Sunday, August 21, 2016

ENTRE ASPAS: Do ataque a jornalistas ao silêncio da sociedade (1)


Publicado: Sexta, 19 Agosto 2016
NUMA entrevista que concedeu recentemente ao jornal O País – meses antes havia falado ao jornal Savana – Afonso Dhlakama justificou o alargamento dos ataques armados levados a cabo pelos seus homens com a necessidade de dispersar as Forças de Defesa e Segurança, evitando que elas se concentrem em Gorongosa, onde alegadamente se encontra refugiado.
Disse ainda que tais ataques configuravam actos de autodefesa, negando (contra todas as evidências), que as suas forças estejam a atacar alvos civis. Outra justificação encontrada por Dhlakama para os ataques a autocarros e camiões é a de que o Governo usa aquele tipo de meios para transportar polícias e militares para o seu cerco.
Há dias, as suas forças atacaram uma coluna atingindo duas viaturas em que viajavam jornalistas da Rádio Moçambique e da Televisão de Moçambique, que se dirigiam à província de Manica para a cobertura informativa da visita de trabalho do Chefe do Estado, Filipe Nyusi, àquele ponto do país. Do ataque resultaram alguns ferimentos e danos materiais consideráveis.
Qual será desta vez a justificação para o ataque a jornalistas? Será que os renamistas viram, por baixo das cadeiras ou entre os guarda-lamas, a chaparia do autocarro, ou ainda por debaixo da carroçaria, soldados do Governo ali escondidos e prontos para atacar os homens armados renamistas? Ou o ataque foi propositado porque, como se sabe, a Renamo não morre de amores pela TVM e Rádio Moçambique? Lembrem-se, caros concidadãos, de que numa recente telecoferência conferida pelo líder renamista, o porta-voz, António Muchanga barrou a entrada na sede daquele partido (?) à equipa da TVM. Portanto, é provável que o ataque tenha sido determinado pelas instâncias mais altas da Renamo.
Se se tiver em conta que a Renamo vem, nos últimos tempos, a alargar e a diversificar os seus ataques – para dispersar as FDS como afirmou o seu líder – é de supor que ela (a Renamo) ao aperceber-se de que jornalistas daqueles dois órgãos de comunicação social viajavam para Manica, para inviabilizar qualquer tipo de divulgação dos seus actos, decidiu cortar o mal pela raiz: evitar que os jornalistas chegassem aos locais passíveis de ser atacados e que reportassem as “façanhas” pela governação das seis províncias – todas as últimas atrocidades praticadas por aquele partido giram à volta da governação das seis províncias...
PROTEGIDOS PELAS CONVENÇÕES
Um pouco por toda a parte, os profissionais de comunicação social correm o risco de ser mortos, feridos, detidos ou sujeitos a outro tipo de sevícias durante o cumprimento da sua missão de informar. Tanto em situações de conflito armado, ou mesmo em situação de paz. Exemplos das situações acima descritas avultam em todo o mundo, desde os tempos mais remotos. Até muito recentemente, os moçambicanos tomavam conhecimento de tais práticas através de jornais, revistas, rádios, televisão e outros meios de comunicação social, reportando acontecimentos ocorridos “lá fora”. Quis o destino, infelizmente, que Moçambique tivesse, entre os seus filhos, os “pais, irmãos e irmãs, tios e tias, sobrinhos e sobrinhas, avós e avôs da democracia”. Estes, socorrendo-se das experiências de outros quadrantes, decidiram mostrar ao mundo que também sabem “chamar a atenção” dos jornalistas para pararem de falar mal (deles). É então que de AKM em punho metralharam um autocarro no qual seguiam profissionais da Televisão de Moçambique e da Rádio Moçambique.
O Artigo 4° A da Terceira Convenção de Genebra e o Artigo 79 do Protocolo Adicional I do Direito Internacional Humanitário (DIH) contêm duas referências explícitas sobre a protecção aos profissionais dos media. De acordo com as duas disposições – quando lidas com outras regras humanitárias – fica claro que a protecção dos profissionais dos media ao abrigo do DIH é claramente abrangente. Com efeito, e mais importante ainda, o Artigo 79 do Protocolo Adicional I determina que os jornalistas estão qualificados para beneficiar de todos os direitos e protecção concedidos aos civis durante conflitos armados internacionais e durante os conflitos armados não internacionais com base (também) no Direito Internacional Consuetudinário que, embora não esteja consagrado como norma em si mesmo, deriva de “uma prática geral aceite como lei”.
Refira-se, de resto, que o Direito Internacional Consuetudinário mantém a sua relevância durante a ocorrência de conflitos armados actuais por duas razões principais. A primeira é que, apesar de alguns Estados não terem ratificado importantes tratados, permanecem, no entanto, vinculados às normas daquele dispositivo, o direito consuetudinário. A segunda razão é relativa à debilidade das normas dos tratados que regem os conflitos armados não internacionais, nos quais participam grupos armados, normalmente dentro das fronteiras de um país. É o caso em apreço em Moçambique.
Marcelino Silva
Responsabilização da Renamo

