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Ano XIX – Nº 3409 – Sexta-feira, 26 de Janeiro de 2018
Galp reactiva projecto de enchimento de GPL e de
beneficiação do seu parque no recinto portuário da Beira
prestados pelo porto marítimo da Beira.
Neste momento apenas uma
empresa presta o enchimento de GPL
na cidade da Beira, nomeadamente a
PETROGÁS. Com a reactivação do
projecto de enchimento de GPL pela
GALP, espera-se o aumento da capaciBeira
(O Autarca) – A Petrogal
Moçambique Lda – GALP está já a
mobilizar recursos técnicos e materiais
para a reactivação do projecto de enchimento
de GPL – Gás Petróleo Liquefeito
e de beneficiação do seu parque
localizado no recinto portuário da
Beira.
Trata-se de uma iniciativa que
se enquadra na estratégia da empresa
visando a sua adequação a actual demanda
do mercado e a nova dinâmica
da própria induústria do gás em Moçambique
e, particularmente, na região
centro do país.
No recinto portuário da Beira
já estão em construção reservatórios de
larga escala para o armazenamento de
GPL, num projecto que está a ser desenvolvido
pela estatal PETROMOC,
que deverá impulsionar a demanda de
navios especializados no transporte
deste tipo de produtos, permitindo o incremento
da diversificação de serviços
Frase:
Uma em cada três ou quatro semanas, surgem novida-des capazes de nos
surpreender ou obrigar a olhar para trás – João Freire, Académico
português
SF Holdings,
UM GRUPO COM ENERGIA MOÇAMBICANA
CÂMBIOS/ EXCHANGE – 26/01/2018
Moeda País Compra Venda
EUR UE 73.65 75.12
USD EUA 59.14 60.32
ZAR RSA 4.98 5.08
FONTE: BANCO DE MOÇAMBIQUE
1
O Autarca – Jornal Independente, Sexta-feira – 26/01/18, Edição nº 3409 – Página 02/06
FONTE: INE – INSTITUTO NACIONAL DE E
Localização mapeada da área onde será desenvolvido o projecto da GALP
no recinto portuário da Beira – na capital da província central de Sofala
Mutuala que falava durante a
sessão de audiência pública sobre o
impacto ambiental do projecto, havida
esta semana, na cidade da Beira, tendo
em conta que a área onde será implementado
o empreendimento nas suas
proximidades ocorrem mangais, um
dos mais importantes ecossistemas para
a reprodução do camarão e de protecção
da erosão costeira, explicou que
a composição do GPL e a metodologia
tecnológica adoptada para o manuseamento
do produto não suscita riscos ao
ambiente.
O Parque da Beira que está em
processo de reactivação foi construído
em 1957 e numa primeira fase era abastecido
de GPL vindo de Maputo.
Depois do aumento de sua capacidade
para reservatórios com 190 kg, através
do qual eram enchidas as garrafas G26
e G110, na década 60/70 foram instalados
dois reservatórios com capacidade
para 7m3, 48m3 cada. O mesmo encontra-se
desactivado desde 2004.■
(Redacção)
dade de disponibilidade do produto,
contribuindo para a prestação de serviços
de qualidade a comunidade local
que se estenderá por toda a região centro
do país.
A médio prazo, refira-se, o
Governo prevê retirar o subsídio atribuído
ao serviço de transporte do gٲs, o
qual tem assegurado que o produto seja
vendido ao consumidor a preço único
pelo menos nas principais cidades do
país.
“Um dos maiores ganhos que o
projecto prevê oferecer será, também,
o aumento do número de revendedores
e maior disponibilidade do produto ao
consumidor” – referiu Issufo Mutuala,
Representante da GALP na cidade da
Beira. Numa primeira fase, a GALP
projecta proceder o enchimento de garrafas
de 11 e 45 kgs. O sistema ser instalado
na parque da Beira terá a capacidade
de enchimento de 200 unidades
por hora.
Galp reactivates LPG filling and refurbishment
project in the Beira port precinct
Beira (O Autarca) – Petrogal
Mozambique Lda - GALP is already
mobilizing technical and material resources
to reactivate the project to fill
LPG - Liquefied Petroleum Gas and to
improve its park located in the port area
of Beira.
