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A Resistência Nacional de Moçambique comunica a todos os mocambicanos e a Comunidade Internacional que é a legima vencedora das Eleicoes Presidenciais e Legislativas de 15 de Outubro de 2014 e rejeita liminarmente os resultados inexistentes e ficticios divulgados pela CNE e grotesca e ilegalmente homologados pelo Conselho Constituicional que "oferecem" uma vitória ao partido e candidato derrotados.
A Resistência Nacional de Moçambique jamais permitirá a obliteracao da verdade democracia em Mocambique e usará todos os meios ao seu alcance para que a vontade popular expressa pelo voto seja respeitada. Num processo eleitoral assente em regras demócraticas o vencido deve dar lugar ao vencedor para que haja alternancia governativa mas o partido Frente de Libertacao de Mocambique (Frelimo), reiteiradas vezes desde as primeiras Eleicoes Gerais de 1994, vem adulterando e manipulando os resultados a seu favor, usando a forca militar para cometer crimes hediondos contra o povo para manter se no poder a forca.
Como guardiã da democracia e amante da paz, a Resistência Nacional de Moçambique ofereceu ao partido vencido, a Frelimo, a oportunidade para a formaçao de um Governo de Gestão onde nao haveriam nem vencidos nem vencedores mas tal proposta foi rejeitada e em resposta o governo cessante da frelimo destacou grandes contigentes militares e armamento pesado para as provincias onde a Resistência Nacional de Moçambique venceu as eleicoes com maioria esmagadora, nomeadamente Niassa, Cabo Delgado, Nampula, Zambézia, Tete, Manica e Sofala.
A presenca de grandes contigentes militares pesadamente armados, que inclui mercenarios angolanos e zimbabweanos, visa intimidar e reprimir as populacoes que nao votaram a favor da desastrosa e corrupta governacao do partido governamental cessante. Por outro lado, esta invulgar movimentacao das tropas governamentais constituiu uma flagrande violacao dos Acordos de Cessacao das Hostilidades de 5 de Setembro.
A Resistência Nacional de Moçambique não permitirá que a vida e seguranca do povo seja posta em causa e agirá em conformidade.
A Resistência Nacional de Moçambique exorta aos jovens mocambicanos, funcionarios publicos e ao povo em geral para que fiquem do lado da razao e da verdade. O partido Frelimo perdeu as eleicoes e quer impor a sua vitoria sacrificando vidas de jovens inocentes. A custa de muitos orfaos, viuvas, mutilados, deslocados e destruicao. A custa de um terrivel banho de sangue como aconteceu no conflito recentemente terminado em que o governo moveu uma guerra ilegal para defender o interesses particulares do presidente cessante e seu grupelho.
A Resistência Nacional de Moçambique apela de forma veemente a todos os membros e integrantes das diferentes especialidades das Forcas da Defesa e Seguranca (Marinha de Guerra, Forca Aerea, Forcas Terrestres/ Infantaria, Cadetes, Tropas Especiais, Guarda Fronteira, FIR, SISE, entre outros) para que abstenham se de combater contra o povo. Desertem ou passem para as fileiras da Forcas Revolucionarias da Resistencia vulgo "guerrilheiros da Renamo" e assim evita se um inutil derramento de sangue entre irmaos devido a imposibilidade de ocorrerem combates. O vosso sangue deve ser derramado em defesa da patria e da nossa soberania e nao em prol de interesses economicos de um punhado de individuos corruptos pertecentes a um simples partido politico que se julga dono do pais e quer manter se no poder a qualquer custo.
A Resistência Nacional de Moçambique adverte que nao tolerará nenhum acto provocatório e qualquer incursao armada contra os seus redutos, bastioes ou tentativa de obstrucao estará indubitavelmente condenada ao mais flagoroso desastre e os atacantes serao perseguidos até ao ponto de partida e a Resistência Nacional de Moçambique nao responsabilizará pelas consequências.
A Resistência Nacional de Moçambique ainda tem esperanca na resolucao pacifica do diferendo eleitoral mas nao aceitará outra alternativa que nao seja a entrega do poder legitimamente ganho nas eleicoes de 15 de Outubro de 2014 ou a formacao de um Governo de Gestão.
A Resistência Nacional de Moçambique adverte igualmente que caso o partido vencido/cessante e o seu candidato derrotado tomem ilegalmente o poder, reserva-se no direito de formar unilateralmente o seu governo nas sete (7) provincias onde foi mais votada após o que organizará um referendo com respeito ao artigo 73 da Carta das Nacoes Unidas que preconiza o direito de um povo a autoderminacao.
A vitória é certa!
Resistência Nacional de Moçambique, aos 02 de Janeiro de 2015
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