Sunday, August 7, 2016

ADEUS À BIBLIOTECA GILLES CISTAC!?


Ivan Maússe added 4 new photos — feeling perplexed in Maputo, Mozambique.
• ADEUS À BIBLIOTECA GILLES CISTAC!?
Consta, que a 18 de Março do ano corrente, a Faculdade de Direito da Universidade Eduardo Mondlane decidiu render uma sublime homenagem ao professor Doutor Gilles Cistac, constitucionalista franco-moçambicano, assassinado a 03 de Março de 2015, na Avenida Eduardo Mondlane, na Cidade de Maputo.
No presente artigo de opinião, debruçar-se-á sobre a remoção, algo fantasma, da placa que baptizava a Biblioteca da Faculdade de Direito da Universidade Eduardo Mondlane em Biblioteca Gilles Cistac, bem como da pedra com o seu nome cerado junto da árvore plantada em sua homenagem, no Jardim desta “renomada” instituição.
1. Da cerimónia de homenagem:
A cerimónia de homenagem ao Professor Doutor Gilles Cistac foi mormente marcada por dois momentos algo distintos, nomeadamente, o baptismo da Biblioteca da Faculdade de Direito em «BIBLIOTECA GILLES CISTAC», e o «PLANTIO DE UMA ÁRVORE» em sua homenagem, com a gravura da pedra correspondente.
A mesma cerimónia, realizada naquela tarde chuvosa de sexta-feira, contou com a participação de distintas figuras, a destacar o Director da Faculdade de Direito, docentes, estudantes, funcionários, corpo diplomático acreditado em Moçambique, bem como da Imprensa nacional e forasteira, pública e privada, que cobria àquele evento.
Como tem sido comum em todas as cerimónias, quer de âmbito formal, quer informal, no caso da homenagem ao constitucionalista Gilles Cistac, também discursou-se, e muito mesmo. Aliás, todos os discursos tinham algo em comum: suas entrelinhas eram compostas de palavras que teciam rasgados elogios ao Professor.
«Que a justiça seja feita!» era uma expressão que ganhava corpo em cada um dos discursos proferidos, com ou sem a audiência dos microfones. Era visível a tristeza que pairava em cada um dos presentes, com mais destaque aos jovens estudantes, muitos dos quais, pelo seu legado, olhavam-no como um exemplo a seguir!
2. Aonde está a homenagem ao Professor Cistac?
Passam sensivelmente três (3) meses que a Faculdade de Direito parou para render homenagem à Cistac, e conforme ilustram as imagens acima, quer a placa que havia sido gravada junto à entrada da Biblioteca baptizada em seu nome, como a pedra com o seu nome cerado JÁ NÃO EXISTEM MAIS. Foram removidas.
Ademais, notou-se que a remoção da placa da biblioteca, assim como da pedra com seu nome cerado junto ao Jardim da Faculdade, aconteceu em momentos distintos e de forma silenciosa, se calhar, para que o acto passasse despercebido e ninguém questionasse a razão daquele feito. Foi a pedra e dias depois a placa.
Ilustres, algo espicaça os entendimentos de muitos. Se a Faculdade de Direito, aquando da cerimónia de homenagem à Cistac, convidou docentes, estudantes, membros do corpo diplomático, a Imprensa etc., por que razão não o fez na altura em que decidiu remover a placa e a pedra para que todos testemunhassem?
Estará a Faculdade de Direito, com esse comportamento, a DESMERECER ao professor Gilles Cistac? Estará a Faculdade arrependida de ter dedicado homenagem a este senhor barbaramente assassinado pela sua robustez jurídico-analítica, o que de certa forma, representava um perigo a certos sujeitos-sem-vergonha desta a(r)mada pátria?
A remoção fantasma da placa do baptismo da Biblioteca da Faculdade de Direito, que passou desde então, a se chamar Biblioteca Gilles Cistac, bem como da pedra com seu nome cerado junto daquela miúda árvore, assusta à todos que frequentam aquele espaço. Clama-se pelo paradeiro daquelas, todo o lado!
Se partirmos do princípio de que a Faculdade de Direito é um dos órgãos que integram à Universidade Eduardo Mondlane que, por sua vez, é uma pessoa colectiva pública, significa que desenvolve as suas actividades conforme os preceitos legais, como são aqueles referentes aos princípios que regulam a actividade da Administração Pública.
Em hipótese, diríamos que a remoção da placa e da pedra com o seu nome cerado, e pior, sem prestar qualquer esclarecimento às pessoas vinculadas àquela universidade, à Faculdade de Direito, e mais particularmente aos docentes e estudantes, escamoteia o disposto nos artigos 14 e 15 da Lei nº. 14/2011 de 10 de Agosto.
Respectivamente, sobre as epigrafes de «Princípio da fundamentação dos actos administrativos» e de «Princípio da transparência», os artigos referenciados no ponto anterior, por sua vez, referem que:
“A Administração Pública tem o dever de fundamentar os seus actos administrativos que impliquem, designadamente (…) A ALTERAÇÃO OU A SUSPENSÃO de actos administrativos anteriores”, e, finalmente, que “(…) O princípio da transparência significa a OBRIGATORIEDADE DE DAR PUBLICIDADE DA ACTIVIDADE ADMINISTRATIVA”.
Pese embora, pelos corredores da Universidade e da Faculdade se fale de ordens superiores, mas externas à Universidade, que determinaram para a remoção da placa do baptismo da Biblioteca e da pedra com o nome de Cistac lacrado, queira se acreditar que tudo não vai para além de uma confusão de natureza jurídico-administrativa por qualquer VÍCIO (invalidade) do acto.
Aliás, se calhar, muitas outras hipóteses podem ser erroneamente levantadas e, com toda a razão, se o caso não for esclarecido, com destaque ao receio de a Faculdade de Direito servir, anualmente, de local de culto à Cistac à passagem da efeméride; ou ainda, de demonstrar a olho nu a fragilidade das autoridades policiais e de Direito do país.
Assim, acredita-se que ao se esclarecer o que houve, seria uma boa forma de evitar barulhos pelos corredores, de se atribuírem nomes pejorativos ao corpo directivo, de se associar o nome da Instituição a segmentos políticos, de se abalar o sentido e o renome que esta Universidade e Faculdade bem conquistaram ao longo do tempo.
