Observação é do jornalista George Marques; "O Globo, Estadão, G1, entre outros veículos e articulistas da Casa Grande sequer tocaram no assunto. Houve um cala-boca geral nas redações. Esse tipo de conveniência faz parte do jornalismo de omissão, de compadrio, do jornalismo rasteiro e imoral", critica ele nas redes sociais; "Oras, alguém duvida que, se no lugar do tucano José Serra fosse o ex-presidente Lula ou alguém do PT a denúncia teria amplo destaque?", provoca
29 DE OUTUBRO DE 2016 ÀS 12:32 // RECEBA O 247 NO TELEGRAM
Por George Marques, em seu Facebook - Passado mais de 24 horas após matéria da Folha de que o ministro José Serra (PSDB-SP) teria recebido cerca de R$ 23 milhões em propina, fruto de corrupção e caixa dois da Odebrecht, O Globo, Estadão, G1, entre outros veículos e articulistas da Casa Grande sequer tocaram no assunto. Houve um cala-boca geral nas redações. Esse tipo de conveniência faz parte do jornalismo de omissão, de compadrio, do jornalismo rasteiro e imoral.
Oras, alguém duvida que, se no lugar do tucano José Serra fosse o ex-presidente Lula ou alguém do PT a denúncia teria amplo destaque em todos os portais acima, com direito a helicóptero sobrevoando o diretório do partido, plantão de meia em meia nos jornais locais? Fica cada dia mais nítido de que lado da história estão esses veículos de imprensa. Capturado pelo poder econômico, o jornalismo no Brasil passa por um momento de descrédito, subserviência e de proteção conveniente. Haverá salvação?
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