06/01/2017
EUREKA por Laurindos Macuácua
Cartas ao Presidente da República (38)
Bom dia, Presidente. Feliz ano. Hoje não lhe vou escrever muito. Ando feliz. Por estes dias, o País ganhou mais dois meses de paz. Devo confessar que os seus telefonemas estão a surtir algum efeito. Só não sei até quando. Já agora, peço que no próximo telefonema ao líder da Renamo, informe que o Laurindos lhe está muito grato pelos dois meses de paz.
Embora eu ande feliz da vida, ainda há muito que me preocupe. Talvez eu esteja a ver o País de forma obliqua. É que essa paz de que tanto se fala, parece mais um castelo de cartas, susceptível de cair a qualquer sopro. Não é uma paz real. É arranjada. Assenta sobre pilares débeis.
O que lhe vou pedir, Presidente, é que ao longo destes dois meses de trégua consolide as conversações com Dhlakama e os restantes moçambicanos interessados na manutenção da paz. É que para mim ainda há desafios para se alcançar a paz verdadeira. E há uma pergunta oportuna, Presidente: será que com essas tréguas estamos a atacar o essencial?
Presumo eu que a raiz do problema é a revisão constitucional. Não sei qual é o empecilho para a revisão da Constituição.
Até aqui não se sabe que garantias secretas foram dadas ao líder da Renamo para que esticasse a trégua por mais dois meses. E o País, Presidente, não deve funcionar desse modo. Tem que haver clareza sobre os princípios que norteiam as negociações.
Sinceramente, eu estou profundamente indignado com a indiferença e o disfarce com que se lida com questões sensíveis de manutenção da paz e estabilidade política. Até aqui, não nos foi dito o que aconteceu com os princípios que deveriam ter ido a Assembleia da República.
Sei eu que, em sede de diálogo entre Governo e a Renamo, foi aprovada uma resolução com sete princípios que devia ser remetida para a Assembleia da República até Novembro, prevendo-se que fosse debatida até 15 de Dezembro, o que não aconteceu.
Em que pé está esse dossier, Presidente?
Sou da opinião que para este País alcançar uma paz efectiva, não bastam telefonemas entre Dhlakama e Nyusi. Há muito trabalho que deve ser feito e se deve envolver todos os moçambicanos. Pontualmente, temos que rever a nossa Constituição de modo a adequá-la à dinâmica de Moçambique de hoje.
Enquanto as lideranças deste País não promoverem um diálogo franco e aberto, de certeza continuará a haver conflitos. A paz alcançada através de um telefonema, é paz precária, é paz podre porque assenta sobre garantias susceptíveis de não serem cumpridas. E, não sou tolo por recear que ao se não cumprir tais garantias, os “lesados” vão, sem pestanejar, subverter os alicerces débeis de tal paz precária.
Portanto, queria pedir-lhe, senhor Presidente, que não deixe as coisas pelas meias-tintas. Não se dê por satisfeito pela trégua de dois meses. Pode parecer que V. Exa. teve aqui uma grande vitória, mas ainda há muita estrada pela frente. A verdadeira paz é aquela que assenta no consentimento das partes desavindas, aquela que resulta de compromisso e cedências mútuas no processo negocial, aquela que resulta de entendimento e concórdia entre filhos da mesma terra.
DN – 06.01.2017
Caríssimo, o Afonso Hitler Dlakama e Nyusi Pol-Pot Nyusi tem em comum vários aspectos eu como moçambicano era suposto encontrar neles algo que me pudesse orientar ao nível da integridade moral e intelectual pois eles são lideres primeiro de opinião de seguida lideres de massas filiadas nas suas formações politicas e arregimentam por força até fundamentada na constituição da republica, para o Pol-Pot Nyusi por ser “Presidente da FRELIMO e do Governo da FRELIMO & o Hitler Dlakama por arrastou mais de 3 milhões de eleitores tem o estatuto de Conselheiro do Estado e Presidente do Maior Partido da Oposição.
Talvez que é o Afonso Bandido Dhlakama que sofre de tais derrotas que forçam Afonso Bandido Dhlakama, alias Afonso Hitler Dhlakama, a choramingar para obter favores do Filipe Pol Pot Nyusi.
Concordo consigo mano Frank
Hoi Moçambique Feliz Ano Novo
A Paz é consigo,
Peace is with you
Мир-это с вами
La paix est avec vous
शांति तुम्हारे साथ है
Frieden ist mit Ihnen
السلام معك = Alah Akbar
Cumprimentos especiais aos ilustres cidadãos do mundo e incansáveis batalhadores pela verdadeira PAZ.
Moçambique
AFINAL VOCÊS PODEM PARAR COM A GUERRA??????????????????????????????
FOI PARAQUÊ ESSA MATANAÇA TODA?????????????????????????????????????????????
O Mano Unay como o Kota Moises gosta de o Chamar foi alvo de minha critica onde diversas vezes estranhei o triunfalismo versado por ele em nome da RENAMO, o contraste foi sempre evidente no que concerne as outras fontes informações formais e informais onde a Gloria dos rangers por vezes e esquartejada pois assistimos na televisão soldados da Frelimo passeando a sua classe nas bazes da RENAMO mostrando que se em algum lugar sofrem pesadas baixas a RENAMO também em outros lugares sofre pesadas baixas pelo que a informação emitida com o único objective de inferiorizar outrem normalmente acaba em descrédito por estas alturas o mano Unay sabe que muita gente vai-lhe peneirando para consumir o aceitável só e somente o sensato, entretanto, hoje, vejo no MPT este artigo também toxico do mano Unay, eu explico porque o chamo de toxico vejam irmãos:
Ele escreve e passo a citar: “A Frelimo, se quiser fazer se de espertinha, até pode aproveitar se da trégua para treinar mais tropas e importar mais armas mas o resultado será o habitual: grandes debandadas, baixas apocalípticas e perda de armamento. As forças da Renamo são formidáveis, caros amigos e seguidores” Fim de citação. Unay Cambuma
Moçambicanos quantas vezes a RENAMO deu o DEDO a FRELIMO e esta cortou o braço?
Moçambicanos perceberam que a presente intermitência do conflito é uma paragem para a RENAMO e FRELIMO tomarem uns wiskizinhos ganharem folego e depois voltarão para colocar o povo no meio do campo e enche-lo de balas, isto é brincadeira, sugiro que a sociedade civil se fortifique o máximo possível, associe-se a organizações internacionais de peso para que no futuro imediato aos conflitos armados iniciemos o processos judiciais nacionais e internacionais contra pessoalmente o Sr. Chissano, Guebuza, Dlakama, Nyusi e Chipande acusando-os de serem os promotores das desgraças deste pais deste 1975, proponho que façamos das tripas o coração para leva-los justiça tenho certeza de que nenhum escaparia a um pena mínima de 100 anos de cadeia.
Naquele parágrafo do Unay depreendi que a RENAMO gaba-se de ser capaz de por em debandada as forças da FRELIMO (entendam eu disse da FRELIMO e não do Governo), mas simultaneamente deixa claro que não visa destituir a FRELIMO, é tao habitual ouvirmos estas contradições e sinais de demência no próprio Dlakama agora a ser secundado pelo Unay, com todo respeito que lhe é depositado como única fonte de informação sobre o conflito militar em Moçambique e em respeito aos seus seguidores no “face book” watsaup…, porem, acho que não posso compactuar com o silencio daqueles que consomem a sua informação sem a devida equidistância, não quero ser conotado como sendo alheio aos factos que auto desvendam-se nas entrelinhas dos seus ditos.