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De Chimoio
O Líder da Renamo regiu hoje, sexta-feira, em Chimoio, à tomada de posse de Filipe Nyusi dizendo que espera que Nyusi resolva os “pendentes” deixados pelo antecessor, Armando Guebuza, designadamente o plasmado nos Acordos de Cessação de Hostilidades, rubricados emMaputo por ele e Guebuza em Setembro de 2014.
“Há problemas de roubo de voto. Mesmo o acordo que assinei com Guebuza, a 5 de Setembro doano passado, sobre a integraçãos dos desmobilizados comandantes da Renamo no quadro das Forças Armadas, até aqui não está a ser implementado. Também em relação à entrada dos desmobilizados da Renamo na Polícia da República de Moçambique, inclusive na Força de Intervenção Rápida e na tropa da guarda fronteiriça, não há nada feito”, disse Dhlakama.
O Líder da Renamo avançou que espera que o Presidente da República, Filipe Nyusi, tenha a “capacidade” de negociar com a Renamo e repor a ordem no país.
“Exigimos um Governo de gestão como forma de procedermos a reformas em vários aspectos e em vários sectores da administração no país, para permitir que as futuras eleições não tenham o mesmo problema”, rematou o líder da Renamo, acrescentando que, “caso contrário, a solução é um Governo regional nas províncias do centro e norte, de acordo com os resultados”.
Afonso Dlakama sublinhou que a sua proposta não visa dividir o país, tendo em conta que o modelo existe em outras partes do mundo, mas que significaria, isso sim, a “descentralização da Administração do Estado”.
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