sábado, 30 de novembro de 2019

EUA já emitiu o mandado de captura internacional para Maleiane mas tal como sucedeu com Manuel Chang o Governo Moçambicano ocultou o mesmo


  
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Ha indícios de um possível mandado de captura internacional emitido pelos Estados Unidos da América para o actual ministro da Economia e Finanças, Adriano Maleiane, tal como sucedeu com o seu antecessor, Manuel Chang.
Mas como oque aconteceu com MAnuel Chang o Governo Moçambicano ou melhor Dizendo a Frelimo Ocultou o mandado algo que deixou indignado o Departamento de Justiça do Estados Unidos Da America
Em causa consta a defraudação aos investidores norte-americanos aquando da troca da dívida soberana da EMATUM, por Eurobonds com garantia do Estado.
As revelações foram feitas no julgamento que decorreu na semana finda em Brooklyn, onde Jean Boustani, antigo negociador da Privinvest, estava a ser julgado.
No julgamento sobre as dívidas ocultas, ficou provado que o ministro das finanças escondeu os empréstimos da Proindicus, MAM e EMATUM, ao Fundo Monetário Internacional.
A INDIFERENÇA DE MALEIANE
Embora o ministro das finanças esteja citado com gravidade no julgamento das dívidas ocultas em Nova Iorque, o dirigente tem-se mostrado indiferente face às acusações.
Uma das principais alegações de que sofre o titular da pasta da economia nacional, é a de ser co-conspirador, uma espécie de “responsável”.
Caso se prove que realmente Maleiane é um dos co-conspiradores, a justiça americana poderá acusar criminalmente o ministro, o que poderá resultar em mandado de captura internacional, nos mesmos moldes em que Manuel Chang sofreu.
O SILÊNCIO DA IMPRENSA NACIONAL
Até ao momento, os principais meios de comunicação social do país não tem feito uma real abordagem sobre o julgamento das dívidas ocultas nos EUA, e, em particular, sobre às fortes revelações que envolvem Maleiane.
Esta terça-feira (26.11.19), o dirigente participou em três eventos com cobertura mediática, mas quase que nenhum órgão se dignou a fazer a questão sobre as acusações de que sofre.
Embora esteja iminente um fim igual ao de Chang, os media preferem o silêncio bajulador, que, no final, pode colocar em holofotes internacionais mais uma detenção de um alto dirigente do país.

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