This initiative is part of the
company's strategy to adapt it to the
current market demand and the new
dynamics of the gas industry itself in
Mozambique and particularly in the
central region of the country.
In the port area of Beira, largescale
reservoirs for LPG storage are already
under construction, in a project
being developed by state-owned PETROMOC,
which is expected to boost
demand for vessels specializing in the
transportation of these types of products,
services provided by the Beira
seaport.
At the moment only one company
provides LPG filling in the city of
Beira, namely PETROGÁS. With the
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O Autarca – Jornal Independente, Sexta-feira – 26/01/18, Edição nº 3409 – Página 03/06
FONTE: INE – INSTITUTO NACIONAL DE ESTATÍSTICA – 10 DE FEVEREIRO DE 2017 Continued from Page 03
reactivation of the LPG filling project
by GALP, it is expected to increase the
availability capacity of the product,
contributing to the provision of quality
services to the local community that
will spread throughout the central region
of the country.
In the medium term, it is mentioned,
the Government plans to withdraw
the subsidy allocated to the transport
service of the gas, which has ensured
that the product is sold to the consumer
at a single price at least in the
main cities of the country.
"One of the biggest gains that
the project plans to offer will also be
the most important ecosystems for reproduction
shrimp and coastal erosion
protection, explained that the composition
of the LPG and the technological
methodology adopted for the handling
of the product does not pose a risk to
the environment.
The Parque of Beira, which is
in the process of reactivation, was built
in 1957 and was initially supplied with
GPL from Maputo. After increasing its
capacity for 190 kg containers, through
which the G26 and G110 bottles were
filled, in the 1960s and 1970s two
tanks with a capacity of 7m3, 48m3
each were installed. The same has been
disabled since 2004.■ (Editorial)
an increase in the number of resellers
and greater availability of the product
to the consumer," said Issufo Mutuala,
GALP's representative in the city of
Beira.
In a first phase, GALP plans to
fill bottles of 11 and 45 kg. The system
to be installed in the park of Beira will
have the filling capacity of 200 units
per hour.
Mutuala who was speaking during
the public hearing on the environmental
impact of the project, which
took place this week in the city of Beira,
taking into account that the area
where the project will be implemented
in its vicinity are mangroves, one of
Nova Direcção da AECOPS toma posse esta tarde na Beira
Beira (O Autarca) - A nova
Direcção da AECOPS - Associação
dos Empreiteiros de Construção de
Obras Públicas de Sofala, eleita em
Dezembro último, toma posse esta
tarde, numa cerimónia pública que terú
lugar no complexo turístico Lunamar,
no prestigiado Bairro do Macúti, na
cidade da Beira, a partir das 17:00
horas.
Trata-se de Direcção Presidida
pelo Eng. Múrio Amaral, cujo elenco
integra o Eng. Ricardo Baute Cunhaque,
actual Presidente do Conselho
Empresarial Provincial (CEP) de Sofala,
que ocupa a posição de Vice-Presidente
de Direcção. Integra ainda o
membro fundador e primeiro Presidente
da AECOPS, Gabriel de Oliveira,
que passa a assumir as funções de Presidente
da Mesa da Assembleia-Geral.
A maior parte dos membros da
actual Direcção da AECOPS tem histó-
ria sólida de participação em movimentos
associativos económicos, os
quais pretendem transformar a agremiação
nuna assiciação dinâmica, empreendedora,
orientada pelos princípios
que vão assegurar o desenvolvimento
sustentavel do sector de construção de
obras públicas em Sofala, actuando em
sintonia com as políticas e filosofia do
Governo Provincial.
