Friday, March 25, 2016

Documentos provam que Globo manipulou e mentiu sobre Lula


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O tal do Diego Escoteguy, editor da Época, passou os últimos dias tuitando a repercussão de sua matéria na imprensa estrangeira, como que se vangloriando de sua mentira ter alcançado notoriedade internacional.
É impressionante a falta de caráter da nossa imprensa. Usa as suas conexões internacionais para difamar políticos não apenas aqui, como lá fora.
Agora que a mentira foi desmascarada, a Época (que pertence à Globo) seguramente não vai usar os mesmos canais para divulgar o desmentido para a imprensa internacional.
A reputação do presidente Lula, uma das maiores lideranças políticas mundiais, ficará arranhada.
O Brasil tem de criar ferramentas de comunicação que nos protejam desse tipo de massacre midiático, que repercute lá fora.
A imprensa internacional não tem ideia do nível de antiprofissionalismo que grassa por aqui, e ainda reage por inércia. Nem sabe a diferença entre um procedimento preliminar e um inquérito.
A TV Brasil tem de produzir reportagens em espanhol e em inglês.
Se quisermos ter um peso político no mundo condizendo ao tamanho da nossa economia, teremos de incentivar sistemas de comunicação independentes da nossa mídia vendida.
Mas talvez seja pedir demais a um governo que mal sabe se defender aqui dentro, que monte sistemas para nos defender lá fora.
*
Revista Época mentiu sobre Lula
QUI, 07/05/2015 - 17:30
Jornal GGN – De acordo com o Brasil 247, a revista Época mentiu e até manipulou um documento oficial da Procuradoria da República do DF para bancar a denúncia de que Lula estaria sendo investigado por tráfico de influência. A revista omitiu dos seus leitores que o Ministério Público tinha apenas uma “Notícia de Fato”, que não é investigação nem inquérito, e que não dá abertura para quebra de sigilo ou sequer aponta Lula como suspeito.
A prova da mentira de Época contra Lula
A imagem acima é a prova material de que a revista mentiu e manipulou um documento oficial da Procuradoria da República do Distrito Federal, ao reproduzir cinco linhas e esconder dos leitores a informação mais importante: o título; ou seja: que o MPF não "abriu investigação contra o ex-presidente Lula" por suposto "tráfico internacional de influência", mas que existe apenas uma "Notícia de Fato", um dos dois tipos de procedimento interno no âmbito do MP, que não dá abertura para quebra de sigilos e muito menos aponta que Lula é "formalmente suspeito"; conforme registros públicos da PR-DF, no dia 29 de abril o repórter Thiago Bronzatto, de Época, retirou uma cópia integral do documento; mesmo assim, escondeu que se tratava de uma "Notícia de Fato"; veja a íntegra do despacho, que traz um conjunto de hipóteses, com verbos no condicional, como "teria feito", "teria obtido"
247 - A imagem abaixo é a prova material de que a revista ÉPOCA mentiu e manipulou um documento oficial da Procuradoria da República do Distrito Federal. Em sua edição desta semana, a revista reproduziu cinco linhas desse documento e escondeu dos leitores a informação mais importante: o título. Diferentemente do que a revista afirma, na capa e na reportagem principal, o Ministério Público não "abriu investigação contra o ex-presidente Lula" por suposto "tráfico internacional de influência". O único procedimento relativo ao ex-presidente no âmbito do MP é uma "Notícia de Fato", que não pode ser confundida com investigação nem inquérito, não torna o ex-presidente "formalmente suspeito" de coisa nenhuma e muito menos o "enquadra" em qualquer artigo do Código Penal.
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"Notícia de Fato" é um dos dois tipos de procedimento interno no âmbito do MP (o outro é o inquérito administrativo). Uma NF é o que o nome indica: uma notícia, uma comunicação feita por um procurador, para ser avaliada por outro procurador, que pode buscar mais informações (mas não pode quebrar sigilos, ao contrário do que diz a revista), pode receber esclarecimentos das pessoas mencionadas e depois decidir se 1) abre um inquérito, 2) move uma ação penal ou 3) arquiva o assunto.
Bem diferente do que ÉPOCA diz, a NF 1.16.000.000991/2015-08 é um despacho solitário do procurador do 4º Ofício de Combate à Corrupção, Anselmo Henrique Cordeiro Lopes, ao qual ele anexou nove recortes de notícias publicadas nos últimos dois anos. Não é um trabalho "dos procuradores" (no plural) do Núcleo de Combate à Corrupção, como sustenta a revista.
O despacho do procurador Anselmo Lopes tem 50 linhas, pontuadas por nove ressalvas e verbos no condicional: "possivelmente teria pago", "teria feito", "teria obtido", "caso se comprove", "poder-se-á, em tese", "teria supostamente ", "teria custeado", "em tese, poder-se-ia", "nessa hipótese". Nenhuma acusação, nenhum indício, nenhuma denúncia.
