quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Imprensa internacional arrasa discurso de Cavaco

RTP27 Out, 2015, 10:22 | Eleições Legislativas 2015



| Rafael Marchante - Reuters
Portugal votou, Cavaco falou e o mundo reagiu. Depois da imprensa e dos comentadores nacionais, também lá fora se multiplicam as reações ao discurso do Presidente. Das mais diversas proveniências, da esquerda à direita, o Presidente da República é trucidado por boa parte da imprensa internacional.

À cabeça das publicações mais críticas encontra-se o conceituado diário britânico The Telegraph, primeiro com um artigo da autoria de Ambrose Evans-Pritchard, que começa por conceder: "O presidente Cavaco Silva pode ter razão ao calcular que um Governo socialista em aliança com os comunistas precipitaria um confronto de primeira grandeza com os mandarins da austeridade da UE".O "monstro" que Bruxelas criou
Aquilo que classifica como "o grande plano de reflação keynesiana do sr. Costa", acrescenta Evans-Pritchard, seria "inteiramente incompatível" com os mandamentos austeritários vindos de Bruxelas.

Acontece que, ainda segundo Evans-Pritchard, "o demencial tratado orçamental obriga Portugal a cortar a dívida até 60 por cento do PIB nos próximos 20 anos numa permanente armadilha de austeridade, e a fazê-lo exactamente da mesma forma como toda a Europa do sul está a tentar fazê-lo, e tudo sobre um pano de fundo de poderosas forças deflacionárias à escala mundial".

E comenta: "A estratégia de combater o massivo fardo da dívida do país através de um permanente apertar do cinto é em larga medida auto-destrutiva, visto que o efeito de um PIB nominalmente estagnado agrava a dinâmica da crise".

O articulista considera que "Portugal vai precisar de uma reestruturação da dívida quando vier o próximo abanão global". E lembra que "não há qualquer hipótese de a Alemanha concordar com uma união fiscal europeia em tempo útil para impedir que isto aconteça". 

À vista desta análise, não surpreende a conclusão política: "O sr. Cavaco Silva está realmente a usar o cargo para impor uma agenda política reaccionária, no interesse dos credores e do establishment da zona euro e travestindo tudo isto com assinalával Chutzpah [nota do tradutor: descaramento] como defesa da democracia".

A concluir, Evans-Pritchard nota que "os conservadores portugueses e os seus media comportam-se como se a esquerda não tivesse direito legítimo a assumir o poder, e devesse ser mantida ao largo por todos os meios. Estes reflexos são conhecidos - e arrepiantes - para qualquer pessoa familiarizada com a História ibérica do século XX, ou da América Latina". E mais adiante: "Bruxelas criou realmente um monstro".Cavaco inventou "um papão"
Também no mesmo The Telegraph, um outro artigo de Mehreen Khan nota que o discurso de Cavaco excluiu do poder a aliança de esquerda e, portanto, "não admira que esta posição tenha reforçado a esquerda radical no país".

A autora lembra que, "até à eleição deste mês, Portugal era considerado excepcional na Europa mediterrânica pela evidente inexistência de um movimento populista anti-austeridade nos moldes de Podemos em Espanha, ou com a popularidade do Syriza na Grécia".

"O seu obediente Governo era considerado 'mais troika do que a troika' pela sua zelosa aplicação dos cortes draconianos na despesa e pelos aumentos de impostos num afã de agradar aos credores"."Ironicamente, muitos observadores notam que a aliança de esquerda do sr. Costa não é de modo nenhum o papão que foi pintado pelo presidente Cavaco Silva"

Agora, que a crise está declarada, sucede que, "ao contrário dos governos tecnocráticos na Itália e na Grécia, Bruxelas não tem as suas impressões digitais sobre a arma em Portugal". Isto porque, explica, a actual crise "é inteiramente fabricada pelas elites políticas [portuguesas]".

Entretanto, trata-se de uma crise que "tem profundas consequências para a democracia no resto da zona euro", como parece denunciar a nervosa reação do presidente do Governo espanhol, Mariano Rajoy, ao comentar que "não gosta" do que vê em Portugal.

A concluir, afirma Mehreen Khan que, "ironicamente, muitos observadores notam que a aliança de esquerda do sr. Costa não é de modo nenhum o papão que foi pintado pelo presidente Cavaco Silva. Mas a intransigência dele bem poderá desencadear precisamente o tipo de forças anti-UE que supostamente lhe tiram o sono"."Jogo perigoso"
Na versão francófona do diário multinacional La Tribune, Romaric Godin, comenta que "o cálculo do presidente da República pode parecer de vistas curtas", mas, na verdade, "visa ganhar tempo para permitir uma dissolução do parlamento logo que seja possível, ou seja, seis meses depois da eleição presidencial prevista para janeiro".

Esta atitude mostra que "a direita portuguesa tenta contornar a votação de 4 de outubro instrumentalizando o euro e a UE. Ao fazer da moção de rejeição um voto por ou contra o euro, o inquilino do Palácio de Belém tenta dar à direita a maioria que as urnas não lhe deram". E este jogo, "a médio prazo, parece muito perigoso".O presidente menos querido de sempre
No diário convservador alemão Tagesspiegel, Elisa Simantke considera que "uma coisa é certa: seja como for que a luta pelo poder agora desencadeada em Portugal venha a resolver-se, o presidente Aníbal Cavaco Silva só pode perder. Já hoje o septuagenário de 76 anos é o presidente da República menos estimado que Portugal alguma vez teve". E contrasta esta cordial detestação do presidente com as taxas de popularidade que, considera, tinha nos anos 80 e 90 o Cavaco primeiro-ministro.