Refira-se que Mário Amaral,
Presidente eleito da AECOPS que toma
posse esta tarde, no seu percurso
participativo no associativismo, entre
algumas categorias de destaque, consta
a ocupação dos cargos de Vice-Presidente
da ACB.■ (Redacção)
https://www.facebook.com/Jornal-O-Autarca-da-Beira-Mozambique-298173937184488/
A N Ú N C I O N E C R O L Ó G I C O
É com profunda dor, mágoa e consternação
que a Direcção Editorial e os Colaboradores
em geral do Jornal O Autarca tomaram o
conhecimento da morte, ontem (25), em Johanesburgo,
por doença emergida subitamente,
do menino Sayden Malik Dias, filho do
Dr. Viriato Caetano Dias, Colaborador Regular
do O Autarca. Se comunica que o funeral
realiza-se no próximo dia 30 (Terça-feira),
no Cemitério Municipal de Lhanguene,
em Maputo. Paz a Alma de Sayden Malik
Dias.■
O Autarca – Jornal Independente, Sexta-feira – 26/01/18, Edição nº 3409 – Página 04/06
FONTE: INE – INSTITUTO NACIONAL DE ESTATÍSTICA – 10 DE FEVEREIRO DE 201
Correspondênci@ Electrónic@
Por: João Freire (Académico português, Porfessor Jubilado)
Uma ordem pública mantida sob coacção policial
não dá quaisquer garantias de futuro. E quanto à
ordem internacional…
- (A propósito do texto do capitão
Gondola - (EM)
Uma em cada três ou quatro semanas, surgem novidades
capazes de nos surpreender ou obrigar a olhar para trás.
Foi ainda recentemente e todos estaremos recordados da “inacção
voluntária” dos elementos da Polícia Militar do estado
do Espírito Santo, no Brasil, uma invulgar forma de luta reivindicativa
em que as mulheres dos polícias bloquearam as
saídas dos quartéis durante uma semana reclamando aumentos
de 40% dos salários dos seus maridos para compensar o agravamento
do custo de vida. Felizmente, já não estamos nos
tempos em que a ordem pública chegava a ter de ser assegurada
pelo exército que, quando necessário, espingardeava manifestações
populares de protesto. Porém, devido a razões antigas
e já de si significativas, as principais forças de polícia brasileiras
funcionam sob regime militar, onde a greve é infracção
criminal severamente punida, mas são pagas e dependem
operacionalmente dos governos estaduais, uns mais ricos do
que outros, uns com as contas equilibradas mas outros em
quase-descalabro financeiro e com os salários dos funcioná-
rios em atraso. Resultado prático: a ausência de policiamento
traduziu-se num aumento em flecha da criminalidade nas cidades
de Espírito Santo, com mais de cem mortos numa semana.
O conflito lá se resolveu por negociação informal mas o caso
merece reflexão, se a ele juntamos vários outros, como as prá-
ticas, habituais em muitos países africanos, de os polícias e
outras autoridades menores do Estado usarem dessa qualidade
(ou da arma que trazem à cintura) para extorquir dinheiro de
quem lhes está ao alcance, ainda por cima à la tête du client.
No curto prazo, isto resultará do facto de grandes
massas de funcionários, trabalhadores, camponeses e lúmpenproletariado
urbano terem acesso às imagens do mundo rico e
poderem agora confrontá-las com a sua estagnada pobreza.
Mas os processos são de longo prazo e superior complexidade,
envolvendo as dinâmicas do desenvolvimento técnico-econó-
mico e social, a actual “globalização”, bem como o sistema de
relações internacionais gerado após a segunda guerra mundial,
a descolonização e a queda do “império soviético”.
O “equilíbrio do terror” atómico e o cálculo racional
dos líderes dos dois blocos evitou o colapso da humanidade e
há setenta anos que praticamente não se fazem guerras entre
estados nacionais. Mas os conflitos armados não diminuíram
por isso, apenas tomaram outras formas: guerras subversivas,
civis, religiosas, sectárias, civilizacionais, terrorismo, no ciber-espaço,
etc. E, contra estas, o Conselho de Segurança da
ONU tem tido pouca eficácia.
Um segundo dado de enorme relevância é o facto –
também novo, no presente contexto de mundialização – de,
nos territórios onde o Estado se dissolveu (geralmente após a
queda de regimes ditatoriais) se ter entrado numa situação de
descontrolo, de poderes-de-facto exercidos à força das armas,
com toda a sorte de arbitrariedades, exploração dos mais desmunidos,
tráficos ilegais, exílios forçados e bandos à solta de
senhores-da-guerra: são os chamados “Estados falhados”
(como a Somália, o Sudão, o Iémen, a Líbia ou a Síria). Aqui,
nem as ajudas das instituições de socorro e solidariedade das
Nações Unidas têm sido suficientes.