No mais surrado estilo "consta que", o despacho do procurador Anselmo começa assim: "Chegou ao meu conhecimento, por vários meios e inclusive por notícias de diversos veículos de comunicação, que o ex-presidente da República Luís Inácio Lula da Silva teria supostamente (...) obtido da empreiteira Odebrecht, direta ou indiretamente, vantagem econômica a pretexto de influir em atos praticados por agentes públicos estrangeiros". Além de delirante, tal suposição, num documento oficial do MP brasileiro, é uma ofensa generalizada aos governantes de países com os quais o Brasil tem relação.
O despacho foi distribuído no dia 20 de abril para a procuradora do 1º Ofício, Mirella de Carvalho Aguiar, que desde então tem prazo de 30 dias (prorrogáveis até 90) para decidir se arquiva ou se dá algum tipo de seguimento ao despacho do colega Anselmo Lopes. Conforme os registros públicos da PR-DF, no dia 29 de abril o repórter Thiago Bronzatto retirou uma cópia integral do documento. Por que, então, ÉPOCA escondeu dos leitores que os trechos do documento citados e reproduzidos na revista eram de uma "Notícia de Fato", com número, autor e data de autuação definidos?
A manipulação de ÉPOCA começou a ser desmascarada no mesmo dia em que a revista circulou, numa reportagem do jornal O Globo (do mesmo grupo editorial), em que a procuradora Mirella Aguiar esclareceu que não havia inquérito, apenas uma NF. Na segunda-feira 4, O Estado de S. Paulo e a Folha de S. Paulo também publicaram os esclarecimentos da procuradora, reproduzidos em nota do Instituto Lula. Enquanto sua capa desmoronava, o editor-chefe da revista, Diego Escosteguy, divulgou duas notas reiterando o teor da reportagem.
O documento oficial está no final desse texto e é revelador: o que a revista trata como "investigação dos procuradores" é, na verdade, um conjunto de hipóteses do procurador Anselmo Lopes, formuladas a partir de notícias de jornal publicadas desde 2013. Nenhum fato novo, que já não tenha sido desmentido ou esclarecido pelo Instituto Lula ou pelas duas instituições também citadas – oBNDES e a Odebrecht. Só que estes esclarecimentos, embora sejam de conhecimento público, não são mencionados no despacho do procurador Lopes.
Por exemplo:
1) A viagem do ex-presidente Lula a Cuba, República Dominicana e EUA, em janeiro de 2013, foi paga pela construtora conforme contrato para realização de palestra empresarial em Santo Domingo. Diferentemente do que insinuou reportagem de O Globo (12/04/2015) citada no despacho, não houve agendas secretas ou "sigilosas". Isso foi esclarecido em anúncio pago na edição do Globo do dia 14/04, no qual a Odebrecht acrescenta que já contratou palestras internacionais dos ex-presidentes do Brasil, Fernando Henrique Cardoso, e da Espanha, Felipe Gonzalez, dentre outros.
2) O despacho desconhece que os financiamentos do BNDES são decididos por uma direção colegiada, e não por seu presidente, Luciano Coutinho. Basta esta simples razão para derrubar a tese de que Lula "buscou interferir em atos praticados pelo presidente do mencionado banco". O apoio institucional do BNDES às exportações de serviços brasileiros – como fazem todos os países competidores no mercado global – foi esclarecido pela direção do banco ao jornal O Globo, citado no despacho. De 1998 a 2015, o BNDES financiou exportações brasileiras de serviços para 45 países, principalmente para os EUA.
4) Nos oito anos de seu governo, o ex-presidente Lula atuou em todas as esferas legítimas para apoiar a abertura de mercados para empresas brasileiras – da aeronáutica à agropecuária, do petróleo ao artesanato – bem como trabalhou para atrair investimentos em nosso País. Essa tipo de ação, que deve ser motivo de orgulho, inclui naturalmente os contatos com governantes de outros países, e é exatamente disso que trata a reportagem do Estado de S. Paulo (24/09/2008) anexada ao despacho. Não é um "padrão" a ser investigado, mas a conduta de um chefe de Estado e de um líder político comprometido com seu país – esteja ou não no exercício do cargo.
5) É público e notório que o ex-presidente Lula, assim como outros ex-presidentes brasileiros e estrangeiros, é contratado para apresentar palestras e conferências, remuneradas de acordo com o reconhecimento de sua imagem. Não é correto chamar de "outras comissões" uma atividade legal, registrada em contratos com recolhimento de impostos, como faz o procurador.
Abaixo, o despacho da Notícia de Fato 1.16.000.000991/2015-08, indicando os links para as reportagens anexadas pelo procurador. Na íntegra, sem as manipulações da revista Época.

