XÍCARA DE CAFÉ por Salvador Raimundo
CINCO indivíduos são dados como detidos em Nampula, depois de surpreendidos na posse de material bélico, durante o desembarque, no aeroporto local, idos dos Estados Unidos da América.
Trata-se de um britânico e de quatro norte-americanos, que atravessaram o Atlântico até Quénia, de onde embarcaram na boleia da Kenya Airways, até serem interceptados pela polícia moçambicana, naquela que seria a penúltima escala. Na trouxa, os tipos levavam nada mais, nada menos, que um rifle FN 5,5 milímetros, 750 balas, 18 clipes de munição e quatro rádios de comunicação Motorola.
Todo este arsenal sem documentação, como está a ser citada a polícia em Nampula, pela imprensa cá da terra. Isso aconteceu faz hoje uma semana.
Há dias, Filipe Nyusi aproveitou o comício, em Tete, para lançar algumas farpas aos que andam a praticar ataques no interior de Cabo Delgado, dizendo não concordar com a versão de que o desemprego e a pobreza estariam por detrás da série de crimes contra populações indefesas na província.
Nyusi não abriu o livro do muito que garantidamente sabe sobre o dossier-Cabo Delgado, até que somos dados a conhecer o episódio dos americanos e do britânico.
A derradeira escala do grupo é precisamente a província de Cabo Delgado, de onde o arsenal bélico seria finalmente registado e outras tantas armas recebidas, a tempo de subir na boleia de um barco que os levaria ao alto mar, atrás de um navio que teria sido assaltado pelos piratas do mar.
Eles teriam sido contratados para essa finalidade, tanto assim que apontam nomes. Só que a embaixada norte-americana em Maputo não parece reconhecer esta gente, estando, provavelmente, a diligenciar no sentido de apurar mais elementos que sustentem a presença destes em território nacional, essencialmente as intenções que tanto os move.
Trata-se de um britânico e de quatro norte-americanos, que atravessaram o Atlântico até Quénia, de onde embarcaram na boleia da Kenya Airways, até serem interceptados pela polícia moçambicana, naquela que seria a penúltima escala. Na trouxa, os tipos levavam nada mais, nada menos, que um rifle FN 5,5 milímetros, 750 balas, 18 clipes de munição e quatro rádios de comunicação Motorola.
Todo este arsenal sem documentação, como está a ser citada a polícia em Nampula, pela imprensa cá da terra. Isso aconteceu faz hoje uma semana.
Há dias, Filipe Nyusi aproveitou o comício, em Tete, para lançar algumas farpas aos que andam a praticar ataques no interior de Cabo Delgado, dizendo não concordar com a versão de que o desemprego e a pobreza estariam por detrás da série de crimes contra populações indefesas na província.
Nyusi não abriu o livro do muito que garantidamente sabe sobre o dossier-Cabo Delgado, até que somos dados a conhecer o episódio dos americanos e do britânico.
A derradeira escala do grupo é precisamente a província de Cabo Delgado, de onde o arsenal bélico seria finalmente registado e outras tantas armas recebidas, a tempo de subir na boleia de um barco que os levaria ao alto mar, atrás de um navio que teria sido assaltado pelos piratas do mar.
Eles teriam sido contratados para essa finalidade, tanto assim que apontam nomes. Só que a embaixada norte-americana em Maputo não parece reconhecer esta gente, estando, provavelmente, a diligenciar no sentido de apurar mais elementos que sustentem a presença destes em território nacional, essencialmente as intenções que tanto os move.
Caricato é o modo como se fizeram desde Quénia, com o equipamento bélico à ilharga, se bem que o rifle FN 5,5 é uma arma do tipo pistola capaz de ser camuflada o suficiente para escapar aos menos atentos.
Um sublinhado. Nyusi lançou a piada em Tete antes de a polícia, em Nampula, denunciar a presença dos cinco indivíduos. Isto preocupa.
Lá está, de novo recorremos a Lulu, quando primeira-ministra.
Ela já perspectivava a intensidade de grupos de interesse em torno dos recursos naturais em Cabo Delgado, receando que isso leve a vias de facto, como as petrolíferas nigerianas, acoçadas por grupos armados. Ari...
EXPRESSO – 02.08.2018
Lá está, de novo recorremos a Lulu, quando primeira-ministra.
Ela já perspectivava a intensidade de grupos de interesse em torno dos recursos naturais em Cabo Delgado, receando que isso leve a vias de facto, como as petrolíferas nigerianas, acoçadas por grupos armados. Ari...
EXPRESSO – 02.08.2018
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