segunda-feira, 26 de outubro de 2015

PARABÉNS PRESIDENTE MUGABE PELO “PRÉMIO NOBEL DA PAZ CHINÊS”

Centelha por Viriato Caetano Dias (viriatocaetanodias@gmail.com )

 “O maior orgulho de uma parteira é ver as mães e as crianças saudáveis. O maior orgulho de uma nação é ter um presidente cujas acções são reconhecidas por milhares de pessoas. O presidente Robert Mugabe, vértice da moralidade, da dignidade e da humanidade, é uma dessas sumidades neste mundo cada vez mais anão de valores”. Extraído de uma conversa com os meus sobrinhos
É conhecida a minha admiração pelo presidente Robert Mugabe.
Cada vez que o tempo passa, essa admiração aumenta de caudal. Respeito, mas pouco me interessa a quantidade de pessoas que o odeiam, porque estão mais preocupados a olhar para os ponteiros e não para motor do pêndulo.
Nenhuma notícia perversa, montada em laboratórios do ódio, me fará desistir da profunda admiração que tenho pelo presidente Mugabe. Sei que ele não é perfeito, mas, como sói dizer-se, aquele que não tiver pecado atire a primeira pedra.
Enquanto fazedor de opinião pública em blogues defendi posições cerradas a favor do presidente Mugabe que, aliás, me valeram facadas nas costas e só resisti à morte moral por providência divina. Na Europa, tive que enfrentar dois terríveis “adamastores”, por um lado, a dura vida académica de quem estuda longe do país e do aconchego familiar, sem bolsa de estudo e, por outro, defender numa guerra assimétrica a governação do presidente Mugabe.
Guerra assimétrica porque, no ringue do combate académico (e nem sempre eram debates académicos, mormente quando os meus pares, enervados ensaiavam acrobáticos golpes de KungFu) era eu contra miríade de colegas do mundo académico.
Posso dizer, com alguma vaidade, que sobrevivi como um homem sobrevive ao ataque dos tubarões. Foi por isso mesmo que, sem medo de nenhum tacanho, decidi, livremente, sair do convívio nos blogues. Doeu e ainda doe, porque deixei órfãos os meus amigos (aqueles que, mesmo não concordando comigo, respeitavam os limites da convivência social).
Foi assim que em 2011, quiçá ressentindo a minha ausência, dois internautas (ou bloguistas, para ser mais exacto) que assinam pelos nomes de Francisco Moisés e de JJLABORET, respectivamente, postaram numa das notícias os seguinte comentários: (o primeiro) “Admirei sempre a sua coragem e espírito de determinação com a certa posição que toma no que diz respeito a Mugabe, embora esta tal posição seja impopular com muitos”, (o segundo), enfatiza que “Sumamente honesto nas suas posições e nas suas preferências de causas, Viriato era/é convicto quanto a Robert Mugabe pelo lado em que o seu prisma lhe oferecia a imagemTinha a razão da sua própria consciência a lhe mostrar o lado bom deMugabe, que a nós não se apresentava.”
Esta atitude, aparentemente narcisista, tem um propósito: mostrar que a minha admiração por Mugabe não é recente e a minha convicção tem testemunhas.
Não vos abandonei, caros amigos, estou a sarar as feridas abertas em muitos combates que travei em defesa do meu “pai adoptivo”. As feridas da honra, como devem compreender, levam muito tempo para se cicatrizar.
Em breve, quando recobrar as forças voltarei a liça e desta vez, podem crer, usarei todas as forças ao dispor para aplicar a lei “olho por olho, dente por dente”.
Os que o odeiam devem estar tristes (fica aqui a minha comoção) com a notícia da atribuição do Prémio Nobel da Paz chinês (ou prémio Confúcio) ao presidente Mugabe. É o reconhecimento dos seus esforços na busca de soluções para a paz em África, em particular, e no mundo, em geral. Mugabe que põe de lado os afazeres pessoais para servir as sociedades anãs em matéria de paz, democracia e bem-estar social.
Este prémio, ao contrário de outros que nascem dos serviços de secretaria, é um duro golpe contra aqueles que se ocupam, mesmo quando dormem, a atacar o meu “pai adoptivo”.
É também uma desilusão para aqueles que não pouparam esforço a tentar atacar-me com balas açucaradas. Uma autêntica legião de detractores que estão no fundo da toca, envergonhados e em silêncio, por uma notícia que lhes é indesejada. Terão que reconciliar-se com o professor Lúcifer sobre novos métodos de combater-nos (ao meu “pai adoptivo e a mim).
Quando o meu amigo Nkulu soube da atribuição do prémio Confúcio à Mugabe, mandou-me uma mensagem telefónica com o seguinte teor “Desta vez, se te criticarem, é só porque têm gula de criticar tudo e mais alguma coisa. Trabalhaste-os bem. Agora, devem estar a tentar recompor-se para imaginarem / arquitectarem novas coisas, apenas na base da fértil imaginação dos mesmos e não por possuírem factos materiais, “pegáveis”, para nova empreitada detractora.”
São assim os detractores, apenas sabem dizer mal, barafustando comentários venenosos. Dentro de poucos dias, se Deus quiser, irei à Zimbabwe comemorar com os meus irmãos zimbabweanos, o prémio que o nosso pai Mugabe recebeu dos chineses. Aleluia, hosana nas alturas. Zicomo (obrigado)
WAMPHULA FAX – 26.10.2015

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