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IRBIL - Em mais um episódio sobre a condição de saúde do líder do Estado Islâmico, Abu Bakr al-Baghdadi, o jornal "The Guardian" afirma que dois médicos fieis ao grupo jihadista tentam tratar de seus ferimentos após ele ficar paralítico por conta de um ataque aéreo. O jornal britânico já havia sugerido que Baghdadi não conseguia se mover após se ferir em um bombardeio americano. O professor de física Abu Alaa al-Afri seria o substituto.
A morte de Baghdadi chegou a ser anunciada em uma rádio iraniana e uma agência iraquiana, mas não foi confirmada. Ele teria perdido os movimentos devido a um ferimento na coluna vertebral. O próprio "Guardian" adiantou a revelação do ataque que o feriu. O golpe ocorreu em al-Baaj, perto da iraquiana Mossul. Uma radiologista e um cirurgião da cidade estariam tratando o líder, e juraram lealdade a ele.
- Os filhos da radiologista trabalham no hospital e até usam armas dentro. São do conselho regional de saúde - afirmou um morador anônimo de Mossul.
Duas fontes - um diplomata ocidental e um conselheiro iraquiano - confirmaram que o ataque ocorreu em 18 de março, em al-Baaj, um distrito de Nínive, perto da fronteira com a Síria. O fato fez com que o líderes do EI convocassem reuniões de emergência. O Pentágono afirma não saber mais sobre sua situação.
O ex-professor iraquiano de física Abu Alaa Afri foi indicado como líder temporário, e agora deve assumir em definitivo. O antigo vice-líder do grupo havia sido morto em outro ataque aéreo, no ano passado. Segundo Hisham al-Hashimi, conselheiro do Iraque em terrorismo, o grupo tem confiança no novo líder e planeja retaliação. Um membro infiltrado alegou ao jornal que a Europa deve ser alvo de novo atentados.
Baghdadi tem por volta de 40 anos. Desde que assumiu o comando do EI em 2010, transformou a filial da al-Qaeda em uma organização independente e transnacional, se tornando um dos principais terroristas internacionais. Os Estados Unidos oferecem uma recompensa de US$ 10 milhões por sua captura.
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