Mesmo noutros contextos, são muitas as situações relatadas
em que a ausência de forças policiais instaura uma espécie
de perigosa “lei da selva” e bem mais raros os exemplos
de comunidades capazes de, nessas circunstâncias, assegurarem
a sua auto-defesa de forma controlada, sem deixar que tal
vazio seja ocupado por um qualquer gang de fanáticos ou traficantes.
Por outro lado ainda, as pressões económicas agigantaram
a capacidade de as grandes potências e os impérios empresariais
multinacionais coagirem os países mais fracos, aumentando
a distância entre o nível de vida médio das suas populações.
Isto, no exacto período em que a mobilidade dos
factores (mercadorias, pessoas e capitais) mais se acentuava, o
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O Autarca – Jornal Independente, Sexta-feira – 26/01/18, Edição nº 3409 – Página 05/06
FONTE: INE – INSTITUTO NACIONAL DE ESTATÍSTICA – 10 DE FEVEREIRO DE 2017 mesmo acontecendo com a informação e o conhecimento
científico.
Quem são os responsáveis deste estado de coisas?
Para além da resposta óbvia e verdadeira mas largamente
inconsequente – ou seja, “o sistema” –, se é preciso apontar
o dedo a alguém, esses terão de ser os dirigentes políticos e
os grandes empresários que tomam as decisões essenciais e
se atribuem rendimentos milionários, bem acima das mé-
dias dos seus países.
Mas, ao contrário do que em tempos alguns pensaram,
não basta – e será mesmo geralmente perigoso – desbancar
do poder essas elites, sem que exista uma ideia-directriz
alternativa ao modelo vigente de organização do Estado-nação
e de correcção do funcionamento da economia
mundializada que existe. E, com base nessa nova ideologia
(que tem de ser plural, embora assente em alguns pilares
firmes), se constitua um movimento político (igualmente
plural) capaz de prosseguir duradouramente com estruturas
organizativas e capacidade de acção para finalmente lograr
os seus propósitos reformadores mais decisivos. Mas, desde
já uma observação fundamental deve ser feita: apesar da
extrema diversidade sociocultural do nosso mundo presente
(que hoje está unificado pela economia e pela comunicação),
é indispensável que tal ideologia e movimento integrem
totalmente todos os povos e nações do mundo, e não
sejam um novo produto feito à medida da intelligentsia dos
países mais desenvolvidos. É também óbvio que deverão aproveitar
da herança democrática o melhor que esta pôde oferecer
à humanidade (liberdade, igualdade cidadã e civil,
renovação do mandato dos governantes eleitos, observância
de regras impessoais, decisão pela maioria com respeito pelas
minorias, etc.), mas rejeitem sem tibiezas ou compromissos
os aspectos mais nefastos que a sua longa prática
proporcionou: partidos-gémeos irremediavelmente desavindos,
oligarquização partidária, eleitoralismo, populismo,
caudilhismo, compadrio e corrupção.
Há trinta ou quarenta anos atrás, nós próprios partilhámos
a convicção daqueles que achavam que, afastados
os poderosos dos seus lugares de mando, o bom-senso, a
nociva experiência vivida e a “sociabilidade natural” das
gentes apoiariam maioritariamente uma nova organização
do poder político e de auto-controlo da liberdade económica,
sustentáveis e de qualidade humana bem superior ao antecedente.
E que, na ordem externa, o banimento do militarismo
e um esforço significativo de desarmamento – mesmo
unilateral, capaz de desencorajar moralmente um potencial
agressor – pudessem ser suficientes para inaugurar uma
era de relações internacionais baseada na cooperação, em
vez da competição agressiva ou da dominação. Os efeitos
perversos da auspiciosa estratégia de acção não-violenta de
Gandhi – com os conflitos intercomunitários, a partilha da
“grande Índia”, a disputa do Pundjab, o seu próprio assassinato,
o apetite da China sobre o Tibete, a escalada nuclear,
o intratável Afeganistão, etc. – deviam logo ter-nos feito
compreender que não bastava o alto valor moral daquele tipo
de luta.
