Saturday, January 16, 2016

Abdurremane Lino de Almeida, um ministro ladrão


O semanário ZAMBEZE de 14 de Janeiro de 2016 entitula, na sua página 03, que o “ministro da Justiça esbanja dois milhões de meticais” em viagem privada, retirados do Cofre dos Registos e Notariados. Esta informação de roubo de fundos públicos é, de todo, imbatível porque está bem documentada. Pode-se concluir que o ministro Abdurremane Lino de Almeida, ainda continua a surripiar fundos do Estado para satisfazer os seus apetites.
Almeida, como cidadão moçambicano e crente da religião islâmica, está livre de ir tantas quantas vezes quiser à Arábia Saudita e a qualquer outro local considerado sagrado, levando seus familiares e amigos, porém, não o deverá fazer com base em dinheiros dos nossos impostos. O dinheiro deve ser sagrado e eu creio que Allah não deve ter gostado da postura de Almeida.
Ao proceder assim, Almeida violou a Constituição da República que consagra, no seu Artigo 12, alíneas 1 e 2 o seguinte : 1. A República de Moçambique é um Estado laico. 2. A laicidade assenta na separação entre o Estado e as confissões religiosas.
Ele mandou retirar fundos do Estado na qualidade de ministro do governo de Moçambique e viaja em privado, na companhia de seus três amigos estranhos ao Ministério, à Meca, na Arábia Saudita, um lugar sagrado para os crentes da religião islâmica. Isto é, roubar ao povo para agradar a Allah! Não chega nem de perto nem de longe a comparar-se ao “bom ladrão”, que, na cruz e ao lado de Jesus Cristo crucificado, disse : ao menos nós temos culpa, mas, o nosso colega não fez mal nenhum, retorquindo Cristo, disse : hoje estarás comigo no Paraíso, citando de memória.
A permanência de Almeida no cargo de ministro se deve, exclusivamente, ao facto de o combate à corrupção, no nosso país e tanto proclamado pelo Presidente Filipe Nyusi, não passar de uma mera canção para distrair as pessoas mais desatentas. Num governo sério e comprometido com o bem-estar do seu povo, teria, faz muito, sido afastado das suas funções por ser desonesto, corrupto e por defrauder as expectativas que se poderia esperar do executivo a que faz parte.
É muito mau quando o mau exemplo vem de cima. Hoje é o próprio ministro que manda retirar, de forma fraudulenta, fundos do Estado para actividades religiosas, amnhã poderá ser um outro funcionário, de escalão menor, e não haverá como impedir que assim aconteça porque deveria velar pela disciplina tem as mãos sujas de roubar fundos públicos.
Noutros países onde o combate à corrupção é algo sério, cabeças de governantes rolam e perdem os seus postos por comprarem chocolate, que deve custar por volta de 2 a 3 dólares, para os seus meninos com fundos públicos. Almeida tirou 44.487 dólares dos fundos públicos para passear com seus amigos Amisse Baquile, proveniente de Cabo Delgado, Adelino Pinar, de Nampula, e Ibraimo Selemane, também de Nampula, segundo vem explícito no ofício Nr. 217/SP-MJCR/2015, de 01 Setembro de 2015.
Abdurremane Lino de Almeida de justiça só sabe apenas dos livros porque ele não tem nada de justiça. É um saqueador dos fundos públicos. É um ladrão sob a capa de ministro.
8 pessoas gostam disto.
6 comentários
Comments
Rafik Abdala Issssh
Juliao Gasolina Mapoda Mapoda governantes moçambicanos sao assim
Filipe Primeiro frelimo never changer
Simon Cossa E vai ficar inpune por ser um camarada!
Filipe Primeiro Como sempre a culpa more solteia
Fernao Pengapenga Pois é! Noutras paragens, coisas desta natureza, a demissão é imediata. Um governo emaranhado em compadrio. Até onde vai esta porra de coisas?

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