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283 Comentários
  1. O desespero dos COXINHAS é grande. Um bando de alienado dos Judeus marinhos da Globo.
    Agora uma pergunta: A Globo é uma concessão do governo, ou O Governo é uma concessão da Globo?
  2. Medo do Lula ser indicado p/ o Nobel da paz faz com que os golpistas manchem a trajetória do ex presidente ao redor do mundo.
  3. A Globo bandida criou o Innovare exatamente para isso, ter controle sobre o judiciário, juizes, procuradores, advogados, promotores, ministro da justiça e etc. Todos eles querem os holofotes , querem fama e para terem fama geram que fazer o que os Marinho e a Globo desejam. Caçar Lula, prende-lo , desmoraliza-lo, mata-lo e exterminar a esquerda o PT , não só entre os ricos mais principalmente entre os pobres. Essa direita folpista, essa elite , globo e o poder economico internacional erem assim tomar o poder do Brasil de volta, como sempre foi desde o descobrimento do Brasil, nesses 500 anos, e que é a causa da tamanha pobreza e desigualde social no Brasil! Temos que todos enfrenta-los e derrota-los em todos os campos, na internet rede social , no campo das politicas e idéias, e nas urnas! Por isso não podemos deixar o PSDB voltar ao poder, temos que derrota-losTemos que usar a internet as redes sociais , twiter,whatsaap, é combater as mentiras contra o governo, contra o PT, contra Lula e Dilma.
    Temos que entrar nas paginas do facebook rebater os mentirosos e essa direita coxinha tucana golpista que todo dia lança mentiras. Não podemos deixar que essa direita conservadora volte ao poder porque o que querem é destruir nossos direitos, diretos sociais e dos trabalhadores.
  4. Podem bater panela, até furar, esbravejar, espernear, xingar, mentir, caluniar, baixar o nível, o escambau, é #LULA2018 – só se ele não quiser, é claro! #ToNaLutaPeloBrasil
  5. Às vezes fico pensando se a Dilma e o Lula não possuem um jogo de compadres com essa mídia imunda e apátrida, pois não é possível o que a Veja e a Época fizeram e fazem e nada acontecer. Tenho que ficar discutindo com amigos e vizinhos para tentar defender um governo COVARDE que tem medo de paneleiros ridículos. Sinceramente, tem horas que penso que essa porcaria de governo merece tudo de ruim que está acontecendo. Em vez de taxar as grandes fortunas e aumentar as alíquotas do IR para ricos o governo faz ajuste em cima de trabalhadores. VERGONHOSO!!!!!
    1. Me diga como fazer,com um congresso dominado pelo pmdb,pelos renans,pelos jucás,pelos cunhas,pelos barbalhos e tantos outros. Não tem como fazer de uma hora para outra. Leva tempo. Olha a reforma política? Porque não anda? Olhayo financiamento público de campanha com tetos estabelecidos( como é feito na Inglaterra) porque não passa. Olha o imposto sobre as grandes fortunas, porque nem se fala (tem projeto há mais de 20 anos no congresso)? Se com o pouco que foi feito você está vendo o que a direita está fazendo. Podes imaginar avanços rápidos? Um grande abraço.
    1. E Porque o Lula não entra com processo pedindo punição??????? Quem responde???????
  6. É so chafurdaren no lixo do alquimin que sempre terão notiasé o que esses pseudos profissionais fazem, envorgonham a profisão e a nação. O POVO ama LULA o Homem mais importante da TERRA.
  7. Não entendo porque Dilma e Lula não processam exemplarmente essa porcaria da Globo e Veja, com vultosa indenização, contribuindo assim para adiantar mais rapidamente o fim desses “lixos”, não encontro uma palavra mais adequada.
    1. Pois é… Falei a mesma coisa no último post, mas o Miguel estava maravilhado com a nota do Instituto Lula, que achei pra lá de insuficiente!
  8. Não entendo porque Dilma e Lula não processam exemplarmente essa porcaria da Globo e Veja, com vultosa indenização, contribuindo assim para adiantar mais rapidamente o fim desses “lixos”, não encontro uma palavra mais adequada.

Na folha de pagamentos da Odebrecht está quase toda a república brasileira

Estão lá ministros do governo, líderes da oposição, senadores, deputado, governadores, presidentes de Câmara. Não estão Lula nem Dilma. Não é claro se são doações para campanhas ou subornos da maior construtora brasileira.
PAULO WHITAKER/REUTERS
O drama da política brasileira virou uma tragédia na quarta-feira com a divulgação de uma longa lista de pagamentos feitos a mais de 200 figuras de mais de 20 partidos pela maior construtora brasileira, a Odebrecht, envolvida no escândalo de corrupção da Petrobras. A Polícia Federal apreendeu dezenas de folhas de cálculo na casa do presidente da Odebrecht Infraestrutura, Benedicto Barbosa Silva Júnior – que era também um dos principais interlocutores do presidente do grupo, Marcelo Odebrecht, na atribuição de doações financeiras a campanhas eleitorais –, que contêm duas centenas de nomes de todo o espectro político associados a montantes financeiros.
