28 de Agosto 21:28:47 - 41 Visitas
Muito criticado por ambientalistas, o projecto de construção da barragem de Mpanda Nkuwa, há muito nas gavetas, deverá ser alvo de revisões profundas por parte do novo consórcio mandatado para liderar o empreendimento, a Hidroeléctrica de Cahora Bassa e Electricidade de Moçambique (HCB/EDM).
O primeiro passo passa pela revisão dos estudos de impacto ambiental, que segundo o Presidente do Conselho de Administração da HCB, Pedro Couto, “todos estudos feitos em volta do projecto estão ultrapassados”.
Com Mpanda Nkuwa como prioridade, o projecto de construção da central norte da Hidroeléctrica de Cahora Bassa, na província de Tete, baptizado por HCB-norte está congelado, por um tempo indeterminado.
“HCB-norte é um projecto antigo de expansão das nossas infra-estruturas, mas terá que esperar uma outra oportunidade para avançar. Estamos agora concentrados com Mpanda Nkuwa”, realçou Pedro Couto.
Para o Presidente da República, Filipe Nyusi, a EDM e HCB possuem capacidade e competência técnica e financeira para a estruturação do projecto. Esta medida irá evitar a obstrução e o atraso que se verifica por um lado, e por outro, contribuirá para a redução do seu custo por não envolver intermediários.
Refira-se, que a Hidroelétrica de Mpanda Nkuwa, será erguida sobre rio Zambeze, na província central de Tete. O custo inicial das obras está estimado em dois mil milhões de dólares norte-americanos.
O empreendimento terá uma capacidade de gerar, inicialmente, 1500 megawatts de energia eléctrica, a barragem deverá reduzir as emissões de dióxido de carbono causadas pela energia da África do Sul, gerada principalmente por centrais a carvão.
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