3. Considerações finais:
Muitos acreditam, que seria de bom-tom que alguém viesse ao público para esclarecer o que houve com a homenagem à Cistac. Queira se acreditar que não há qualquer tentativa de desmerecimento de Cistac, mesmo em respeito à sua família, amigos, bem como ao público académico que muito o admirava, sobretudo os jovens amantes da ciência jurídica.
E porque a nível desta Faculdade existe um Núcleo dos Estudantes respectivo que tem, dentre várias missões, representar os interesses dos estudantes, acredita-se que o mesmo tudo fará para que se esclareça o facto, aliás, o mesmo comportamento deve-se esperar da Associação dos Estudantes da mesma Universidade, isto é, a Aeu Estudantes Universitários-UEM.
De lembrar que Cistac, assassinado enquanto professor catedrático, muito fez para o crescimento da ciência e do fazer jurídico no país, e os trabalhos realizados por este não deixam quaisquer dúvidas. O país, a nação, o Estado moçambicano muito devem a este senhor. Ao seu legado, alma e família, devemos respeito. Ele não pediu para ser homenageado. Neste âmbito, DEVOLVEI-NOS a homenagem à Cistac, por favor!
Bem-haja Moçambique, nossa pátria de heróis!
Maputo, 04 de Agosto de 2016.
Através do meu amigo Ivan Maússe chegou-me a informação que dá conta da retirada da placa colocada à entrada da Biblioteca da Faculdade de Direito da UEM em Homenagem ao Professor Gilles Cistac e igualmente do desaparecimento repentino da árvore plantada em sua homenagem no passado dia 18 de Março.
Não sei quais foram os motivos desta atitude, mas posso (hipoteticamente) concluir que a Faculdade de Direito da UEM fez aquela homenagem apenas para ludibriar a opinião pública e nunca esteve interessada em fazer de forma livre.
Estão a assassinar o homem de novo?
P.S: Veja uma das fotos que comprova o facto no primeiro comentário desta publicação.
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Aldo Munguambe Em que país vivemos?
Luciano Mapanga Muito complicado. Triste e chocante. Vergonha.
Juma Aiuba Eu já tinha dito isso. O que se espera quando a homenagem vem de quem te matou?
Zefanias Augusto Namburete O mestre vai ser lembrado para sempre mesmo que o regime do Maputo não queira.
Paulo Gundana Normalidade num pais em que todos temos q ser iguais e pensar igual. Quando es diferente nao mereces nada ...
Paula Maria Raiova
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Euclides Flavio Já faz um bom tempo.
Majo Joseph Esses gajos nao perdiam.
Oliveira Meque Lundo Eu teria visto ontem também, um artigo do caro Ivan, que versava sobre este caso... Bem espero que quem de direito venha á publico prestar algum esclarecimento, sob risco de estarmos nesta de especulações sobre tal.
Cremildo Nhalungo Caso sintam a pressão irão dizer que mandaram "polir" a placa.
LikeReply3August 5 at 11:47amEdited
Clovis Macave Quando instituicoes que se suponha serem a reserva de boas praticas se cooptam a vergonha como esta, eh caso para repensar em em pra em tudo e resto. Estou completamente de acordo com vozes que dizem que aquela homenagem ao prof Cistac nao era nada mais que encenacao pra amainar os animos aflorados.
Clovis Macave Quando instituicoes que se suponha serem a reserva de boas praticas se cooptam a vergonha como esta, eh caso para repensar em tudo e resto. Estou completamente de acordo com as vozes que dizem que aquela homenagem ao prof Cistac nao era nada mais que encenacao pra amainar os animos aflorados. Este reitor ficara na historia como promotor das maiores vergonhas na UEM.
LikeReply1August 5 at 11:56amEdited
Luis Materula Nunca vi essa placa e espero nunca ver, tiro o chapéu para quem tirou e se eu tiver oportunidade tiro com muito gosto e prazer, Existem pessoas Moçambicanas de verdade que mereciam ser homenageados, escravatura mental deve acabar, mas muitos até hoj...See More
Jossias Ramos HOMENAGEM A PESSOAS COMO ARMANDO E. GUEBUZA, NEM MANO? KKK!...
LikeReply1August 5 at 1:03pm
Paula Maria Raiova
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Miiro Da Silva Jr. Como eles dizem A FRELIMO È QUE FAZ,A FRELIMO È QUE FEZ. 
Teixeira Teté infelizmente
Jose Eduardo Luis Materula eu nao vou atirar pedras pois primo pela liberdade de pensamente e opiniao de cada um. Por isso nao o condeno. Porem, ja nao tenho o mesmo sentimento de quem autorizou e fez cerimonia para a colocacao da placa e cobardemente e por que nao, estupidamente e à socapa mandou a retirar. Esse é um sem caracter e sem vergonha que nao merece o cargo que ocupa. Seja ele quem for.
LikeReply2August 5 at 12:19pmEdited
Efraimo Neves Alguém lhes obrigou a colocarem a placa? Porque colocaram sem primeiro consultar a escumalha da Frelimo? Lembram se que o PR passou por lá a dias? Deve ter ordenado a sua retirada
Schauque Spirou Moises Mausculo Tembe explicas isto? Foi sabotagem?
Luis Materula Jose Eduardo, basta que talvez as pessoas também investiguem porque talvez haja algum aviso ou sei lá, mas também não me surpreendo, instituições do Estado só fazem, aproveitando me pergunto porquê la na UEM fecham as WCs para os estudantes? Porquê põe...See More
Ivan Maússe Escreva tu, amigo. Muito simples!😃
LikeReply4August 5 at 2:05pm
Luis Materula Muito Simples, vejo que a minha verdade doeu e atingiu quem não tem coragem de faze lo, sejam directos e não me mandem eu escrever o que vocês querem, queriam que eu estivesse do vosso lado como um falso? Saibam fazer debate e não rebate, eu escrevo o que me vem a alma e não preciso que me sugiram o que eu devo ou não escrever.
LikeReply1August 5 at 5:24pm
Cidia Chissungo Não vê um post a respeito? Se te encomoda tanto assim redija um também. Cada um escreve sobre o que lhe pertuba. Você que vê essas casas de banho fechadas, redes Wi-Fi com password o que faz se não aproveitar post dos outros pra se expor?
LikeReply3August 5 at 6:29pm
Ivan Maússe Pronto. Cídia falou e disse. 😂

