quinta-feira, 18 de julho de 2019

Falso, não são dados biometricos coisa salguma. Pergunta simples, alguém já votou alguma vez usando condições biométricas? Não. Se os dados são biométricos como se justifica o enchimento de urnas? Não seria fácil verificar a partir dos dados biométricos a real votação? Porque se vota com testemunhas se os dados são biométricos? Não era fácil ir lá e botar o dedo ou a cara , ser reconhecido e mas? Falso esse paradigma de análise.

Como é que "técnicos" do INE podem desmentir dados biométricos do STAE? Apenas com "explicações"? Estas são perguntas com mérito!
Comentários
  • Joana Ravia Tambem fiz a mesma questao.
    1
  • Zita Benevolêncio Ele não desmentiu, apenas disse que o STAE pode ter outra explicação e pode ter usado métodos estatísticos diferentes e que segundo os métodos internacionais que eles usam, esses dados só se obteriam em 2040, cabe ao STAE provar como obteve os seus dados.
    • Julião João Cumbane Zita Benevolêncio, quais "métodos internacionais" quais quê? Tsc.
      1
    • Zita Benevolêncio Julião João Cumbane isso eles é que podem explicar!
      1
    • Titos Cau Também nunca ouvi falar de métodos internacionais. Quais são os nacionais?
      3
    • Manuel Chipeja Caro Profe. Julião João Cumbane... Como e' sabido o recenseamento do INE e'domiciliar enquanto o do SATE/CNE alem de poder apresentar o BI também pode se-lo apresentando-se com 2 testemunhas o que segundo um técnico estatístico do INE que falou comigo em conversa nao oficial pode se fazer uso ABUSIVO E EM MASSA dessa figura de testemunha e recensear pessoas que efectivamente nao sao residentes de um certo local ou de de Gaza. 

      Eis uma explicação. E lógica. 
      Mas pode haver outras.

      O Importante e' que nao podemos ter dados tao dispares sob o risco de nao precisarmos das 2 instituicoes a fazerem o mesmo trabalho - que e' de produzir numeros - que podem ser usados para outros fins de estatísticas vitais, como vacinação, pensoes, construção de escolas e outros fins.

      Urge encontrar cientificamente as razos da discrepância e NAO CRUCIFICAR ANTECIPADAMENTE O INE ou por outro CNE/STAE
      3
    • Julião João Cumbane Manuel, o tal técnico do INE esqueceu de reconhecer que no censo eleitoral recolhem-se dados biométricos do cidadão recenseado, para evitar repetições. E já?...
      2
    • Manuel Chipeja Meu caro Profe. Julião João Cumbane partindo desse pressuposto deveria o nr de cidadaos recenseados pelo STAE/CNE ser inferior caro Profe! 
      Logo não poderiam os dados do INE serem inferiores que os do STAE/CNE. 
      Deveria ser exactamente o contrário ou 
      seja o STAE apresentar nr de população para Gaza inferior ao apresentado pelo INE porque o censo do INE pode levar a repetição das pessoas. E nao e' o caso...OU SEJA O STAE/CNE E' QUE NESSE CASO DEVE TER ESTADO A FAZER REPETIÇÃO ...e' isso?

