Escrito por Redação em 07 Agosto 2017 |
O Chefe do Estado e o presidente do maior partido da oposição no país falaram igualmente da necessidade de manutenção do diálogo entre as partes “como o principal instrumento para alcançar consenso”. Para além de perspectivar um novo encontro para preparar os últimos passos do que discutiram, eles conversaram ainda sobre “como o acompanhar de perto o trabalho das duas comissões”. Filipe Nyusi deslocou-se para Gorongosa, ido de Chimoio, capital provincial de Manica, onde no sábado (05) terminou uma visita presidencial de três dias. A partir do posto administrativo de Machipanda, o Alto Magistrado da Nação disse que os moçambicanos devem ter a cultura de diálogo para ultrapassarem as suas diferenças. “Não se pode olhar para a violência como única fomar para resolver os nossos problemas. Nós estamos a conversar com o partido Renamo, na pessoa do seu líder, Afonso Dhlakama, porque queremos a paz para prosseguirmos com as actividades de desenvolvimento para o bem-estar dos moçambicanos", disse. Com a ida a Gorongosa, Nyusi superou o seu antecessor, Armando Guebuza, que, pese embora tenha assinado um acordo de cessar-fogo [efémero] com Dhlakama, sempre mostrou-se indisponível para tomar a mesma posição. Mas Dhlakama sempre concordou em deslocar-se a Maputo, para discutir com o Governo a pacificação do país, apesar de que impunha algumas condições. “No dia em que o Presidente Guebuza retirar essas forças que estão a cercar Satunjira, na Gorongosa, eu posso ir a Maputo. Mas como ele [Armando Guebuza] tem problemas em retirar essas forças, convido-o a vir já à Gorongosa para pormos termo a isso”, disse o líder da Renamo. Contudo, Guebuza, que passou grande parte do seu mandato a dirigir um país mergulhado em guerra, saiu do poder sem nunca ter ido a Gorongosa.
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segunda-feira, 7 de agosto de 2017
Filipe Nyusi encontra-se com Afonso Dhlakama em Gorongosa, onde Guebuza recusou ir enquanto Chefe do Estado
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