Nyusi fez um discurso muito bonito e emocionante que se se materializar Moçambique será uma maravilha. Será o que vínhamos desejando. Um país com instituições inclusivas, não partidarizadas, imparciais, que servem o moçambicano sem olhar para a sua cor partidária, instituições em que os cargos são conquistados por mérito e não por filiação partidária nem pelo apelido. Uma das frases que me tocou foi: “Precisamos de acções e não de palavras. Precisamos de uma plataforma de unidade efectiva e não de retórica política e ideológica”; “A construção de uma sociedade de inclusão exige não apenas discursos e declaração de intenções”; “As boas ideias não tem cor partidária. As boas ideias tem uma única medida, que é o amor pela nossa pátria e pelo nosso destino comum”; “O governo que irei criar e dirigir será um governo prático e pragmático. Um governo com uma estrutura o mais simples possível, funcional e focado na resolução de problemas concretos do dia-a-dia do cidadão, na base da justiça e equidade socia! Será um Governo orientado por objectivos de redução de custos e no combate ao despesismo”.
.Extraí as ideias chaves do seu discurso, o que me fez vibrar. Aqui estão:
1. Deve ser inabalável a certeza de que nunca mais os moçambicanos viverão sob a ameaça do medo e a espectro das armas.
2. Como Chefe de Estado, primarei pela abertura ao diálogo construtivo com todas as forças políticas e organizações cívicas para promover a concórdia. Podem estar certos, caros compatriotas, que tudo farei para que, em Moçambique, jamais, irmãos se voltem contra irmãos seja a que pretexto for.
3. No exercício da Alta Magistratura do Estado buscarei a inspiração nos ideais e nas obras dos Iíderes que me antecederam:
a) Em Mondlane, buscarei a visão da unidade nacional e a certeza de que as nossas diferenças não nos dividem na aspiração comum de construirmos um Moçambique mais unido e coeso
b) Inspirar-me-ei em Samora, na determinação para a edificação de um Estado mais forte e com instituições cada vez mais integras e democráticas ao serviço do povo moçambicano.
c) Buscarei no Presidente Chissano o espirito de tolerância e de reconciliação da família moçambicana, para a consolidação da paz duradoira, condição fundamental para o desenvolvimento.
d) Prosseguirei com o dinamismo do Presidente Guebuza na edificação de infra-estruturas básicas e na afirmação da economia moçambicana rumo ao progresso e bem-estar dos moçambicanos.
4. Precisamos de acções e não de palavras. Precisamos de uma plataforma de unidade efectiva e não de retórica política e ideológica
5. A construção de uma sociedade de inclusão exige não apenas discursos e declaração de intenções. Trabalharei para tornar mais visível e real a inclusão de que todos falamos e tanto ansiamos. Estarei aberto a acolher propostas e ideias de outros partidos visando a promoção da tranquilidade e desenvolvimento do Moçambique. As boas ideias não tem cor partidária. As boas ideias tem uma única medida, que é o amor pela nossa pátria e pelo nosso destino comum.
6. O governo que irei criar e dirigir será um governo prático e pragmático. Um governo com uma estrutura o mais simples possível, funcional e focado na resolução de problemas concretos do dia-a-dia do cidadão, na base da justiça e equidade socia! Será um Governo orientado por objectivos de redução de custos e no combate ao despesismo. A nossa origem e a de gente simples e trabalhadora. Sabemos, por isso, o valor da contenção de despesas e na aplicação responsável das nossas contas públicas.
7. Pretendo criar um governo com a dimensão adequada para as necessidades de contenção e de eficácia. Esse Governo terá que ser firme na defesa do interesse público. Esse Governo terá que ser intolerante para com a corrupção. Esse Governo não poderá tolerar qualquer discriminação nas instituições do Estado a todos os níveis.
8. Dois critérios básicos nortearão os órgãos da administração pública e da justiça: o mérito e o profissionalismo.
9. Exigiremos maior eficiência e melhor qualidade das instituições e dos agentes públicos que respeitem os princípios da legalidade, transparência e imparcialidade por forma a servir cada vez melhor o cidadão.
10. Asseguraremos que as instituições estatais e públicas sejam o espelho da integridade e transparência na gestão da coisa pública, de modo a inspirar maior confiança no cidadão. Queremos uma cultura de responsabilização prestação de contas dos dirigentes para que conquistem o respeito profundo do seu povo. Queremos dirigentes que escutem os outros, mesmo quando a opinião desses outros, não lhe for favorável. Exigirei do meu governo os valores do humanismo, humildade, honestidade, integridade, transparência e tolerância.
11. Exigiremos maior proactividade e responsabilidade. Os dirigentes, funcionários e agentes dos diferentes níveis dos órgãos locais do Estado. Tomaremos, sem condescendência, medidas de responsabilização contra a má conduta e actos de corrupção, favoritismo, nepotismo e clientelismo praticados por dirigentes, funcionários ou agentes do Estado em todos os escalões.
12. Não existem os que são mais e os que são menos moçambicanos.
13. Um governo que privilegie a paz, a paz e ainda a paz e promova o diálogo acima de disputas domésticas pelo poder.
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