Monday, March 6, 2017

Carta aberta ao meu Presidente


Presidente Filipe Nyusi, eu, cidadão moçambicano, no dia 15 de Outubro de 2014 formei fila na assembleia de voto próximo do meu local de residência para escolher um Presidente da República (PR) e um partido para governar o meu e teu país, o nosso país, a República de Moçambique. E já confesso que votei em ti e na Frelimo, porque vós dois me inspirastes confiança.
Feito o escrutínio pelos órgãos competentes do Estado moçambicano, tu e a Frelimo foram proclamados vencedores daquelas eleições gerais. Eu jubilei de alegria, porque parte da minha vontade expressa nas urnas realizou-se: tu foste eleito PR e a Frelimo ficou com maioria qualificada na Assembleia da República (AR), o que legalmente viabiliza o cumprimento a proposta de governação apresentada aos moçambicanos por ti e pela Frelimo. É assim que essa proposta apresentada ao eleitorado moçambicano por ti e pela Frelimo foi transformada no Programa Quinquenal Governo (PQG), o qual que está sendo implementado pelo actual actual Governo da República de Moçambique.
Escrevo-te esta carta porque começo a desconfiar que a implementação integral e efectiva do PGQ pode ficar comprometida, se as "coisas negativas" que estás a constatar nas visitas que estás a realizar aos ministérios que criastes para assegurar a implementação do mesmo PQG continuarem a acontecer. Para já advirto, Presidente, que essas "coisas negativas" que estás a constar nos ministérios não são novas. São coisas bem antigas, com barba de fios todinhos bem branquinhos de idade.
Samora Machel tentou combater essas "coisas negativas" com as célebres ofensivas políticas e organizacionais, sem lograr sucesso efectivo. Joaquim Chissano oficializou essas "coisas negativas", sem o dizer publicamente. Armando Guebuza prometeu um combate cerrado contra "essas coisas" negativas, mas esse combate não chegou a começar, sendo que próprio Armando Guebuza ficou engolido por elas. Tu também prometeste desencadear um combate cerrado contra as tais coisas negativas, mas o início desse combate já está a demorar. Este é o terceiro ano do teu mandato de cinco anos, e ainda não vi nada de concreto da tua iniciativa contra essas "coisas negativas" que estás a constatar nos ministérios. Entretanto, os relatórios dos mesmos ministérios são simplesmente triunfalistas. Todos os incumprimentos têm justificação. Todas as más obras são justificáveis. Temos excelentes especialistas em apresentar justificações para incumprimentos das metas que os próprios "justificadores" é que fixam e o Conselho de Ministros (CM) e a AR aprovam.
Ora, o nomes comum das "coisas negativas" a que me estou referindo aqui é "corrupção". Em Dirireito, a 'corrupção' é a «prática de ato lícito, ilícito ou de omissão contrária à lei ou aos deveres de determinado cargo, por parte de alguém que, no cumprimento das suas funções, aceita receber uma vantagem indevida em troca da prestação de um serviço» ['corrupção' in: Dicionário infopédia da Língua Portuguesa com Acordo Ortográfico (em linha). Porto: Porto Editora, 2003-2017. (consult. 2017-03-06 08:44:42). Disponível na Internet: https://www.infopedia.pt/dicion…/lingua-portuguesa/corrupção]. O combate contra a corrupção, para ser efectivo e bem sucedido, não se compadece com as queixas de quem estiver no comando. O combate contra a corrupção requer uma acção enérgica, intolerante. Se há um lugar onde é a intolerância é permitida e requerida, esse lugar é frente da batalha contra a corrupção.
Eu tenho estado a notar que tu, meu Presidente da República, meu Chefe do Governo do Novo Ciclo de Governação, meu Comandate-em-Chefe das Forças de Defesa e Segurança, meu Magistrado Supremo, andas a queixares-te publicamente das coisas negativas que estás a constatar nos ministérios. Samora Machel fazia a mesma coisa. Joaquim Chissano preferia ficar calado. Armando Guebuza fingiu que ia fazer alguma coisa, quando deixou a justiça fingir que estava a trabalhar no "caso Manhenje", "caso Munguambe e Cambaza", entre outros poucos. O povo já viu esses filmes. O combate contra corrupção tem que assumir outra dinâmica; tem que ser enérgico, intolerante e permanente.