Entre os motivos para a antipatia por Cavaco Silva, cita a autora o modo "como ele fundamentou a sua decisão [de reconduzir Passos Coelho]. Disse ele que um Governo em aliança com forças anti-troika põe em perigo a 'segurança nacional', quando é de importância vital a colaboração com os investidores".
Um ataque à democracia
Na imprensa norte-americana, destaca-se o artigo de Daniel Marans, noHuffington Post, ao fazer notar como "o dilema colocado na ordem do dia em Portugal mostra como as imposições económicas da zona euro minam o empenhamento na democracia".

E cita o historiador António Costa Pinto, apoiante declarado da coligação encabeçada por Passos Coelho, que no entanto declarou àquele jornal norte-americano o seu repúdio pela tentativa de Cavaco Silva para ostracizar os partidos de esquerda.

Segundo Costa Pinto, "o presidente não pode excluir da democracia portuguesa dois partidos - o Bloco de Esquerda e dos comunistas - que representam um milhão de eleitores e 20 por cento do eleitorado português".
"Golpe de Estado silencioso"
Um golpe de Estado. Silencioso, mas um golpe de Estado. É a expressão usada pelo economista Jacques Sapir num artigo de opinião publicado no site da revista francesa Marianne. Sapir censura a decisão de Cavaco Silva mas concentra críticas na “antidemocrática” União Europeia.

O economista começa por defender que é falsa a ideia de que a coligação Portugal à Frente venceu as eleições, uma vez que “uma maioria dos eleitores portugueses votou contra as medidas de austeridade”. “Qualquer outra decisão assemelha-se a um ato inconstitucional, um ‘golpe de Estado’”.

O economista aponta que o Presidente da República “não tem o poder de interpretar as intenções futuras para se opor à vontade dos eleitores” e que, a ser apresentado um acordo para um executivo de esquerda, Cavaco “deve dar-lhe uma oportunidade”.

“Qualquer outra decisão assemelha-se a um ato inconstitucional, um ‘golpe de Estado’”, aponta Sapir.

O ensaísta justifica a decisão de Cavaco Silva em rejeitar uma coligação de esquerda pelo receio de entrar em “confronto” com a União Europeia e o Eurogrupo. Jacques Sapir compara mesmo a atual situação ao impasse grego que marcou o último ano e culminou com a assinatura do terceiro resgate. 

O economista rejeita que Portugal seja a prova de que a austeridade resulta, apontando para o crescimento “muito precário” da economia e para os números do défice, da dívida pública e da taxa de desemprego. A culpa, defende Sapir, é da pouca produtividade do trabalho, cimentada numa mão-de-obra “mal ou pouco qualificada” e na falta de investimento.

“Nas décadas de 1980 e 1990, Portugal conseguiu acomodar a sua baixa produtividade com a desvalorização da moeda. Desde 1999 e com a entrada no euro, isto é impossível”, ressalva, voltando a apontar armas à moeda e às instituições europeias. 

“A responsabilidade do euro na situação económica de Portugal é inegável. Mas a responsabilidade das autoridades europeias no caos económica e político que poderá ocorrer é igualmente certa”.
A morna defesa de Cavaco no NYT
A única e muito relativa excepção aqui recenseada para este tom condenatório na imprensa internacional é o relato de Raphael Minder noNew York Times, ao afirmar que António Costa está a aplicar "uma estratégia de alto risco" que poderia levar o PS a "perder ainda mais votos se outras eleições forem convocadas em breve".

Além disso, o articulista daquele diário norte-americano subscreve a expectativa patenteada pelo presidente da República quanto a uma eventual rebelião dos deputados do PS, ao citar a opinião de um analista do Eurasia Group, Federico Santi, segundo o qual “quadros mais moderados [do PS] estão cada vez menos à vontade com a orientação que Costa tomou".

O jornalista do New York Times reconhece, contudo, que esta apreciação de Santi foi anterior ao discurso de Cavaco - o que poderá fazer toda a diferença.

