Pelo menos 51 pessoas morreram e mais 78 ficaram feridas durante um duplo atentado suicida num campo de refugiados em Dikwa, no estado de Borno, Noroeste da Nigéria, informou a imprensa local.
Segundo a imprensa local, o atentado ocorreu terça-feira (9) de manhã, quando terroristas suicidas se infiltraram no campo, enquanto as autoridades distribuíam o almoço. No entanto, a notícia só foi divulgada nesta quarta-feira, em função da situação precária das telecomunicações na região.
Apesar de não ter números oficiais, as pessoas do campo asseguram que 51 corpos foram enterrados em uma cova coletiva, a maioria mulheres e crianças.
O grupo Boko Haram pretende instaurar um califado no norte da Nigéria, de maioria muçulmana.
A violência do Boko Haram e seus combates com as Forças Armadas nigerianas já provocaram mais de 13 mil mortes desde 2009 e deixaram um rastro de 1,5 milhão de refugiados, informou Agência Brasil.
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O Pentágono admitiu nesta quarta-feira (10) não dispor de quaisquer dados comprovando uma suposta presença de tropas terrestres russas na Síria, bem como dados concretos sobre supostos ataques da aviação russa na região síria de Aleppo.
"Não temos evidências de que os russos estejam lá. Antes de tudo, eles estão no ar" – declarou o porta-voz oficial da entidade norte-americana, coronel Steven Warren, respondendo a uma pergunta de jornalistas.
Comentando informações sobre suposto ataques aéreos da Rússia na região da cidade síria Aleppo, o representante do Pentágono também declarou não dispor de provas concretas comprovando tais fatos.
Na semana passada, militares sírios cortaram os principais rotas de abastecimento de terroristas, vindas da Turquia, no norte da província de Aleppo. Em seguida, mediante o apoio de milícias locais e das aviações da Rússia e da Síria, as tropas regulares conseguiram romper o cerco terrorista nas cidades de Nubl e Zahraa, libertando cerca de 70 habitantes.
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