Para defender os legítimos interesses do povo moçambicano, que foi roubado, enganado e humilhado, o CIP contratou um escritório de advogados na África do Sul para defender a extradição de Manuelito para os EUA. Eis a diferença entre Boris Nhamirre e Fernando Lima e Antônio Tiua. Enquanto os dois últimos ainda gozam de imparcialidade, há muito tempo que o Boris Nhamirre deixou de ser imparcial. O CIP tornou-se um sujeito processual, que defende em processo a responsabilização de todos aqueles gatunos, o que deverá continuar a fazer até ao último minuto, incluindo o papel de ser portador das más notícias para aqueles bandidos. Não se pode ser ao mesmo tempo jornalista e sujeito processual. Para mim, o Borges e o CIP estão no processo como ofendidos e tudo deverão fazer para que o inimigo público número um seja neutralizado, acusado, julgado e condenado. É claro e óbvio que nem o Borges, nem o Lima e nem o Tiua iriam aos EUA para buscar naquele julgamento factos do interesse dos cidadãos americanos, o que nada tem a ver com a absolvição de Jean Boustani. Elísio de Sousa deve compreender o papel do Borges/CIP enquanto sujeito processual, aquele que defendeu em processo a extradição de Manuelito para os EUA, porque lá ele vai ser julgado, com os seus direitos altamente protegidos, enquanto que aqui, em solo pátrio, país dos G40s e dos esquadrões da morte, corre o risco de ser abatido ainda a atravessar a fronteira. Elemento actividades do G 40 alargado, Elísio de Sousa está ao serviço dos ladrões que desgracaram o povo. Lutar contra o Borges e o CIP é lutar contra o povo moçambicano. Muita força, Borges Nhamirre. És o povo, por isso não precisas ser imparcial. Assim que o G 40 alargado foi activado contra ti, já devem também ter activado os esquadrões da morte, como activaram-nos para abaterem Gilles Cistac. Para o que se espera uma justiça sã e saudável, a Luta Continua! Major-General Henry Miller
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