sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Governo chumba na “prova oral” no Parlamento por falta de profundidade e consistência na informação prestada aos deputados

A Renamo perguntou: O Governo acha legal, moral e politicamente justificado recorrer às Forças de Defesa e Segurança, nalgumas vezes andando descaracterizadas, para acções que visam assassinar o dirigente da Renamo, ao mesmo que propala a vontade de com ele dialogar?[09 valores]
O Governo respondeu: Como Chefe de Estado, primarei pela abertura ao diálogo (...).Podem estar certos, caros compatriotas, de que tudo farei para que, em Moçambique, jamais irmãos se voltem contra irmãos, seja a que pretexto for. (...) Vamos desencadear acções, com todo o rigor e profissionalismo, para a recolha de todos os artefactos de guerra e armas de fogo em posse de pessoas não autorizadas, Carlos Agostinho, reproduzindo o discurso de quem o colocou no poder.
O Governo de Moçambique não coloca, nem sequer como hipótese, o uso das Forças de Defesa e Segurança para acções que visam assassinar quem quer que seja, nem o líder da Renamo (...). Este processo vai prosseguir até que a última arma de fogo em mãos não autorizadas seja recolhida coercivamente ou entregue voluntariamente ao legítimo depositário, isto é, às Forças de Defesa e Segurança, pois é a elas que compete garantir a ordem, a segurança e a tranquilidade públicas de todos os cidadãos. A missão primária das Forças de Defesa e Segurança é de assegurar a defesa da ordem pública de forma a garantir a paz, o direito à vida, a livre circulação de pessoas e bens e o exercício dos direitos e liberdades fundamentais consagrados na Constituição da República. Neste sentido, a actuação das FDS obedece escrupulosamente à Constituição da República e demais leis em vigor no nosso país”, Jaime Monteiro, ministro do Interior.
AVALIAÇÃO D´@VERDADE Zero
O “puxa saquismo” de Carlos Agostinho é inútil para momentos como este em que o país está sobre o fio da navalha. Não passa de um acto de bajulação e está desajustado na medida em que há tempo que não vemos nenhum esforço do Governo para o alcance da paz. Ninguém já nos diz nada sobre o diálogo político. Vai continuar (quando) ou extinguiu-se para sempre? Quando se resgatou Afonso Dhlakama das mas de Macucuá, em Gorongosa, afinal, não era para a prossecução das conversações?
Acha, Jaime Monteiro, que se o Governo não conseguiu, em 23 anos da vigência do Acordo Geral de Paz, recolher as armas de fogo “em mãos não autorizadas” irá conseguir neste quinquénio?
Para além das armas em poder dos guerrilheiros da Renamo, como pretende o senhor conter o uso de pistolas e AKMs, alocados à Polícia, para o cometimento de crimes?
Pode, o Governo, explicar aos moçambicanos porque é que na última operação à residência de Afonso Dhlakama, na Beira, a equipa destacada para desarmar a sua segurança estava munidas de bazucas?
Que explicação tem o facto de durante os confrontos entre as Forças de Defesa e Segurança e os homens da Renamo ser tratado pelo Executivo como um assunto de ordem e segurança pública, mandata-se a Polícia para se pronunciar em torno da situação, quando quem o devia fazer é o Ministério da Defesa Nacional?
@Verdade Moçambique Renamo Frelimo MDM Governo chumba na “prova oral” no Parlamento por falta de profundidade e consistência na informação prestada…
VERDADE.CO.MZ|DE DGA
Comments
Fernando Macaxe Ha que sermos mais humanos, nos compadecermos dos outros, quantas vítimas, quantas famílias ficaram elutadas, desgraçadas, com esperança de uma vida melhor frustrada, crianças orfãs por causa do dinheiro, disputa pelo poder a qualquer custo. Tudo passa, sem o povo nenhum politico é nada, não vos elegemos pra nos matarem. O Senhor Deus esta vendo tudo isto e podem ter certeza que cada gota de sague deramada alguem vai pagar.
Custódio Bernardo Manhice É o negocio dos dois partidos. O povo é que é usado pra o bem da menoria e algumas pessoas até instrumentalizados.
Ossumane Virgílio Fonseca Caem fora com esse vosso assunto de diálogo, esse país vai do mal ao pior, e esses dois partidos políticos ganham alguma coisa com isso.
Tomas Tambo K chato

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