quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

PRIMEIRO RAPTO DE EMPRESÁRIO NA CIDADE DE TETE


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Primeiro rapto de empresário na cidade de Tete
O proprietário da pedreira Arco Íris, Lee Yit, um cidadão de origem chinesa, foi há dias raptado na cidade de Tete, por um grupo de criminosos que exige aos seus familiares um resgate no valor de um milhão de dólares.

O rapto ocorreu na zona de Matema, no bairro Chingodzi, quando a vítima se encontrava na companhia de outro cidadão chinês que, entretanto, foi abandonado juntamente com a viatura de Lee Yit, na zona de Matundo, no mesmo bairro.
“A PRM confirma o rapto daquele empresário chinês. Para a captura dos raptores, nós reforçamos as medidas”, disse a porta-voz da Polícia da República de Moçambique, PRM, em Tete, Lurdes Ferreira, em conferência de imprensa havida nesta terça-feira.
Explicou que “os raptores interceptaram a vítima, que estava na companhia do seu compatriota a quem lhe deixaram com a viatura em que o empresário fazia-se transportar, no Centro (transformado em instituto) de Saúde de Matundo”.
Ferreira afirmou que o cidadão abandonado tratou de contactar imediatamente a 4ª. Esquadra da PRM, localizada próximo da área onde ocorreu o rapto.
“Apesar de ter sido rápido a ligar para a Polícia, não foi possível localizar e capturar os raptores. Mesmo assim, estamos a trabalhar com vista à captura dos malfeitores”, asseverou Ferreira.
Referiu que o rapto do empresário chinês é o primeiro caso do género reportado na província de Tete que, nos últimos tempos, regista um grande fluxo de cidadãos de nacionalidade chinesa, a maioria dos quais tem como principal actividade o corte e exportação de madeira.
Por isso, os empresários de Tete manifestam a sua preocupação e exigem que a PRM tome medidas necessárias para erradicar o mal antes que se alastre.
A onda de criminalidade, que nos últimos tempos se faz sentir na região também preocupa os cidadãos portadores de albinismo e seus familiares, que já deixaram de ter sossego.
Aliás, nas últimas semanas a província de Tete registou três casos de rapto de crianças albinas, menores de cinco anos de idade, nos distritos de Marara, Angónia e Moatize. (RM-AIM)

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