Residência de Dhlakama, sede provincial em Sofala, e sede na Beira, ocupadas pelas FADM e FIR
Forças Armadas assaltam Renano na Beira
Forças Armadas e a FIR, tomaram de assalto, esta manhã, a residência do líder da Renamo Afonso Dhlakama na cidade da Beira, no bairro de Macúti, a sede provincial da Renamo, no bairro da Ponta-Gea, e a sede da Cidade, na auto-estrada, junto ao cruzamento com a Av. Kruss Gomes, no bairro da Munhava.
A operação teve início cerca das 08 horas da manhã.
Houve, nas duas frentes, tiros que colocaram a cidade em alvoroço.
Sabe-se, seguramente, que alguns guardas da residência do líder da Renamo foram detidos, mas outros, armados, estão agora em parte incerta.
Sabe-se, também, seguramente que os bens na sede estão a ser transportados pelas forças governamentais.
Algumas fontes dizem que há agentes da FIR que foram feridos na operação, mas não há confirmação oficial de nada.
Forças Armadas e a FIR, tomaram de assalto, esta manhã, a residência do líder da Renamo Afonso Dhlakama na cidade da Beira, no bairro de Macúti, a sede provincial da Renamo, no bairro da Ponta-Gea, e a sede da Cidade, na auto-estrada, junto ao cruzamento com a Av. Kruss Gomes, no bairro da Munhava.
A operação teve início cerca das 08 horas da manhã.
Houve, nas duas frentes, tiros que colocaram a cidade em alvoroço.
Sabe-se, seguramente, que alguns guardas da residência do líder da Renamo foram detidos, mas outros, armados, estão agora em parte incerta.
Sabe-se, também, seguramente que os bens na sede estão a ser transportados pelas forças governamentais.
Algumas fontes dizem que há agentes da FIR que foram feridos na operação, mas não há confirmação oficial de nada.
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Rio Tinto aconselha trabalhadores a retirarem familiares do país
A multinacional anglo-australiana Rio Tinto aconselhou os seus trabalhadores estrangeiros em Moçambique a retirarem "temporariamente" os familiares do país, devido à instabilidade militar na zona centro, disse uma fonte da empresa ao semanário Savana.
Moçambique vive a sua pior tensão política e militar desde a assinatura do Acordo Geral de Paz em, 1992, devido a confrontos entre as forças de defesa e segurança e antigos guerrilheiros da Resistência Nacional de Moçambique (Renamo), principal partido da oposição, por causa de diferendos entre o movimento e o Governo sobre a lei eleitoral.
Em declarações hoje ao Savana, fonte da Rio Tinto revelou que a empresa aconselhou os trabalhadores estrangeiros da companhia a retirarem "temporariamente" as suas famílias, como medida de precaução devido à tensão.
In
http://www.folhademaputo.co.mz/001.aspx?dqa=0%3A0%3A7587%3A2%3A0%3A0%3A-1%3A0%3A0
Moçambique vive a sua pior tensão política e militar desde a assinatura do Acordo Geral de Paz em, 1992, devido a confrontos entre as forças de defesa e segurança e antigos guerrilheiros da Resistência Nacional de Moçambique (Renamo), principal partido da oposição, por causa de diferendos entre o movimento e o Governo sobre a lei eleitoral.
Em declarações hoje ao Savana, fonte da Rio Tinto revelou que a empresa aconselhou os trabalhadores estrangeiros da companhia a retirarem "temporariamente" as suas famílias, como medida de precaução devido à tensão.
In
http://www.folhademaputo.co.mz/001.aspx?dqa=0%3A0%3A7587%3A2%3A0%3A0%3A-1%3A0%3A0
Em conferência de Imprensa, na província de Manica Guebuza perde a cabeça e chama aos jornalistas: “agitadores do povo”
“Vocês é que são culpados disto, são agitadores de tudo que o País vive hoje”
– Armando Guebuza
“Eu confio no meu comandante geral da PRM e nos meus homens da Casa Militar e da Polícia, se é que há um problema, que me digam para eu rectificar de imediato, não somente criticar e não dizer o que está mal” – idem
O presidente da República, Armando Guebuza, perdeu a cabeça durante a conferência de Imprensa do balanço da Presidência Aberta e Inclusiva na província de Manica, realizada quarta-feira na cidade de Chimoio.
Em clara situação de desespero, o chefe de Estado chamou aos jornalistas “agitadores do povo” e disse que a Imprensa é a responsável por toda a crise política que o País vive.
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30 mil cidadãos nas ruas contra apatia do Governo
O movimento de indignação também foi realizado nas artérias das cidades da Beira e Quelimane contra a total apatia do Governo e das instituições do Estado para resolver os problemas do povo
Dezenas de milhares de cidadãos saíram às ruas, ontem, em protesto contra a onda de violência e o clima de insegurança que se vive no país.
É um grito de socorro que levou cerca de trinta mil cidadãos, entre religiosos, membros da sociedade civil, académicos, partidos políticos, estudantes da escola portuguesa, entre outras, a abandonarem os seus afazeres e nas ruas de Maputo manifestarem o seu descontentamento contra a onda de sequestros que tomou conta das principais cidades do país, com destaque para Maputo, Matola e Beira.
O evento tinha ainda como objectivo repudiar a tensão político-militar que poderá mergulhar o país numa guerra civil.
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Polícia ocupa sede da Renamo na Beira
A Polícia antimotim invadiu hoje a sede da Renamo, no bairro da Pontangêa, cidade da Beira, Sofala, centro do país, para efetuar buscas, disseram à Lusa populares.
"O bairro acordou em susto quando agentes da FIR (Força de Intervenção Rápida) chegaram e entraram na sede da Renamo. Os agentes continuam com as buscas e o edifício está isolado", disse à Lusa por telefone uma residente.
"A polícia está ainda no interior e não se sabe o que buscam. A situação provocou susto a populares pois por detrás do edifício da sede da Renamo há vivendas com civis", descreveu um jornalista local.
Em declarações à Lusa, Joaquim Nido, comandante da polícia de Sofala, remeteu para mais tarde detalhes da operação de busca na sede da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo) na Beira.
A força conjunta da FIR e exército governamental ocupou esta semana a sede da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo) no distrito de Maringué (Sofala) e Rapale (Nampula), que agrupavam elementos armados do antigo movimento.
A Renamo repeliu na quarta-feira a tentativa de ocupação da sua base em Sitatonga (Manica).
O país atravessa o pior momento de tensão político-militar desde o Acordo Geral de Paz (AGP), assinado entre governo e Renamo em 1992 e que acabou com 16 anos de guerra civil.
A 21 de outubro, o exército moçambicano atacou e ocupou a base de Sadjundjira, na Serra da Gorongosa, cntro do país, onde se encontrava o líder da Renamo, Afonso Dhlakama, desde então em parte incerta.
LUSA – 01.11.2013
"O bairro acordou em susto quando agentes da FIR (Força de Intervenção Rápida) chegaram e entraram na sede da Renamo. Os agentes continuam com as buscas e o edifício está isolado", disse à Lusa por telefone uma residente.
"A polícia está ainda no interior e não se sabe o que buscam. A situação provocou susto a populares pois por detrás do edifício da sede da Renamo há vivendas com civis", descreveu um jornalista local.
Em declarações à Lusa, Joaquim Nido, comandante da polícia de Sofala, remeteu para mais tarde detalhes da operação de busca na sede da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo) na Beira.
A força conjunta da FIR e exército governamental ocupou esta semana a sede da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo) no distrito de Maringué (Sofala) e Rapale (Nampula), que agrupavam elementos armados do antigo movimento.
A Renamo repeliu na quarta-feira a tentativa de ocupação da sua base em Sitatonga (Manica).
O país atravessa o pior momento de tensão político-militar desde o Acordo Geral de Paz (AGP), assinado entre governo e Renamo em 1992 e que acabou com 16 anos de guerra civil.
A 21 de outubro, o exército moçambicano atacou e ocupou a base de Sadjundjira, na Serra da Gorongosa, cntro do país, onde se encontrava o líder da Renamo, Afonso Dhlakama, desde então em parte incerta.
LUSA – 01.11.2013
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DESMOBILIZADOS DA RENAMO SOB ALÇADA DA PRM
A polícia da República (PRM), na cidade de Nampula, procedeu ontem a apresentação aos órgãos de comunicação social, de oito homens que confessam ser desmobilizados das forças da então guerrilha da Renamo e que, na passada terça-feira (dia 29 de Outubro) teriam sido dispersados pelas Forças de Defesa e Segurança na localidade de Napome, no distrito de Nampula-Rapale, região para onde se haviam refugiado desde o dia 22 do mês em curso.
