sábado, 2 de janeiro de 2016

O regime de governação escolhido para o governo de Filipe Nyusi


Nalgum momento, e esse foi quando o académico e constitucionalista Gilles Cistac defendia a constitucionalidade das autarquias de escalão superior, alguns vozeiro da FRELIMO veio a o público dizer que aquilo que Cistac fazia era coisa não permitida nalguns países _ e, para demonstração citou alguns cuja intolerância politica e de liberdade de expressão são das mais conhecidas a nível do globo; dizia-se: “será que Gilles Cistac poderia dizer aquilo em tal pais ou naquele outro?” 
Até aquele momento faziam perceber que Moçambique não tinha chegado a tais níveis de intolerância. 
Cabia-lhes no entanto escolher se iriam evitar o exemplo daqueles regimes (neste caso não iriam molestar ao visado e iriam manter uma convivência aceitável) ou se alinhariam por tais regimes (aqui fariam a ele o que lhe seria feito se ele dissesse aquilo na Argélia ou outro pais daqueles que estavam no seu elenco ou outros de postura similar).
O que se viu e’ que a FRELIMO optou pela segunda: fez uma campanha preparatória através dos mesmos vociferadores e depois acabou eliminando barbaramente ao constitucionalista. O pior e’ que nem manifestou peso de consciência.
Mas a FRELIMO dos tempos de Filipe Nyusi não parou por aqui. Vimos em seguida uma serie de assassinados de indesejáveis, mormente aqueles que quiseram falar “com liberdade”. Vimos também actos de terror próprios do Magreb Africano e do Medio Oriente. Não se poupou de cometer actos de Terrorismo de Estado, e para demostrar que o próprio Filipe Nyusi esta’ envolvido nisso, vimo-lo buscar o exemplo angolano, a saber, a savimbizacao do filho mais estimado da maioria dos Moçambicanos.
Ficou muito claro o exemplo de regimes de governação que a FRELIMO quer seguir em menos de um ano do “mandato” de Filipe Nyusi.
E e’ claro que não falhariam os outros condimentos desse tipo de regimes: desespero total dos cidadãos pelo insuportável que se faz da vida _ não são por acaso os relatos de naufrágios de cidadãos que fogem desses países para buscar vida diferente e melhor fora _; instabilidade generalizada; tendência a uso excessivo de força; escalada armamentística; e, nalguns casos, financiamento a organizações terroristas, de quem se espera algum proveito.
Havendo eles optado assim, não resta outra alternativa que não seja a de demonstrar que nós não queremos bandidagem deste género na nossa terra.

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