Sendo tu meu "empregado" de eleição e com a responsabilidade que o meu voto contribuiu para que fosses delegado para gerir os negócios de todos nós, moçambicanos de bem, eu não te quero ouvir a fazer queixas ao povo sobre o mau desempenho das pessoas que tu escolheste a dedo para estarem no seu elenco governativo. Eu quero ver acção positiva. Quero excelentes resultados em todas as frentes. Um servidor público que não se esmera em servir exemplarmente bem o interesse público tem que cair fora, seja lá ele quem for para mim ou para ti. É preciso dar espaço aos que são excelentes na prestação de serviço público. Não se deve esperar que os cágados caiam sozinhos de onde os colocamos; vamos tirá de lá de cima, se começarem a defecar sobre nós. É isso que eu quero ver e depois ouvir; não quero ouvir para depois não ver nada acontecer. Não temos que ter receio de destituir dirigentes que não servem o interesse público, quando está provado que eles não servem. Um PR não se queixa; um PR toma medidas. É isso que espero de ti, meu Presidente.
Enfim, esta era a minha mensagem para ti. Por favor considera-a de carácter urgente, porque estou a ficar sem jeito com as tuas queixas. Tu também estás a ficar sem jeito aos meus olhos e no meu juízo, com essas queixas. Tens que agir como dita a lei e sem contemplações. Repito: no combate contra a corrupção não é permitido ser tolerante! Por hoje é tudo.
Um abraço, com toda a confiança ainda em ti.

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PS: Estou a seguir muito atentamente o novo paradigma que introduziste no tratamento do dossier da paz. Parabéns pela abertura e perspicácia! Mas é preciso sermos cada mais vigilantes. Infelizmente há, em Moçambique, pessoas que se especializaram em viver do sofrimento dos moçambicanos. Vigilância agudizada e aperfeiçoada é requerida para isolar esses parasitas do dossier da paz!
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21 comentários
Comentários
Helio Filemone Inguane
Helio Filemone Inguane
Traduzido do Inglês
De volta em negóciosVer Original
Jose Majasse Dombe
Jose Majasse Dombe Muitos estão arrependidos em ficarem na bicha de assembleia de voto enfim,foram esquecidos.
José Luís
José Luís Bravo JJC, que não haja retração em expurgar os péssimos servidores públicos.
Gosto · 23 h
Homer Wolf
Homer Wolf Uma reflexão ordinária (IMO). Acho que náo é preciso ser-se génio para constatar a maior parte dos ideias aqui postadas... 
Aliás nós, os "da turma" fartamo-nos de levantar estes questinamentos, e o Profe simplesmente tem-se recusado a aceitar... Ainda
 bem que agora, vem da sua própria pena...

PS: há aqui uma passagem que precisa de ser escalpelizada. O que é isso de «Joaquim Chissano oficializou essas "coisas negativas", sem o dizer publicamente.» ???
Gosto · 9 · 20 h · Editado
Avestino Augusto Fundai
Avestino Augusto Fundai o espirito de deixa andar
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Junior Capece
Junior Capece Cabrito come onde estiver amarrado...
Gosto · 17 h
Azarias Felisberto
Azarias Felisberto Desaguantei . Kkkkkkkkkkk
Gosto · 14 h
Matias Lucas Vinte
Matias Lucas Vinte Profe, «Joaquim Chissano oficializou essas "coisas negativas", sem o dizer publicamente.»? Que?
Gosto · 23 h
Julião João Cumbane
Julião João Cumbane Escrevi claro o meu pensamento. Se é ordinário ou não, estou me lixando com quem é assim pensar. Por isso, Homer Wolf e Matias Lucas Vinte, não tentai puxar o meu saco!!
Gosto · 4 · 22 h
Homer Wolf
Homer Wolf Puxar o seu saco? Como assim?... Eu estou masé a problematizar.
Acho que essa parte de «Joaquim Chissano oficializou essas "coisas negativas", sem o dizer publicamente.» precisa de ser muito bem explicada...
Gosto · 2 · 22 h
ABílio J. Conge
ABílio J. Conge hehehe... O saco esta rasgado... Lol... Que se lixem eles...
Gosto · 22 h
Mussá Roots
Mussá Roots "Quando a esmola é demais o pobre desconfia"

O profe, está habituado a te ver a "conduzír em contramão" as suas posições,Homer Wolf...
