O partido Frelimo, logo a seguir à Independência Ncional, 25 de Junho de 1975, sempre se mostrou ser um grande obstáculo à paz e ao desenvolvimento. Contra o povo, introduziu a pena de morte, limitou a livre circulação de pessoas e bens e transformou o país numa grande aldeia comunal onde dominava a vontade dos libertadores que haviam substituído os colonialistas nos seus piores aspectos e formas.
O sistema e as eleições multipartidários introduzidos pela força da guerra civil de 16 anos revelaram-se impotentes de mudar a maneira de pensar e agir dos dirigentes da Frelimo. O estado continua sendo a couraça do partido dos camaradas através do qual roubam ao povo e o escravizam.
As eleições cíclicas multipartidárias organizadas pela CNE, dominada pela Frelimo, são incapazes de alterar a situação. O problema de Moçambique – o subdesenvolvimento económico e social, a falta de liberdade e a nula distribuição da riqueza nacional – não sera resolvido através de eleições já vencedores antecipados.
Mesmo a actual crise – de governar a província onde cada partido tiver vencido – não será superada porque a Frelimo vai ai ao ring (eleições) já com a vitória no bolso, tal como acontece com o seu candidadto presidencial e com os assentos parlamentares já distribuídos. Assim, as eleições servem para enganar os mais distraídos de que “aqui também se joga à democraia”.
A solução deve ser encontrada nas eleições livres, transparentes e pacíficas e isso não tem acontecido desde 1994. Em eleições livres e transparentes sóvence que for escolhido pelo povo e não pela mais esperto que pode mandar introduzir votos falsos e ordena na polícia para perseguir e prender
os seus adversarios.
Não serão as conversações que demoverão a Frelimo, mesmo com a Igreja Católica e Jacob Zuma pelo meio. O que se assitiu, durante dois anos, no Centro de Conferências Joaquim Chissano, foi uma passagem de modelo da falta de respeito pelo povo. Andaram a comer e a se insultarem para não chegarem a nada.
As eleições livres e transparentes capazes de remover o obstáculo do caminho do desenvolvimento deverão ser organizadas por uma entidade crédível e acima de qualquer suspeita : NAÇÕES UNIDAS. Está provado que a SADC não tem qualquer credibilidade, a União Africana é um clube de compadres, ditadores e corruptos e a União Europeia está mais interessada nos interesses económicos dos seus integrantes.
O apelo para que as eleições, em Moçambique, sejam organizadas e monitoradas pelas NAÇÕES UNIDAS visa trazer a paz, tranquilidade e o desenvolvimento. As eleições não podem continuar a ser arbitradas pelas equipas em jogo.
A burla aparece porque uma das equipas tem mais árbitros que as outras e agravada pelo facto de ter sob o seu commando as forças de defesa e segurança que as utiliza a seu favour sempre que estiver em apuros.
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