As negociações de paz em Moçambique terão uma nova pausa de uma semana a partir de sábado, informou hoje aos jornalistas o coordenador da equipa de mediação internacional, Mario Raffaeli.
Desde que as negociações foram retomadas, a 18 de outubro passado, após uma paragem de mais de duas semanas, os mediadores reuniram-se apenas em separado com as delegações do Governo e da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), não havendo informação sobre qualquer encontro conjunto.
O último ciclo de negociações tinha terminado a 30 de setembro, por sugestão dos mediadores internacionais, para permitir às partes consultas e elaboração de propostas visando a superação do impasse em torno da cessação dos confrontos entre as Forças de Defesa e Segurança e o braço armado da Renamo, e as conversações deviam ter sido reatadas a 10 de outubro.
Mas as negociações voltaram a ser adiadas após o homicídio de Jeremias Pondeca, membro da delegação da Renamo no diálogo político e conselheiro de Estado, atingido a tiro na manhã de 08 de outubro, quando fazia exercícios físicos na praia da Costa do Sol, na marginal de Maputo
O último ciclo negocial não voltou a merecer nenhum comunicado conjunto, como era hábito nas primeiras rondas, devido a um compromisso assumido pelas partes, segundo disse hoje Raffaeli, mediador indicado pela União Europeia.
Além da exigência do maior partido de oposição de governar em seis províncias onde reivindica vitória nas eleições gerais de 2014, a agenda do processo negocial integra a cessação imediata dos confrontos, a despartidarização das Forças de Defesa e Segurança, incluindo na polícia e nos serviços de informação do Estado e o desarmamento do braço armado da Renamo e sua reintegração na vida civil.
Os mediadores pretendem igualmente obter um corredor de segurança para falar com o líder da Renamo, Afonso Dhlakama, que se encontra presumivelmente desde o início do ano na serra da Gorongosa, província de Sofala, no centro do país.
A região centro e norte de Moçambique tem sido palco de confrontos entre o braço armado do principal partido de oposição e as Forças de Defesa e Segurança e denúncias mútuas de raptos e assassínios de dirigentes políticos das duas partes.
As autoridades moçambicanas acusam a Renamo de uma série de emboscadas nas estradas e ataques em localidades do centro e norte de Moçambique, atingindo postos policiais e também assaltos a instalações civis, como centros de saúde ou alvos económicos.
A Renamo, por sua vez, acusa as Forças de Defesa e Segurança de investidas militares contra posições do partido.
EYAC/HB // ARA
Lusa – 25.10.2016
NOTA: Para quando a coragem de alguém que diga ao “patrão” o que realmente se passa? É um entretenimento ou um jogo? O “patrão” também quer “brincar”.
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE
Comments
1
Francisco Moises said...
Caro Gil,
A que patrao se refere? Provavelmente fala do Afonso Dhlakama? Estou no ar visto haver três patroes confirmados e reconfirmados neste entretimento de bobos do teatro do triangulo Renamo-Frelimo-mediadores.
O bobo-palhaço Afonso Dhlakama, caduco, senil, demente, que anda enlouquecido e que quer publicidade a todo o custo e quer satisfazer o seu irmao Nyusi cujo governo ele nao quer ver a cair. Quer entrar na historia como heroi da paz sem respeito, direitos humanos, justiça social, dignidade e sinceridade. Foi ele quem escoraçou os moçambicanos deste processo para chamar os estrangeiros -- a Igreja catolica, a EU e Africa do Sul cujo Jacob Zuma ele queria ver a perder o seu tempo com esta palhaçada.
O bobo dos dos esqudroes da morte Filipe Nyusi, louco, cruel, assassino, que nao planea nada para alem de se obcecionar com o desejo de liquidar Afonso Dhlakama e acabar com o bobo palhaço com a sua Renamo. Este paplaço tambem escoraçou moçambicanos para trazer Botswana, Chester Crocker e Tony Blair.
O bobo megalomano Mario Raffaeli que se vê como gente grande a frente dos dois bobos acima-mencionados e dos seus seguidores, ele nao tem nada a perder. Com estas bobadas, ele recebe e recebera sempre os dinheiros do Vaticano, do governo italiano e da UE e fica rico.