Gosto · 3 · 21 h
Homer Wolf
Homer Wolf Mussá Roots, cá está outro a falar em "mil e uma" OfensivaS PoliticaS e OrganizacionaIS...
Eu sei de UMA ofensiva, as restantes 1000, não sei onde apanham... eh eh eh
Gosto · 1 · 18 h · Editado
Matias Lucas Vinte
Matias Lucas Vinte Profe, não estou a tentar puxar o teu saco profe. Se deixei passar essa impressão mil desculpas profe. Eu estava a fazer exatamente o que o caro Wolf disse, problematizar. Acredito que uma boa explicação sobre aquele parecer iria classificar o nosso entendimento sobre o assunto, concordo plenamente que a luta contra corrupção é simplesmente "dita" e não "fazida". Desculpa profe, seja um pouco mais tolerante. Certos termos não são digos de ser proferidos. Em todo caso, desculpa profe. O mural é teu, a publicação é tua. Tuas regras são imperativas. Fique bem de saude e Que Deus continue ti abençoado. Se dispor de tempo e vontade gostaríamos que o profe explique o argumento a qual citamos.
Gosto · 19 h
Mussá Roots
Mussá Roots Bota "S" nisso, Homer Wolf, eh eh eh eh...
Gosto · 1 · 18 h
David Colaco Ribeiro
David Colaco Ribeiro Matias Lucas Vinte, está a querer dizer que o Profe é um Ditador? Hehehe
Gosto · 12 h
Sergio Baloi Sergio
Sergio Baloi Sergio Este júbilo e digno da sua parte prof ainda bem que vê que o presidente FJN já não está brincar de governar segundo prof.
Gosto · 22 h
Carlindo Reginaldo Uaque
Carlindo Reginaldo Uaque Vale a pena tarde do que nunca, os problemas levantados de facto são antigos mas ninguém colocava o dedo na ferida agora o presidente ja está dando os 1-s passos rumo a resolução, o que falta são medidas concretas como ja sugeriu o profe JJC.
Gosto · 1 · 21 h
Kulemedzana Kulemedzana
Kulemedzana Kulemedzana Trocam-se os dirigentes escolhidos a dedos, os problemas continuam. Então onde está o problema? As instituições são frágeis, lembro-me num passado recente, em que o presidente Guebuza mudou três cabeças no Ministério da Agricultura mas tudo continuou como estava até a sua saída. Temos que repensar nas instituições e nas suas atribuições. Os de boca pequena afirmam categoricamente que o estado tem maior percentagem dos que pouco fazem.
Gosto · 1 · 20 h
Gracio Abdula
Gracio Abdula JJC em vez do termo "empregado" podia ter dito eu "patrão"...
Na verdade o post reflecte a nossa realidade com serviço público de autênticos preguiçosos. Não trabalham e pior do que isso não deixam ninguém trabalhar!
Gosto · 3 · 20 h
Hermenegildo Evan Sitoe
Hermenegildo Evan Sitoe Ya, o Profe me surpreendeu com esta, parabéns, mas essa lentidão do Nyusi tem causas que duma forma é do domínio público, ele vai tentando. Mesmo assim não podemos esperar um combate cerrado à corrupção senão teremos apenas meia dúzia de governantes em liberdade total
Gosto · 1 · 19 h
Buene Boaventura Paulo
Buene Boaventura Paulo Apoiado. Este filme renovado não me inspira nada
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Estevao Simoes
Estevao Simoes Parabens dr amei
Gosto · 19 h
Junior Capece
Junior Capece Não se deve esperar que os cágados caiam sozinhos de onde os colocamos; vamos tirá de lá de cima, se começarem a defecar sobre nós....KKKKKKK Gostei desta parte Prof
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Bernardo Fumo
Bernardo Fumo Parabéns professor
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Carlos Chivambo
Carlos Chivambo Bravo teacher! Eu até posso aceitar sua posição sobre JC uma vez que foi atribuído alcunha do " deixa andar " Parabéns prof o nosso 
saudoso PR deve dizer basta e mandar fora não é tempo de dar recados e esperar que os incompetentes mudem porque não irão. ....