O Sr presidente Cavaco Silva, disse no seu discurso de forma simplificada: pouco me importa que a maioria dos portugueses seja contra eles, quem manda aqui sou eu e são eles que vão governar. Este Sr com o seu coração no Estado Novo finalmente mostrou quem realmente era. Ou será a idade? Belo fantoche alienado à direita. Este homenzinho não pode representar de forma alguma um Povo. Não pode ir embora já hoje?
Tenho muita penas que as pessoas sejam tão faciosas e só vejam a sua cor; eu não votei.Mas acho que a democracia deve ser vista independente e o que é certo é que a maioria votou coligação; a chamada esquerda faz maioria mas ficticia:1º cada um dos partidos da esquerda têm prpgramas diferentes e muito contraditórios2º o PS nas suas linhas tem exatamente as ideias da coligação.Como tal as ideias do centro é que fazem maioria.O PS só se aliou à esquerda por:1º querer ir para o poder a toda a forço; 2º.porque todos incluido eu não concordamos com o modo desta austeriadader.Conclusão se fossem honestos o que faziam era chegar à coligação e dizer : neste e naquele ponto achamos que a ausrteridade deve ser atenuada.
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Caro amigo por tudo o que li, acho que esta mal, 1º o senhor nao votou nada pode declarar, 2º quem cala consente, 3º feche a matraca, porque nao votou nada tem a criticar, seja de que lado seja,4º estamos numa democracia deixe de ser hipócrita.Respeite quem votou.Se queria melhor, fosse votar.
Primeiro é ser educado; 2ºnão ter ido votar não impede em circinstancia alguma em ter opinião; por isso manisfestei a opinião mas não fui malcriado para ninguém; respeitei que é aquilo que o snr não fez.
A sua opinião é mais importante no acto do voto. Agora, é menos consequente.
Edgar almeida rumaletehá 8 horas
Completamente de acordo,como é possível até haver vontade de quem não votou ter esta opinião partidária e antidemocrática,não estava lá o partido que lhe interessava! Cure-se!
Juventude referendista rumaletehá 14 horas
Ahahah este ainda é do seculo passado, ainda bem que foi fazer uma cruzinha numa folha, ja decidiu o futuro do país para os proximos 4 anos parabéns pelo seu contributo de 12€ pago por todos nós. Agora nao se esqueça é de ir la outra vez daqui a 4 anos votar em pessoas que nao conhece mas a quem dá a responsabilidade de decidir por si os interesses do país.
Tudo dito... Até porque votar da muito menos trabalho do que se revoltar e tentar mudar alguma coisa
Existem outras coisas pagas por todos nós, como a Segurança Social e o Serviço Nacional de Saúde. Para definir o futuro de coisas como essas, das quais todos nós usufruímos em alguma altura da vida, serve o voto de cada português - o teu também. Mas aparentemente isto não justifica o teu voto, o teu interesse ou o teu respeito. Ou será que não sabes fazer cruzinhas?!
Fazer cruzinhas é fácil, dificil e trabalhar e pagar impostos para alguns senhores terem motoristas e carrinhos pagos por mim e mais uns milhoes de cidadaos bem comportados, e a minha avo ter que pagar a ambulancia ou ter que tar as 4h da manha a porta do centro de saude para poder ter consulta, e ter uma reforma de miseria para eu ir a segurança social e ver uma data de ciganos a receber subsidios com os filhos registados em quatro ou cinco frequesias diferentes sabe se la como... tudo isso e resultado das nossas "cruzinhas"
EU VOTEI , por isso agora falo eu o anibal cavaco e o mais esperto de todos e todas as criticas que inventam ,ou os que contornam a verdade uma coisa e certa ele viu aquilo que muito poucos viram . a visão dele e simples daquilo que tentam transparecer ou acusar o nosso presidente , já com provas dadas e reconhecido por nos todos nas urnas , ouviste bem nas urnas , porque nas urnas que se ganham e perdem eleições e quem perdeu estas eleições não admite a derrota e vira meio portugal para lhe de o lugar de 1º ministro , então se ele o quer tem de ganhar nas urnas e o cavaco só o empurrou para la , só não vê isso quem não quer e o KOSTA não queria isso pq sabe nunca vai sr 1º ministro dessa forma ... entendeste , acho que respeito pelas pessoas não fica mal a ninguém e principalmente quando se fala da 1º figura do estado.... VIVA A DEMOCRACIA , LOCAL ONDE TODOS NOS TEMOS DIREITOS E DEVERES , todos se reconhecem no direito , mas poucos se reveem nos deveres
Erros erros e mais erros, para começar o "anibal cavaco", pese embora o profundo desprezo que me merece, é o Sr. Aníbal Cavaco Silva ou o ainda Sr. Presidente da Republica; depois "já com provas dadas" só se for das asneiras que tem feito desde que se tornou Primeiro Ministro a começar pelo desperdício dos fundos vindos da CEE (Comunidade Económica Europeia), altura em que mais dinheiro foi atribuído a Portugal e que serviu para enriquecer meia dúzia de "xico espertos" em vez de ser utilizado na criação de infraestruturas que ajudassem ao desenvolvimento económico-financeiro e social (talvez não tivesse-mos neste momento os níveis de desemprego existentes neste momento, digo eu!!!), passando por ser o responsável pelo maior crasch da bolsa ao ir para a TV, na qualidade de Primeiro Ministro, dizer que os valores das empresas lá cotadas estavam inflacionados ... foi lindo! ver empresas evaporar-se da bolsa logo no dia seguinte e as que ficaram terem o seu valor a cair a pique e o povinho, que começava a ganhar confiança e a investir as suas economias na dita cuja, perder tudo... assim como na mesma altura despenalizou os cheques sem cobertura, que até então eram crime, deixaram de o ser e foi a desgraça das empresas que começaram a falir por falta de liquidez, e falo com conhecimento de causa dado que assisti ao descalabro que foi ver a quantidade desses cheques que começaram a surgir na empresa onde trabalhava bem como nas empresas com quem essa trabalhava, Vi o desespero dos empresários a recorrer a Advogados e a desistir de o fazer pois eram incobráveis já que essas pessoas retiravam todos os bens do seu nome, foi o recurso à via mais fácil para resolver a demora nos tribunais e não resolveu nada só desgraçou a economia e os tribunais continuam, ainda hoje, com demoras insustentáveis ... grande Economista este Sr.; depois "reconhecido por nos todos nas urnas" fale por si, que eu saiba foi eleito com pouco mais de metade dos votos e com um elevadíssimo nível de abstenção o que significa que mais de metade da população não o reconheceu como seu Presidente portanto só o é por falta de alternativas o que no mínimo é triste; e depois "o KOSTA" não existe, existe um Sr. António Costa. 
Posto isto só resta dizer que estaria tudo certo se o Sr. Presidente tivesse simplesmente chamado a formar governo o partido ou coligação com mais votos e não se viesse justificar de forma tão baixa (daquela boca só sai asneira ou entra bolo rei). VERGONHA NACIONAL, VERGONHOSO PARA PORTUGAL, pela primeira vez um governo detestado por todos (incluindo simpatizantes dos partidos que o compõem) é quem tem mais votos numas eleições neste Pais, devido ao medo incutido na população tanto por este como pelo Sr. Presidente que só brilha calado e fechado no Palácio já que até a sua figura mete medo ao sustover mais
"e principalmente quando se fala da 1º figura do estado..." vamos venerá-lo. também acho fácil de compreender que numa votação de 36% e numa de 32+10+8 = por volta de 50%, a segunda está claramente em vantagem no que toca a representar as pessoas que votaram, não o admitir é ignorar os votos e importância das mesmas..
Respeito por quem!!! Por um presidente que ja deu provas que nao exerce o cargo para que foi eleito, sendo o seu foco o partido a que pertence e, por conseguinte querer que fiquem la mais quatro anos .... Ate parece que quem vive em Portugal sou eu e que a crise nao me atingiu. Ja estou fora do meu Pais por um quarto de seculo mas, sigo atentamente o que por la se passa.Por falar em maioria!! Foi a esquerda que conseguiu mais de 50% dos votos e nao a direita. Nunca fui filiada em nenhum partido mas sei diferenciar as circunstancias em que todo este processo esta a decorrer.Foge.
Também o Sócrates foi reconhecido nas urnas ó espertinho. Sobre ele, também tens a mesma opinião?
O pior cego, é quem não quer ver...
A maioria votou a coligação???????? Onde é que aprendeu essa matemática???? Nem com o mais distorcido método d'Hondt, a Paf esteve sequer perto da maioria. Como bem se diz no artigo em cima, A MAIORIA DOS VOTANTES, fê-lo contra a Austeridade. Aliás, essa 'maioria' que o Sr diz existir, já funcionou na eleição do Presidente da Assembleia, onde a 'maioria' do Paf, perdeu contra a MAIORIA dos outros deputados. Estranha forma de se ter uma maioria (com menos que os outros). Vá lá aprender matemática, antes de se dedicar a dizer disparates por escrito.
nao ganhou nesse seu ponto de vista , mas tem de compreender que noutro ponto de vista ate ganhou as eleições .. correto não ? agora ponho eu a questão , já que parece ser entendido em matemática , 
Ja que nestas eleições o povo votou contra a austeridade , quais são as soluções deste estado sem a dita austeridade e aumento da despesa mostre então os seus dados matemáticos sobre esta questão ?????fico a aguardar ansiosamente pela a sua resposta , não se esqueça sem aumento da despesa e se possível tente mesmo cortar na despesa do estado....
Que retórica tão interessante. Quer então dizer que se em sua casa voce conseguir cortar em toda a comida que se come, e mandar os seus familiares para os empregos/estudos com fome e desmotivados, você irá ter resultados positivos no aumento dos rendimentos da familia? 
A politica da austeridade é isso (e não só )... mas essencialmente foi isso que foi feito. O gasto do dinheiro público em investimentos é essencial ao crescimento económico, e consequentemente à criação de postos de trabalho. .. salários. .. aumento do consumo e maior cobrança de impostos (não por aumento das taxas, mas por aumenta da base de cobrança ). A 'austeridade' devia ser substituída por rigor na utilização do dinheiro público, e no fim da corrupção ligada a essa utilização. Pois foi aí que o problema consistiu. Nos 'freeports' ... autoestradas desnecessárias... subsídios a bancos falidos. .. submarinos imprescindíveis. .. E isso abarcou governos de Ps...Psd e Cds. Quase todos ainda em funções. Ou seja, os únicos 'inocentes' são aqueles 'perigosíssimos' Cdu e BE, que nunca tiveram acento no Governo, mas que são o grande papão do sr Silva. O impoluto governante que levou para os seus governos, os notaveis Dias Loureiro. .. Duarte Lima e Oliveira e Costa.
Apoiado Sr. Juventino !
Ler no Dicionário maioria e distinguir de maioria absoluta!
(Nem tenho idade para votar mas essa até eu sei!)
Em termos de coligações pré eleições é sem dúvida uma maioria... Nada mais a comentar até porque nada me diz respeito ainda estas discussões
MAIORIA
substantivo feminino
em Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013,http://www.priberam.pt/dlpo/ma... [consultado em 27-10-2015].
1. Número excedente a metade do todo.
2. A maior parte de um todo.
3. Grupo preponderante.
4. Partido ou aliança de partidos que compreende o maior número de votos no parlamento e geralmente apoia o governo.
Edgar almeida FonsecaStatterhá 8 horas
Aqui funciona a constituição do nosso País e não é o dicionário !
Têm razão.
Tss, tss. É preciso vir um miúdo (com o devido respeito) ensinar a gente que devia ter juízo o que é uma maioria. Vá lá que soube dar o braço a torcer. Já outros continuam a deitar bacoradas pelo teclado fora...
Só dou o 'braço' a torcer, como diz, na questão do português. Mantenho que tudo o resto, e até contraponho que acho que o 'jovem' Afonso, não tem razão quando afirma que o assunto não lhe diz respeito por não poder votar ainda. A acção social não tem idade e é recomendável. Além disso, dou a minha opinião de cara levada, e sem 'pseudónimos'. E por ter errado no português, também o admito da mesma maneira.
O Paf antes de ser Paf era PSD+CDS, pelo que na altura concorreram separadamente, logo, se estes separados podem coligar-se para obter uma maioria absoluta, explique-me meu caro menor de idade, o porquê de os restantes não poderem?