Trata-se de Gasten Vasco(natural de Caia), Valentim António (Namapa) Manuel Mandacazi (Murrupula), Horácio Raúl (Monapo) António Joaquim (Memba) Xavier Arruna (Memba), Celestino Alexandre(Nacaroa) e Jacino Cigano(Memba).
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Marcha histórica!
O povo saiu à rua e disse “basta”
Foi notável a indignação popular sempre que fosse pronunciado o nome do chefe de Estado, Armando Guebuza, e do Governo. “Ladrões, fora! Corruptos, fora! Assassinos, fora!”, cantaram os cidadãos indignados, quando o músico Azagaia subiu ao palco!
O povo fez história. Pela primeira vez, o povo moçambicano saiu à rua de forma pacífica e ordeira para protestar contra o estado caótico e de insegurança generalizada em que o País está. A capital, Maputo, parou literalmente. Estima-se que tenham estado na marcha mais de 10 mil cidadãos.
Moçambicanos de todas as raças, sexo, idade e extractos sociais saíram à rua e, numa única voz, manifestaram a sua indignação perante a incompetência do Governo da Frelimo.
“Basta”, foi o lema da marcha.
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PRM incapaz? Mal equipada? Tecnologicamente irrelevante?
CANAL DE OPINIÃO por Noé Nhantumbo
Onde está a cooperação internacional?
Sequestros serão um dos sintomas do cancro institucional?
Nos mais variados países há raptos, sequestros, pedidos de resgate e assuntos correlacionados.
Só que diferentemente de Moçambique essas ocorrências são prontamente investigadas, estudadas, combatidas com vigor e a força legal do estado. Muito se tem dito sobre alegada infiltração da PRM por agentes ligados ao crime. A ser verdade o que está sendo feito para contrariar isso?
A PRM não pode fugir à regra geral “instituída” no país. Há toda uma corrosão progressiva da moral na sociedade. O consumismo transformado numa nova religião afecta comportamentos. Alguns quando se vêem presos nas malhas da indigência, ou suposta pobreza, influenciados por uma cultura abertamente favorável a emulação de caminhos fáceis mas esquivos de enriquecimento pessoal são atraídos para a prática de crimes.
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31/10/2013
Nampula: Proibida circulação rodoviária nocturna
O porta-voz da polícia, Miguel Bartolomeu, justificou tal medida como necessária devido à alteração da ordem pública na província de Nampula.
Ouça aqui
A polícia de Nampula decretou a proibição do trânsito nocturno de veículos nas estradas da província na sequência dos ataques armados perpetrados por supostos integrantes da RENAMO.
O porta-voz da corporação, Miguel Bartolomeu, justificou tal medida como necessária, devido à alteração da ordem pública na província de Nampula.
Bartlomeu disse por outro lado, que a corporação já havia se reunido com os automobilistas para informar dessa decisão, muito antes dos ataques, como prevenção aos acidentes de viação que acontece de forma preocupantes nos últimos meses.
“No ataque de terça-feira, em parte foi devido a negligência do automobilista, porque todos, foram sensibilizados para que não andasse no período nocturno”, disse aquele policial.
Bartlomeu disse por outro lado, que a corporação já havia se reunido com os automobilistas para informar dessa decisão, muito antes dos ataques, como prevenção aos acidentes de viação que acontece de forma preocupantes nos últimos meses.
“No ataque de terça-feira, em parte foi devido a negligência do automobilista, porque todos, foram sensibilizados para que não andasse no período nocturno”, disse aquele policial.
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Manifestação em Maputo em 31.10.2013(video)
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"Os raptos não escolhem ninguém" - avisa jovem manifestante contra "silêncio do Governo moçambicano"
Aos 19 anos, o jovem moçambicano Ismael (nome fictício), um dos manifestantes de hoje "contra o silêncio do Governo", vive com medo porque a onda de raptos que atinge Maputo não traz sossego nem mesmo dentro de sua casa.
Durante a marcha que hoje paralisou o centro da capital moçambicana, Ismael, que recusou revelar a identidade, contou à Lusa os momentos de medo e desassossego por que a sua família e a dos amigos têm passado nos últimos tempos.
"Estou a estudar, mas agora não posso sair à vontade de casa por causa dos raptos, tenho que ficar em casa. Não tenho sossego nem na minha própria casa, não posso viver à vontade. Fico com medo", afirma o jovem estudante.
"Tenho amigos que até hoje recebem ameaças de um dito cidadão estrangeiro, um dos mandantes. Eles querem dinheiro. Disseram (aos familiares do amigo) que têm que pagar para poder circular", diz Ismael, um dos milhares de manifestantes.
Ismael, um muçulmano, faz parte do grupo de moçambicanos que mais têm sido vítimas dos raptos que afetam, sobretudo, a capital moçambicana.
Durante a marcha que hoje paralisou o centro da capital moçambicana, Ismael, que recusou revelar a identidade, contou à Lusa os momentos de medo e desassossego por que a sua família e a dos amigos têm passado nos últimos tempos.
"Estou a estudar, mas agora não posso sair à vontade de casa por causa dos raptos, tenho que ficar em casa. Não tenho sossego nem na minha própria casa, não posso viver à vontade. Fico com medo", afirma o jovem estudante.
"Tenho amigos que até hoje recebem ameaças de um dito cidadão estrangeiro, um dos mandantes. Eles querem dinheiro. Disseram (aos familiares do amigo) que têm que pagar para poder circular", diz Ismael, um dos milhares de manifestantes.
Ismael, um muçulmano, faz parte do grupo de moçambicanos que mais têm sido vítimas dos raptos que afetam, sobretudo, a capital moçambicana.
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Delegado da Renamo em Nampula distancia-se dos ataques dos homens armados
Na sequência do clima de intranquilidade em Nampula, o delegado político interino da Renamo a nível da cidade de Nampula, Pinoca Luxo, detido nas celas do Comando Provincial da Polícia da República de Moçambique, diz não estar envolvido na mobilização de homens armados da sua formação política para eventuais casos de desmandos.
Entretanto, reconhece ter levado alguns homens à Marrere, bairro da cidade de Nampula localizada antes da localidade de Naphome, em Rapale.
“Algumas pessoas vieram à minha casa pedindo socorro, queixando-se de perseguição pelas forças governamentais. Não aceitei que dormissem porque não os conhecia, e na manhã seguinte apareceram outros dois e acompanhei-os até à zona de Marrere. Dias depois, veio a polícia e recolheu-me às celas”, sublinhou Pinoca Luxo, que também é chefe da bancada da Renamo na Assembleia Provincial de Nampula.
Refira-se que, na sequência da operação em Naphome, foram igualmente encontrados no esconderijo dos homens armados da Renamo um total de 26 pares de fardamento, dez pares de botas, três capas de chuva, cintos e alguns medicamentos tradicionais.
@VERDADE – 31.10.2013
NOTA:
Afinal Pinoca está detido, não tendo sido chamado apenas para prestar declarações como antes afirmado pela PRM.
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE
Posted at 17:51 in Defesa, Justiça - Polícia - Tribunais, Política - Partidos | Permalink | Comments (0) ShareThis
Polícia Captura oito homens armados da Renamo em Nampula
Oito homens armados da Renamo que se encontravam refugiados nas montanhas de Naphome, distrito de Rapale, em Nampula, encontram-se detidos nas celas do Comando Provincial da Polícia da República de Moçambique depois terem sido capturados na sequência das perseguições encetadas pelas forças de defesa e segurança.
Destes, apenas um, identificado pelo nome de Agasten Vasco, casado e pai de seis filhos, natural de Caia, província de Sofala, é que fazia parte da segurança pessoal do líder da Renamo, na sua residência oficial na cidade de Nampula, que confessou ter-se refugiado ao local na companhia de outros colegas seus, em número de 18, que actualmente se encontram em parte incerta.
“Confesso que mentimos ao régulo de Naphome quando chegámos para nos apresentar. Alegámos que estávamos na região para explorar pedras preciosas. Foi a única forma de evitar certas desconfianças junto das comunidades. Levávamos alguns produtos alimentares pelo menos para assegurar o período em que permaneceríamos no local, e nunca nos envolvemos em algum acto que pudesse atentar contra a ordem e tranquilidade da população local”, disse a fonte.
Posted at 17:43 in Defesa, Justiça - Polícia - Tribunais, Política - Partidos | Permalink | Comments (0) ShareThis
Conselheiro de Estado pela Renamo denuncia "ataque do exército" à Serra da Gorongosa
O membro do Conselho de Estado, António Muchanga denunciou à Lusa a ocorrência de um eventual ataque, hoje, à Serra da Gorongosa, onde provavelmente se encontra o líder do principal partido da oposição, Afonso Dhlakama.
"O dia de hoje pode ser de banho (de sangue), porque temos conhecimento de que todos os militares que estavam com o Presidente na Presidência Aberta vão para uma batalha final. Foi a decisão que o Presidente da República tomou ontem no fim da sua visita a Manica", disse António Muchanga.
