Em mais uma campanha propagandista visando enganar a opinião pública nacional, a Frelimo acaba de apresentar os seus antigos desmobilizados de guerra das extintas FAM/FPLM, em Sofala como supostos homens armados da perdiz. Depois de fracassada campanha de apresentação de Homens da Renamo em Maputo, eis que opta por apresentá-los nas Provincias desta feita com supostas armas retiradas de paiois das FDS.
É uma grosseira mentira que numa só sentada cerca de cem guerrilheiros se apresente à Frelimo.
Porcurem adaptar outra mentira essa não engana a ninguem.
Exibição de musculatura bélica das FDS quando o assunto é lidar com a Renamo
Preparo da solução angolana avança!
Tem merecido os mais diversos comentários, a postura de total exibição de musculatura bélica e militar que tem estado a ser demonstrada pelas Forças de Defesa e Segurança (FDS) quando o assunto é impedir qualquer actividade da oposição, particularmente da Renamo, (praticamente o único partido a fazer oposição de facto). Grosso modo, as pessoas estranham e condenam o uso excessivo e desproporcional da força por parte das FDS.
Entretanto, para o Áfricamonitor intelligence, esta postura não é obra do acaso e não deve ser vista de forma desagregada em relação ao ambiente político nacional.
A exibição de musculatura militar faz parte, entende o Africamonitor, de um plano governamental que visa fragilizar a Renamo ao máximo possível, criando condições para uma possível concretização da solução angolana.
Aliás, a solução angolana continua a ter adeptos reais no meio da massa dominante e decisória do partido governamental, a Frelimo.
O Africamonitor cita apenas, a título de exemplo, as duas últimas incursões das Forças de Defesa e Segurança para lidar com a Renamo, nomeadamente o cerco e posterior invasão à casa do líder da Renamo, na cidade da Beira e, na última semana de Dezembro de 2015, a proibição de uma manifestação pacífica dos deputados da Renamo, na cidade de Maputo.
Nestas incursões, as Forças de Defesa e Segurança usaram o que de melhor existe em termos de homens e meios para repelir qualquer incursão daquela que continua a maior oposição moçambicana, a exemplo de carros de assalto equipados de metralhadoras e veículos blindados.
Tem merecido os mais diversos comentários, a postura de total exibição de musculatura bélica e militar que tem estado a ser demonstrada pelas Forças de Defesa e Segurança (FDS) quando o assunto é impedir qualquer actividade da oposição, particularmente da Renamo, (praticamente o único partido a fazer oposição de facto). Grosso modo, as pessoas estranham e condenam o uso excessivo e desproporcional da força por parte das FDS.
Entretanto, para o Áfricamonitor intelligence, esta postura não é obra do acaso e não deve ser vista de forma desagregada em relação ao ambiente político nacional.
A exibição de musculatura militar faz parte, entende o Africamonitor, de um plano governamental que visa fragilizar a Renamo ao máximo possível, criando condições para uma possível concretização da solução angolana.
Aliás, a solução angolana continua a ter adeptos reais no meio da massa dominante e decisória do partido governamental, a Frelimo.
O Africamonitor cita apenas, a título de exemplo, as duas últimas incursões das Forças de Defesa e Segurança para lidar com a Renamo, nomeadamente o cerco e posterior invasão à casa do líder da Renamo, na cidade da Beira e, na última semana de Dezembro de 2015, a proibição de uma manifestação pacífica dos deputados da Renamo, na cidade de Maputo.
Nestas incursões, as Forças de Defesa e Segurança usaram o que de melhor existe em termos de homens e meios para repelir qualquer incursão daquela que continua a maior oposição moçambicana, a exemplo de carros de assalto equipados de metralhadoras e veículos blindados.
A demonstração de musculatura bélica não só visa a fragilização da Renamo, mas também representa uma demonstração clara de falta de vontade política no seio da Frelimo,para resolver os diferendos políticos, particularmente com a Renamo.
Esta realidade, entende o Africamonitor, concorre largamente para a deterioração da situação política e aumenta o nível de clivagens e atritos políticos entre o governo moçambicano e a Renamo, realidade que pode levar o país a mais uma situação de confrontação armada declarada.
“A probabilidade de vir a eclodir, no país, um conflito interno com características de uma guerra civil é considerada cada vez pertinente em meios internacionais atentos à escalada porque estão a passar os desentendimentos políticos e tensões militares que opõem o Governo/Frelimo à Renamo” – adverte a publicação.
Por outro lado, refere, “são conhecidas conjecturas segundo as quais é do interesse oculto de sectores radicais do regime um empolamento extremo da desconfiança de Afonso Dhlakama, como forma de inviabilizar uma solução política das actuais tensões e a criar condições para uma chamada “saída militar”, destinada a submeter a Renamo”.
Reunião de quadros e governação a partir de Março
Enquanto isso, esta segundafeira, Afonso Dhlakama orientou, via teleconferência, uma conferência de quadros da Renamo, que teve lugar na cidade da Beira. Na ocasião, Afonso Dhlakama assegurou que a sua formação partidária iria sim governar o país a partir de Março do corrente ano, sem qualquer derramamento de sangue. Ou seja, tudo seria feito pacificamente.
Questionado sobre que mecanismos “pacíficos” seriam encontrados para assegurar a governação da Renamo numa situação em que o país é já governado por outra formação partidária, Dhlakama disse que era só uma questão de informar aos actuais governantes para deixarem de forma progressiva os locais em que a Renamo saiu vencedora, isto de acordo com os resultados da votação de 15 de Outubro de 2014.
Também publicamente, faccões radicais no partido no poder, a exemplo da Associação dos Combatentes da Luta de Libertação Nacional, já também publicamente apoiaram os posicionamentos radicais do governo dizendo que as autoridades moçambicanas deviam dar um “basta” no que chamam de “paranoia da Renamo”.
MEDIA FAX – 13.01.2016
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