2º ponto, qual a comparação que estávamos a fazer? talvez Coligação de esquerda X Paf, verifiquemos novamente as maiorias independentemente de absolutas ou relativas. 
Bom trabalho em notar que tinham a maioria relativa, no entanto uma maioria relativa hoje em dia não é o suficiente para formar um governo. pelo menos em potugal.
todo o respeito às demais opiniões!
O Afonso apenas ne corrigiu o meu erro de português (e o meu comentário arrogante), e com razão. 
Não vejo no comentário dele nenhuma posição politica que justifique estas respostas que mhe estão a dar.
Caro jovem, quando o PS, BE e CDS assinarem um programa, tu vens aqui, antes cala-te.
Se não votou, deixe então o processo democrático e o futuro do país àqueles que se interessaram e investiram o tempo para isso.
A coligação PSD/CDS representa pouco mais do que um terço dos eleitores Portugueses. Percebe, pouco mais do que um terço! As restantes forças receberam o apoio equivalente a quase o dobro daquele que a coligação PSD/CDS recebeu.
Se, como diz, considera que a democracia deve ser vista independente respeite o peso das vontades expressas em eleição.
Os partidos da esquerda não têm programas totalmente contraditórios. Ao dizer isso você só está a demonstrar a sua ignorância politica. Vá aos sites dos respectivos partidos e compare os programas. Há diferenças, obviamente que há, mas muito mais semelhanças do que com o programa da coligação PSD/CDS!
Alias você deveria questionar porque é que andamos estes 4 anos a apertar o cinto, se de repente a coligação PSD/CDS abdica de tudo isso só para fazer um acordo com o PS!? Se PSD/CDS fossem honestos e sérios mantinham a sua posição e diziam que aquilo era necessário e que disso não abdicavam. Assim ficamos com a ideia que apertamos o cinto só porque PSD/CDS assim o quiseram naquele momento! Na campanha eleitoral era preciso continuar o caminho para a recuperação e não desfazer nada do que foi feito e agora de repente, aquilo que o PS quer já pode ser aceite!!! 
Se assim é, se PSD e CDS agora defendem o mesmo que o PS que se desfaçam, passaram a ser redundantes, não é preciso outro PS.
Só uma coisinha senhor abstencionista, se não votou não tem direito a falar; por outro lado o povo vota para o parlamento e não para candidatos; por isso a maior representação parlamentar é que deve governar, seja ela debaixo de cima ou de lado; dá pra entender.

