quarta-feira, 10 de julho de 2019

FMO trava regresso de Manuel Chang!


FMO trava regresso de Manuel Chang!
O Fórum de Monitoria do Orçamento (FMO) atrapalhou ontem as aspirações da Frelimo de trazer o seu camarada Manuel Chang de volta para Moçambique. A Justiça norte-americana tinha até ontem para recorrer contra a extradição do ex-ministro das Finanças. Não o fez. Fê-lo, ontem, o FMO por via de um requerimento submetido ao High Court of South Africa (Gauteng Division) e pede para ser ouvido no próximo dia 16 de Julho nos procedimentos da justiça à volta do "caso Manuel Chang".
Ou seja, embora o Ministério da Justiça da África do Sul tenha decidido pela extradição de ex-ministro das Finanças para Moçambique, e não para os EUA, não significa que seja uma posição irreversível, recursos de vária ordem podiam até ontem ser apresentados. É o que fez o FMO.
A acção do FMO é provavelmente o passo determinante para reverter a decisão. É que segundo a legislação da África do Sul, a sociedade civil moçambicana pode pedir que o Ministério da Justiça sul-africano reveja a sua decisão, desde que haja bons motivos ou justificação para mostrar que a decisão administrativa tomada pelo antigo ministro da Justiça foi com base em factos errados, não comprovados ou de forma viciada.
E se até ontem nenhum dos interessados se tivesse manifestado, Manuel Chang, muito provavelmente, integraria a comitiva da próxima campanha de Filipe Nyusi. Estaria a caminho de Moçambique. O travão foi o requerimento submetido pelo FMO já que este tem o mesmo efeito suspensivo que teria um recurso americano.
Neste requerimento, o FMO tenta convencer as autoridades sul-africanas que o melhor destino para Manuel Chang é uma cela em Brooklyn, Nova Iorque, e não juntar-se aos seus amigos em Língamo para a festança.
Os próximos dias é que irão ditar a sorte de Manuel Chang. Resta-nos esperar para ver até que ponto os tentáculos da Frelimo são enormes. É que o requerimento do FMO tem mérito. Manuel Chang, em Moçambique, não é acusado. Por isso que no seu pedido de extradição não foi anexado nenhuma acusação. Os americanos, sim, tem uma acusação contra o ex-ministro das Finanças. Por outro lado, ainda há a questão da imunidade de Chang como deputado da Assembleia da República. Em resumo, o caminho ideal para o povo moçambicano era que Manuel Chang trocasse a sua cela em Joanesburgo por uma outra em Brooklyn. Língamo, não!
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Das gaffes de Nyusi ao lambe-botas Gustavo Mavie
Só o defendem os que, por hábito ou qualquer enfermidade, gostam de defender o indefensável. O Presidente Filipe Nyusi, naquela entrevista na "Tuga", não esteve nada bem. Aquilo não foi uma "entrevista inquisicionista", como o lambe-botas de Gustavo Mavie pretende nos enfiar pela goela abaixo. As duas jornalistas não fizeram nada que não seja feito por um bom jornalista. O Presidente só não esteve bem devido ao seu despreparo e por, habitualmente, se fazer rodear por indivíduos como Gustavo Mavie.
Não. Não foi devido ao seu fraco domínio da língua portuguesa. Foi devido a sua aversão à interpelação crítica. E esse problema não é só de Filipe Nyusi. É de toda a Frelimo. Perde tempo à procura de "apóstolos de desgraça", "mão externa" e por ai em diante.
Se Filipe Nyusi tivesse prestado atenção às perguntas que lhe fizeram, mesmo sem domínio da língua, teria respondido adequadamente. Filipe Nyusi está habituado a lambe-botas, como o Gustavo Mavie, por isso que achou que aquelas duas senhoras jornalistas insubordinaram-se. Foram insolentes.
O Presidente passou o tempo-naquele entrevista- nervoso, a chatear-se, a querer saber as motivações das senhoras jornalistas, do que a responder as perguntas que lhe eram colocadas. É por isso que no fim da entrevista, ele disse que lhe tinham dito (talvez pela sua assessoria) que a entrevista seria sobre o desenvolvimento e evolução macro-económica, etc. E foi. Ele é que não se apercebeu porque passou o tempo a chatear-se à toa.
Questionado sobre as dívidas ocultas, zangou. Disse que, enquanto ministro, ele não assinou nada. É mentira. Assinou, sim. E nós publicamos esse documento hoje para provar. Se a assinatura que consta neste documento não é de Filipe Nyusi, pedimos, antecipadamente, as nossas sinceras desculpas. Mas é dele. Até prova em contrário. E se Filipe Nyusi quer, na eventualidade de ganhar a próxima corrida eleitoral, ser razoável na sua governação, deve aceitar a interpelação cítica, deve apartar-se de indivíduos como Gustavo Mavie. Não ajudam a enxergar o que está errado. Bajulam o Presidente. Querem comida!
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