O membro do Conselho de Estado indicado pela Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), oposição, falava à Lusa à margem da "manifestação contra o Governo" pela "guerra não declarada e os raptos" que assolam diversas regiões.
"Neste momento, há muita gente a dirigir-se à zona de Santunjira, Gorongosa e Maringué para combater os guerrilheiros da Renamo. Portanto, o discurso de que o que se pretende são as negociações não está a corresponder a verdade", indicou António Muchanga.
Na quarta-feira, o Presidente afirmou que os confrontos violentos com os antigos rebeldes não implicam um regresso à guerra civil, reiterando que o país permanece uma aposta segura para os investidores.
"Eu não penso, e este é um forte ‘não', que estejamos de regresso à guerra", disse Armando Guebuza, numa entrevista à agência AFP, quando Moçambique vive a pior tensão política e militar desde o fim da guerra civil de 16 anos, em 1992.
Lusa – 31.10.2013
Posted at 17:13 in Defesa, Justiça - Polícia - Tribunais, Política - Partidos | Permalink | Comments (1) ShareThis
DOIS MORTOS EM ATAQUE A CAMIÃO
Ontem em Caramaja
Dois mortos, um camião incendiado e um número indeterminado de populares desaparecidos, constitui o balanço de um ataque perpetrado porhomens armados que se presume pertencerem à Renamo, na manhã de ontem, quarta-feira, na zona de Caramaja, uma localidade do distrito de Nampula/Rapale.
Armindo Gove, administrador do distrito, diz que a presunção de que os atacantes são homens da Renamo resulta do facto de as Forças de Defesa e Segurança terem desmantelado um esconderijo de um grupo de guerrilheiros daquela formação política, na manhã da passada terça-feira, na região de Muhito, próxima do rio Naveveni.
Posted at 11:14 in Defesa, História, Justiça - Polícia - Tribunais, Política - Partidos | Permalink | Comments (0) ShareThis
TENTAVAM TOMAR BASE DE SITATONGA
FDS fracassam e recuam
Uma força combinada das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM) e da Força de Intervenção Rápida (FIR) foi obrigada a recuar depois de fracassar a sua tentativa de tomar uma famosa base da Renamo em Sitatonga, na província de Manica, Centro de Moçambique.
“Soubemos dos ataques e temos informação de que houve baixas em ambos os lados. Já foi enviada uma equipa de socorro para retirar os feridos. O hospital está em prontidão neste momento para receber as vítimas”, disse Pedro Vidamão, director do Hospital Rural de Muxúnguè.
Contudo, as forças governamentais não conseguiram ocupar a base, pela pronta resposta dos homen armados em Sitatonga, uma “temida” base da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), que tem estado a reagrupar os seus homens, segundo fonte militar.
A base de Sitatonga tornouse célebre durante a guerra dos 16 anos em virtude dos sangrentos combates ali travados envolvendo guerrilheiros da Renamo e forças do Governo, apoiadas por militares de diversas nacionalidades.
Posted at 10:59 in Defesa, Justiça - Polícia - Tribunais, Política - Partidos | Permalink | Comments (1) ShareThis
Jovens das FADM e FIR abandonam fardamento e armas em Muxúnguè
Anuncia a Renamo
…E regressam às suas casas com medo da guerra
Renamo ameaça regressar a qualquer momento à sua base central de Marínguè, tomada na última segunda-feira
O partido Renamo diz ter apanhado escondido nas matas de Marínguè, na província de Sofala, na última terça-feira, 15 armas de fogo do tipo AKM-47 e uniforme militar, supostamente abandonados por jovens das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM) e da Força de Intervenção Rápida (FIR), apavorados com confrontos.
Segundo uma nota oficial do partido Renamo, enviada à nossa redacção, os jovens das FADM e da FIR estão a abandonar as matas por entenderem “que estão a ser usados”.
“Nota-se um pânico e pavor no seio dos jovens das FADM/FIR a ponto de muitos desertarem e regressarem a Maputo, trajados à civil”.
“Prova disso são cerca de 15 AKM-47 e fardamentos respectivos que os seguranças apanharam nas matas abandonadas”, lê--se no documento da Renamo.
Posted at 10:45 in Defesa, Eleições autárquicas 2013, Justiça - Polícia - Tribunais, Política - Partidos | Permalink | Comments (13) ShareThis
30/10/2013
Nampula: Ataque da Renamo faz 1 morto
Além da vítima fatal, a VOA constatou que 12 civis terão sido sequestrados pelos homens armados da Renamo.
Ouça aqui
Em Moçambique, um veículo ficou carbonizado e uma pessoa foi ontem à noite atingida mortalmente devido a um ataque atribuído a guerrilheiros da Renamo na Estrada Nacional número 13, que liga as cidades de Nampula e Cuamba, na província do Niassa.
Em Moçambique, um veículo ficou carbonizado e uma pessoa foi ontem à noite atingida mortalmente devido a um ataque atribuído a guerrilheiros da Renamo na Estrada Nacional número 13, que liga as cidades de Nampula e Cuamba, na província do Niassa.
Apesar do correspondente da Voz da América ter estado no local a polícia não se pronunciou sobre o ataque.
Além da vítima fatal, a VOA constatou que 12 civis terão sido sequestrados pelos homens armados da Renamo. Alguns sobreviventes, contaram-nos que estes teriam sido obrigados a levar os seus bens (produtos alimentares) e a seguirem os atacantes.
O carro transportava produtos agrícolas que iriam ser comercializados na cidade de Nampula. A viatura que não foi possível identificar a chapa de inscrição, devido ao estado de destruição, carregava 20 civis, entre comerciantes e simples cidadãos. A VOA conseguiu falar apenas com sete que permaneceram no local. Janfar João Assuate explica o ataque: “Nós vínhamos de Caiaia em Ribáuè e, com destino a Cidade de Nampula. Durante a caminhada e nesta, curva, quatro homens armados começaram a desparrar na nossa frente. O motorista, quando viu que a situação estava a piorar, reduziu a velocidade e colocou o carro a andar para trás. Atrás vinham outros homens e fomos cercados pelos bandidos armados”.
Além da vítima fatal, a VOA constatou que 12 civis terão sido sequestrados pelos homens armados da Renamo. Alguns sobreviventes, contaram-nos que estes teriam sido obrigados a levar os seus bens (produtos alimentares) e a seguirem os atacantes.
O carro transportava produtos agrícolas que iriam ser comercializados na cidade de Nampula. A viatura que não foi possível identificar a chapa de inscrição, devido ao estado de destruição, carregava 20 civis, entre comerciantes e simples cidadãos. A VOA conseguiu falar apenas com sete que permaneceram no local. Janfar João Assuate explica o ataque: “Nós vínhamos de Caiaia em Ribáuè e, com destino a Cidade de Nampula. Durante a caminhada e nesta, curva, quatro homens armados começaram a desparrar na nossa frente. O motorista, quando viu que a situação estava a piorar, reduziu a velocidade e colocou o carro a andar para trás. Atrás vinham outros homens e fomos cercados pelos bandidos armados”.
ASSASINADO NA BEIRA, MENOR RAPTADO, DE APENAS 13 ANOS DE IDADE(video)
-- “Eu sou a mãe da criança mas não deito nenhuma lágrima e apelo a todas as mães de Moçambique para que façam greve contra o estado, contra o governo” -Kulssum Ismael, mãe do menor
-- "Ele (Guebuza) diz que está a desenvolver Moçambique. Ele esta e a destruir Moçambique"
-“Os sequestradores estavam aqui na Ponta-géa. (...) identificamos o local, mas a policia não conseguiu neutraliza-los”
-"O mal foi termos informado 'a policia. (...) os bandidos ligaram-nos a dizer que já sabiam do nosso contacto com as autoridades e acabaram por assassinar a criança”
-"O negócio já estava fechado, para ir deixar esse um milhão de meticais. Logo os raptores nos disseram que vocês meteram a policia no meio.”
O menor sequestrado na ultima terça-feira na cidade da Beira foi barbaramente assassinada pelos raptores e o seu corpo atirado na “curva da morte” a sensivelmente três quilómetros da cidade do Dondo, que dista a cerca de 30 quilómetros da cidade da Beira.
-- "Ele (Guebuza) diz que está a desenvolver Moçambique. Ele esta e a destruir Moçambique"
-“Os sequestradores estavam aqui na Ponta-géa. (...) identificamos o local, mas a policia não conseguiu neutraliza-los”
-"O mal foi termos informado 'a policia. (...) os bandidos ligaram-nos a dizer que já sabiam do nosso contacto com as autoridades e acabaram por assassinar a criança”
-"O negócio já estava fechado, para ir deixar esse um milhão de meticais. Logo os raptores nos disseram que vocês meteram a policia no meio.”
O menor sequestrado na ultima terça-feira na cidade da Beira foi barbaramente assassinada pelos raptores e o seu corpo atirado na “curva da morte” a sensivelmente três quilómetros da cidade do Dondo, que dista a cerca de 30 quilómetros da cidade da Beira.
Posted at 20:24 in Justiça - Polícia - Tribunais, Nacionalidade-Cidadania - Direitos Humanos | Permalink | Comments (1) ShareThis
HOMENS ARMADOS DA RENAMO FEREM 13 CIVIS
Em conferência de imprensa hoje, em Maputo, o director adjunto de política de defesa do Ministério moçambicano de Defesa Nacional (MDN), Manuel Mazuze, que considerou este acto de cobarde, disse que, num dos ataques foi incendiado um camião. As Forças de Defesa e Segurança repeliram o ataque e buscas prosseguem para a captura dos autores.
Na Terça-feira, 29 de Outubro, em Nhancomba, zona de Santungira, no posto administrativo de Vunduzi, uma patrulha das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM) foi atacada por homens da Renamo, tendo sido repelidos numa breve troca de tiros. Em seguida, os homens armados embrenharam-se pela mata. No ataque foi ferido um membro das FADM.
Neste mesmo dia, as FADM desactivaram e ocuparam uma base da Renamo, na zona de Havevene, na localidade de Napone, distrito de Rapale, província nortenha de Nampula, apos uma troca de tiros com homens armados da Renamo, sem vítimas humanas.
Ht/mz
AIM – 30.10.2013
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Graça Machel acusa governo de silêncio perante onda de raptos
A activista social Graça Machel acusou esta quarta-feira, 30 de Outubro, o governo de silêncio perante "o terror" infligido à população pela onda de raptos que tem assolado o país nos últimos dois anos.
Uma criança de 13 anos foi assassinada pelos seus raptores no passado fim-de-semana na cidade da Beira, centro, depois de descobrirem que a família informou a polícia do local onde iam pagar o resgate.
A criança é a primeira vítima mortal entre as dezenas de raptos verificados nos últimos dois anos nas cidades, na maioria das quais as vítimas foram libertadas mediante o pagamento de elevadas somas de dinheiro.
Graça Machel expressou a "profunda inquietação das comunidades moçambicanas" sobre os raptos, na qualidade de presidente da Fundação para o Desenvolvimento da Comunidade (FDC), falando por audioconferência para jornalistas moçambicanas a partir da África do Sul.
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PR Guebuza diz que não pediu apoio militar ao Zimbabwe
O Presidente, Armando Guebuza, dispensou hoje o apoio militar externo do Zimbabwe para resolver a actual crise político-militar, com maior incidência no centro do país.
"Nós não pedimos nada até agora. A solidariedade deles (Zimbabué) para nós é importante, mas não temos nenhuma solicitação para fora em termos militares", precisou Armando Guebuza, em conferência de imprensa em Chimoio, Manica, centro de Moçambique, que marcou o fim da edição 2013 das "presidências abertas".
O Governo de Harare, que depende do porto da Beira, no oceano Índico, no centro de Moçambique, manifestou disponibilidade de envio do exército para "repelir" os ataques dos homens armados, atribuídos à Resistência Nacional Moçambicana (Renamo).
Ainda segundo o chefe de Estado, o país não manifestou nenhum pedido de apoio externo, por considerar que a atual tensão político-militar tem a sua solução no diálogo, e reafirmou a disponibilidade de encontrar com o líder da Renamo, Afonso Dhlakama, há uma semana em parte incerta, desde que a sua base em sadjundjira foi atacada e tomada pelo exército moçambicano.
"Dhlakama deve constituir parte fundamental da solução do problema", vincou Armando Guebuza.
Lusa – 30.10.2013
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Declarações da mãe da criança morta na Beira(video)
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“Exército tenta ocupar base da Renamo” em Sitatonga
Homens armados e forças de segurança voltaram a confrontar-se na madrugada de hoje na região de Sitatonga, centro de Moçambique, quando as forças governamentais tentavam desativar uma base militar da oposição, disseram hoje à Lusa várias fontes.
"Soubemos dos ataques e temos informação de que houve baixas de ambos lados. Já foi enviada uma equipa de socorro para retirar os feridos. O hospital está em prontidão neste momento para receber as vítimas", disse à Lusa Pedro Vidamão, diretor do Hospital Rural de Muxúnguè.
Contudo, as forças governamentais não conseguiram ocupar a base, pela prontidão de resposta dos homens armados em Sitatonga, uma "temida" base da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), que tem estado a reagrupar os seus homens, segundo fonte militar.
Ainda hoje, homens armados atacaram a escolta militar de viaturas no troço Save-Muxúnguè, tendo provocado vários feridos, que igualmente estão a ser levados para o hospital, confirmou à Lusa fonte médica.
Este é o terceiro ataque intercalado em cinco dias naquela região, depois de investidas a 29 e 27 de outubro, que resultaram numa morte e 15 feridos, dos quais quatro graves, incluindo o comandante da escolta.
Moçambique vive a sua pior crise política e militar desde a assinatura do Acordo Geral de Paz em 1992, na sequência de confrontos entre o exército e homens armados da Renamo, principal partido da oposição, devido a divergências em torno da lei eleitoral.
LUSA – 30.10.2013
"Soubemos dos ataques e temos informação de que houve baixas de ambos lados. Já foi enviada uma equipa de socorro para retirar os feridos. O hospital está em prontidão neste momento para receber as vítimas", disse à Lusa Pedro Vidamão, diretor do Hospital Rural de Muxúnguè.
Contudo, as forças governamentais não conseguiram ocupar a base, pela prontidão de resposta dos homens armados em Sitatonga, uma "temida" base da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), que tem estado a reagrupar os seus homens, segundo fonte militar.
Ainda hoje, homens armados atacaram a escolta militar de viaturas no troço Save-Muxúnguè, tendo provocado vários feridos, que igualmente estão a ser levados para o hospital, confirmou à Lusa fonte médica.
Este é o terceiro ataque intercalado em cinco dias naquela região, depois de investidas a 29 e 27 de outubro, que resultaram numa morte e 15 feridos, dos quais quatro graves, incluindo o comandante da escolta.
Moçambique vive a sua pior crise política e militar desde a assinatura do Acordo Geral de Paz em 1992, na sequência de confrontos entre o exército e homens armados da Renamo, principal partido da oposição, devido a divergências em torno da lei eleitoral.
LUSA – 30.10.2013
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Homens armados voltam a atacar escoltas de viaturas
Homens armados voltaram a metralhar viaturas de uma escolta militar num troço de estrada em Sofala, centro de Moçambique, ferindo cinco pessoas, incluindo o comandante da escolta, disseram hoje populares à agência Lusa.
No sábado um ataque a viaturas na mesma área, no troço Muxungué-Save, matou uma pessoa e feriu com gravidade outras três.
Um residente na área disse à Lusa que os homens armados dispararam contra a primeira viatura da escolta militar, tendo atingido na perna o comandante da escolta, da Força de Intervenção Rápida (FIR) da polícia moçambicana.
Após uma pausa os homens armados imobilizaram uma viatura da empresa ETRAGO, a transportadora de passageiros mais atingida pelos ataques. A empresa é responsável pelo transporte de militares para a região centro de Moçambique.
Este é o terceiro ataque registado entre Save e Muxungué em menos de 10 dias, desde que o exército atacou e ocupou a base da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), maior partido da oposição, onde vivia há um ano o seu líder, Afonso Dhlakama, agora fugitivo em lugar incerto.
As escoltas militares de viaturas, ativadas pelo governo em abril, para garantir a segurança de pessoas e bens não têm sido suficientes para travar os ataques atribuídos a guerrilheiros da Renamo.
LUSA – 30.10.2013
No sábado um ataque a viaturas na mesma área, no troço Muxungué-Save, matou uma pessoa e feriu com gravidade outras três.
Um residente na área disse à Lusa que os homens armados dispararam contra a primeira viatura da escolta militar, tendo atingido na perna o comandante da escolta, da Força de Intervenção Rápida (FIR) da polícia moçambicana.
Após uma pausa os homens armados imobilizaram uma viatura da empresa ETRAGO, a transportadora de passageiros mais atingida pelos ataques. A empresa é responsável pelo transporte de militares para a região centro de Moçambique.
Este é o terceiro ataque registado entre Save e Muxungué em menos de 10 dias, desde que o exército atacou e ocupou a base da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), maior partido da oposição, onde vivia há um ano o seu líder, Afonso Dhlakama, agora fugitivo em lugar incerto.
As escoltas militares de viaturas, ativadas pelo governo em abril, para garantir a segurança de pessoas e bens não têm sido suficientes para travar os ataques atribuídos a guerrilheiros da Renamo.
