O
Irão vai proibir a entrada de norte-americanos, reagindo à decisão
"insultuosa" do Presidente dos EUA de restringir chegadas com origem em
território iraniano e mais seis Estados muçulmanos, disse hoje o
ministro dos Negócios Estrangeiros.
O Irão optou responder à letra "depois da decisão insultuosa dos EUA respeitante aos cidadãos iranianos", disse o ministro Mohamad Javad Zarif numa intervenção transmitida pela televisão pública.
Na sexta-feira, Donald Trump assinou uma ordem para suspender a chegada de refugiados e impor controlos aos passageiros vindos do Irão, Iraque, Líbia, Somália, Sudão, Síria e Iémen.
O ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano considerou a decisão "ilegal, ilógica e contrária às regras internacionais".
O Irão optou responder à letra "depois da decisão insultuosa dos EUA respeitante aos cidadãos iranianos", disse o ministro Mohamad Javad Zarif numa intervenção transmitida pela televisão pública.
Na sexta-feira, Donald Trump assinou uma ordem para suspender a chegada de refugiados e impor controlos aos passageiros vindos do Irão, Iraque, Líbia, Somália, Sudão, Síria e Iémen.
O ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano considerou a decisão "ilegal, ilógica e contrária às regras internacionais".
E acrescentou que a sua decisão vai manter-se enquanto a medida dos EUA estiver em vigor.
O governante ordenou aos serviços diplomáticos iranianos que ajudem os cidadãos do Irão que foram "impedidos de regressar às suas casas e aos seus locais de trabalho e de estudo" nos EUA.
Os agentes de viagens em Teerão disseram que as companhias aéreas estrangeiras começaram a vedar o acesso dos iranianos aos voos para os EUA.
O presidente iraniano, Hassan Rouhani, criticou hoje o seu homólogo norte-americano, Donald Trump, dizendo que "agora não é o momento de construir muros entre as nações".
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