Como descobrir que ainda somos um país que não leva a sério quase nada:
- Em 2017, relatamos, denunciando problemas sérios do Recenseamento Geral da População e Habitação, e quase todo mundo estava a RIR, pois aquilo era PIADA. Sim, como não ser piada saber que os recenseadores mal sabiam escrever, como não ser piada saber que alguns recenseadores ficavam numa esquina para beber uma birra, como não ser piada saber que os recenseadores estavam em greve porque não tinham subsídio de alimentação, como não ser piada saber que o empregado ou filho de doze anos é que forneceu dados sobre a casa, como não ser piada saber que o recenseador fazia par-ou-ímpar para entrar em algumas casas e ruas, etc etc etc? Apenas nos ríamos daquilo.
- Hoje, 2019, acordamos para um dado importante: as estatísticas são um elemento importante, senão determinante para o desenho de políticas públicas. Ohhhh, sério? Mas porque só hoje, e não em 2017? Assunto de 2017 era para políticas públicas, assim tipo RESPONSABILIDADE SOCIAL do Estado. Hoje, 2019, os dados do Recenseamento Eleitoral dali do Império são assustadores. Ninguém se ri, apenas lamentamos, porque aquelas estatísticas dizem respeito a INTERESSES POLÍTICOS.
A isso os bem entendidos chamam de "colocar a carroça pela frente dos dois". Se temos interesses políticos, precisamos, antes de mais, de ter responsabilidade social. Quando os resultados do Recenseamento da População foram publicados, recordo termos dito em barracas que seguramente já estávamos muito bem relaxados acima dos 30 milhões de habitantes. Mas engolimos aquela de somos vinte e tal, mesmo com tantos relatos de gente não contada.
Por já, o INE pode ser autoridade na matéria de estatística, e ninguém nega isso (pelo menos eu não nego), mas convenhamos, ignorar que aquilo de 2017 parecia mais um teste de Recenseamento, para depois vir o propriamente dito, é também compactuar com crime. Todo mundo aqui sabe que o INE, rigorosamente falando, montou aqueles números, e no fim se safa de tal "margem de erro" nas projecções e no realizado. Tudo bem, mas, é séria e real aquela margem, tendo em conta o que se relatou na hora?
***Bom, lábia envergonha a parte, o Recenseamento Eleitoral de Gaza deve ser repetido, e eu quero bolada de observador!
________
NÃO estou aqui a falar, a defender nem a condenar a CNE/STAE nem o INE como tal. Estou a falar de nossa POSTURA CIDADÃ que é LÍQUIDA e irresponsável. Nossa seriedade se guia por interesses. Nossa leitura de situações se funda em cores e amores. Só!
- Em 2017, relatamos, denunciando problemas sérios do Recenseamento Geral da População e Habitação, e quase todo mundo estava a RIR, pois aquilo era PIADA. Sim, como não ser piada saber que os recenseadores mal sabiam escrever, como não ser piada saber que alguns recenseadores ficavam numa esquina para beber uma birra, como não ser piada saber que os recenseadores estavam em greve porque não tinham subsídio de alimentação, como não ser piada saber que o empregado ou filho de doze anos é que forneceu dados sobre a casa, como não ser piada saber que o recenseador fazia par-ou-ímpar para entrar em algumas casas e ruas, etc etc etc? Apenas nos ríamos daquilo.
- Hoje, 2019, acordamos para um dado importante: as estatísticas são um elemento importante, senão determinante para o desenho de políticas públicas. Ohhhh, sério? Mas porque só hoje, e não em 2017? Assunto de 2017 era para políticas públicas, assim tipo RESPONSABILIDADE SOCIAL do Estado. Hoje, 2019, os dados do Recenseamento Eleitoral dali do Império são assustadores. Ninguém se ri, apenas lamentamos, porque aquelas estatísticas dizem respeito a INTERESSES POLÍTICOS.
A isso os bem entendidos chamam de "colocar a carroça pela frente dos dois". Se temos interesses políticos, precisamos, antes de mais, de ter responsabilidade social. Quando os resultados do Recenseamento da População foram publicados, recordo termos dito em barracas que seguramente já estávamos muito bem relaxados acima dos 30 milhões de habitantes. Mas engolimos aquela de somos vinte e tal, mesmo com tantos relatos de gente não contada.
Por já, o INE pode ser autoridade na matéria de estatística, e ninguém nega isso (pelo menos eu não nego), mas convenhamos, ignorar que aquilo de 2017 parecia mais um teste de Recenseamento, para depois vir o propriamente dito, é também compactuar com crime. Todo mundo aqui sabe que o INE, rigorosamente falando, montou aqueles números, e no fim se safa de tal "margem de erro" nas projecções e no realizado. Tudo bem, mas, é séria e real aquela margem, tendo em conta o que se relatou na hora?
***Bom, lábia envergonha a parte, o Recenseamento Eleitoral de Gaza deve ser repetido, e eu quero bolada de observador!
________
NÃO estou aqui a falar, a defender nem a condenar a CNE/STAE nem o INE como tal. Estou a falar de nossa POSTURA CIDADÃ que é LÍQUIDA e irresponsável. Nossa seriedade se guia por interesses. Nossa leitura de situações se funda em cores e amores. Só!
Você senta num Senta-Baixo por aí, se delicia de uma Impala ou Txilar (ou água de Fipag, assim como eu), e nisso algumas ideias típicas de quem vai sorvendo coisas da terra vão aparecendo, e decides palavrear aqui na rede, e aí aparece um fidamãezito, daqueles feito de grande combatente da luta contra os lesapátria, copia, em tão desavergonhado roubo, troca algumas vírgulas, vai enfeitar a casa dele, assim tipo nada aconteceu.
E essa, lá na página dele, chama malta Cambaza, Naifes, como gajos sem vergonha, ladrões. Sério mesmo? E você é o que djo?!???
Posso não estar certo, mas, me digam, assim é bom mesmo?
O Facebook tem uma função chamada "Share" pohhh, ou ao menos toma a iniciativa par(l)amentar de dizer "vou roubar".
KONGODJI WAKU, MUANAMBWA!
E essa, lá na página dele, chama malta Cambaza, Naifes, como gajos sem vergonha, ladrões. Sério mesmo? E você é o que djo?!???
Posso não estar certo, mas, me digam, assim é bom mesmo?
O Facebook tem uma função chamada "Share" pohhh, ou ao menos toma a iniciativa par(l)amentar de dizer "vou roubar".
KONGODJI WAKU, MUANAMBWA!
Sem comentários:
Enviar um comentário