É uma lista “ecuménica”, como descreveu o jornal Folha de S. Paulo: estão lá ministros do governo, líderes da oposição, senadores, deputado, governadores, presidentes de câmara. Estão o presidente do Senado, Renan Calheiros, do PMDB, e o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, também do PMDB. Estão o ex-ministro da Casa Civil e chefe de gabinete da Presidente Dilma Rousseff, Jaques Wagner, e o adversário de Dilma nas últimas eleições presidenciais, de 2014, Aécio Neves, do PSDB. Estão “petistas” (militantes do PT, o partido do governo) como o senador Lindbergh Farias e “tucanos” (militantes do PSDB) como José Serra. Estão o ex-Presidente brasileiro José Sarney, do PMDB, os actuais presidentes de câmara de São Paulo (Fernando Haddad) e Rio de Janeiro (Eduardo Paes), próximos do governo, o governador do estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, um adversário do governo, e pelo menos oito deputados que integram a comissão que vai avaliar o processo de impeachment (destituição) contra Dilma no Congresso. A lista é tão extensa que o Jornal Nacional da Globo, o principal noticiário da televisão brasileira, declarou, quarta-feira à noite, que não ia referir nome algum para não ser selectivo e que não teria tempo para divulgá-la por inteiro...
Quem não está na lista: nem Dilma, que corre o risco de perder a presidência no próximo mês, nem o ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que no último mês foi o principal alvo da Operação Lava Jato. Primeiro, foi levado de casa pela polícia para depor como se fosse ser preso; depois viu as suas conversas telefónicas, que estavam sob escuta por ordem judicial, serem divulgadas publicamente pelo juiz Sérgio Moro; e foi impedido de assumir o cargo de ministro do governo por causa das investigações em curso, apesar de não estar formalmente incriminado.
Do ponto de vista político, a actuação da Lava Jato, notam analistas brasileiros, tem estado sobretudo focada na relação entre a corrupção praticada dentro da companhia estatal Petrobras e o partido do governo, o PT. A revelação da lista da Odebrecht tem o potencial de ampliar as investigações para outros políticos e partidos, nota Thiago Bottino, professor de direito penal na Fundação Getúlio Vargas (FGV), no Rio de Janeiro. Ela teve um efeito imediato em Brasília: segundo a Folha, os documentos circularam por todo o Congresso na quarta-feira, e os deputados tentavam verificar se o seu nome estava na lista, ou o dos seus adversários.
A divulgação da lista pela imprensa ocorreu um dia depois de se ficar a saber que a Odebrecht tinha um departamento de contabilidade paralela que se dedicava a pagamentos ilícitos – por outras palavras, subornos. Não é claro se os valores atribuídos a cada nome são doações legais para campanhas eleitorais ou pagamentos ilícitos, ou ambos. As construtoras envolvidas no escândalo da Petrobras são as maiores financiadoras de campanhas eleitorais no Brasil. Horas depois de os documentos circularem, aparentemente sem a sua autorização, o juiz da Lava Jato, Sérgio Moro, decretou que fossem colocados em segredo de justiça, afirmando, em despacho, ser “prematura” qualquer conclusão sobre a natureza dos pagamentos e lembrando que a Odebrecht realizou diversas doações eleitorais nos últimos anos. Muitos dos deputados mencionados na lista apressaram-se a dizer que os valores se referem a doações legais para campanhas, que foram declaradas ao Tribunal Superior Eleitoral. Mas fica por explicar por que é que muitos dos políticos incluídos na lista estão associados a nomes de código ou alcunhas – o que, naturalmente, fez as delícias dos caricaturistas brasileiros. Uma pequena amostra: “Caranguejo”, “Drácula”, “Nervosinho”, “Viagra”, “Múmia”, “Colorido”... No departamento de “subornos” mantido pela Odebrecht, os beneficiários também eram mencionados por alcunhas, de forma a dificultar a sua identificação por terceiros. 
Segundo Thiago Bottino, a divulgação da lista da Odebrecht pode esfriar um pouco o ritmo do processo de impeachment no Congresso. Uma vez que ela atinge um número tão grande de deputados, é possível que prevaleça “um sentimento de corporativismo, no sentido de se protegerem”. Bottino nota que a Câmara dos Deputados é formada por um bloco fiel ao governo, um bloco fiel à oposição, e o maior bloco é o dos indecisos, “que vão votar de um jeito ou do outro, de acordo com os seus próprios interesses”. Leia-se: autopreservação.

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