Luis reposicione-te!😂
LikeReply1August 5 at 9:35pm
Ivan Maússe "Porquê põem códigos em algumas redes WiFi? Porquê num Sábado onde está Cheio de estudantes As WCs estão todas fechadas? A Lista contínua, isso sim me preocupa. Mas não vejo um post a respeito disto e outros assuntos relevantes."

Afinal, o senhor não é pesquisador? Acha que alguém deve escrever sobre essas matérias para ti? Escreva tu, ilustre!😃
LikeReply3August 5 at 9:38pm
Jose Eduardo Infelizmente nos dias que correm, por culpa dos que nos dividem entre os que sao de cá e os de lá, tudo é motivo para respidez entre nós. Antigamente nesta conversa, que tem muita manga para coser, teriam sido encontrados muitos pontos para debater sem...See More
Paula Maria Raiova
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Jossias Ramos 'IMPOSTORS!'
Euclides Cumbe Está mau isto, até que ponto a politização da academia vai
Dércio Tsandzana Luis Materula, você disse isso mesmo?
LikeReply1August 5 at 1:26pm
Luis Materula Claro que disse, vai um Sábado a UEM e vê se tem alguma WC Aberta, mesmo durante as aulas durante a semana fecham todas WCs, uma placa de um estrangeiro não me preocupa, sim problemas sérios de Gestão da Coisa Pública, essa placa tanto falada não afecta nossa vida.
Jose Eduardo É verdade a placa aparentemente nao afecta a vida de ninguem. Mas afecta a personalidade e caracrer dos respobsaveis e respectivas instituicoes que nos integram. Se uma placa de um estrangeiro é gerida de forma patetica e irresponsavel, como serao os casos mais complexos como WC's, net, etc. Se calhar seja por isso que se questiona a qualidade do ensino nas universidaddes ou em algumas cadeiras.
Agora Luis Materula, eu sugiro que esgotemos o tema PLACA e, depois podemos introduzir os casos WC e net.
Paula Maria Raiova
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Maria Manjate A homenagem era para Inglês ver. Para mim deviam retirar todas placas e homenagens k levam o nome do Sr Armando Emílio Guebuza.
LikeReply2August 5 at 2:07pmEdited
Calisto Meque Meque Esses tipos são uma porcaria de merda
Fernando Saize MEU PAÍS
MIMHA FACULDADE QUE VERGONHA
LikeReply2August 5 at 2:37pm
Eurico Rogério Roque Pra começar, ninguém lhes obrigou a tomar a iniciativa de colocar o nome do Professor na dita biblioteca. Segundo, acho essa retirada da placa sem nenhum motivo uma grande falta de respeito, tanto a memória do Cistac, assim como ao nome da família dele...See More
LikeReply3August 5 at 2:56pm
Zita Costa E os alunos desa faculdade o que fazem?
Dércio Tsandzana Irmão Ivan Maússe, a prezada Zita Costa está a perguntar o que o vocês fazem ou fizeram perante isto?
Ivan Maússe Bem, eu em particular, até ao momento fiz isto:

https://m.facebook.com/?_rdr...
Ivan Maússe added 4 new photos — feeling perplexed in Maputo, Mozambique.
• ADEUS À BIBLIOTECA GILLES CISTAC!?
Consta, que a 18 de Março do ano corrente, a Faculdade de Direito da Universidade Eduardo Mondlane decidiu render uma subli...
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Ivan Maússe Contudo, é preciso referir que lá na UEM existe a Associação dos Estudantes Universitários respectiva e o Núcleo dos Estudantes de Direito, que na qualidade de representantes da vontade dos estudantes, algo deviam fazer para se esvlarecer esse episódio.
LikeReply1August 5 at 4:41pmEdited
Dércio Tsandzana Ivan Maússe, a base desta publicação é mesmo esse texto que fez, mas, e depois? O que vira? E se o Nefaced Uem não agir? O que faremos?
Ivan Maússe Portanto, cabe as chefias destes dois órgãos nos governarem, se fazerem sentir, e não sonecar. Se assumiram o poder, então, que nos representem e, para já!
Celio Mabjaia Situação triste essa
Ivan Maússe Caro Tsandzana, se os órgãos acima descritos não fizerem algo com vista a pôr os pontos nos "ís", decerto, algo será feito. Precisamos de encontrar soluções em conjunto!
LikeReply1August 5 at 4:39pm
Amancio Sergio Senderriane Quero acreditar que isso foi por força externa à Faculdade de Direito.
LikeReply2August 5 at 4:52pm
Celio Bila Ha dedo dos "camaradas" nesse episodio,ja que o malogrado nao simpatizava com iniquidades e coisas banais,preferiram lhe imortalizar no anomimato. Eh lamentavel e deploravel essa situacao.
LikeReply4August 5 at 5:50pm
João Adolfo Faustino Cantengo Acto triste e lamentável. O que os jovens de hoje estão sujeitos a vivenciar e a aprenderem num curto espaço de tempo vão escangalhar está sociedade que pouco consegue fazer para se manter de pé e firme perante todas as aberrações perpetradas pelo sistema. Estão a formar gladiadores da desgraça social ao invés de futuros construtores de uma sociedade sã de homens descomprometidos com ideais partidários, interresses políticos obscuros, uso e abuso das instituições públicas em determento de objectivos politicos...
Lamento muito mesmo. É preciso repensarmos em outras formas de revendicarmos além da postagem nas redes sociais. Que esta seja apenas um complemento.
Parabenizar algumas associações juvenis que já o fazem demostrando com discursos de orientação construtiva a direcção que este país deveria tomar.
LikeReply2Yesterday at 3:33amEdited
Andre Jorge Chifeche É de lamentar apartir da sua morte ate ao desaparecimento da placa em sua homenagem. Sera que alguem terá lhes obrigado a colocar a placa e a plantar a arvore em sua homenagem?
Paula Maria Raiova
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A academia faz-se com humildade!
Os meses de Julho e Agosto, em nosso a(r)mado solo pátrio, marcam o início do segundo semestre lectivo em muitas das nossas universidades, institutos superiores e médios, do ensino privado e público. Como é lógico, registadas certas mazelas no semestre findo, urge a necessidade de lima-las no semestre seguinte.
Lembramos, que há sensivelmente oito (8) meses, publicámos, através deste espaço, um artigo de opinião rotulado “Somos por uma ética de coleguismo em nossas escolas”. Nele, em linhas gerais, discutíamos em torno da postura e/ou conduta ética e moral exigível entre os colegas de escola em períodos lectivos.
E porque estamos numa altura em que cresce o número de instituições de ensino superior, dentre privadas e públicas, e consequentemente de jovens-estudantes, alguns destes com baixo nível de humildade académica, assumidos em “sabichões” e autossuficientes, decidimos redigir o artigo presente.
Deste modo, começamos por discutir em torno dos comportamentos típicos que denotam ausência de humildade académica; de seguida, apontamos a importância do estabelecimento de novas relações na academia: a ética de coleguismo; e, finalmente, deixamos ficar certas considerações julgadas pontuais.
1. Dos traços de ausência de humildade académica:
O facto de ter entrado para o ensino superior na condição de melhor estudante na escola secundária; de ter passado nos exames de admissão com altíssimas notas; de possuir material didáctico em casa; de fácil acessibilidade às redes, faz de alguns estudantes se sentirem autossuficientes que os demais colegas.
Durante a discussão dos trabalhos em grupo, o estudante desprovido de humildade tira mérito as opiniões dos seus colegas. A opinião dele é prevalece. É o primeiro a escolher a unidade dos conteúdos a defender do trabalho; nas defesas de grupo, ele é quem leva mais tempo a falar: começa e termina a exposição oral.
E mais, de forma leviana, este estudante tem a audácia de interromper a defesa do seu colega de grupo para corrigi-lo. Afinal, ele é o sabichão, o único e verdadeiro detentor do conhecimento, de tal sorte que, nenhum outro membro do grupo, poderá ser meritório de uma nota que se pretenda elevada que a dele.