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Socrates Mayer
Socrates Mayer Deveriam ter lido o meu artigo no jornal dossier e factos sobre desgovernacao nhusiana
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Socrates Mayer
Socrates Mayer Do dia 6 de fevereiro
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Buene Boaventura Paulo
Buene Boaventura Paulo Alguns aqui e o próprio autor do post nutrem uma antipatia com JC. Sinceramente antes deste Senhor Moçambique estava na sarjeta e o seu sucessor trabalhou no sentido de colocar o País aonde, para ele nunca devia ter saído. É preciso ser frouxo para não entender em quanto Moçambique avançou no reinado de JC, desde o calar das armas e criação de condições para uma economia local robusta. Se temos empresários estes tiveram sua génese no reinado de JC e no final do seu reinado a sua Frelimo era mais um partido de quadros, com competências comprovadas do que de lambebotas sem créditos firmados, mas a governar. O JC merece respeito e provavelmente daqui a 25 ou 50 anos será objecto de estudos porque o seu projecto era, com alguma compaixão do estrangeiro, aquele que ia colocar Moçambique na rota de desenvolvimento, algo que para mim perdemos completa e definitivamente. O Nyusi herdou um país feito de saco roto e o que pode fazer é aglutinar o povo, com sua campanha de aproximação à Renamo, para um choro colectivo sobre nossa pobreza, aonde ninguém mais está para nos dar ouvidos. O Nyusi poderá ser recordado como aquele que preteriu a guerra para o povo poder chorar em paz a sua pobreza. Amigos estamos mal num momento mau para economias do nosso nível. O resto é a liberdade de expressão que me assiste
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Julião João Cumbane
Julião João Cumbane Estás muito equivocado se pensares como te expressas neste teu comentário (acima), ó Buene Boaventura Paulo! Eu não tenho nada contra Joaquim Chissano como pessoa. Tive sim contra a FORMA como ele governou Moçambique depois guerra de desestabilização dos 16 anos. Ele bem poderia ter feito muito melhor, porque teve condições para isso. Mas preferiu usar astúcia em vez de inteligência... Não era necessário implantar e proteger deliberadamente a corrupção para que o Moçambique tivesse "empresários de sucesso". ...!
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Buene Boaventura Paulo
Buene Boaventura Paulo Equivocado está o Professor e o sucessor de JC na presidência, senão vejamos: A diminuição da capacidade militar da Renamo não se faz com acordos e tão pouco com acções vergonhosas de Nampula e mais tarde de Ripinga, mas sim com políticas e práticas desinibadoras de guerra e JC fez isso com muita sabedoria e inteligência. O demérito é que isso leva muito tempo a consolidar e ele não podia ficar esse tempo; cabia ao seu sucessor continuar com a missão. Repinga foi o mais baixo nível que assisti de todos os governos de Moçambique para resolver o problema de índole político militar e infelizmente o Professor está a aplaudir isso. Quanto à corrupção ela floresce tal e qual como erva daninha na agricultura. Nunca houve um programa de governação que tolerasse a corrupção, mas é um facto que no reinado de JC as instituições eram frágeis em termos de Planeamento, Monitoria e Avaliação e a injecção e não estavam preparadas para grandes fluxos financeiros, mas isso é tolerável até certa medida, pois não se aceita que 10 anos depois de JC tenhamos caído nos processos Ematum e Empresas afins, com muito cérebro, incluindo o Professor na assessoria do governo dia. Repito que JC tinha o melhor projecto de Moçambique do que todos que ocuparam aquela cadeira grande, desde a fundação desta República, pena que os que deviam ajudar estão ainda num sono profundo, bem expresso aqui por post do Professor
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Homer Wolf
Homer Wolf Estamos juntos Buene Boaventura Paulo...
Joaquim Chissano foi inequivocamente o melhor presidente que este país teve (IMO)...
