O Primeiro-ministro moçambicano, Carlos Agostinho do Rosário, condenou enérgica e veementemente todas as declarações que directa ou indirectamente consubstanciam a guerra e a divisão do país.
O governante reagia assim aos pronunciamentos do líder da Renamo, Afonso Dhlakama, em digressão pelas províncias das regiões centro e norte, onde promete formar um governo autónomo, disse que o governo diz não a quaisquer pronunciamentos de divisão do país.
“Queremos que todos os moçambicanos pautem por valores de paz, unidade nacional e desenvolvimento. Os moçambicanos que tenham esses pronunciamentos devem voltar aos órgãos de direito para discutir as suas diferenças”, sublinhou o Primeiro-ministro.
O governo, segundo do Rosário, continua a investir no diálogo aberto e, para o efeito, tem equipas que prosseguem com este mesmo diálogo no Centro de Conferências Joaquim Chissano (CCJC).
Disse, por outro lado, que o governo propôs, sugeriu e recomenda a Renamo, maior partido da oposição, que ocupe os seus lugares na Assembleia da República, o parlamento, e por essa via defender as suas intenções.
Na óptica do primeiro-ministro, há várias maneiras de fazer o diálogo menos a incitação a violência e divisão do país.
Dhakama, que se mantém em digressão nas províncias que diz pretender governar, tem dito em diversas ocasiões que, depois da posse do Presidente da República, do executivo central e dos governadores provinciais, já não pretende negociar um governo de gestão, como alternativa ao que alega ter sido uma fraude nas eleições de 15 de outubro, mas instalar uma região autónoma onde o seu partido venceu o escrutínio.
(RM/AIM)
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