Porque em sua casa possui material didáctico robusto em proporções bibliotecárias, acredita que os autores que lê são os melhores. São melhores que aqueles que o docente lê. Isso lhe confere o poder de proferir verdades absolutas e indiscutíveis, de se rotular melhor que os demais, incluindo, do docente.
Fofocas, desdenhos, grupinhos instigadores de apartheids, monopolização do material didáctico e secretismo de revelação de fontes bibliográficas, sabotagem de material partilhado em espaço comum (ex. e-mail da turma), apoderamento de ideias alheias, mancham o ambiente no seio das academias.
Nalguns casos, porque o pai e/ou encarregado de educação do estudante desprovido de humildade académica, é sujeito renomado na sociedade, quer em termos políticos, académicos ou ainda financeiros, aquele olha-se na contingência de desrespeitar o docente, os colegas e corpo administrativo da academia.
Entretanto, no plano factual, muitas vezes, este tipo de estudantes acaba por não lograr o sucesso confiado. Todas as suas expectativas acabam por ser frustradas, quando começa a ser brindado de notas baixas, exclusões, reprovações, assim como de admissões algo sistemáticas aos exames de recorrência.
2. Da essencialidade de celebração de um contrato: a ética de coleguismo:
Não restam dúvidas de que todas as sociedades humanas para assegurar uma boa convivência entre os seus membros e, por inerência, garantir o seu desenvolvimento, carecem de normas ou valores para o efeito, daí que surgem as ordens: jurídica, religiosa, consuetudinária, trato social e moral. As principais.
Por ética de coleguismo chamamos a todos os valores de âmbito moral que duas ou mais pessoas, em virtude de fazem parte de uma determinada organização, devem ter em conta durante o seu relacionamento. E tal é e deve ser aplicável no processo de ensino-aprendizagem com os nossos colegas.
A academia faz-se com humildade, na medida em que, sendo ela um espaço de discussão e produção de conhecimentos, se faz exigível a criação de grupos de estudo e de trabalho em que os alunos mais esclarecidos ajudam aos colegas com dificuldades na apreensão de conteúdos em certas disciplinas.
A humildade revela-se quando há partilha do material de estudo, desde livros, fichas ou sites de leituras, com os colegas. Revela-se, ainda, quando há partilha de meios informáticos com destaque ao computador, quando, por razões maioritariamente de ordem económica, o nosso colega não o possui.
Há humildade quando não se registam actos de apoderamento dos bens, dos computadores, dos cadernos e livros dos colegas sem o devido consentimento, pior ainda, com a pretensão de sabotar seus trabalhos (apagando-os) ou plagia-los, ou ainda mesmo remover os correios que os docentes enviam-lhes.
Humildade consiste em respeitar a opinião alheia, o que não se confunde com concórdia. É evitar fazer piadas da ignorância alheia, mas criar meios de promover os nossos colegas, ensinando-lhes mecanismos e técnicas de manejo dos instrumentos didácticos. É contribuir com conselhos e palavras encorajadoras.
3. Considerações finais:
Felizmente, notamos que nos dias que correm aumenta, sobremaneira, o número de jovens estudantes do ensino superior na pátria a(r)mada. Entretanto, se os mesmos não se portarem de forma humildade em aos colegas e ao pessoal da academia, muitos obstáculos serão travados durante a sua formação.
Neste âmbito, os colegas de uma turma devem estar unidos. Saber sacrificar os interesses da minoria para prosseguir os da maioria. Na sala de aula e no recinto escolar é preciso pautar por uma postura ética igual a aquela que Kant estabeleceu – imperativo categórico, ou então a regra de ouro de Confúcio.
Os chefes e subchefes egoístas são desnecessários, nem os colegas X9’s e bajuladores que se fazem passar de amiguinhos dos docentes, que chegam a prejudicar os colegas e a turma, para somarem vantagens. Devemos pautar por uma ética de coleguismo ainda na nossa formação como alunos ou estudantes.
A academia deve ser um espaço em que aprendemos a respeitar a diversidade de opinião e de pensamento; saber ouvir; saber fazer réplica com rigor e isenção; a desenvolver sentimentos de solidariedade; a trabalhar em equipa e a combater todo e qualquer tipo de preconceitos.
Aliás, a nós não nos surpreende a arrogância que muito caracteriza alguns dos nossos docentes, funcionários públicos, políticos e demais servidores públicos. Tudo começa e se aperfeiçoa na academia. Logo, deve-se combater este mal ainda no seio das nossas academias, tratando-se do epicentro do mal.
Lutemos, todos nós, pela salvaguarda da humildade no seio dos nossos jovens académicos sob o risco de, no futuro, registarmos conflitos laborais entre colegas de trabalho, sendo que, quando isso acontece, quem sai a perder é a empresa, é o país, é o Estado como um todo.
Maputo, 01 de Agosto de 2016
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Emanuel Anti-Heroi Nkojola O primeiro ponto cacteriza alguem, meu colega.
Sofri com ele.

Eurico Nhassengo Fui la' ver o mesmo artigo no jornal Noticias de hoje, gostei muito de ver mais uma das vossas opinioes a serem expostas num jornal de maior circulacao deste belo pais
Ivan Maússe Hehehe, pois ilustre Anti-Heroi, na verdade, redigimos o artigo tomando em conta nossas próprias experiências.
Ivan Maússe Grande Eurico, vamos a isso irmão. A cidadania exerce-se, dentre várias maneiras, através do debate de ideias úteis ao país! Eis a nossa humilde reflexão.
Eurico Nhassengo Pois eh, e vos garanto que nao foi desta que me decepsionaram, nao digo que espero que um dia o facam, mas ando precavido
Eurico Rogério Roque Ivan, é difícil ler o texto sem traçar paralelos entre os pontos apresentados e nossas experiências na academia, principalmente na faculdade.  Acabei identificando certos colegas e me identificando com outros pontos.
Agora indo um pouco off do tópico, achei interessante o uso de "pátria a (r) mada" no vosso texto. Minha opinião pessoal: acho que certas ironias acabam tirando um pouco a seriedade do texto. A menos que isso seja okay.

Osh Macamo Interessante o post. E pertinente. É uma lição de humanidade. É mais uma aula sobre o "saber estar/conviver".

Porém, penso que a humilhada ACADÉMICA vai muito além disso e toca em aspectos de caris científico como, por exemplo, a indicação fiel das fontes em que consultamos determinadas informações que veiculamos, evitando o plágio.

Bitone Viage Ate no artigo de opinião querem fonte??????
Ivan Maússe Bitone, acho que não entendeste o fio do pensamento do ilustre Osh Macamo.

Ele fala daqueles estudantes que, ao realizarem um trabalho, não fazem menção das fontes onde extraíram a informação.

Muitas vezes, tais estudantes apoderam-se da ideia dos outros autores e fazem-na sua.

Isso muitas vezes, desemboca em plágios. E é nesta senda que o ilustre Osh Macamo chama atenção que a humildade deve ser também científica: saber apontar, com fieldade, ao autor do pensamento ou ideia respectiva.

Ivan Maússe Totalmente de acordo, prof. Osh Macamo.
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Dércio Tsandzana Isto é GRAVE, amanhã vou acordar com este assunto no meu mural.
Rosalia Shady Estou perplexa....e sem palavras....
Ivan Maússe Muito grave, Dércio Tsandzana. Estamos todos abalados! Super estupefactos!
Ivan Maússe Rosália, não há como não estar. No mínino, que tivesse uma informação formal sobre este assunto pelo menos à comunidade académica da UEM, em particular, desta Faculdade!
Rosalia Shady Pois é, eish yap....sinceramente....
Rogerio Antonio O mais hilariante nisso tudo, é que isso está acontecer justamente num espaço que está-se a formar os futuros juristas desse país, não sei exactamente qual é a mensagem que se pretende sinalizar com a remoção da placa e da pedra. Doi-me muito, ver uma instituição que se preze a ser tratada como a “Casa da mãe Joana”.
É bom seguirem este assunto tim tim por tim tim junto a direção da Faculdade, mas, caso não haja uma resposta satisfatória, pode-se convidar a imprensa para dar o tratamento devido deste assunto.

Carlos De Sousa Tivir Enquanto a academia não se desligar da política, actos "inconsequentes" como esses vão continuar a serem praticados.
Rogerio Antonio Num país onde o medo virou normal, quem esse corajoso que ousaria em distanciar-se das ordens superiores?
Carlos De Sousa Tivir Quando se ocupa uma posição por mérito próprio e não por esquemas e/ou filiação partidária, a consciência não lhe permite obedecer à certas ordens.
Rogerio Antonio Realmente, mas do jeito que as coisas estão na UEM deixam muito a desejar, ou seja, desde que o antigo Reitor da UEM, Pe Filipe Couto, saiu da daquela instuituição, escangalharam completamente a minha UEM.
Ivan Maússe Pois, não me posso esquecer daquelas eleições passadas algo fraudulentas, também!
Homer Wolf Bastante pertinente!
(Tirando o facto de as "consideraçóes finais" serem mais extensas que o "core" do próprio post)...

Ivan Maússe Wolf, acho que algo de errado devo ter te feito, e eu não sei.

Mas enfim, bem-haja!😞

Juma Mussagy Abdul Mutualibo Estou perplexo e sem chão para pisar. É uma atitude grosseiramente desumana e doentia. Será que essas pessoas tem a consciência de que todos somos passageiros?
Joefarman Manjate Fosse eu da fbi já estava aí...!
Leonel Andre Matavele Passei por la e notei o mesmo...cheguei a pensar que fosse uma remocao temporaria para algum efeito bom.
Aguida Maria Isso é muito triste. deram uma homenagem temporária, queriam aparecer no momento. Chato chato, que seja feita a justiça e devolvam a homenagem.
Melody Obc É triste, triste pelo acto ter sido cometido sem aviso a Comunidade academica daquela instituição. Mas mais triste e gritante será se se provar que motivações politicas guiaram o acto.

Ps: por motivos alheios a minha vontade ñ pude participar da cerimonia, ñ obstante vi a partir desse post que nenhum membro do governo esteve. Não seria esta uma mensagem de descontetamento com a homenagem? reparem que a bem pouco tempo o PR inaugurou o complexo pedagogico que ja estava em uso a meses!

Ivan Maússe Hehehe! Caro Melody, lembro que no mesmo dia, o Presidente da República recebia o seu homólogo da Zâmbia no Palácio Presidencial da Ponta Vermelha.

Se calhar não deu para dispensar um dos seus efectivos para participar. Todos estavam na Ponta Vermelha!

Melody Obc Kkkkkkkk. ...Só pode!
Abel Zico Academia controlada pela politica vira simplesmente um lugar de desenvolvimento de inutilidades. Em paises sérios a academia não anda à corrente dos politicos e nem são por eles indicados. Simplesmente vergonhoso...!
Miguel Pereira É gravíssimo! Queremos crer que a direcção da UEM tudo fará para esclarecer, detalhadamente, o assunto. Provando-se ao contrário, é lastimável e pode-se presumir que as nossas universidades estão "politizadas"!
Por favor, mostrem e demonstrem ao mundo a vossa independência e grau institucional.

Ariel Sonto Estão a matar de novo o homem. Tsc
Pedro Manguene Devolvai-nos a homenagem à Cistac, por favor!
Helder Shenga E grave. E melhor mesmo que o colectivo de direccao venha ao publico e esclareca para evitar especulacoes.
Gilberto Manuel Manhiça Essa é causa dos poderes excessivos dos nossos dirigentes e o tráfico de influências aí está o resultado de um estado corrompido. Tudo é feito nas escondidas.
Eduardo Matine O Magnifico Reitor Padre Couto,sempre disse alguma coisa sobre a dependencia estomacal da nossa nata intelectual!Dai para os sucessivos eventos que nos bafejam e' so acrescentar ou retirar-lhes a devida virgula!Os efeitos da ultima visao contitucionalista de Cistaq custou-lhe mais do que uma placa ou uma arvore,pagou com a propria alma e cerebro juntos!Oremos irmaos...!Hugs
Bitone Viage Triste cenário meu caro, algo não esta bem dentro deste processo, Prevejo uma tentativa de mortalização da figura do Professor Cistac.
Crespim Mabuluko Uma autentica vergonha, isto chama-se duplo assassinato....
Edson EL Boxeador Ai tem coisa simplesmente isso.
Helder Cumbane Unidos numa so forca.... lutando por um so objectivo... gritando numa so voz. vamos todos, todo aquele k sente orgulho de ser mocambicano, unidos agente pode trazer a paz, tranquilidade, transparencia e justica a essa bela terra. chega de lambebotismo, chega de dizer sim senhor... vamos todos fazer uso das ferramentas judicias, famos fazer uso da lei de trabalho, da constituicao da republica, vcs funcionarios publicos... senhores deputados... juristas... ministerio da defesa... vc ministro das financias. vamos todos parar de acobertar esse grupo de coruptos... meu deus resuscita o papa samora machel... a dore e imensa
Helder Cumbane Ivan Maússe muito obrigado pelo trabalho prestado, directa ou indiretamente vc tras a verdade ao povo. mesmo sabendo que isso te pode custar a vida vc ai esta, incansavelmente servindo o povo. continua trabalhando k meu deus olhe por te
Ivan Maússe Vamos trabalhar, caro Hélder. O país faz-se e a juventude é a seiva da nação.