Pena, que não saiba contar e mostre as suas contas erradas. Só sabe somar do lado da direita, mas do lado da esquerda conta separadamente e para si, saber contar é ser faccioso. Veja aqui as contas e some DOS DOIS LADOS. Também tem um mapa e gráficos para se esclarecer.
38% > 62% ! Espetacular!
Os 38% são verdadeiros agora os 62% tente fazer esta conta 
+32,31% +(-10,19%)+(-8,25%) as premissas são: a falta do de acordo entre os três, e depois se ouver acordo, se mantêm o acordo, e também basta um dos dois saltar do barco, guiado por costa, que em numero de deputados ficam em minoria, teria sempre de haver uma terceiro
PSD/CDS - 107
PS - 86
BE - 19
CDU - 17
PAN - 1

PS.
Eu votei na coligação PSD/CDS
Srº Inocêncio a coligação PSD/CDS não conseguiu maioria absoluta, logo não tem direito a governar contra a vontade de outros com mais representação.
Nenhum dos outros partidos consegui melhor, logo, e igualmente, nenhum tem direito a governar sozinho.
Neste caso quem governa então? Fácil, governam as forças que reunirem consenso entre si. Não interessam quais, todas foram eleitas com o voto dos Portugueses e isso é que é uma democracia!
Apoiar o governo de uma força minoritárias só porque se considera que um terço dos Portugueses não tem direito a representação (opinião do PR sobre o BE e o PC) é um principio de ditadura. Ditaduras já começaram por menos!
Voce perdeu tempo !!!!
Inocêncio, não seja inocente: lembre-se do episódio 'irrevogável'! Também nessa altura a coligação tremeu, e fosse o Portas um homem de palavra, o governo tinha caído!

