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O britânico, de origem saudita e com 46 anos, declarou estar em greve de fome e que poderá não sair vivo da prisão, apesar de a sua libertação já ter sido assinada
O último residente britânico detido em Guantanamo declarou estar em greve de fome e que poderá não sair vivo da prisão, apesar de a sua libertação já ter sido assinada, informou hoje o The Mail.
O britânico, de origem saudita e com 46 anos, capturado em Tora Bora (norte do Afeganistão) em dezembro de 2001 e detido desde então sem acusação, declarou que foi vítima de violência física, segundo o jornal.
Londres pede desde 2010 a libertação do indivíduo, identificado como Shaker Aamer e casado com uma cidadã britânica.
"Os papéis foram assinados, mas isso não quer dizer nada, muitas coisas podem acontecer e eu não sair", disse o detido, segundo o seu advogado, Clive Stafford Smith.
"Há muita gente que não quer que eu veja o sol", acrescentou.
O homem é suspeito, segundo os norte-americanos, de ter agido como recrutador e financiador da Al-Qaida baseada no Reino Unido, mas o seu advogado diz que ele trabalhava para uma organização de caridade quando foi capturado no Afeganistão.
Um detido saudita, acusado pelos militares dos EUA de ter sido guarda-costas de Osama bin Laden, foi repatriado, depois de passar mais de uma década detido em Guantanamo, informou o Pentágono a 22 de setembro.
A libertação deste saudita reduziu para 114 o número de detidos em Guantanamo.
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