Contrariamente ao que tem acontecido com a Renamo
A PRM evita tocar no assunto mesmo perante nossa insistência
Contrariamente ao que se tem falado que a Polícia da República de Moçambique (PRM) está para proteger os cidadãos e em particular os partidos políticos de qualquer ameaça ou tentativa de perturbação da ordem pública, os camaradas estiveram reunidos no último sábado 23 na VI Sessão Ordinária do Comité Provincial do partido Frelimo na Zambézia, mas sem a presença da Polícia de Protecção e nem mesmo a habitual e confiada Força de Intervenção Rápida.
A nossa Reportagem que esteve a cobrir este encontro que decorreu como de sempre no Instituto de Formação de Professores de Quelimane (IFPQ), não cruzou nem sequer com agente vestido a cinzento e muito menos homens mascarados com armas em punho. Esta situação coloca mais uma vez a sociedade em reflexão e chamando aqui ao debate várias questões.
PRM evita comentar
Entretanto, esta segunda-feira, o Diário da Zambézia questionou ao Porta-voz da Polícia da República de Moçambique na Zambézia em torno desta questão. Jacinto Félix, esquivou-se alegando que não queria comentar nada sobre este assunto. Mesmo com insistência, o porta voz da PRM não quis mesmo falar, mostrando que estaria de “saia justa” como se diz em linguagem popular.
Perante este acto, várias conclusões podem ser tiradas e sobretudo quando a polícia diz que cerca os partidos quaisquer que sejam para evitar manifestações violentas e neste caso, deixou a Frelimo reunir-se, ainda mais em um espaço público violando a Lei de Probidade Pública.
DIÁRIO DA ZAMBÉZIA – 26.01.2016
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