Não votou... calou!!! os outros decidem por ti!!!
Isto não é ser mal educado... chamasse democracia.
É difícil perceber que foi uma minoria que votou nos paf? Não chega o porradão que este país e este povo levaram durante os últimos quatro anos e ainda quer uma maioria que não existe, que nunca existiu senão na cabeça dos ogres e seus papagaios, uns e outros hoje felizmente minoritáros? Sabe o que lhe digo? Ainda bem que não foi votar. Falta-lhe para tanto o que não tem: sentido de justiça e clarividência política.
Para haver uma maioria tem de existtir pontos comuns entre as partes.... Entre o ps o ps e o bloco o único comum é o assaltto aao poder. Para isso até elegerampara segunda figura de estado um cacique pedófilo que se está. A cagar para a lei e para a justiça. E preciso e safar os amigos. Tens razão numa coisa em próximas eleições estes que não foram votar vão mostrar a vontade do povo e correr com este oportunista monhe.
se não votou, não tem moral para falar.
Está no ultimo mandato..
Foi sempre em Ditadura que os Ditadores nomeavam quem queriam, sem que o povo pudesse opinar o que quer que fosse, com o risco da prisão e da tortura se não fossem a favor do regime. Agora em Democracia, Portugal parece que não mudou muito, em relação a esse tempo. Quando temos um único cidadão "Cavaco Silva" com o poder de definir um Governo, dizendo abertamente qual é a composição das forças políticas aceite por ele, na realidade não me parece que esteja a viver num País Democrático. O PR, dá-nos por definição que os partidos políticos, que não são a favor da NATO, ou que pensam que Portugal deve estar preparado para uma possível saída da União Monetária Comum, nunca poderão fazer parte de um Governo, esquecendo-se que só na Europa temos 7 Países ( Austria, Chipre, Finlândia, Irlanda, Malta, Países Baixos, Suécia ) que não fazem parte da NATO e que existem Democracias que optaram por conservarem a moeda original ( Reino Unido, Dinamarca, Suécia ), aliás neste momento o Reino Unido discute a saída permanente da União Europeia. Sobre a estabilidade governativa também tem uma memória selectica, no passado as coligações de direita nunca chegaram ao fim, tirando o último Governo que esteve por um fio, com a crise do irrevogável Paulo Portas no centro do furacão e que segundo economistas teve um custo superior a 2 mil milhões de euros aos Portugueses, ou seja, só as coligações de direita podem ser instáveis, as outras nem quer ouvir. Tivemos durante anos o martelar da ideia, que BE e PCP são partidos radicais que não querem ser Governo e só querem dizer mal de tudo e de todos. Eram desafiados na AR quase diariamente a fazerem parte das soluções governativas, a experimentarem a estar do lado de quem governa, sem radicalismos e com sentido de Estado, estranho é que no dia em que acontece o que sempre foi pedido e exigido pela direita, pelo PS e até pelo PR, é o caos e o medo dentro das fileiras da Direita, porque será!!!!
Concordo com tudo, só rectifico Reino Unido, Dinamarca e Suécia. A Noruega e a Suiça não são membros da UE.
o PS-BE-PCP que se apresentam em coligação nas próximas eleições de Junho e viram os que portugueses acham , mas nas urnas não por imposição acordos escondidos que ninguem conhece ao povo e com PR assobiar a fingir que nada se passa,já que ele e o único neste meio politico que efectivamente ganhou com maioria e a 1º volta , por tem no seu poder um mandato suficiente para responder e solucionar problemas criados na esta politica
Se Cavaco persistir em violar os princípios constitucionais e os fundamentos do funcionamento democrático do parlamento herdados de Abril, designadamente impondo ao país um governo de gestão capitaneado por Passos Coelho ou um governo de iniciativa presidencial, o Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses (PCTP/MRPP) propõe aos três partidos da esquerda parlamentar a convocação de uma concentração nacional em Belém para destituir Cavaco e uma greve geral nacional até ser indigitado para formar governo o secretário-geral do partido socialista António Costa, governo que todavia, não terá o nosso apoio.
Quase que me atrevo a dizer que o Silva é a maior nódoa, o maior bacoco da cena política portuguesa pós 74. É um mero economista que sofre de uma abissal noção de humanidade. Nem é uma espécie de salazar, é antes, uma espécie de papo seco cheio de mofo que se julga um.....um bolo rei desejado por tudo e por todos.....pobres aqueles que votaram nesta espécie de homem
Podemos dizer o que queremos mas acho que neste caso o PR teve razão.Não sou cavaquista nem votei na PaF mas como são a força mais votada têm de formar governo.
O problema não é esse. Há de facto argumentos válidos para indigitar Pedro Passos Coelho. O que é inaceitável é declarar que certos partidos não podem, por natureza, participar em soluções governativas. Não cabe ao Presidente decidir que partidos podem ou não podem formar governo. Para isso temos eleições, e os partidos que ele excluiu de qualquer possível solução governativa tiveram quase 2 milhões de votos, que não são para deitar fora.
para ja nao sao 2milhoes nao exagere sao cerca de 1 milhao de pessoas que votaram no BE e no PCP OU SEJA CERCA DE 10% dos portugueses nao querem estar na UNIAO EUROPEIA e entao os outros 90% OU SEJA 9 milhoes de portugueses que querem la estar nao contam ??
Também não são 9 milhões (não esquecer que a abstenção foi 43%). E sim, claro que contam. Mas é óbvio que um governo PS, mesmo apoiado pelo BE e pelo PCP, nunca advogaria a saída do euro ou da UE. Não há pachorra para esta conversa de que um governo de esquerda seria uma hecatombe. É uma tentativa de manipulação da opinião pública pelo medo e é um géner de histeria que não ajuda nada ao debate.
Primeiro, és um ignorante porque o BE não diz que quer sair do euro. Diz que Portugal deve estar preparado para o fazer, caso necessário. O que é muito diferente.

Segundo, tens que ser muito inocente para achar que se houvesse uma coligação PS+PCP+BE Portugal ia sair da União Europeia. Há valores comuns nessa possível coligação, que potencialmente fariam parte de um acordo, e há valores extremados, que nunca fariam, principalmente por o PS ter uma clara maioria.
É claro que o presidente fez bem em indigitar Passos Coelho, que é o líder do partido mais votado. E fará bem em dar-lhe posse se ele conseguir o apoio de 116 deputados. Onde ele meteu a pata na poça foi em sugerir que não dará posse a António Costa mesmo que ele consiga este apoio. A imprensa internacional tem menos papas na língua que a portuguesa e chama a isto um golpe de estado presidencial. Como efectivamente será, se Cavaco tiver o desvario de ir por aí.
ok sendo assim há ainda motivos mais validos para o fazer cair, já os havia aliás, o PR só tem mais é que seguir o guião da CRP ou tornar-se-á ele mesmo (se é que já não o é) um PR de comportamento inconstitucional.
A coligação de esquerda foi a melhor coisa que podia acontecer a Portugal. Não sou cavaquista, nem socialista e muito menos me identifico com o PaF. Acho que o PS, PSD e CDS são mais nefastos para Portugal que outra epidemia de peste negra. São partidos completamente entregues aos interesses económicos portugueses e sem falar na promiscuidade que mantém com os respetivos boys. 40 anos disso e Portugal esta na miséria em que esta.
Será o BE solução? Ou o PCP? Ou a coligação destes com o PS? Não sabemos e esta é a beleza da situação. Uma coisa sei: mais 4 anos de PSD, CDS, PaF ou PS são mais 4 anos de falcatruas, PPP, submarinos, BPNs, BES, desfalques na Segurança Social, mais boys em cargos desnecessários... a lista é longa. Seria de esperar que 40 anos disto fossem suficientes para Portugal aprender a lição mas parece que não...
O que me agrada na coligação é a diferença de ideologias, não só entre o PS e os outros dois, mas entre o BE e o PCP. O facto de haver três partidos a governar e não apenas um é o maior incentivo para a desmonopolização da política portuguesa. Ja é altura de termos um governo honrado no poder, independentemente de este ser de direita ou esquerda, que governe em prol dos portugueses e não de si proprio.
Será que o BE vai conseguir impedir o lucro facil dos monopólios económicos portugueses? Tem 4 anos para prova-lo. Será que o PCP vai conseguir restituir os direitos dos trabalhadores? Tem 4 anos para o provar. Esta coligação, alem de diluir as tendências de direita do PS e dificultar seriamente as suas políticas facilitistas que tanto nos roubaram no passado, permite também aos portugueses testar o PCP e o BE como forcas governativas. Por mim ate se coligava o PAN e mais meia dúzia dos outros partidos mais pequenos (exceto o PNR...). Pior das hipóteses, daqui a 4 anos estamos na mesma pois pior é quase impossível..
Tenho pena de não poder mandar mais "likes".
o melhor post até agora.
Pedro Batista Cleutushá 18 horas
Não diria melhor!!!
Exactamente a analise que sempre tive em mente
Achar, podemos sempre "achar" seja o que for. Justificar o que achamos é que já é mais difícil. Eu não "acho", sei, que a sua opinião está errada. Não "acho", sei, que as regras do jogo são as que estão definidas na Constituição. Não "acho", sei, que nenhum artigo da Constituição determina que a força mais votada tem que formar governo. Não "acho", sei, que o presidente pode, se quiser, indigitar vinte primeiros-ministros uns a seguir aos outros, mas nenhum deles poderá governar sem o apoio de 116 deputados. É o que "acha" - ou melhor, o que manda - a Constituição.

Se não gosta das regras em vigor, comece a reunir assinaturas para as mudar. Mas, enquanto não o conseguir, continuarão em vigor. Sem achismos.
O que tu aparentemente não sabes é que o presidente tem a responsabilidade de formar governo TENDO EM CONTA os resultados eleitorais. O dever máximo do presidente da república é manter o país institucionalmente democrático, não é andar a fazer jogos ideológicos perniciosos.
O problema nao foi a escolha, foi o discurso que utilizou para justificar a escolha.
Sim, apesar de ser uma perda de tempo que custa dinheiro ao país, está dentro das competências do Cavaco indigitar para governar o partido ou coligação mais votada.. O que é inadmissível, inconstitucional e antidemocrático foi o que disse a seguir, ao tentar excluir o BE e o PCP do direito de participarem num acordo de governo e a apelar a deputados do PS para que se insurjam no parlamento contra a sua liderança. Isto não é digno de um presidente... é mais de um ressabiado que se quer vingar por não conseguir ter os seus amigos e correligionários num futuro governo.
" inadmissível, inconstitucional e antidemocrático" Nunca imaginei que em Portugal houvesse tantos especialistas em constituição!
Não é preciso ser grande especialista para ler na Constituição o que ela determina de forma clara. Basta saber ler.
Curioso os especialistas nunca terem dito o mesmo. Devem ter estado distraidos.
Os especialistas nunca disseram o mesmo? Não devemos estar a falar do mesmo "mesmo". Jorge Miranda e Pedro Bacelar de Vasconcelos, para só falar em dois dos mais ilustres, fazem parte do consenso segundo o qual Cavaco fez bem em indigitar Passos Coelho mas fez muito mal em deixar em aberto a possibilidade de não indigitar António Costa mesmo que este lhe apresente uma maioria parlamentar de apoio. Não estiveram distraídos, distraído esteve quem os não ouviu.
de "Excessivo" a "inconstitucional" vai uma boa margem. Esta é a questão, interpretações todos temos, mas "esticar" a palavra de outros e dizer que é facto também não é correcto.
Se fosse inconstitucional não poderia ser feito.
Não é difícil perceber...
O grande problema de quem afirma o que o Sr diz, prende-se com um desconhecimento do fundamento das eleições legislativas. Estas existem para determinar a distribuição dos deputados na Assembleia da República, e não para a formação do governo. Aprendi isso na escola secundária. Ora, sendo que a distribuição é claramente contra o Paf, surge um problema bastante sério. O Paf, que legitimamente foi indicado pelo PR para formar governo, não está em condições de fazer transformar nenhuma das suas ideias em Leis. Aliás, a oposição prepara-se para anular muito daquilo que o PSD+PP, fizeram no mandato anterior (em que tinham maioria). Por exemplo, as alterações à Lei do Aborto, deve ser a primeira a cair. É por isso que a eleição do Paf para governo, ainda que legitima, foi um perfeito disparate, sem ter em conta a vontade da maioria dos Deputados, que também foram LEGITIMAMENTE eleitos (pelo Povo).
Como diz, é legítima a indigitação do PaF para formar governo. Também acho que será um governo de curta duração, mas é preciso lembrarmo-nos de que existe uma facção do PS que não aceita esta ligação à Esquerda! Veremos o papel que esses refractários terão...
J.Lemos • há 6 horas