Os ataques com recurso a armas de guerra que ocorrem um pouco por todo o país (Moçambique) são da EXCLUSIVA responsabilidade da Renamo. Foi esta organização que teima em fazer política com recurso ao terrorismo armado que iniciou com as hostilidades militares mal o Afonso Dhlakama voltou a entrincheirar-se na serra da Gorongosa. Não tivesse sido assim, as forças governamentais não teriam sido mobilizadas a tomar posições em redor da serra e organizar escoltas militares para a protecção dos cidadãos. Se a Renamo quer a paz, então que seja ela a parar com os ataques, que as forças de defesa e segurança regressão aos seus postos normais.
Em retrospectiva, eu lembro-me de ter dito que as "emboscadas" da caravana de Afonso Dhlakma eram uma orquestração para justificar uma nova escalada de agressão contra o Estado moçambicano pela Renamo. Hoje estamos a viver isso. Aquelas ditas "emboscadas" estão hoje a ser usadas como tendo sido elas que fizeram Afonso Dhlakama a entrincheirar-se na serra da Gorongosa e cometer as atrocidades que está a cometer.
Afinal, qual é mesmo a culpa dos concidadãos moçambicanos que morrem, perdem os seus bens ou ficam privados do emprego e de básicos devido ao conflito armado que a Renamo está a protagonizar em Moçambique?
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Homer Wolf Já começou!.... eh eh eh
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Edio Matola oh, prof., foi também a Renamo que cercou o Dhlakama, na sua residência na Beira, e desarmado coercivamente a sua guarda pessoal, póis não? Visto que ao que me parece, ter sido esse evento que precipitou a fuga definitiva de Dhalakama!
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Julião João Cumbane Então lá que as autoridades foram consficar as armas que Afonso Dhlakama tinha e ilegalmente, ele ganhou legitimidade para matar concidadãos? É isso, Edio Matola?...
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Homer Wolf Então não?!... Esquece-se que ao confiscarem as tais armas, ainda tiveram a lata de admitir que iam "pegar armas que lhes pertenciam e haviam perdido quando atacaram o próprio"...
Santa ingenuidade!... eh eh eh
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Chande PunaHehehehehehehehehehehehehehehehehehehehehehe\
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Rogerio Antonio Eu só quero saber quando é que esse desARMAMENTO Compulsivo que teria sido anunciado há 8 meses termina? Estou ávido em saber, porque parece que apareceu há dias um senhor lá da do ministerio da defesa a prometer mais desarmamentos.
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Antolinho André Mano não acompanha as coisas? O anunciado desarmamento compulsivo foi na altura desencorajado pela sabia clarividência de Sua EXCELÊNCIA PR num discurso próprio que foi devidamente aplaudido. As mentes facilmente esquecem quando se trata de boa acção.
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Rogerio Antonio Você deve ser Poeta, não pode confundir as coisas, quem anunciou o desarmamento compulsivo foi o Monteiro e Khalau, o PR apenas apareceu publicamente a pedir para as FDS ponderarem, ademais na guerra não ha isso de ponderar, ou é para atacar ou para parar…..
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Lenon Arnaldo Homer Wolf são esses FDM acima que mataram e depois carbonizaram aquelas seis pessoas em Sofala. São FADM porque as testemunhas assim o disseram e, até porque usavam uniforme do exército.
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Homer Wolf Outro!...tsc
São esses...
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Antolinho André Kkkkkkkkkkkkkkkk, este disco ainda continua a receber dados depois de um fatal demage?
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Homer Wolf Ntsém!
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Mouzinho Zacarias Essas coisas Julião fica com bico fechado...
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Homer Wolf Eish, provocaram o beirense!... Boas festas aí família
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Mouzinho Zacarias Meu cunhado esse kkkkkk
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Alvaro Simao Cossa Estimado Mouzinho Zacarias por favor de ser mais tolerante com as ideias dos outros e demostrar que és uma pessoa bem educada, filho de um pai e mãe, deixa de insultar o prof.Julião João Cumbane, é feio isso, não nos identifica. Tem bico só as aves.
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Homer Wolf Insultou aonde, caro Alvaro Simao Cossa?
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Alvaro Simao Cossa Mouzinho Zacarias Essas coisas Julião fica com bico fechado... e você pôs LIke Homer Wolf
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Homer Wolf O amigo Alvaro sabe perfeitamente que a expressão "fechar o bico" não é nenhum insulto, mas uma simples expressáo idiomática... Náo é para ser levada à letra
E electivamente, sobre o caso do Administrador malandro, o Profe fez ouvidos de marcador, não tugiu nem mugiu...
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Alvaro Simao Cossa Que eu saiba, tem bico, só as aves, não sei na Beira se as pessoas tem bico. Duvido!
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Alvaro Simao Cossa Assim como você escreveu sim! "fechar o bico"
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Forbes Nhaca Meu caro Álvaro Cossa a falta de escrúpulos de alguns será difícil de corrigir.
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Charllott James Banze Eu não intendo fechar o bico como o insulto. Mas vejo o sr Alvaro Simao Cossa no perfil como alguem de idade avançada o que torna pouco tolerante.
Alvaro Simao Cossa Depende do grau da educação de cada qual, e não da idade, que eu não a tenho avançada. Felizmente!. Por isso, pode não perder essa oportunidade de fazé-lo estimado Charllote James Banze, em nome do nosso amigo Julião João Cumbane, se é que você o tem (....)
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Forbes Nhaca Experimenta dizer o teu pai, tio,sogro ou cunhado para fecharem o bico, para veres qual será o troco que vais receber. Acredito que não será bonificado.....
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Alvaro Simao Cossa Estive a escrever a mesmissima coisa amigoForbes Nhaca, você anticipou-me. Muito obrigado!
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Alvaro Simao Cossa Digam a vossos pais e mães para fecharem os bicos. A dica está a descoberta.
Charllott James Banze A problematica de " feichar o bico" deixou o senhor Alvaro Simao Cossa muito angustiado. Acho que foi somente força da linguagem não exatamente no sentido ofensivo. Tenta tolerar senhor alvaro, hoje é domingo pior dia pra zangar.
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Rogerio Antonio Quero saber quando é que termina o desarmamento compulsivo, porque não podem esses senhores aparecerem na TV a prometerem absurdos.
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Rogerio Antonio Basilio Monteiro e Khalau prometeram isso faz tempo e até agora nada de concreto.
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Homer Wolf Pois... e vem agora o Cristóváo, numa de que é Colombo - o "descobridor", enquanto é Chumbe... Já "chumbou"
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Rogerio Antonio Homer Wolf KakakakakakakakakakakakakaSee Translation
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Belizario Cumbe AMMD É terrorista. Certo. Os seus homens matam inocentes. Certo. Pilham hospitais e postos policiais. Também está certo. Agora, se o bandido já foi identificado o que falta para ser capturado e responsabilizado? Para que servem as FDS?
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Ricardino Jorge Ricardo Afinal com quais armas os HAR e o AMMD fazem essas incursões terroristas, uma vez desarmados na Beira e Maputo? E de lá para cá quantos "ninhos" destruídos e quantos faltam por destruir?
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Zeca Becane Felisberto Sibia Todos dias e em todos posts falam em torno do mesmo assunto.