      Não sei se me entende me caro Profe?
      5
  • Ismael Chutumia São 30 anos de carreira! Haja respeito. O STAE que se retrate.
  • Josefina Bosco Hee outras coisas...
  • 1
  • Buene Boaventura Paulo STAE caiu em algum ilícito, por exemplo duplo recenseamento de eleitores, dado que para tal bastam 2 testemunhos e ou ser portador de um documento oficial, o que permite ao eleitor exercitar as duas situações. Por outro lado, o dado certo da população é a sua contagem física, o que é feito por INE, através de recenseamento geral da população e com base em critérios demográficos ir-se projectando o crescimento dessa população. Não entendo como pessoas de ciência põem em causa o trabalho científico de INE em detrimento de STAE, este que deve ir ao terreno, com base na informação fornecida pelo INE
    5
    • Zita Benevolêncio Concordo! Às vezes a política fala mais alto que a razão!
    • Buene Boaventura Paulo Zita Benevolêncio, a política mal feita essa sim fala mais alto que a razão... Burrice de quem se queda nisso
    • Julião João Cumbane Buene Boaventura Paulo, burrice é não entender que o INE não fez recenseamento no presente ano de 2019. O que o INE fez foi fornecer projecções da população em idade eleitoral até 15 de Outubro próximo. Com base nessas projecções, o STAE foi ao terreno recolher dados pessoais--- incluindo fotografia e impressões digitais, para evitar repetições!---da população com idade eleitoral. Os indivíduos recenseados pelo STAE têm um documento de prova, chamado "Cartão de Eleitor". Quais dados são mais dignos de confiança, cientificamente falando?
    • Buene Boaventura Paulo Julião João Cumbane, eu não falo a linguagem dos burros, pelo que não me atrevo a chamar meu semelhante de burro, pois seria uma forma de me retratar. Indo aos factos: STAE foi ao terreno com uma meta (projecção) e do que sei STAE não é instituição vocacionada para análises demográficas. A questão é aonde encontraram essas projecções fora de INE? Vamos lá ser sérios...INE tem fórmulas que te permite saber o número de população em cada período , entre os dois censos populacionais (para o teu conhecimento)...
      1
    • Chadreque Capece Jr. Buene Boaventura Paulo Porque se atribuir esses adjetivos por erros alheios?
    • Buene Boaventura Paulo Chadreque Capece Jr, dissonância involuntária
    • Chadreque Capece Jr. Pois, vergonhoso é mesmo ver aquelas duas instituições em pé de guerra desnecessária. Custava os órgãos se entenderem nesse caso?
    • Buene Boaventura Paulo ... os órgãos se entenderem e corrigir o que está errado, Chadreque Capece Jr
    • Chadreque Capece Jr. Somente isso!
    • Salvador Agostinho Mulumbua O presidente do INE, que estava antes na AT, O Fernandes sempre foi sério, íntegro. E nos não queremos estes tipos de pessoas em Moçambique "SÉRIAS, INTEGRAS, TRANSPORTES"
  • Titos Cau Realmente. O STAE conta cabeça a cabeça, dedo a dedo. O INE trabalha com estimativas. O Dr Rocha falou ontem no programa da TV Sucesso que só haveria indícios de fraude se se notasse alguma discrepância no número total de votantes a nível nacional e que não faria sentido, querendo a Frelimo fazer fraude alvejar exactamente o círculo eleitoral onde tem uma margem folgada.
    2
    • Buene Boaventura Paulo Se em Gaza a margem é folgada, então é de todo justificado que quanto mais assentos tiver melhor para esse que tem a margem folgada, não achas Sr. Tiros Cau?
      1
    • Titos Cau Buene Boaventura Paulo isso por si só não é indício de fraude porque teoricamente pode ser que mais mocambicanos tenham escolhido se recensear e votar em Gaza.
      1
    • Buene Boaventura Paulo Titos Cau, para tal tem que haver alguma razão e bastante significativa para extrapolar os dados em mais 20 anos de crescimento normal da população desta parcela do País
      3
    • Titos Cau Buene Boaventura Paulo então como vocês concluíram que há fraude se ainda não tem a informação completa.
      1
    • Buene Boaventura Paulo Titos Cau, até aqui os dados jogam a favor dos que acusam "fraude" e do outro lado não se acha nenhuma justificação para aumento exponencial de eleitores. Jogue os teus trunfos e traga algo que justifique que em algum momento Gaza orbita fora dos parâmetros populacionais de Moçambique
      4
  • Sérgio Tomé Maurício Este técnico é o homem com cabeça no lugar, parabéns.
    2
  • Paul Fauvet Essa manha perguntei a um director do INE se os Srs JJC, Egidio Vaz e Gustavo Mavie tinha contactado com o INE antes de lancar a sua campanha de desinformacao. A resposta era nao. A tentativa de denigrir e desacreditar a autoridade nacional de estatistica e' extremamente grave.
    • Julião João Cumbane Paul Fauvet, perguntaste se o INE fez recenseamento biométrico dos cidadãos com cidade eleitoral em 2018 e 2019? Se não, então grave é confiar cegamente ou tendenciosamente nas projecções do INE, baseadas num recenseamento de há dois anos, que todos sabemos que foi problemático. Isso sim, é muito grave!
      2
    • Joao Fulana Hehehehhhh, hoje o JJ, ja afirma que foi problemático? E nesse tempo todo, ficou em silêncio, porquê ilustre?
      1
    • Carltonn Sumale Só sei que o INE é uma organização credível. Porém, nem eles próprios desmentiram os dados da CNE... Pelo que acompanho, limitaram-se a apresentar seus próprios dados e remetem a CNE a se explicar... Acredito que haja uma explicação que de certeza virá ao de cima...
    • Julião João Cumbane Joao Fulana, estás equivocado! ...
  • Paul Fauvet 67719E INE INSISTS ITS STATISTICS ARE RELIABLE