Já o disse e repito: Portugal está a precisar de um novo 25 de Abril mas sem cravos na boca das espingardas. Portugal está a precisar de um verdadeiro Otelo que realmente concentre no Campo Pequeno a corja de ladrões e seus seguidores, ou sejam, os tachistas "YES MAN", pagos com o roubo das pensões dos mais necessitados.
Dar a razão a quem a tem. Se a cruz no Boletim de Voto caiu em maioria absoluta na quadradura representada pelo PSBEC " Partido Socialista Bloquista Esquerda Comunista" eles é que devem governar. Assim é que deve ser, assim é que reza a Constituição.
Que esperar de um ex-PIDE?
Cavaco em termos económicos é uma nulidade, e um perigo para Portugal: alinha cegamente com a divisão internacional do trabalho, mas como perdedor pois remete-nos para o velho Portugal produtor do vinho, da cortiça, o turismo e dos setores tradicionais trabalho-intensivos. Essa colonização económica do nosso país é compatível com a política de defesa(e imposição) de baixas salariais constantes, e com o empobrecimento crescente do nosso país, pois mesmo que as exportações pareçam aumentar, a verdade é que o seu valor acrescentado é cada vez menor! Esse empobrecimento crescente leva á insustentabilidade da dívida (e até ao seu crescimento) á hipoteca do nosso país pelos credores, e ao holocausto económico e social dos cidadãos, indigentes e sem poder de compra.
Ao nível económico Cavaco é mais retrógado que Salazar, pois até Salazar já defendia a necessidade do fomento de uma indústria de substituição de importações, destruída por Cavaco/Passos/Portas., com a sua política de submissão ao colonialismo do IV REICH. 
Isso arrasta Cavaco/Passos/Portas, para tomadas de posição políticas absolutamente anti-democráticas, pois assim o exige a submissão de cócoras á UE/Alemanha: qualquer posição política que pretenda fortalecer a soberania nacional será vista como altamente perigosa, e nem precisa ser de esquerda, basta ser "keyneziana"!
Isto é que é. Jornalismo pago por nos! Só busca um lado, da informação, e o contraditório não se faz. E preciso e vender somente este "lado" dos factos. Já agora porque é que não se indignaram com o discurso de chefe de facção da 2a figura do estado. Pedófilos eleitos contra a tradição de 40 anos de democracia e falando só para uma minoria dos portugueses.
O Homem da estabilidade.... O Presidente da Republica de 25% dos Portugueses. Aquele que chantageou o povo com a estabilidade(antes das eleições), fazendo depois o Inverso. Tudo bons rapazes,..... democratas.
Que esperança enorme este possível acordo de esquerda vai dar a 62% dos portugueses, principalmente os que viram as suas vidas destruidas pelas politicas desumanas do governo de direita ! O tempo de roubar aos pobres para dar aos ricos vai acabar! Assim espero !
É bom que espere sentado, caro amigo...
Além de serem só jornais claramente apoiantes dos partidos socialistas locais (felizmente, nesses países não se anda a fingir nem a brincar às independências), com comentadores sobre os quais não há qualquer dúvida em relação ao seu alinhamento ideológico... ainda há espaço para a "pérola" segundo a qual António Costa Pinto é um declarado apoiante da PàF: em que universo paralelo?!?
É tão divertido ver as agências de comunicação "venderem o peixe" a pedido dos clientes!
O Sr Silva, foi o responsável por levar para os Governo de que fez parte, ilustres pessoas como o Sr Duarte Lima, o Sr Dias Loureiro e o Sr Oliveira e Costa. Ou seja, é uma pessoa de gostos impecáveis nas suas nomeações.
... enquanto imprensa portuguesa concorda, justifica e disfarça.
Mais um LABREGOLAS que inventou a palavra "austeritário". Disseram-lhe que sabia escrever e ele acreditou e atira-nos com estas merdas à cara.
Como se esperava e não podia deixar de ser porque, por cá, a prática da democracia ainda tem muito para evoluir.

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