sábado, 21 de novembro de 2015

EI deixa rasto de destruição na cidade iraquiana de Sinjar

Mais de um ano depois de serem expulsos de Sinjar, situada no noroeste do Iraque, pelos radicais do denominado grupo terrorista Estado Islâmico (EI), as forças curdas retomaram o controlo da cidade.

O que os curdos encontraram foram ruínas e um rasto de destruição na cidade e nas aldeias circundantes, onde antes viviam cerca de 200.000 pessoas, principalmente curdos, entre eles yazidis – que foram expulsos em Agosto de 2014.
As imagens de destruição são assustadoras: "É assustador. Como Sinjar era e como está agora. Está em ruínas. Pior do que em Kobani", diz um dos peshmerga, os combatentes curdos, que agora irão recomeçar do zero e reconstruir a cidade.
Fotogaleria. As forças curdas retomaram o controlo da cidade iraquiana subjugada desde Agosto de 2014 pelo Estado Islâmico

Qassem Shesho, comandante yazidi em Sinjar, anunciou: "Quem não magoou outras pessoas, não cooperou com o Daesh [EI] pode regressar. Não temos problemas com eles, mas terão de viver sob a bandeira do Curdistão."

Segundo Sesho, os jihadistas do EI mataram 5.000 yazidis e fizeram outros 5.000 prisioneiros, além de terem vendido as mulheres nos mercados como escravas sexuais, como se fossem ovelhas.

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