A guerra das midias me parece mais violenta do que a das armas.

Ha muitas oposicoes das ideias mas do que opoem Dlakama do Governondo dia.
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Carimo Manjate Meu caro Professor, faça essa pergunta ao ilustre Mosse, que nos seus rabiscos nunca ousou referir-se a Renato como promotor do sofrimento dos moçambicanos.
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Inclusão

No discurso político moçambicano fala-se muito de "inclusão", mas ninguém sabe definir exactamente o que é isso. Cada um entende "inclusão" como convém aos seus interesses individuais ou de grupo.
Então eu estou a pensar que, para evitar arbitrariedades, os moçambicanos precisam de uma lei que fixa o que é, e como se faz, inclusão. Sugiro que tal lei seja chamada "Lei de Inclusão" ou "Lei da Unidade Nacional". Creio muito que tal lei iria eliminar inimizades políticas, valorizar disputas políticas saudáveis e promover a concórdia nacional entre os moçambicanos.
Vamos lá parar com as arbitrariedades!
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Delcio Alfredo Ngome Fala se tanto de inclusão mais tal inclusão é exigida quando se trata de benefícios mais quando são sacrifícios ninguém exige.
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Homer Wolf Está aqui uma abordagem interessante
https://www.publico.pt/.../not.../o-que-e-a-inclusao-1628577
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PUBLICO.PT
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Homer Wolf Outros conceitos "subsidiários" para se analisar com profundidade esta complexa questão da inclusão, que - a meu ver - náo se resolve com 3 cantigas, tipo uma simples lei:
Coeficiente de Gini, Desigualdade económica, Direitos civis, Distribuição de renda, Estratificação social, Exclusão social, Justiça social, Mobilidade social, Preconceito social...
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Charllott James Banze Afinal pensa sr Julião João Cumbane. Tenho acompanhado os seus posts. A maioria deles são de besteiras e de alguem feito de sabichão, mas desta vez esta de parabems.
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Pedro Filipe Chidoco Por ser um grupo de bandidos armados com apoio de mão externa, perturbam a paz, o bem estar social, matam, vandalizam os hospitais e roubam os medicamentos sem k ninguém os crítica pk estão protegidos por esses países k acham serem donos deste mundo, mas um dia o Deus os julgará e condenará.
Lucas Saize Deus ja tem medidas pra estes homens.

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