LUSA – 30.10.2013
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FORÇAS DE DEFESA E SEGURANÇA DISPERSARAM HOMENS DA RENAMO
Ontem em Caramaja, distrito de Rapale
As Forças de Defesa e Segurança (FDS) foram chamadas ontem a intervir para dispersar um grupo de membros e simpatizantes da Renamo que, desde a tomada de Santungira (em Sofala), se encontravam acampados na antiga base situada na região de Caramaja, no distrito de Nampula-Rapale.
Segundo o porta-voz do governo de Nampula-Rapale, Abílio Abuque, a presença dos homens da Renamo, estava a criar um clima de medo no seio das populações locais, tendo, inclusivamente, originado uma debandada massiva de camponeses baseados naquela região (potencialmente agrícola) para a vila sede do distrito e cidade capital provincial.
O comando provincial da Polícia da República, através do respectivo portavoz, Miguel Bartolomeu, confirma o registo de alguns disparos mas negou que se tivesse tratado de uma ofensiva militar.
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29/10/2013
Ataque à Maringué pode ter resultado em 58 mortos
Há indícios de que 51 pessoas perderam a vida ontem, em Maringué, província de Sofala, em consequência do ataque das Forças de Defesa e Segurança à base da Renamo, naquela parcela do país.
Segundo escreve hoje, o Media fax, o assalto à Maringué deixou 58 mortos, na província de Sofala, dos quais 41 entre os homens de Afonso Dhlakama e 17 entre as Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM).
De acordo com o Media fax, fontes credíveis no local confirmaram as baixas de ambas partes, embora, “oficialmente o Ministério de Defesa Nacional tenha negado a existência de vítimas, pelo menos no seio das forças governamentais”, lê-se.
Refira-se que alguma imprensa nacional, avançou hoje em Maputo, que um tiroteio fustigou (hoje) o distrito de Rapale, na província de Nampula, envolvendo as forças governamentais e os homens armados da Renamo, obrigando a população local a procurar abrigo em outros pontos da mesma província.
Segundo escreve hoje, o Media fax, o assalto à Maringué deixou 58 mortos, na província de Sofala, dos quais 41 entre os homens de Afonso Dhlakama e 17 entre as Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM).
De acordo com o Media fax, fontes credíveis no local confirmaram as baixas de ambas partes, embora, “oficialmente o Ministério de Defesa Nacional tenha negado a existência de vítimas, pelo menos no seio das forças governamentais”, lê-se.
Refira-se que alguma imprensa nacional, avançou hoje em Maputo, que um tiroteio fustigou (hoje) o distrito de Rapale, na província de Nampula, envolvendo as forças governamentais e os homens armados da Renamo, obrigando a população local a procurar abrigo em outros pontos da mesma província.
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Confrontos entre Renamo e Governo causam pânico em Nampula
Em Moçambique, registou-se forte tiroteio entre guerrilheiros da RENAMO e tropas governamentais,em localidade a 30 quilómetros da cidade de Nampula. A população fugiu.
Ouça aqui
Em Moçambique, forte tiroteio opôs guerrilheiros da RENAMO às tropas governamentais, deixando desabitada a localidade de Karamaja Napome, a 30 quilómetros da cidade de Nampula.
A população refugiou-se em Nampula, logo depois que se apercebeu do confronto entre os homens da Renamo e as forças governamentais, chefiadas pela Força de Intervenção Rápida.
Segundo soube a VOA junto de fontes credíveis, até ao momento não há registo de mortes ou feridos, mas a movimentação de tropas governamentais para aquele distrito continua, tal como, continua a fuga de populares para lugares seguros, como Nampula.
Segundo soube a VOA junto de fontes credíveis, até ao momento não há registo de mortes ou feridos, mas a movimentação de tropas governamentais para aquele distrito continua, tal como, continua a fuga de populares para lugares seguros, como Nampula.
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PR diz que a Renamo "entrou em situação de inconstitucionalidade”
O Presidente, Armando Guebuza, considera que "a Renamo entrou em situação de inconstitucionalidade", a partir do momento em que os ex-guerrilheiros daquele partido da oposição passaram a realizar alegados ataques contra civis, unidades militares e policiais.
Para Armando Guebuza, a suposta inconstitucionalidade da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), maior partido da oposição, resulta da atuação dos ex-guerrilheiros daquela força política que "deixaram de ser guardas do dirigente da Renamo e passaram a instrumento de chantagem contra o Estado", indica em nota enviada à Lusa o porta-voz da Presidência moçambicana, Edson Macuácua.
"A partir do momento em que os homens armados da Renamo deixaram de ser guardas do dirigente da Renamo e passaram a instrumento de chantagem contra o Estado, começaram a realizar ataques contra civis, contra unidades militares e policiais, a Renamo entrou em situação de inconstitucionalidade, pois, nos termos do artigo 77 da Constituição da República, é vedado aos partidos políticos preconizar ou recorrer à violência armada para alterar a ordem política e social do país", refere a nota da Presidência moçambicana.
Posted at 21:17 in Defesa, Justiça - Polícia - Tribunais, Política - Partidos | Permalink | Comments (2) ShareThis
Forças governamentais atacam homens da Renamo nas matas de Rapale, no norte de Moçambique
“Eles sempre diziam que estavam no local aguardando que a situação regressasse à normalidade, e nunca nos passou pela cabeça que se tratava dum eventual retorno à guerra”, disse uma fonte. A nossa fonte confirma igualmente que apesar os supostos homens armados da Renamo estão equipados com armas de fogo de diferentes calibre, mas não responderam às investidas das forças governamentais, que ainda se encontram na região.
Posted at 19:34 in Defesa, Justiça - Polícia - Tribunais, Política - Partidos | Permalink | Comments (1) ShareThis
FORÇAS DE DEFESA E SEGURANÇA INVIABILIZAM ATAQUE DA RENAMO
Os homens da Renamo puseram-se em fuga, tendo as FDS partido no seu encalço.
Mais tarde, os homens do partido de Afonso Dhlakama foram surpreendidos quando estavam a preparar uma emboscada contra as FDS e que culminou com uma troca de tiros.
Falando em conferência de imprensa, na segunda-feira em Maputo, o director adjunto da Política de Defesa e Segurança, no Ministério da Defesa Nacional (MDN), Coronel Manuel Mazuze, disse que não houve baixas de ambas as partes.
Num outro incidente, ocorrido no mesmo dia, os homens de Dhlakama atacaram dois camiões a saída do posto administrativo de Muxúnguè, quando se dirigiam à cidade da Beira, capital da província central de Sofala.
A semelhança do incidente anterior, também não houve registo de baixas.
MENOR MORRE EM CATIVEIRO POR FALTA DE DINHEIRO DE RESGATE
Segundo o diário MediaFax, presume-se que o menor, que em vida respondia pelo nome de Abdul Raxid, morreu em consequência de torturas perpetradas pelo grupo de sequestradores com identidade desconhecida.
Num outro desenvolvimento, o Mediafax reporta que uma mulher sequestrada na mesma semana na cidade de Maputo, capital do pais, conseguiu escapar do cativeiro, no Domingo, num dos bairros da província de Maputo.
Segundo o director da Ordem no Comando-Geral da Polícia, Xaviel Tocoli, a mulher conseguiu escapar subindo o muro da casa de banho externa da residência em que estava encarcerada após os raptores terem permitido que ela fosse tomar banho.
A mulher, com ajuda de pessoas vizinhas do cativeiro, conseguiu escapar e foi denunciar o caso numa esquadra próxima.
A polícia encontrou no local do cativeiro duas metralhadoras AKM e na sequência foram detidas três pessoas.
Delfina Cupensar (DAC)/SN
AIM – 29.10.2013
Num outro desenvolvimento, o Mediafax reporta que uma mulher sequestrada na mesma semana na cidade de Maputo, capital do pais, conseguiu escapar do cativeiro, no Domingo, num dos bairros da província de Maputo.
Segundo o director da Ordem no Comando-Geral da Polícia, Xaviel Tocoli, a mulher conseguiu escapar subindo o muro da casa de banho externa da residência em que estava encarcerada após os raptores terem permitido que ela fosse tomar banho.
A mulher, com ajuda de pessoas vizinhas do cativeiro, conseguiu escapar e foi denunciar o caso numa esquadra próxima.
A polícia encontrou no local do cativeiro duas metralhadoras AKM e na sequência foram detidas três pessoas.
Delfina Cupensar (DAC)/SN
AIM – 29.10.2013
Homens armados atacaram hoje coluna de viaturas
Esta manhã no troço Muxúnguè-Rio Save
Homens armados desconhecidos, voltaram a protagonizar mais um ataque na manha desta terça-feira, no troço Muxungue-Rio Save.