    Maputo, 17 Jul (AIM) – The statistics produced by Mozambique’s National Statistics Institute (INE) “are reliable and should be used by society”, declared the INE’s National Director for Censuses an
    d Surveys, Arao Balate, at a Maputo press conference on Wednesday.

    The INE has come under attack from certain propagandists in Mozambican social media because its population statistics clearly show that the National Elections Commission (CNE) and its executive body, the Electoral Administration Technical Secretariat (STAE), have wildly exaggerated the number of people of voting age (18 years and above) in the southern province of Gaza.

    STAE set a target for voter registration in Gaza of 1.14 million, and the final number of voters supposedly registered in the province was 1,166,011.

    But this is much higher than the number of adults of voting age (18 and above) found in the province by the National Statistics Institute (INE) during the population census of 2017. The census counted the number of people in Gaza at 1,422,460. At a population growth rate in the province of 1.2 per cent, the projected size of the Gaza population in 2019 is 1,456,599.

    The INE says that, of this figure, 836,581 people are aged 18 and above (57.4 per cent of the total), and are thus entitled to register as voters. But the CNE/STAE figure is larger by almost 330,000.

    One of the objections to the 2017 census was that it omitted some of the population. This is perfectly true, since no census ever manages to count 100 per cent of the people living in a given territory. But after each of the four population censuses held in Mozambique, a coverage survey has been held to estimate how many people were left out.

    The census was held in August 2017, and the coverage survey the following month. Balate said the survey discovered a national omission rate of 3.8 per cent. The omission rate was highest in the thinly populated northern province of Niassa. In Gaza the omission rate was only 2.5 per cent.

    Using standard international statistical methodologies, the definitive population statistics announced by INE in April this year took the omission rate into account.

    Balate said he had no idea how the CNE and STAE had reached figures for the Gaza population so at variance with the census. “We can’t explain Gaza – it’s beyond all demographic theories”, he added.

    Based on the census, the INE has now made projections for the population of each province up until 2050. Balate said that, according to these projections, the number of people aged 18 and above in Gaza will only reach the figure claimed by CNE/STAE in 2040.

    One of those denouncing STAE on Facebook had claimed that the INE was “lying” because the INE gave 25 May as the date on which it had delivered the definitive date for adults of voting age to STAE. 25 May was a Saturday, and government offices are not open on Saturdays, hence the INE must be lying, went the argument.

    Balate explained that he had tried to contact the national director of STAE, Felisberto Naife, on Friday, 24 May, but had been unable to speak to him then. It was only on the following day that he managed to give STAE the figures. 

    Furthermore, the initial estimates for the population of voting age were available in February and March, well before the voter registration began on 15 April. “We had the number of people who were aged 16 in 2017, and sat down with STAE and gave them the figures”, Balate said.

    The INE was not hiding anything, he added, and he did not know what methodology STAE had used to reach its figures. 

    Balate told AIM after the press conference that none of the people writing material hostile to the INE on social media, and even in the Maputo daily “Noticias”, had ever bothered to contact the INE.

