Crise financeira afecta os jovens, diz Manuel Formiga, Presidente do Conselho Nacional da Juventude.
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O Conselho Nacional da Juventude (CNJ), em Moçambique, diz que o governo não está a cumprir os compromissos assumidos com os jovens, sobretudo no que diz respeito à concessão de créditos para a abertura de negócios e construção de habitações.
O Presidente do CNJ, Manuel Formiga, diz que no actual contexto da crise económico-financeira que Moçambique enfrenta, os jovens são os mais afectados.
O CNJ integra diversas organizações juvenis moçambicanas.
Segundo Formiga, existe um fundo estatal de apoio a iniciativas juvenis, mas não responde às necessidades da juventude, pelo que o CNJ sempre defendeu o seu alargamento, o que ainda não aconteceu.
O CNJ defende ainda a reactivação do fundo "Pro-Jovem", no qual, as empresas públicas depositavam, anualmente, um determinado valor, para a concessão de créditos com taxas bonificadas.
Os créditos eram concedidos a jovens para serem aplicados em projectos de geração de rendimento, "mas neste momento, as empresas não estão a honrar os seus compromissos.
Manuel Formiga diz que a aposta deve ser no trabalho ou no auto emprego, mas defende que os jovens devem ter apoio do Estado.
VOA – 19.08.2016
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