Uma fonte da Polícia da República de Moçambique (PRM) em Sofala, que preferiu falar no anonimato por não estar agora autorizada a falar dos ataques "senão o director da Ordem", confirmou o ataque e disse que no mesmo houve registo de mortos e feridos. Também alguns civis que viajavam na coluna e que saíram ilesos confirmaram o ataque.
O alvo do ataque que ocorreu pouco depois das 7 horas a 30 quilómetros depois de Muxungue, desta vez segundo a mesma fonte, foi uma coluna de viaturas que fazia o trajecto no sentido Muxúnguè-Rio Save.
A fonte disse que os feridos estavam a ser transferidos para o Hospital Rural de Muxúnguè e a coluna tinha prosseguido a sua viagem.
Durante o ataque, apenas duas viaturas conseguiram passar, sendo que as restantes ficaram no terreno bloqueadas por nuvens de fumo provocadas pelos disparos das duas forças, a dos homens armados e a das Forças de Defesa e de Segurança.
Estamos a tentar falar com o director da Ordem do Comando Provincial da PRM em Sofala, Aquilasse Kapangula "que é a pessoa que fala sobre esses assuntos", mas o seu telefone está fora da rede. Notícia actualizada as 9h45min. (Bernardo Álvaro)
Homens armados desconhecidos, voltaram a protagonizar mais um ataque na manha desta terça-feira, no troço Muxungue-Rio Save.
Uma fonte da Polícia da República de Moçambique (PRM) em Sofala, que preferiu falar no anonimato por não estar agora autorizada a falar dos ataques "senão o director da Ordem", confirmou o ataque e disse que no mesmo houve registo de mortos e feridos. Também alguns civis que viajavam na coluna e que saíram ilesos confirmaram o ataque.
O alvo do ataque que ocorreu pouco depois das 7 horas a 30 quilómetros depois de Muxungue, desta vez segundo a mesma fonte, foi uma coluna de viaturas que fazia o trajecto no sentido Muxúnguè-Rio Save.
A fonte disse que os feridos estavam a ser transferidos para o Hospital Rural de Muxúnguè e a coluna tinha prosseguido a sua viagem.
Durante o ataque, apenas duas viaturas conseguiram passar, sendo que as restantes ficaram no terreno bloqueadas por nuvens de fumo provocadas pelos disparos das duas forças, a dos homens armados e a das Forças de Defesa e de Segurança.
Estamos a tentar falar com o director da Ordem do Comando Provincial da PRM em Sofala, Aquilasse Kapangula "que é a pessoa que fala sobre esses assuntos", mas o seu telefone está fora da rede. Notícia actualizada as 9h45min. (Bernardo Álvaro)
CANALMOZ – 29.10.2013
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FADM assaltam base e sede da Renamo em Marínguè
Tensão na zona centro
Os assaltos tanto à sede da Renamo assim como à sua base foram antecedidos de troca de tiros que iniciaram por volta das 11 horas e só viriam a terminar por volta das 14h00.
As Forças Armadas e de Defesa de Moçambique tomaram de assalto, no princípio da tarde de ontem, a sede da Renamo no distrito de Marínguè, província de Sofala, e a antiga base desta formação política, que se manteve activa desde o fim da guerra dos 16 anos.
Os assaltos tanto à sede da Renamo assim como à sua base foram antecedidos de troca de tiros que iniciaram por volta das 11h00 e só viriam a terminar por volta das 14h00. De acordo com uma alta patência das FADM, que não está autorizada a prestar declarações à imprensa, tal como no assalto à base de Santungira, no passado dia 21 deste mês, não houve vítimas humanas tanto do lado das forças do Governo, assim como do lado dos homens armados da Renamo, que tentaram resistir à ocupação, mas que, depois,se puseram em fuga.
O assalto à base da Renamo iniciou por volta das 11h00 com a entrada naquela vila de um contingente das FADM ido do distrito de Gorongosa, composta maioritariamente pelos mesmos elementos que assaltaram a base da Renamo em Santungira. O contingente das FADM sofreu uma emboscada a cerca de 20 quilómetros da vila, perpetrada por homens armados, supostamente, pertencentes à Renamo.
O PAÍS – 29.10.2013
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28/10/2013
VÍTIMA DE RAPTO ESCAPA DO CATIVEIRO
A esposa do proprietário da fábrica de GELO DOCE, situada na capital moçambicana, Maputo, escapou, sábado, do cativeiro depois de ter sido autorizada a ir tomar banho, dando numa casa vizinha, no bairro Bunhiça, Posto Administrativo da Machava, no município da Matola, província de Maputo.
Para o efeito, a vítima escalou o muro da residência onde se encontrava refém desde a quinta-feira da semana passada.
Segundo a edição de hoje do jornal Notícias, as autoridades policiais explicam que a vítima, cujo nome foi ocultado por motivo de segurança, foi ajudada pelos proprietários da casa vizinha a identificar a unidade policial mais próxima e denunciar os seus raptores.
A fuga permitiu às autoridades policiais identificar e deter parte dos membros do grupo dos raptores, nomeadamente as pessoas que eram vigilantes na casa que servia como cativeiro, lê-se no matutino Notícias, tendo avançado que a Polícia moçambicana (PRM) deslocou-se ao local, mas quando lá chegaram os raptores tinham desaparecido abandonando duas metralhadoras do tipo AKM e as respectivas munições.
Para o efeito, a vítima escalou o muro da residência onde se encontrava refém desde a quinta-feira da semana passada.
Segundo a edição de hoje do jornal Notícias, as autoridades policiais explicam que a vítima, cujo nome foi ocultado por motivo de segurança, foi ajudada pelos proprietários da casa vizinha a identificar a unidade policial mais próxima e denunciar os seus raptores.
A fuga permitiu às autoridades policiais identificar e deter parte dos membros do grupo dos raptores, nomeadamente as pessoas que eram vigilantes na casa que servia como cativeiro, lê-se no matutino Notícias, tendo avançado que a Polícia moçambicana (PRM) deslocou-se ao local, mas quando lá chegaram os raptores tinham desaparecido abandonando duas metralhadoras do tipo AKM e as respectivas munições.
Renamo boicota negociações com o Governo moçambicano e exige "observadores"
A Renamo boicotou hoje as conversações com o Governo moçambicano, mas garantiu que "continua aberta ao diálogo" mediante a presença de observadores, considerando que o executivo usa "estratégia dupla: diálogo na mesa e o plano militar ativado no terreno".
Há uma semana, as Forças de Defesa e Segurança de Moçambique (FADM) anunciaram um ataque e ocupação do local onde Afonso Dhlakama viveu durante um ano, e, segundo a imprensa moçambicana, houve pilhagens de bens do líder da oposição.
Desde que foi desalojado do acampamento em que vivia em Sandjudjira, na província de Sofala, centro de Moçambique, pela ofensiva do exército moçambicano, Afonso Dhlakama é dado pela imprensa local como "fugitivo", mas desconhece-se se pesa sobre ele um mandado judicial.
O chefe da delegação da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo) nas conversações com o executivo moçambicano, Saimone Macuiane, disse hoje aos jornalistas que o principal partido da oposição moçambicana e o seu líder "continuam a defender a negociação ou diálogo como solução única para ultrapassar a crise política que se vive no país".
Posted at 12:06 in Defesa, Eleições autárquicas 2013, Justiça - Polícia - Tribunais, Política - Partidos | Permalink | Comments (1) ShareThis
População vizinha de antiga base da Renamo continua em fuga e queixa-se de "excessivos roubos"
A população de Vunduzi, Gorongosa, centro de Moçambique, continua a deixar a "região de guerra", após a tomada, pelo exército, da base da Renamo em Sadjundjira, com alegações de "excessivos roubos" de bens e animais.
Na estrada que liga Sadjundjira a vila da Gorongosa, uma picada de 30 quilómetros, veem-se camionetas carregando pessoas apinhadas com seus pertences - esteiras, farinha, sacos e malas de roupas, incluindo galinhas e cabritos -, que se queixam de estar a ser "roubados em demasia".
"Algumas pessoas estão a carregar os pertences e a esconder no mato enquanto procuram meios para se refugiarem na vila de Gorongosa. Não sabemos quem nos está a roubar, mas cresceu o nível de saque de galinhas, cabritos e porcos desde que os militares se instalaram na (antiga) base da Renamo", disse à Lusa Adamo Matinero, quando se despedia de alguns vizinhos que também "fugiam" da região.
Posted at 11:58 in Defesa, Justiça - Polícia - Tribunais, Política - Partidos | Permalink | Comments (3) ShareThis
27/10/2013
Exército moçambicano "tem identificado local onde está" Dhlakama -- fonte militar
As forças do exército moçambicano que na segunda-feira tomaram a base da Renamo em Sadjundjira, expulsando dali o líder do partido da oposição, Afonso Dhlakama, sabem onde este se encontra, disse à Lusa uma fonte militar sob anonimato
"Está lá em cima" disse, apontando para a serra da Gorongosa, que domina a base de Sadjundira.