    Balate also announced that the INE is now preparing the next Household Budget Survey (IOF), which is a fundamental instrument for assessing levels of poverty in Mozambique. The survey will start in November, and will take 12 months. Only in 2021 will the results be published “and then we will update the poverty line”.

    The sample for the IOF will be 13,570 households, representative of both urban and rural areas and of all the provinces. This is considerably larger than the samples used in previous IOF surveys – 11,628 households in the 21014-15 IOF, 10,848 in the 2008-09 edition, and 8,727 in 2002-03.

    The data will be collected by 24 brigades, each of six members. Five million US dollars has been pledged by the World Bank for this survey. 

    These surveys found that the number of Mozambicans living in poverty was over two thirds of the population (69.4 per cent) in 1996-97, but dropped sharply to 54.3 per cent in the 2002-03 IOF. There was a slight deterioration in the 2008-09 survey, which put the number of people in poverty at 54.7 per cent. The downward trend then resumed, with the 2014-15 IOF classifying 49.2 per cent of the population as poor.
    (AIM) 
    Pf/ (855)
    2
    • Julião João Cumbane Paul Fauvet, I see no scientific reason to belive INE and deny STAE. Both institutions could equally be wrong or right. And I'm personally more inclined to take STAE as right, because voter registration is more recent, and was personal and biometric.
      3
  • Lyndo A. Mondlane E o povo aplaudir..o mais caricato
  • Manuel Chipeja Caro Profe. Julião João Cumbane... Como dizia acima ...como e' sabido o recenseamento do INE e'domiciliar e presencial enquanto o do SATE/CNE alem de poder apresentar o BI também pode se-lo apresentando-se com 2 testemunhas o que segundo um técnico estatístico do INE que falou comigo em conversa nao oficial pode se fazer uso ABUSIVO E EM MASSA dessa figura de testemunha e recensear pessoas que efectivamente nao sao residentes de um certo local ou de Gaza por exemplo.

    Eis uma explicação. E lógica. 
    Mas pode haver outras.

    O Importante e' que nao podemos ter dados tao dispares sob o risco de nao precisarmos das 2 instituicoes a fazerem o mesmo trabalho - que e' de produzir numeros - que podem ser usados para outros fins de estatísticas vitais, como vacinação, pensoes, construção de escolas e outros fins.

    Urge encontrar cientificamente as razos da discrepância e NAO CRUCIFICAR ANTECIPADAMENTE O INE ou por outro CNE/STAE
    5
  • Brazao Catopola Falso, não são dados biometricos coisa salguma. Pergunta simples, alguém já votou alguma vez usando condições biométricas? Não. Se os dados são biométricos como se justifica o enchimento de urnas? Não seria fácil verificar a partir dos dados biométricos a real votação? Porque se vota com testemunhas se os dados são biométricos? Não era fácil ir lá e botar o dedo ou a cara , ser reconhecido e mas? Falso esse paradigma de análise.
    1
    • Julião João Cumbane Brazao Catopola, falso o que tu dizes. O censo eleitoral é biométrico, sim! Agora, se o STAE não faz uso da informação biométrica em caso de suspeita de fraude, isso é outro assunto.
    • Brazao Catopola Isso desmente a tua teoria dos números? Se eu posso ir lá pelo menos 4 vezes uma com bi outra com carta de condução outra com cartão do serviço e depois com 2 testemunhas a biometria é inútil. A biometria é um procedimento sequencial e conclusivo. Não basta tirar foto ou por o dedo é preciso ter significado isso
      2
    • Julião João Cumbane Brazao Catopola, e tem significado, sim senhor! Qual seria a piada de recolher impressões digitais e fotografias para nada? Pensa tu nisso! Se não consegues, é porque tens a mente envenenada pela presunção da fraude. Quem é o culpado? STAE? Claro que não! O único culpado da tua descrença no STAE és tu próprio e mais ninguém!
  • Joao Fulana Por acaso, eu recebi os homens do INE, em minha casa, dei lhes, todos dados. Fizeram esta estatística manualmente. Agora, essa pergunta, o JJ, tinha que fazer a STAE, e não ao INE.

Sem comentários: