Friday, November 30, 2018

Cristina quer normalizar o incesto. Isto faz sentido?


Observad

Cristina quer normalizar o incesto. Isto faz sentido?

A norte-americana que namorou com o irmão diz que "só é errado porque é ilegal". Três especialistas discordam. Em Portugal, não é crime.
Eça de Queiroz conta, em "Os Maias", a história de dois irmãos que se apaixonam. Em 2014, o realizador João Botelho levou este drama ao cinema
Há 130 anos Eça de Queiroz escreveu aquele que viria a ser um dos livros mais importantes da literatura portuguesa. A história de amor intensa e incestuosa de Carlos da Maia e de Maria Eduarda é bem conhecida pela maioria dos portugueses. Separados na infância, os irmãos reencontram-se em adultos e, sem saberem que são da mesma família, apaixonam-se profundamente. É o que acontece na maioria dos casos de familiares que se envolvem. São separados à nascença e, anos depois, quando se encontram, sentem-se atraídos um pelo outro.
É pelo menos assim que o justifica Cristina, a mulher que, durante anos, manteve uma relação com o irmão, que apenas conheceu já adulta, depois de os dois terem sido dados para adoção. Em entrevista exclusiva ao “The Sun” defende que cada pessoa deve ser livre de escolher com quem se relaciona, não excluindo — e apoiando — a possibilidade de familiares se poderem envolver e apaixonar.
“Dois adultos devem poder decidir o que querem fazer nos seus quartos. Cabe-lhes a eles decidirem como é que querem viver as suas vidas”, diz ao jornal inglês. “Muitas pessoas acreditam que o incesto está errado, mas só é errado porque é ilegal e há muitas coisas que são ilegais agora e que vão deixar de o ser daqui a uns anos.”
Relações que assentam na consanguinidade são proibidas em quase toda a Europa. Em alguns estados dos Estados Unidos, como Montana, Nevada e Michigan, o crime é punível com pena perpétua, motivo pelo qual Cristina, que viveu nos EUA, mudou de nome e não quis adiantar mais pormenores sobre a sua identidade ao jornal inglês.

O que diz a lei em Portugal

Em Portugal isto não se verifica. Pessoas envolvidas numa relação de natureza incestuosa não poderão ser alvo de processo criminal, de acordo com a lei. Mas isto não significa que possam casar.
As alíneas b), c) e d) do artigo 1602.º do Código Civil deixam isto bem claro. São impedimentos para a celebração de um casamento “o parentesco no segundo grau da linha colateral”, o “parentesco na linha recta” e a “afinidade na linha recta”. Segundo o artigo 1580.º, “a linha diz-se recta, quando um dos parentes descende do outro” e “diz-se colateral, quando nenhum dos parentes descende do outro, mas ambos procedem de um progenitor comum.”
Numa relação de incesto que implique coabitação, as pessoas envolvidas também não poderão beneficiar dos mesmos direitos do que as pessoas em união de facto, porque os benefícios fiscais, laborais e sucessórios, aplicáveis às pessoas abrangidas pela Lei da Proteção das Uniões de Facto, também não podem ser aplicadas às pessoas com relações em linha reta ou no segundo grau da linha colateral ou afinidade na linha reta (sogros e genros e noras).
Porém, o limite traça-se quando existem outras questões legais envolvidas, como segurança e saúde de pessoas numa situação de vulnerabilidade como menores, idosos ou pessoas com deficiência, como vem, em parte, contemplado no artigo 1601.º do mesmo código. Nestas circunstâncias, e quando o consentimento de um dos intervenientes está em causa, seja por inimputabilidade (menores ou incapazes) ou coação, o Estado poderá intervir para proteção daqueles que façam parte ou coexistam com uma relação desta natureza.

A atração entre familiares é contra-natura

A atração de Cristina pelo irmão não surgiu instantaneamente. “Demorou algumas semanas. Foi como ter a oportunidade de conhecer outro estranho qualquer. Lembro-me de ficar confusa e de pensar: ‘Porque é que estou a sentir estas coisas em relação ao meu irmão?’” Foi por essa altura que ele mostrou que os sentimentos eram recíprocos. “Disse-lhe que o melhor era ser honesto e assegurei-lhe que nada iria mudar. Nessa altura ele admitiu e eu disse-lhe que sentia o mesmo.”
Sabe-se que consanguinidade, ou seja, procriação como elementos da mesma família, origina vários problemas de saúde e de sobrevivência dos filhos.”
As semelhanças físicas são, de acordo com esta mulher, um dos fatores que fazem com que estas paixões pouco naturais surjam. “Eu comecei a reparar o quanto nós nos parecíamos um com o outro. Tínhamos tudo igual: os mesmos olhos, cor de cabelo, bochechas, lábios nariz — até as mesmas mãos e pés.”
A este fenómeno a mulher dá o nome de Atracção Sexual Genética, uma condição que se desenvolve entre pessoas do mesmo sangue que se separaram na infância. “Sabemos, através de estudos, que a maioria das pessoas se sente atraída por quem tem semelhanças”, diz. “Eles [os irmãos] têm tanto em comum — é o sonho de qualquer um — claro que se vão sentir atraídos.”

Em que países é que há mais consanguinidade?

As taxas de consanguinidade têm uma prevalência mais elevada no norte de África, no Médio Oriente, no sul da Ásia e entre as comunidades de migrantes na América do Norte, Europa e Austrália, de acordo com um estudorealizado em 2014.
Não é bem assim. O psicoterapeuta Pedro Brás explica à MAGG que “os estudos que existem são poucos e as conclusões questionáveis.” A atração entre familiares é contra-natura, porque “a evolução das espécies criou seres vivos programados a não sentirem libido sexual pelos elementos do sexo oposto da sua família.
No entanto, adianta que “há situações de incesto, e de atração sexual de pessoas da mesma família”, sobretudo entre “elementos que não mantiveram esta aproximação familiar constante desde a infância, como por exemplo entre primos distantes, ou mesmo irmãos que não viveram como tal.” Nestes casos, em que não existe relação de família entre duas pessoas, “mesmo que geneticamente familiares, pode existir a libido sexual e o ato sexual pode ser consumado, se os valores das duas pessoas o permitirem.”
Sem remorsos, vergonha ou pesos na consciência, Cristina não só acredita que “há uma ligação emocional maior” em familiares que se envolvem, como defende que casais consanguíneos devem ter o direito a ter filhos, apesar de todos os estudos que já comprovaram que bebés que nascem nestas circunstâncias correm sérios riscos de saúde.
Consanguinidade entre primos é mau, entre mães e filhos ou irmãos é ainda pior”
Tanto Pedro Brás, como a ginecologista Paula Ambrósio, discordam totalmente. “Sabe-se que a consanguinidade, ou seja, a procriação com elementos da mesma família, origina vários problemas de saúde e de sobrevivência dos filhos. Neste sentido, a evolução das espécies foi avançando nos grupos familiares que não procriavam entre si, ou seja, que não manifestavam libido sexual com os elementos da sua família”, diz o psicoterapeuta.
Naturalmente estamos programados para gostar de pessoas diferentes de nós, para misturarmos os genes, tal como a boa evolução das espécies aconselha“, acrescenta, referindo que, apesar de tudo, “sabemos que em populações pequenas, onde haja poucas oportunidades de escolha, a tendência para nos apaixonarmos por familiares distantes é estatisticamente mais provável.”
A ginecologista alerta para os perigos da procriação entre duas pessoas com os mesmos genes. “Quando estas pessoas geram outra, a probabilidade desta nascer com doenças geneticamente transmissíveis é muito maior”, explica. “Tem a ver com a partilha dos genes e das doenças. É o património genético. Quando estamos com uma pessoa que não é da nossa família, isto dilui-se com os genes do outro, mas nestes casos aumenta muito a probabilidade. Por isso é que, por exemplo, nos Açores e na Madeira, há uma prevalência maior da doença do pezinho [a paramiloidose, uma doença degenerativa, hereditária e genética].”
A consanguinidade “entre primos é mau, entre mães e filhos ou irmãos é ainda pior”, diz Paula Ambrósio. Isto está mais do que provado. Um estudo, realizado em 2011, afirma que “a descendência de uniões consanguíneas aumenta o risco de desordens recessivas devido à expressão de mutações genéticas autossômicas recessivas herdadas de um ancestral comum. Quanto mais próxima a relação biológica entre pais, maior é a probabilidade de que os seus descendentes herdem cópias idênticas de um ou mais genes recessivos prejudiciais.”

As três mortes e a mãe que se “apaixonou profundamente” pelo filho

Cristina já se separou do irmão e namorado, mas esta experiência fê-la abraçar uma causa: apoiar outros casos de familiares que vivem relações sexuais e amorosas.
Monica Mares e o filho Caleb Peterson.
DAILY MAIL
Um deles é relativo a uma mãe e a um filho que mantiveram uma relação amorosa e que foram presos, acusados de incesto, com uma pena de 18 meses, no estado do Novo México. Segundo o “The Sun”, Cristina ajudou no processo de representação legal da mulher, Mónica Mares, 38 anos, e do filho, Caleb Peterson, 21.
Tal como ela e o irmão, separaram-se quando Caleb foi dado para adoção ainda bebé. Anos depois encontraram-se e o casal “apaixonou-se profundamente”, de acordo com o que a mulher relatou quando foram presos, em 2016.
Tudo o que sabemos relativamente às funções da família seria posto em causa. O papel da mãe, do pai, dos irmãos.”
O mais dramático, e que também foi apoiado por Cristina, culminou com três mortes — dois homicídios e um suicídio. Stevel Pladl, 45 anos, casou com a filha biológica, Katie, 20 anos. Dada para a adoção em bebé, encontrou os pais biológicos através das redes sociais e foi viver com eles. Envolveu-se com o pai, que se separou da mulher, manteve uma relação secreta com a filha, com quem casou, viveu e teve um filho, até serem presos e afastados um do outro.
Stevel Pladl e a filha e mulher, Katie.
Dois meses depois, o homem sufocou o bebé de sete meses e matou Katie, que estava em Connecticut. Guiou até Nova Iorque e suicidou-se com um tiro.
De acordo com Cristina, na génese da tragédia está a “asfixia social”. A mulher alega que, se não fosse por isso, a tragédia poderia ter sido evitada. “Não estou a desculpabilizá-lo, mas é uma pena que as coisas tenham chegado ao ponto em que ele fez o que fez.”

A banalização do incesto cria grandes problemas psicossociais

Carla Carvalho, socióloga, professora da cadeira de Sociologia da Família na Universidade Lusófona do Porto e assistente social considera que “o incesto não deve ser legal”. Na base da opinião está, claro, o mesmo perigo genético apontado por Pedro Brás e Paula Ambrósio, mas há outros fundamentos que assentam em questões sociais estruturais.
A banalização de relações incestuosas, sobretudo em parentes próximos, como irmãos ou pais e filhos, geraria desequilíbrios na sociedade e grandes problemas psicossociais. O papel da família ficaria absolutamente distorcido. “Tudo o que sabemos relativamente às funções da família seria posto em causa. O papel da mãe, do pai, dos irmãos.”
Os sentimentos relativos aos que nos são próximos e do mesmo sangue também entrariam em crise, porque sentimos por eles muitos afetos verdadeiros e profundos, como o amor e o carinho, mas não são iguais aos que devem existir numa relação carnal em que se pretende um casamento ou união de facto. As ligações dentro da família confundir-se-iam e os próprios valores em que assenta o casamento também. “A essência do casamento não se baseia na relação entre familiares. Não é nisto que se concebe o casamento ou a união de facto.”
A trabalhar em matérias relacionadas com a violência doméstica, a socióloga adianta ainda que a vulgarização destes casos e esta alteração de papéis na família, levantaria muitas questões no esclarecimento de casos de coação ou aproveitamento de pessoas mais vulneráveis. Dificilmente se saberia se uma relação era de facto consentida ou não, se haveria abuso de autoridade, se as ações de uma filha ou filho, por exemplo, seriam uma resposta ao medo, pressão ou incapacidade. Se seriam potenciais exemplos daquilo a que o criador da psicanálise, Sigmund Freud, ou o pai da psicologia analítica, Carl Gustav Jung, denominaram como complexo de Édipo ou Electra, dois nomes inspirados em tragédias gregas: num os filhos desenvolvem sentimentos mais extremos pela mãe e afastam o pai e, no outro, acontece o contrário, as meninas olham para os pais e rejeitam as mães.
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14 h
A norte-americana que namorou com o irmão diz que "só é errado porque é ilegal". Três especialistas discordam. Em Portugal, não é crime. Na MAGG.
Comentários
Daniel Lousada "Três especialistas discordam." - Como é que alguém se especializou em incesto? 🤔
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André Oliveira Que ignorante...
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Hugo Sousa A ver game of thrones
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Se Mordes a Língua!. Deve faltar-te qualquer coisa aí dentro do crânio.
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Branco Ricardo geneticistas talvez, ou pura e simplesmente Etologistas
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Vânia Sousa Daniel Lousada onde é que foram buscar a amostra para o estudo.
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Luis Coelho Daniel Lousada excelente pergunta que parece que alguns caramelos que comentaram não perceberam a ironia.
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Alfredo Monteiro Luis Coelho já que percebeu a ironia explique lá se faz favor. 
Sinceramente a mim pareceu um comentário meio ignorante, como se o incesto tivesse nascido ontem ou com a Internet.
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Joe Pascoa Daniel Lousada na bíblia.
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Vânia Sousa Daniel Lousada fiz a pergunta da amostra, porque é uma boa questão, como é que alguém se especializa em incesto? Mas, a realidade é dura, porque as vítimas é que fazem parte da amostra 😥😥
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Angela Vieira A Natureza tem Regras e Leis muito próprias, as quais devem ser seguidas pelos Seres Humanos.
A consaguinidade é contra-natura, pois origina malformações genéticas
Mais do que uma questão ética ou cultural é, fundamentalmente, uma questão de Saúde Pública!
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Joao Leal Já que falamos da natureza,deixe-me relembrar-lhe,que a própria não tem regras ,muito menos leis. As regras e leis são,ou foram inventadas pelo ser humano. Na natureza(propriamente dita) essas regras e leis,não existem...senão vejamos...todos os animais à face da terra,praticam a consanguinidade,ou seja,...o filho,"come" a filha,a prima "come" o avô. a avó "come" o neto, a tia "come" a cunhada,a prima "come" o tio e a mãe "come-os" a todos, e por ai fora...claro que não é necessário relembrar,que a consanguinidade é que "inventou" as doenças...
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Maria Carreira Joao Leal exemplo de erro genético... que pena.
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Luis Nunes Angela Vieira no passado era algo muito corrente os casamentos parentescos. E como disse o João Leal fomos nós humanos que criamos as leis e regras a natureza não as cria , quando se diz “ é a lei da natureza” e uma expressão ,porque a natureza já nasce com ela.
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Luis Cadete Luis Nunes, você não acerta uma, diga lá qual passado é que existiram esse tipo de casamentos entre família direta? Isso só aconteceu na antiguidade e ao nível da classe dominante, a coisa deu errado e acabaram com isso, porque o problema é grave, só por ignorância é que se pode vir defender o incesto, ou outra coisa parecida.
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Maria Ofélia A natureza tem regras, quem pensa o contrário está muito errado. Só que as regras da natureza são duras e implacáveis. Quem estiver disposto a ignorar as consequências , então que as siga até ao fim. A idiotia, as malformações, deficiente sistema imunitário, doenças, etc são as consequências. Depois não vale a pena deitar as mãos à cabeça, e clamar por socorro.
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Margarida Canto Havia muitos casamentos entre pessoas da mesma família, sim sra. mas não era entre irmãos, sim entre primos e mais afastados! O que faz toda a diferença! E se em Portugal não é crime o incesto, quem criou a lei não passam de bandalhos!
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Alfredo Monteiro Joao Leal outro que faltou às aulas de biologia. 
Essa "falta de regras" ou "comilanço" é exactamente o que faz com que não haja evolução. Se continuasse a "comer a sua mãe ou a sua irmã" a sua família durava 50 anos, não mais ( o que pensando bem, se calhar não era má ideia ) .
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Cristiano Marques Angela Vieira vc confunde os humanos com a natureza !
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Carlos Amorim Joao Leal não sabes o que dizes...kkkk
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Maria José Martins No Antigo Egipto casavam-se irmãos e irmãs. A consanguinidade reforça o património genético para o mal e para o bem (certas raças apuram-se por consanguinidade). A natureza não escolhe parceiros sexuais com capacidade reprodutiva. Selecciona os descendentes mais aptos e elimina os mais fracos. O Tabu do incesto é cultural e não biológico. Serviu sobretudo para alargar o clã pela união de famílias diferentes, aumentar património, reforçar a sua coesão territorial e força de grupo contra ameaças (Levy-Strauss). A aliança entre diferentes famílias consumava-se com o casamento combinado e respectivos dotes. As sociedades têm origem nesta proibição. Porém em aglomerados muito pequenos e com poucos acessos ainda no século passado nas aldeias ou famílias muito poderosas a consanguinidade imperava daí a "ti Rosa" ou o "ti João" ou os "tios da linha".
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Filipe Silva Do ponto de vista moral este algo ou acto é abjecto mas bem-vindos à normalização imposta pelo neo-marxismo. 
Não tarda e vamos juntar mais uma letra ao LGBT o I.
Eu quero ver a reacção quando juntarmos a letra P
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Branco Ricardo meter política aqui é preciso ter imaginação…
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Joaninha Cork Branco Ricardo Acha que não?! porque acha que aparecem estes artigos? querem normalizar tudo o que é aberração. Veja que a pedofilia era vista como algo abjecto, e hoje em dia já há organizações a defendê-los...adivinhe qual a inspiração politica dessas organizações!!!!!!
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André Gago E um slippery slope à mistura, para ser uma bela salada de falácias 😂
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Cátia Rodrigues Joaninha Cork são os comunistas! Cuidado com eles!
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Vânia Sousa Filipe Silva não demora colocam a letra p, aí os pedófilos filhos de um P atacam em força.
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Teresa Antas de Barros Cátia Rodrigues não são os comunistas mesmo. São os bloquistas, os PAN e a ala bloquista do PS. Os comunistas não são.
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Bruno Ricardo P de pedófilos? Concordo com o que diz.... se ser homosexual e ter atração pelo mesmo sexo é normal, então ter atração por crianças tb é natural e normal!!!!!
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Pedro da Silva Já existe um I, o intersexo aparentemente xD
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Filipe Silva Pedro da Silva estou desatualizado, deixei de prestar atenção depois da letra T
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Filipe Silva Branco Ricardo se calhar essa imaginação veio de alguns livros vorazmente devorados entre eles aqueles cuja ideologia menciono no meu comentário. Tenho de deixar de ler Branco ainda bem para si que nunca começou! Um abraço
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Filipe Silva André Gago mais um rendido ao estrangeirismos? Pensava quera o único :) no seu comboio de pensamento só falta a locomotiva. Um abraço
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Branco Ricardo Joaninha Cork nem que dê um traque e o pinte de azul. isto aqui tem a ver com um estudo que se fez há uns anos sobre estes casos de incesto em que familiares separados muito novos e muito mais tarde reunidos não tinham qualquer laço familiar que os inibisse para considerar o familiar como companheiro em potência contra os muito mais raros casos em que os dois envolvidos nas relações incestuosas cresciam juntos ( é esse o cerne da noticia). No caso da Americana acima , um exemplo do primeiro caso, só está a tentar justificar a sua acção. ninguém se torna homossexual por ler artigos sobre homosexuais e muito menos se envolve em relações incestuosas só por ler acerca delas, na mesma ordem de ideias ninguém se torna assasino ou policia só por ler livros policiais
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Branco Ricardo Bruno Ricardo mas para esse silogismo funcionar era preciso haver crianças de um sexo só
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Branco Ricardo Filipe Silva então tem que me dizer que livro é esse que fala sobre o Neo-Marxismo, porque é coisa que eu nunca ouvi falar, já o capital, de Karl Max nunca tive ideia que falava de sexo
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Filipe Silva Branco Ricardo está familiarizado com a abolição da "familia" segundo Marx e Engels? Se não pela força/violência da revolução, se não pela economia, mas pela sociedade. É a interpretação que faço, não é ipsis verbis, facto mas tal como outras ideologias se extrapolaram e se reconverteram (os "neos-") também esta ressurge disfarçada de modo a ser toleravalmente aceite, eu vejo na televisão, eu vejo nas séries, eu vejo na comunicação social, etc logo deve ser normal. 
Engels tem um livro sobre a origem da familia, no qual ele aborda o incesto, o que me pareceu mais problemático para ele não era o acto em sim mas o facto de a propriedade e herança se manter na familia, ora para quem também quer abolir a propriedade privada torna-se difícil. um abraço
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Luisa Cardoso Proibição universal do incesto. Muitas palavras para dizer que culturalmente é proibido. A nossa espécie tende à evolução, assim cruzamos genes diferentes. É realmente um problema ético muito complexo.
Na antiguidade havia imensa consanguinidade para obter " linhagens" puras....estamos no seculo XXI!
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Fernando Costa Luisa Cardoso ,Complexo de Édipo. ....Será? ???????
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Pedro Toscano Rico está cientificamente provado que a consanguinidade (e não é apenas nos humanos) traz problemas e graves riscos de saúde entre os quais, deficiência mental.
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Andreia Rodrigues Nem todos os cruzamentos consanguíneos trazem problemas ou deficiência mental. Nos cruzamentos consanguíneos aumenta-se a probabilidade de, em caso da existência de um determinado gene recessivo na família, causador de alguma patologia ou caraterística desfavorável, ele se possa vir a manifestar no fenótipo da descendência.
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Vânia Sousa Luisa Cardoso vai cruzar com seu irmão, peça para lhe fazer um filho e verá a perfeição que põe no mundo, virá perfeitinho ao mundo 😱😱😱😱😱😱
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Guilherme De Almeida Costa Não apenas do ponte de vista moral, mas do genético também. Progressistas adoram mandar os outros estudar mas não passam de papagaios que foram idiotizados
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Pedro Miguel Se a humanidade começou com apenas 1 homem e 1 mulher então durante as primeiras gerações o incesto era a regra.
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Rosa Couto Tudo que diz respeito a sexo entre família é absurdo até entre primos.
Penso que o que atrai as partes é apenas matéria.
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Filipe Monteiro Nada como ser claro:
“(...) a descendência de uniões consanguíneas aumenta o risco de desordens recessivas devido à expressão de mutações genéticas autossômicas recessivas herdadas de um ancestral comum.(...)”.
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Paulo Jorge Esta humanidade vai de mal a pior. Olha se a cristina se quiser amantizar com o pai ?
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Vânia Sousa Onde é que esta gente vai buscar a amostra para o estudo  Está tudo doido 🤪 🤪 credo.
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Nuno Rafael Ribeiro As relações sexuais (não sua a reprodução) incestuosas são tão validas como a homossexualidade
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