Está a ser avançado por alguns fóruns o nome do soldado das forças especiais que morreu na operação de resgate da cidade de Palmira. Foi detetado pelo Daesh e, aí, chamou o fogo da aviação russa.
O militar das forças especiais russas andava há uma semana no terreno, a enviar coordenadas para a Força Aérea. Ao longo de vários dias, o especialista foi-se aproximando de Palmira, a cidade histórica que há mais de um ano estava sob o controlo do auto-proclamado Estado Islâmico. Cada conjunto de coordenadas que o militar enviava, pela sua precisão, era um dado precioso para a investida que o exército sírio e a Força Aérea russa estavam a preparar. Mas o militar aproximou-se demais e foi detetado pelas forças do Daesh. Vendo-se cercado, o militar decidiu chamar o fogo dos aviões russos para a sua localização. Com a sua morte começou a reconquista de Palmira.
O nome do militar russo, um especialista em reconhecimento de terreno que pertencia às forças especiais, não foi divulgado oficialmente. Mas nas últimas horas surgiu um nome em alguns fóruns militares. Um nome e um rosto: Aleksandr Prochorenko, de 25 anos.
A sua morte foi, na terça-feira, confirmada e descrita por um porta-voz das forças russas na base de Hmeymim, citado pela SputnikNews.
Enquanto obtinha coordenadas das instalações dos terroristas do Daesh e as transmitia à Força Aérea, com o objetivo de lançar um raide perto de Palmira, um oficial das forças especiais russas encontrou a morte. Ao longo de uma semana, levou a cabo a sua missão militar de enviar coordenadas exatas da localização dos terroristas, de modo a permitir aos aviões russos o lançamento de ataques cirúrgicos.
Segundo o Ministério da Defesa sírio, os aviões russos terão atingido quase centena e meia de locais, com grande precisão, o que foi decisivo para que as forças do exército sírio conseguissem, no terreno, combater os membros do Daesh – forçando a sua retirada.
“Após combates noturnos violentos, o exército controla totalmente a cidade de Palmira, incluindo a parte antiga e a parte residencial. Eles [osjihadistas] retiraram-se”, disse uma fonte militar no domingo, citada pela Agence France Presse (AFP). O ataque tinha começado na quinta-feira, presumivelmente no momento em que o militar russo chamou os aviões russos para avançarem com os bombardeamentos – a começar pela sua própria localização. O militar morreu heroicamente quando atraiu o fogo inimigo, quando foi localizado e se viu cercado”, afirmou o porta-voz da base de Hmeymim, com forte presença russa.
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