Larguem as armas e voltem às vossas famílias – exorta Paulo Auade aos homens armados da Renamo
Quarta, 07 Outubro 2015
O GOVERNADOR da província de Tete, Paulo Auade, exorta aos homens armados da Renamo para largarem as armas, saírem dos seus esconderijos e regressarem ao convívio familiar.
Na passada sexta-feira, uma coluna das Forças de Defesa e Segurança (FDS), que fazia o patrulhamento de rotina, para a manutenção da lei e ordem e da segurança, na região de Mondjo, na localidade de Ncondedzi, no distrito de Moatize, em Tete, foi atacada por homens armados, supostamente, da Renamo. Não houve vítimas humanas.
A chefe do Gabinete das Relações Públicas no Comando provincial da PRM em Tete, Deolinda Matsinhe, disse ao “Notícias” que, durante o confronto, foram registados danos ligeiros numa viatura da Polícia, que ficou com alguns vidros partidos e a chaparia perfurada por balas dos atacantes.
A oficial policial acrescentou que ataques do género tendem a aumentar nos últimos dias em Tete, tendo como alvo as forças policiais em serviço nas localidades de Chibaene e Mondjo, nos distritos de Tsangano e Moatize, respectivamente.
Esta situação, disse ela, já está a provocar o deslocamento massivo da população, que procura segurança na sede distrital de Tsangano, Angónia, Moatize e na cidade de Tete.
Comentando a situação, o Governador Paulo Auade, de Tete, apelou à população para não ficar desesperada e para denunciar todas as ameaças protagonizadas por estes homens, que perpetuam acções que minam os esforços do Governo na pacificação do país.
“Vamos todos, unidos, procurar maneiras pacíficas para convencer estes nossos filhos, irmãos e maridos, que continuam nas matas e com armas em punho a protagonizarem ameaças e até luto nas famílias, para abandonarem este projecto e juntarem-se a nós para combatermos juntos o subdesenvolvimento” – disse Auade no domingo, falando na Praça da Independência, por ocasião dos 23 anos da assinatura do Acordo de Roma.
Reconheceu que é bastante triste a falta de sossego vivida pela população em Chibaene, em Tsangano, e Mondjo, em Ncondedzi, em Moatize.
“A população vive com as trouxas na cabeça e a correr de um lado para o outro, à procura de lugar seguro”, reconheceu o governante, declarando que estas deslocações prejudicam muitas crianças, que ficam sem estudar, enquanto os seus pais e encarregados de educação abandonam a sua actividade de produção agropecuária, o que influencia negativamente no desenvolvimento da região”, censurou Auade.
Entretanto, o líder da Renamo, Afonso Dhlakama, poderá sair do seu esconderijo esta quarta-feira à tarde, adiantou uma fonte da Direção do partido. Dhlakama encontra-se refugiado em parte incerta desde o passado dia 25 de Setembro, após o carro onde seguia ter sido atacado por alegados militares governamentais. Os responsáveis da Renamo garantem que Dhlakama está bem de saúde e que, a curto prazo, irá regressar ao trabalho. Segundo o jornal A BOLA, o presidente da Renamo exigiu fortes medidas de segurança para abandonar o local onde se encontra, isto porque teme um novo ataque. O delegado da Renamo em Manica, Sofrimento Matequenha, adiantou que os militares, destacados nas imediações do local onde se encontra o líder da Renamo, já estão a abandonar a zona de modo a que Dhlakama não seja incomodado quando sair.
Entretanto, o líder da Renamo, Afonso Dhlakama, poderá sair do seu esconderijo esta quarta-feira à tarde, adiantou uma fonte da Direção do partido. Dhlakama encontra-se refugiado em parte incerta desde o passado dia 25 de Setembro, após o carro onde seguia ter sido atacado por alegados militares governamentais. Os responsáveis da Renamo garantem que Dhlakama está bem de saúde e que, a curto prazo, irá regressar ao trabalho. Segundo o jornal A BOLA, o presidente da Renamo exigiu fortes medidas de segurança para abandonar o local onde se encontra, isto porque teme um novo ataque. O delegado da Renamo em Manica, Sofrimento Matequenha, adiantou que os militares, destacados nas imediações do local onde se encontra o líder da Renamo, já estão a abandonar a zona de modo a que Dhlakama não seja incomodado quando sair.
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