Cada um deve fazer algo para o bem do país. Bem-haja ao nosso país!

Zefanias Augusto Namburete A frelimo está a destruir a boa convivência dos moçambicanos. Como se explicam isso meu caro ilustres Bitone Viage,Domingos Pedro Cadeado?
Arcenio Xerinda Exacto!Concordo com a abordagem por si feita;Força Ivan Maússe
Ivan Maússe Vamos trabalhar, ilustres! Se faz exigível que esse caso seja esclarecido.
Ivan Maússe Nos bastidores fala-se que a iniciativa da realização da homenagem partiu dos estudantes. Esse é um discurso algo inválido.

Isso porque era suposto que tivesse havido uma espécie de referendo para colher a sensibilidade dos estudantes no sentido de se saber se aprovavam ou não a homenagem à Cistac e naqueles moldes.

Afinal, é para isso que existe o Núcleo dos Estudantes desta Faculdade, que na verdade representa a vontade dos estudantes vinculados àquela. Algo não soa bem.

Todavia, continuo a acreditar que não foi iniciativa dos estudantes, mas sim das camadas de poder da Faculdade, que não tomaram em atenção alguns procedimentos internos à Instituição.

E mais, aonde estavam os entendidos em Direito, particularmente em Direito Administrativo para censurarem a inicitiva (projecto) antes de ser operacionalizada?

Em hipótese, levam-nos a acreditar que quiseram fazer tudo em segredo, e prontos, se deram mal. Vergonha nacional e internacional. Isso é inconcebível.

Nelsoncarlos Tamele Aguardo por mais informcao...
Euclides Da Flora foi um erro crasso fazer Isso
Enio Jorge Malema É neste momento que os órgaos de informações e comunicação devem entrar em acção para dar a conhecer toda comunidades moçambicana e exigirem a explicação. Só posso partilhar para canal de Moçambique este post
DM Moz Gosto da biblioteca paz para a familia do doutor
Ivan Maússe DM Moz, me parece que mataram Cistac outra vez.
O lado mais perverso é a falta de esclarecimento à comunidade acadêmica vinculada a esta universidade.

123 hrs
Ivan Maússe Reconhecemos que de algum modo pode ter havido lapsos de ordem jurídico-administrativa, entretanto, como manda o próprio Direito Administrativo deve, ao menos, haver publicidade do acto. Remover a homenagem de forma escondida é, no mínimo, vergonhoso para uma Faculdade de renome como a Faculdade de Direito da UEM.
Ivan Maússe Caro Absalao Romao, Presidente do Núcleo dos Estudantes de Direito da Universidade Eduardo Mondlane, é mui respeitosamente convidado a participar deste debate!

Excelentíssimo tem a palavra!

Ivan Maússe E porque a Aeu Estudantes Universitários, de alguma forma tutela os núcleos dos estudantes das distintas faculdades da UEM, peço também a pessoa do secretário da associação, Sua Excia. Fernando Nhabomba, para tecer algum comentário, ou ao menos, um outro membro ligado a este órgão como o caso de Sua Excia. Meque Raul Samboco.

Digníssimos representantes da vontade dos estudantes da Universidade Eduardo Mondlane, têm a palavra!

223 hrsEdited
Meque Raul Samboco Vamos contactar o presidente do núcleo da Faculdade de Direito para poder nos informar melhor, pois acredita-se ser a pessoa certa para poder esclacer os factos. Assim que as coisas estiverem esclarecidas, iremos nos pronunciar. Sem mais do momento, votos de um bom dia/tarde/noite.
Ivan Maússe Muito bem caro Samboco!
Mas, e então, os prazos?

Meque Raul Samboco Definir prazo é criar compromisso com a verdade, e a verdade em forma de escrita, é cobrada sempre que for lida. A RESPOSTA que vem de nós a ti depende na sua plenitude da pessoa que nos vai esclarecer os factos.

Neste sentido, quero afirmar que não posso colocar a minha alma em apuros sem antes averiguar—se o que está acontecer in locus, pois preciso salvaguardar as verdades das minhas estranhas.

Já ia me esquecendo, o ilustre bem sabe que eu sou um dos membros da Associação, e nós temos uma direcção geral, onde são discutidas e analisadas em plenária todas as preocupações inerentes aos estudantes universitários para uma posterior intervenção.

Até breve!!!#

111 hrs
Ivan Maússe Anotado. Estamos atentos!

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