DA PAZ EM MOÇAMBIQUE
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isabel Cabral Costa:
O grau de civismo e de desenvolvimento de um país afere-se pela sua capacidade de viver em paz.
Só vivendo em paz é que uma nação demonstra ao mundo que é senhora de uma verdadeira capacidade organizativa que lhe permite alicerçar a sua própria independência.
Moçambique tornou-se um Estado independente no dia 25 de Junho de 1975. De então para cá, tem perseguido a paz sem nunca a ter conseguido alcançar de forma duradoura. (Mesmo após a celebração do Acordo Geral de Paz, em 4 de Outubro de 1992, em Roma, por Joaquim Chissano, então Presidente de Moçambique, e Afonso Dhlakama, presidente da RENAMO, e por representantes da mediadora - Comunidade de Santo Egídio, de Itália.)
No pretérito dia 24 de Agosto, após setenta rondas de negociações, foi assinado um novo acordo de cessação das hostilidades militares entre a FRELIMO e a RENAMO, por reprentantes de ambas as partes, acordo esse que viria a ser homologado num encontro entre o presidente da FRELIMO e actual Presidente da República - Armando Emílio Guebuza, e o Presidente da RENAMO - Afonso Dhlakama, no passado dia 5 de Setembro.
Após 39 anos de independência, Moçambique precisa de paz "como de pão para a boca". É nessa paz que há-de assentar a sua verdadeira independência, dignidade e progresso social.
Como disse Nélson Mandela, num discurso, em 1990, "Negar ao povo os seus direitos humanos é pôr em causa a sua humanidade. Impor-lhes uma vida miserável de fome e privação é desumanizá-lo."
Que nunca mais nenhum moçambicano seja privado dos seus direitos fundamentais, entre os quais se conta o direito à paz. E que cada moçambicano, iluminado por Madiba, saiba fazer uso do perdão. Caminhando de mãos dadas, independentemente da sua raça, credo, condição social ou cor política, os moçambicanos serão os obreiros da paz no seu país, para que a democracia multipartidária seja uma realidade viva.
Isabel Cabral Costa - Portugal.
O grau de civismo e de desenvolvimento de um país afere-se pela sua capacidade de viver em paz.
Só vivendo em paz é que uma nação demonstra ao mundo que é senhora de uma verdadeira capacidade organizativa que lhe permite alicerçar a sua própria independência.
Moçambique tornou-se um Estado independente no dia 25 de Junho de 1975. De então para cá, tem perseguido a paz sem nunca a ter conseguido alcançar de forma duradoura. (Mesmo após a celebração do Acordo Geral de Paz, em 4 de Outubro de 1992, em Roma, por Joaquim Chissano, então Presidente de Moçambique, e Afonso Dhlakama, presidente da RENAMO, e por representantes da mediadora - Comunidade de Santo Egídio, de Itália.)
No pretérito dia 24 de Agosto, após setenta rondas de negociações, foi assinado um novo acordo de cessação das hostilidades militares entre a FRELIMO e a RENAMO, por reprentantes de ambas as partes, acordo esse que viria a ser homologado num encontro entre o presidente da FRELIMO e actual Presidente da República - Armando Emílio Guebuza, e o Presidente da RENAMO - Afonso Dhlakama, no passado dia 5 de Setembro.
Após 39 anos de independência, Moçambique precisa de paz "como de pão para a boca". É nessa paz que há-de assentar a sua verdadeira independência, dignidade e progresso social.
Como disse Nélson Mandela, num discurso, em 1990, "Negar ao povo os seus direitos humanos é pôr em causa a sua humanidade. Impor-lhes uma vida miserável de fome e privação é desumanizá-lo."
Que nunca mais nenhum moçambicano seja privado dos seus direitos fundamentais, entre os quais se conta o direito à paz. E que cada moçambicano, iluminado por Madiba, saiba fazer uso do perdão. Caminhando de mãos dadas, independentemente da sua raça, credo, condição social ou cor política, os moçambicanos serão os obreiros da paz no seu país, para que a democracia multipartidária seja uma realidade viva.
Isabel Cabral Costa - Portugal.
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