"Está na margem do rio Vunduzi, entre duas montanhas", acrescentou, referindo uma primeira serra, visível da base, que tem atras de si uma outra elevação, da qual está separada por aquele rio, que nasce na Gorongosa.
A mesma fonte, que acrescentou pormenores sobre o alegado estado de saúde do líder da Renamo, recusou afirmar se decorrem operações para a sua captura.
"Se fosse para o apanhar, já tínhamos saído", disse, por sua vez, um soldado ali estacionado.
Durante a presença da Lusa, hoje, de manhã, naquela antiga base da Renamo, foram ouvidos, por duas vezes, disparos de armas automáticas.
Posted at 23:17 in Defesa, Justiça - Polícia - Tribunais, Política - Partidos | Permalink | Comments (1) ShareThis
26/10/2013
PRESIDENTE GUEBUZA REPUDIA E CONDENA ATAQUE DA RENAMO QUE MATOU UMA PESSOA E FERRIU DEZ
O Presidente moçambicano, Armando Guebuza, reiterou hoje, na cidade da Beira, Centro do país, o seu repúdio e condenação aos ataques dos homens armados da Renamo que, ainda hoje, resultaram na morte de uma pessoa e ferimentos a outras dez.
Quatro dos feridos, incluindo duas crianças, estão em estado grave.
O ataque, que ocorreu entre o Rio Save, limite natural entre o Sul e o Centro de Moçambique, e o posto administrativo de Muxúngue, no distrito de Chibabava, na província central de Sofala, teve como alvo um minibus de transporte semicolectivo de passageiros, que se deslocava de Machanga, também em Sofala, para a cidade da Beira, a capital provincial.
Para além do minibus, posteriormente saqueado e incendiado pelos homens armados da Renamo, o ataque atingiu outras duas viaturas, também civis.
Quatro dos feridos, incluindo duas crianças, estão em estado grave.
O ataque, que ocorreu entre o Rio Save, limite natural entre o Sul e o Centro de Moçambique, e o posto administrativo de Muxúngue, no distrito de Chibabava, na província central de Sofala, teve como alvo um minibus de transporte semicolectivo de passageiros, que se deslocava de Machanga, também em Sofala, para a cidade da Beira, a capital provincial.
Para além do minibus, posteriormente saqueado e incendiado pelos homens armados da Renamo, o ataque atingiu outras duas viaturas, também civis.
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“Mamã Massani” foi salva pelos homens que a tinham metralhado
Uma curta viagem para uma radiografia no Hospital Rural de Muxúngué, no centro de Moçambique, quase custou, hoje, a vida a Massani Mussanga, que, primeiro, foi metralhada no carro em que seguia, e, depois, salva pelos atacantes.
Massani, uma mulher de 76 anos, da vila de Machanga, seguia num pequeno autocarro de passageiros, quando homens armados, possivelmente da Renamo, atacaram o veículo, causando a morte de uma pessoa e ferimentos graves em mais três passageiros, entre os quais uma criança.
"Quando dispararam, o autocarro ficou sentado e nós tivemos que fugir pela janela, mas a minha mãe como tem gesso no pé não pode sair", disse à Lusa, Rita Muroca, filha de Massani, falando naquele hospital, poucas horas após o atentado.
"Quando olhei para trás, o autocarro estava a arder e só pensei que a a minha mãe estava morta", lembrou.
Mas quando olhou melhor, viu que mãe estava sentada em segurança na berma da estrada, o autocarro continuava a arder e os homens da Renamo tinham desaparecido.
Posted at 18:33 in Defesa, Justiça - Polícia - Tribunais, Política - Partidos | Permalink | Comments (6) ShareThis
Um morto e nove feridos em novo ataque no troço Save-Muxúnguè
Um morto e nove feridos, quatro das quais em estado grave, na sequência de um ataque contra um autocarro protagonizado hoje de manhã por homens armadas da Renamo no troço entre o rio Save e o Posto Administrativo de Muxúnguè, provincial de Sofala. Duas crianças estão entre os feridos graves.
A Rádio Moçambique soube que o autocarro, saqueado e feito explodir pelos atacantes da Renamo, circulava fora da coluna militar que, desde abril passado, escolta as viaturas que circulam na região.
Uma das passageiras contou que os atacantes, em número que não soube precisar, atingiram em primeiro lugar o condutor do autocarro, após o que começaram a disparar indiscriminadamente contra os passageiros.
"Conseguimos fugir do local, percorremos cerca de cinco quilómetros até encontrar outros carros. Depois ouvimos uma forte explosão. Perdemos assim os nossos bens", disse a passageira, ouvida pela Rádio Moçambique.
Os nove feridos encontram-se internados no Posto de Saúde da Vila de Muxúnguè.
RM – 26.10.2013
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25/10/2013
Há agentes da Polícia formatados para combater a oposição
A escassos dias do início, a 5 de Novembro, da campanha eleitoral com vista à realização das quartas eleições autárquicas, marcadas para 20 de Novembro próximo, a actuação da Polícia de República de Moçambique (PRM) continua a levantar sérios questionamentos, principalmente no seio dos partidos políticos da oposição que entendem estar a ser vítimas de uma força totalmente partidária que age em função dos interesses do partido no poder, a Frelimo.
É que os agentes da Lei e Ordem, no óptica das forças das oposição política, contrariando a postura de imparcialidade que se espera que adoptem na resolução de qualquer que seja o caso, optam por acções que remetem a uma Polícia que age em defesa de interesses partidários. Efectuam “detenções sumárias sem observância das mais elementares normas jurídicas para o efeito”, para além de se manterem inertes em relação aos casos que envolvam directamente o partido no poder. Esta situação, de resto, é evidenciada nos inúmeros casos de “intolerância política” reportados pelos media, o que traz ao de cima o ostracismo da força policial e deixa claro o facto de que estes são instrumentalizados para servirem interesses políticos particulares através da hostilização da oposição.
Posted at 18:15 in Eleições autárquicas 2013, Justiça - Polícia - Tribunais, Política - Partidos | Permalink | Comments (0) ShareThis
Deputado da Renamo morto durante ofensiva do exército moçambicano a base do movimento
O deputado Armindo Milaco, da Renamo, principal partido da oposição moçambicana, morreu no ataque de segunda-feira à base do movimento pelo exército moçambicano, disse hoje à Lusa o porta-voz da bancada parlamentar do partido, Arnaldo Chalaua.
O líder da Renamo (Resistência Nacional Moçambicana), Afonso Dhlakama, alguns dos seus colaboradores mais próximos e elementos da sua guarda pessoal encontram-se em lugar incerto, depois de a residência do líder partidário, no centro do país, ter sido tomada pelas forças de defesa e segurança moçambicanas.
Em declarações à Lusa, o porta-voz da bancada parlamentar da Renamo, Arnaldo Chalaua, disse que o deputado Armindo Milaco morreu em consequência dos ferimentos que contraiu durante a ofensiva do exército.
"Soubemos hoje da morte do deputado Armindo Milaco, aconteceu hoje no intervalo entre hoje e o dia da agressão movida pelas Forças Armadas de Defesa de Moçambique na segunda-feira", disse Arnaldo Chalaua.
O líder da Renamo (Resistência Nacional Moçambicana), Afonso Dhlakama, alguns dos seus colaboradores mais próximos e elementos da sua guarda pessoal encontram-se em lugar incerto, depois de a residência do líder partidário, no centro do país, ter sido tomada pelas forças de defesa e segurança moçambicanas.
Em declarações à Lusa, o porta-voz da bancada parlamentar da Renamo, Arnaldo Chalaua, disse que o deputado Armindo Milaco morreu em consequência dos ferimentos que contraiu durante a ofensiva do exército.
"Soubemos hoje da morte do deputado Armindo Milaco, aconteceu hoje no intervalo entre hoje e o dia da agressão movida pelas Forças Armadas de Defesa de Moçambique na segunda-feira", disse Arnaldo Chalaua.
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24/10/2013
Renamo volta atacar Marínguè
OS homens armados da Renamo voltaram a atacar, na madrugada de hoje (00: 40 horas), a vila de Marínguè, em Sofala, numa acção prontamente respodida pelas Forças de Defesa e Seguranca que vigiam a zona. O tiroteio durou cerca de uma hora, sem no entanto, causar vítimas humanas, mas foi suficiente para agravar o clima de pânico que se instalou na zona.
