Wednesday, October 7, 2015

Bloco adia reunião com PS para segunda-feira

07.10.2015 às 22h40

ALBERTO FRIAS

O encontro estava agendado para esta quinta-feira às 11h. A pedido do partido coordenado por Catarina Martins, a data foi alterada para que seja feita uma “melhor preparação técnica para a reunião”

A reunião entre o Partido Socialista (PS) e o Bloco de Esquerda (BE) foi adiada para segunda-feira, a pedido do partido coordenado por Catarina Martins.
Segundo o Bloco de Esquerda, o pedido de adiamento foi feito para “permitir uma melhor preparação técnica para a reunião” e tem ainda em vista “compatibilizar a presença de todos os elementos da delegação”.
Assim, em vez de se realizar esta quinta-feira de manhã, o encontro entre a direção do PS e a do Bloco acontecerá apenas segunda-feira, pelas 11h, na sede do Bloco, em Lisboa.
A reunião realizar-se-á assim já depois do encontro esta sexta-feira de manhã entre o secretário-geral do PS, António Costa, e o primeiro-ministro e presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, para analisar soluções de governabilidade na sequência das últimas eleições.
Já hoje, António Costa reuniu-se com o secretário-geral comunista, Jerónimo de Sousa, durante cerca de uma hora e 20 minutos.
No final, o líder socialista afirmou aos jornalistas que estiveram em discussão políticas que podem ser comuns, tendo em vista “virar a página da austeridade”, e não modelos institucionais de Governo.
Já o dirigente comunista reafirmou ao seu homólogo socialista a disponibilidade para viabilizar um elenco governativo do PS e impedir novo executivo da coligação PSD/CDS-PP, mas também afirmou aos jornalistas que não foram discutidas eventuais composições de um futuro executivo de esquerda.
No domingo passado, a coligação governamental Portugal à Frente (PSD/CDS-PP) venceu as eleições com 38,55% (104 deputados), enquanto o PS conseguiu 32,38% (85 deputados), o BE subiu a terceira força política com 10,22% (19 deputados), a CDU (PCP/PEV) alcançou 8,27% (17 deputados) e o PAN vai estrear-se no parlamento, com um deputado, 1,39% dos votos. Estão por atribuir ainda quatro mandatos, referentes aos círculos da emigração.

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