O suíço Joseph Blatter foi esta sexta-feira reeleito para um quinto mandato como presidente da FIFA, até 2018, ao vencer o jordano Ali bin al Hussein, num sufrágio realizado no 65º Congresso do organismo que tutela o futebol mundial.
Blatter, de 79 anos, acabou por ser eleito ao final da primeira volta, depois de o seu oponente ter anunciado que não disputaria uma segunda volta.
O suíço é o oitavo presidente da FIFA, tendo sucedido, em 1998, ao brasileiro João Havelange. Na eleição de hoje, à qual chegaram a ser candidatos o português Luís Figo e o holandês Michael van Praag,
Blatter recebeu 133 votos a favor, contra 73 de Ali bin al Hussein.
O português Luís Figo já reagiu à reeleição de Joseph Blatter. Em mensagem divulgada nas redes sociais, o ex-candidato à presidência da FIFA considerou mesmo que se Blatter "tiver um mínimo de decência, terá de resignar nos próximos dias".
"Esta votação serviu apenas para caucionar a eleição de um homem que não pode se manter à frente do futebol mundial (...). Ou o sr. Blatter sabia e foi conivente com os atos de corrupção e tráfico de influências, ou, se não sabia - como ele diz -, é porque não tem capacidade para liderar a FIFA. Não há outra forma de ver o problema", pode ler-se na nota divulgada por Figo.
Também a Federação Portuguesa de Futebol já criticou a eleição de Blatter, reafirmando que o processo "não decorreu normalmente" e que as eleições deveriam ter sido adiadas.
"Quando uma organização se desliga da realidade e se fecha sobre si própria, corre o risco de implodir", refere um comunicado da FPF, duvulgado logo a seguir à votação que levou em Zurique, Suíça, à reeleição do suíço Joseph Blatter como presidente da FIFA.
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