Sobre o episódio que acontece na região 24 horas depois da primeira incursão armada levada a cabo por mesmos insurrectos contra o mesmo tipo de alvo, o comando da PRM em Sofala, na voz da respectiva oficial do Gabinete de Imprensa, Sididi Paulo, não confirmou nem desmentiu a ocorrência, mas aconselhou o nosso repórter a contactar hierarquia superior do seu sector.
Consequentemente, contactos encetados pelo nosso Jornal ao princípio da tarde de hoje, junto do comandante daquela corporação policial, Joaquim Nido, e do administrador de Marínguè, Absalão Chabela, foram infrutíferos.
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Renamo diz que continua "vinculada" ao Acordo Geral de Paz
A Resistência Nacional de Moçambique (Renamo), o principal partido da oposição, afirmou hoje que continua "vinculada" ao Acordo Geral de Paz, considerando "uma má interpretação" a declaração de que o movimento havia denunciado o entendimento.
Na segunda-feira, o porta-voz da Renamo, Fernando Mazanga, leu uma declaração à imprensa que dizia que a tomada pelo exército da base onde se encontrava o líder do partido, Afonso Dhlakama, "coloca ponto final aos entendimentos de Roma", assinados em 1992.
"A tomada da base do presidente Dhlakama, pelos comandos das Forças Armadas de Defesa de Moçambique e pela Força de Intervenção Rápida (FIR), marca o fim da democracia multipartidária em Moçambique. Esta atitude irresponsável do Comandante em Chefe das Forças de Defesa e Segurança coloca ponto final aos entendimentos de Roma", afirmou na ocasião Fernando Mazanga.
Em declarações hoje à Lusa em Maputo, o porta-voz da Renamo declarou que o partido continua vinculado ao AGP assinado com o governo moçambicano em 1992 e que as informações sobre a denúncia do pacto resultam de uma interpretação errada.
Posted at 17:54 in Defesa, Justiça - Polícia - Tribunais, Política - Partidos | Permalink | Comments (1) ShareThis
RAPTADA ESPOSA DO DONO DA FÁBRICA DE GELOS EM MAPUTO
Uma cidadã de origem asiática, esposa do proprietário da fábrica de gelos, na cidade de Maputo, foi raptada hoje em Maputo na entrada da fábrica em causa, no bairro da Malanga, arredores da cidade de Maputo.
Segundo uma testemunha, o grupo de malfeitores era composto por cinco indivíduos, dos quais dois é que retiraram a vítima da viatura. A fonte explicou ainda à AIM que o grupo estava munido de uma arma do tipo AKM e se fazia transportar de um veículo preto de marca Toyota Land Cruiser.
A senhora estava no banco de trás da sua viatura. O carro dela estava em frente da empresa quando eles chegaram e dispararam um tiro ao ar, para intimida-la, mas ela não cedeu, resistiu. Foi quando dispararam mais um tiro e partiram o vidro do carro, onde a senhora se encontrava e a tiraram-na a força , disse uma fonte à AIM.
A vítima se fazia transportar numa viatura de marca Runex e tinha um motorista, que na altura do rapto não se moveu por se sentir intimidado pelos malfeitores.
Segundo uma testemunha, o grupo de malfeitores era composto por cinco indivíduos, dos quais dois é que retiraram a vítima da viatura. A fonte explicou ainda à AIM que o grupo estava munido de uma arma do tipo AKM e se fazia transportar de um veículo preto de marca Toyota Land Cruiser.
A senhora estava no banco de trás da sua viatura. O carro dela estava em frente da empresa quando eles chegaram e dispararam um tiro ao ar, para intimida-la, mas ela não cedeu, resistiu. Foi quando dispararam mais um tiro e partiram o vidro do carro, onde a senhora se encontrava e a tiraram-na a força , disse uma fonte à AIM.
A vítima se fazia transportar numa viatura de marca Runex e tinha um motorista, que na altura do rapto não se moveu por se sentir intimidado pelos malfeitores.
Dhlakama "foragido" há três dias sem nenhum mandado judicial conhecido
Afonso Dhlakama, líder do principal partido da oposição, a Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), está em paradeiro desconhecido, após ter sido obrigado, na segunda-feira, a abandonar o acampamento em que vivia, há mais de um ano, na província de Sofala, centro, por uma ofensiva do exército.
Descrito como estando em fuga pela generalidade da imprensa, Afonso Dhlakama não tem "à perna" um mandado judicial conhecido e o ministro da Defesa, Filipe Nyusi, esquivou-se a responder a perguntas dos jornalistas sobre o objectivo do Governo em relação ao "foragido".
"O exército vai continuar a trabalhar", afirmou Filipe Nyusi, não se alongando sobre o tema da perseguição ou não a Afonso Dhlakama, após visitar as unidades das forças de defesa e segurança envolvidas no assalto a Santunjira.
Posted at 15:21 in Defesa, Justiça - Polícia - Tribunais, Política - Partidos | Permalink | Comments (0) ShareThis
Onde está Dhlakama?
Líder da Renamo fugiu dos ataques das FADM à base de Santungira. “O País” traça os possíveis caminhos de fuga de Afonso Dhlakama nas matas de Gorongosa
Afonso Dhlakama está em parte incerta há três dias. As forças governamentais montaram um cerco à sua base, mas não o apanharam. O líder da Renamo fugiu com os colaboradores directos pelo território acidentado que circunscreve a zona de Gorongosa. Ninguém sabe explicar como e nem quais foram os caminhos. O certo é que Afonso Dhlakama é conhecedor do terreno e dirigiu uma longa guerra de guerrilha, baseada nas matas. Vamos aos cenários da sua fuga:
CENÁRIO I
A base de Santungira, onde o líder da Renamo estava instalado, localiza-se debaixo da Serra da Gorongosa.
CENÁRIO II
Afonso Dhlakama pode ter transposto as montanhas para apanhar viaturas ao longo da Estrada Nacional número Um para outro canto do país. Aliás, no sábado passado, saiu de Santungira um grupo de membros da Renamo em diversas viaturas e mini-bus.
CENÁRIO III
A outra possibilidade que pode parecer remota mas não impossível é a de ter saído via aérea num helicóptero.
O PAÍS – 24.10.2013
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23/10/2013
GOVERNO NEGA INCLUSÃO DE TROPAS ESTRANGEIRAS NA OPERAÇÃO SATUNJIRA
O Ministro moçambicano da Defesa, Filipe Nyussi, assegurou hoje, em Satunjira, que a ocupação Segunda-feira última da base da Renamo que funcionava neste ponto do Posto Administrativo de Vunduzi, em Sofala, foi da única e exclusiva responsabilidade das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM).
Falando a jornalistas na base de Satunjira, onde o líder da Renamo, Afonso Dhlakama, viveu por pouco mais de um ano, até a passada Segunda-feira, Nyussi disse não ser verdade o que alguma imprensa tem noticiado, associando o sucesso da operação com a presença de tropas especiais internacionais.
Alguns cépticos não acreditam, por exemplo, que a ocupação da base sem banho de sangue tenha sido obra do exército moçambicano.
Não houve banho de sangue porque não era esse o nosso propósito, disse Nyussi, reiterando que é missão das FADM desactivar toda e qualquer tentativa de colocar em risco a soberania moçambicana.
Falando a jornalistas na base de Satunjira, onde o líder da Renamo, Afonso Dhlakama, viveu por pouco mais de um ano, até a passada Segunda-feira, Nyussi disse não ser verdade o que alguma imprensa tem noticiado, associando o sucesso da operação com a presença de tropas especiais internacionais.
Alguns cépticos não acreditam, por exemplo, que a ocupação da base sem banho de sangue tenha sido obra do exército moçambicano.
Não houve banho de sangue porque não era esse o nosso propósito, disse Nyussi, reiterando que é missão das FADM desactivar toda e qualquer tentativa de colocar em risco a soberania moçambicana.
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Ministro da Defesa justifica ataque a "núcleo do terrorismo interno"
O ministro da Defesa de Moçambique justificou hoje o ataque do exército à base da Renamo com a necessidade de "desactivar núcleos do terrorismo" no país, apontando que o acampamento poderá ser transformado em quartel militar.
O líder da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), o principal partido da oposição, Afonso Dhlakama, alguns dos seus colaboradores mais próximos e a sua guarda pessoal fugiram na segunda-feira do seu acampamento em Santungira, província de Sofala, centro do país, para lugar incerto, devido a um ataque do exército.
Em declarações aos jornalistas após visitar a base, ainda ocupada por membros das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM), Filipe Nyusi afirmou que a incursão era necessária para desactivar um "núcleo do terrorismo" interno.
"A perseguição (aos homens armados da Renamo) era necessária para desactivar este núcleo do terrorismo e vai continuar para manter a estabilidade no país", disse Filipe Nyusi, falando no local.
Posted at 16:00 in Defesa, Justiça - Polícia - Tribunais, Política - Partidos | Permalink | Comments (1) ShareThis
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