Ainda o Egídio Vaz, como dissemos, foi das primeiras pessoas que exigiu manifestos e, logo à seguir, naquele seu estilo de “fast and furious” foi a imprensa para dizer que os mesmos nasceram desprovidos de conteúdo. Repetiu este discurso até à náusea aqui no facebook e meia volta fez um post no qual manifestava a sua retirada de qualquer discussão relacionado com a campanha eleitoral. Contrariando o prometido cedo regressou na capa de consultor de campanha, dando dicas que antes de clicares no motor de busca do Google já encontras por aí as catadupas. Ninguém lhe ligou a mínima. Foi quando tudo fez para nos dar a entender que estava no comité de recepção do líder da Renamo, relatando cada momento de chegada. Depois disso passou a fazer aquilo que fazíamos na primeira fase da campanha na web: tirar fotos de multidões que perseguiam o líder reaparecido. Mas antes disto, o Egídio Vaz tinha escrito um texto de Hossanas ao Presidente Guebuza, onde dizia com clareza que o Presidente tinha empreendido uma obra sem paralelo na história de governação moçambicana. Mas foi o mesmo que depois passou a advogar, de um momento para o outro, que o candidato da FRELIMO, Filipe Nyusi fizesse um discurso de mudança, entenda-se, das boas obras jamais construídas que o Presidente Guebuza segundo ele e num texto longo em conteúdo e realizações escreveu. Num fim-de-semana morto em actividades de campanha o Egídio Vaz declarou o seu amor ao reaparecido, tendo até num assopro de romantismo dito que podia até perder a própria esposa e família em defesa desta sua escolha (o dono do segundo lugar que está a tirar rugas ao “pirata”- não sou eu o dono desta expressão), e pede a algumas pessoas para que lhe sigam o exemplo. Num post dele o Egídio Vaz questiona o que é honestidade intelectual. Eu sou pobre em definições mas eu acho que a definição deste conceito deve passar pela necessidade de o Egídio explicar e com muita clareza qual foi a razão que o levou a declarar o seu apoio ao dono do segundo lugar. É importante discutir isto porque passamos a vida a tentar levar uma discussão mais ou menos séria com algumas pessoas que tudo fazem para nos convencerem que são imparciais quando são, em última análise, verdadeiros comissários políticos.
Aguardamos a explicação do “súbito”milagre da conversão.
Aguardamos a explicação do “súbito”milagre da conversão.
P.S. dispenso comentários a este post e sobretudo quaisquer palavras ofensivas ao mano Vaz. Exijo apenas uma explicação que se não vier não me vai impedir de tirar as minhas conclusões e as vossas.
E mais informo que não há nenhum nexo de causalidade entre a imagem do post e o texto
E mais informo que não há nenhum nexo de causalidade entre a imagem do post e o texto
Sem comentários:
Enviar um comentário