Tuesday, January 27, 2015

PRM DESMENTE ‘MOVIMENTAÇÃO’ DAS FORÇAS DE DEFESA E SEGURANÇA

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    PRM desmente ‘movimentação’ das Forças de Defesa e Segurança
    As autoridades policiais moçambicanas desmentem declarações da Renamo, maior partido da oposição, segundo as quais há ‘movimentações’ anormais das Forças de Defesa e Segurança (FDS) em algumas regiões do país.
    A Renamo alega que o governo está a montar novas posições militarizadas nas províncias de Inhambane (sul), Sofala, principalmente em Marromeu e Muxúngue, e Manica e Tete, no centro do país.
    O Porta-voz da Renamo, Saimone Macuiana, disse, durante a 91ª ronda do diálogo político em curso no país, que as ‘movimentações’ constituem violação do acordo de cessação das hostilidades assinado, ano passado, pelo então Presidente da República, Armando Guebuza, e pelo líder desta antiga força de guerrilha, Afonso Dhlakama.
    Contudo, hoje, o Porta-voz do comando geral da Policia moçambicana (PRM), Pedro Cossa, questionado se tinha conhecimento de tais ‘movimentações’ das FDS, principalmente da polícia, assegurou que “isso não tem nada a ver com a verdade”.
    Cossa, que falava no habitual briefing semanal à imprensa, disse tratar - se de um equívoco da Renamo que resulta do facto de a Polícia envidar esforços com vista a aproximar-se cada vez mais das comunidades.
    “Quando a Polícia aparece numa rua que nunca antes esteve, há gente que pensa logo em problemas. Mas, neste caso, isso resulta de um esforço nosso de nos aproximar cada vez mais às comunidades”, afirmou Cossa.
    Ele explicou que à medida que o capital humano aumenta, a PRM também sente-se obrigada a expandir-se pelo país.
    “A nossa aproximação tem também a ver com a capacidade que vai se instalando, ano após ano. Em finais deste ano, por exemplo, a nossa capacidade humana poderá crescer e, consequentemente, haverá mais postos de controlo policial”, afirmou o porta – voz da polícia.
    (RM/AIM)
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    Ler 152 vezesEMBAIXADOR FRANCÊS DEFENDE QUE NÃO HÁ ESPAÇO PARA A GUERRA EM MOÇAMBIQUE

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    Embaixador francês defende que não há espaço para a guerra em Moçambique
    O embaixador francês acreditado em Moçambique, Serge Segura, sustenta que não existe espaço para o retorno à guerra e defende o diálogo como única via para a solução segura e duradoira dos problemas que o país enfrenta.
    Falando segunda-feira no seu gabinete de trabalho, em Maputo, o diplomata francês disse que o seu país está aberto a colaborar com os moçambicanos para que o país trilhe, com segurança, os caminhos da paz, concórdia e desenvolvimento socio-económico.
    “Não posso imaginar qualquer moçambicano a aceitar voltar a um período de guerra civil. Suponho que há uma responsabilidade partilhada entre o Governo e a oposição para se encontrar uma solução viável e que vá durar muitos anos para que Moçambique possa se desenvolver de forma sustentável”, disse Segura, em entrevista ao jornal “Noticias”.
    Citado na edição de hoje, o diplomata referiu que o povo moçambicano aguarda que os políticos encontrem uma saída para os problemas que afectam a sociedade. O mesmo sucede com as empresas interessadas em investir no país.
    Serge Segura revelou que o governo do seu país considera que Moçambique é um território soberano desde que adquiriu a sua independência.
    “Então, os moçambicanos, o povo moçambicano, os políticos, o Governo e a oposição têm de encontrar a solução do problema para evitar as dificuldades do passado”, frisou.
    Segundo disse, se Moçambique quiser desenvolver, ter empresas privadas de outros países para ajudar no desenvolvimento económico a criar emprego, os políticos devem trabalhar juntos para encontrar soluções que organizam um país unido.
    Comentando sobre as declarações do líder da Renamo, o maior partido da oposição e antigo movimento rebelde, que recusa reconhecer o Governo saído das eleições de 15 de Outubro e, por isso, ameaça nomear governadores nas províncias onde teve mais votos, Serge Segura foi peremptório em afirmar que não iria entrar em detalhes.
    “Em todos os países existem discursos e realidade. Espero que nos corredores de Moçambique a realidade sejam contactos, discussões e vontade de se encontrar uma solução pacífica. Para nós discutir, negociar (não necessariamente em público) e as concessões (é uma palavra importante) são aspectos importantes para se encontrar soluções de longo tempo”, enfatizou.
    Sobre as relações bilaterais Segura mostrou-se optimista quanto ao futuro e afirmou que a França não vê hora para começar a trabalhar com Moçambique.
    Segundo ele, actualmente operam em Moçambique 40 empresas francesas em diversas áreas. Porém, considera que a área do gás natural e a agricultura constituirão as grandes apostas de empresas francesas em Moçambique num futuro próximo.
    “Quero dizer que a vontade do Governo francês é de trabalhar, com muita rapidez, com o Governo moçambicano em diferentes áreas. Temos que desenvolver a nossa cooperação política”, apontou destacando que os encontros entre ministros franceses e moçambicanos não são frequentes.
    O diplomata sublinhou a necessidade de se organizar a cooperação bilateral para que esses encontros sejam mais frequentes, a semelhança do que acontece entre Moçambique e a União Europeia.
    “A União Europeia é um parceiro de cooperação muito importante para Moçambique. Seria possível e fácil organizar uma passagem por Paris de um ministro moçambicano que se deslocasse para Bruxelas”, disse.
    (RM/AIM)
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