Quinta, 29 Outubro 2015
OS preparativos para uma passagem condigna das festas do Natal e de fim de ano já iniciaram e certamente que algumas medidas de precaução devem ser tomadas, de modo particular no que diz respeito à tranquilidade e ordem públicas.
É do nosso conhecimento que enquanto uns se preparam de forma honesta e com recursos conseguidos do seu labor, outros estão à espera de retirar o que é alheio para igualmente não passarem por privações.
Este é o período em que a Polícia da República de Moçambique é chamada a manter-se sempre vigilante e reforçar a sua presença em todos os locais, com maior incidência onde há maior concentração de pessoas.
Esta vigilância não se deve restringir somente aos centros urbanos, mas também em todos os locais onde o homem habita, pois enquanto as autoridades e população no geral se concentram no combate a um determinado tipo de crime, por sua vez os criminosos ensaiam novas formas mais sofisticadas de cometerem delitos.
Por isso é nos bairros periféricos que os agentes da Polícia devem reforçar a sua presença porque, uma vez conhecidas as fragilidades da falta de efectivos, os assaltantes fazem vítimas a seu bel-prazer. São estas fragilidades que fazem com que os assaltantes abusem os seus compatriotas por saberem que nas proximidades não encontrarão nenhum agente, ou ainda que as vítimas não têm onde pedir socorro.
Dói bastante perder tudo que a pessoa conquista para se sentir realizado e elevar a qualidade de vida. Custa aceitar que num abrir e fechar de olhos é possível perder a viatura que lhe custou muito dinheiro conseguido com tanto sacrifício. Custa acreditar que o salário pode desaparecer num ápice se no seu caminho se cruzar com um criminoso. Custa aceitar que um semelhante pode tirar a vida do outro só porque o quer despojar dos seus haveres.
Para que os cidadãos não se sintam abandonados e não se frustrem às expectativas de concretização de determinados objectivos, é importante que a presença policial seja reforçada. Existem pessoas que fazem poupanças para que no fim do ano adquiram um bem como recordação do seu desempenho. Outros ainda fizeram poupanças para poderem viajar e, deste modo, concretizar o sonho de rever familiares, passear numa estância turística, enfim, os agentes da Polícia não devem deixar que se frustre as expectativas dos cidadãos de concretizarem os seus objectivos.
Ernesto Orlando
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