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Julião João Cumbane
Julião João Cumbane A cultura de bajular não já não surpreende mais a mim, ó Buene Boaventura Paulo. Estavas aonde tu quando JC conviveu com Afonso Dhlakama ainda armado e já fora da lei? Queres que eu celebre decisões medíocres. JC pode ser um homem bom. Mas isso não o isenta dos erros de cálculo que cometeu quanto institucionalizou o "deixa-andar" e nos fez conviver com paz podre. A inteligência que tu reconheces nele (JC) deveria lhe ter dito que não é imortal e que era necessário ele acelerar o processo de pacificação efectiva de Moçambique e não deixar esse dossier inacabado como o fez, passando um presente envenenado para os seus sucessores. Serviu para quê esse tanto tempo que ele levou sem fazer o que devia, tendo instrumentos e condições para isso. A Renamo já estava integrada no panorama político nacional e Afondo Afonso Dhlakama já saira das matas e estava no convívio com todos os moçambicanos. Qual foi a dificuldade de desarmar completamente a Renamo nos prazos previstos no AGP? Estou cansado de lidar com demagogos tentando proteger erros de pessoas que procuram endeusar sei a troco de quê. Não sentes que estás a trair a tua consciência com os argumentos que procuras tornar coerentes no teu comentário (acima)? "Give me a break"!
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Buene Boaventura Paulo
Buene Boaventura Paulo Tomorrow I Will be back. Good nightVer Tradução
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Tony Ferreira
Tony Ferreira Sinceramente há gente que não tem descrição a sua capacidade de deletar memórias nas suas mentes....muitos dos quais se esqueceram do passado recente são os gatos pingados da actualidade feitos sofredores...tsk
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Carlos Chivambo
Carlos Chivambo Eu acho que no dossier conflito armado JC fez o que conseguiu cabia aos seus sucessores dar continuidade, eu entendo que desarmar oposição não é apenas recolher armas, não são armas que fazem guerra são homens, o que Moçambique precisa e reconciliação não haver filhos e enteados, sabermos que Moçambique é pra todos Moçambicanos, se isso não acontecer teremos sempre Pazes podres, repito o homem quando está frustrado sempre consegue armas pra tentar se libertar, mesmo com pedras, facas, catana. ... A guerra é feita pelas mentes, eu crítico JC simplesmente por ter deixado a corrupção atingir barbas brancas! Esse foi pra mim o grande erro, quanto a Paz mais uma vez cabia a AEG continuar a consolidar, nunca deveria ter permitido que Dlhakama se sentisse abandonado e sair da capital, não custava nada continuar com aquelas sentadas que JC mantia a porta fechada, aliás que na verdade não se difere do sistema de telefonemas que o JN tá fazendo.
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Buene Boaventura Paulo
Buene Boaventura Paulo Julgo que o Professor está devidamente esclarecido a partir da opinião do Sr. Carlos Chivambo. Volto a realçar que a corrupção não é a marca de Joaquim Chissano, ela floresce com o capitalismo e neoliberalismo, com efeito há limites à aceitar. Se na era de JC a corrupção era ocasional e localizada nas instituições do topo, já n era Guebuziana ela foi descentralizada (os 7 milhões nos distritos) e digo isto não porque as instituições desencadearam programas de corrupção, mas estavam muito fracas para suster um grande fluxo financeiro ao seu nível. O PMA foi sempre um calcanhar de Aquiles para as nossas instalações, abrindo alas à corrupção. O JC não é patrono dos 7 milhões e pode - se dizer que o AEG também não fez o suficiente para travar a corrupção e foi além ao pontapear a lei e endividar o País de forma insustentável, com muitas comissões à mistura (aguardemos o relatório da auditoria internacional), mas o caso LAM já é indicativo de como ele superou JC no "deixa andar rumo ao enriquecimento ilícito". As falhas no combate à corrupção acontece com a inversão de papéis, ora se o governo reboca o sistema financeiro inevitávelment floresce a corrupção e no sentido oposto a corrupção refrouxa. Esta lição nunca é assimilada daí que na era Nyusi teremos o Sustenta como continuação da corrupção legitimada pelo governo.
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1 comment:

Anonymous said...

Esse professor é professor mesmo?Disse Que na governação de frelimo com Samora ficamos mergulhados na podridão, na governação de Chissano ficamos mergulhados na podridão, mas mesmo assim,votou nessa podridão, e ainda diz que no tempo de Guebusa vivemos da podridão, mas mesmo assim continuou a votar na podridão. por isso paro e pergunto, será que esse senhor bate 100?
então permitam me dizer que a mãe de toda a corrupção em Moçambique é a falta de transparência pelo facto do governo ser mono partidário me que todas as estruturas do estado só são membros da Frelimo. e a solução é a transformação de todos os distritos em autarquias e autonomia de todas as províncias. Acorda senhor professor!