O lema “si vis pacem, para bellum” foi quase sempre
usado para mascarar ânsias de poder nacionalista ou
imperial e para alimentar os lucros dos negociantes de armamento,
sejam empresas ou estados. Mas (embora possamos
estar com uma visão perturbada por acontecimentos
que oxalá possam vir a ser superados por negociações ponderadas
e razoáveis) tudo nos leva a crer que a paz universal
continuará a ser uma bela miragem – pela qual é bom
que alguns se batam, para que não o esqueçamos – e que,
entretanto, seja preciso que as armas existentes estejam em
mãos confiáveis e sirvam para controlar a violência e manter
a paz, civil e mundial, e não para o inverso.
Hoje, parece evidente que – devendo ser afirmados
os mesmos valores de liberdade e equidade social – actores
políticos como os islamitas radicais, os senhores Putin e
Trump, o governo chinês e o norte-coreano ou o neo-fascismo
à espreita em alguns países europeus, embora muito diferentes
entre si, exigem respostas mais ousadas e eficazes
que, porém, nem a moderação liberal ou conservadora nem
“as esquerdas” (em geral) estão em condições de protagonizar
– pela razão simples de que também são co-responsá-
veis pela animação do sistema que nos governa. (Apesar de
tudo, a leitura de uma biografia de Churchill como a escrita
por Sebastian Haffner ajuda-nos a compreender melhor as
subtilezas da relação que existe entre a política convencional
e os grandes fenómenos da vida mundial. Em contrapartida,
o Estaline de Sebag Montefiore só nos pode deixar
emporcalhados pela criminosa orgia de sangue, álcool,
mentira e loucura que ressaltam dos factos e pela técnica
pessoalizada, humana até, da sua narração.)
Aos pensadores do futuro e aos homens e mulheres
práticos das gerações actuais (libertos dos vícios da “política
politiqueira”) cumpre, portanto, a ingente tarefa de reinventar
um destino plausível e mais risonho que afugente as
sérias ameaças que nos rodeiam.
Julgo que esta é a minha declaração política mais
importante dos últimos anos, certamente fruto de frustração
e pessimismo.■
O seu Diário Electrónico Editado na Beira
O Autarca – Jornal Independente, Sexta-feira – 26/01/18, Edição nº 3409 – Página 06/06
FONTE: INE – INSTITUTO NACIONAL DE ESTATÍSTICA – 10 DE FEVEREIRO DE 2017
Comerciantes nacionais já competem na fronteira
do Malawi move a literacia financeira e a monetarização
da economia rural, particularmente
nas regiões fronteiriças e em
parceria com comerciantes locais como
Árabe Jonange. Outros cerca de 30
comerciantes rurais estão actualmente
integrados neste projecto.■ (Redacção/
GAPI)
Beira (O Autarca) – Em tempos
de crise, a motivação é um factor
chave para alimentar a inspiração de
cada um. Encontramos, no Distrito de
Mandimba, na Província do Niassa um
homem que, motivado a fazer do “seu”
distrito um local melhor, potencializou
a produção local além-fronteiras.
Árabe Jonange, 45 anos, é um
comerciante de cereais e hortícolas do
distrito de Mandimba, na província do
Niassa, que viu a sua actividade ganhar
uma nova dinâmica e alcançar resultados
nunca antes esperados, fruto da
formação recebida ao abrigo do Programa
de Promoção de Mercados Rurais
(Promer) financiado pelo IFAD
(Fundo de Investimento para o Desenvolvimento
Agrícola) e implementado
pela Gapi.
A Gapi implementa várias
componentes deste programa nas províncias
do Niassa e Cabo Delgado, onde
trabalha no desenvolvimento de organizações
de produtores, e no fomento
de organizações financeiras baseadas
na comunidade (Ascas) e no apoio
aos comerciantes rurais. Através destas
Propriedade: AGENCIL – Agência de Comunicação e Imagem Limitada
Sede: Rua do Aeroporto – Desvio 2141 – Casa 711 – Beira
E-mail: oautarca@teledata.mz; oautarcabeira@yahoo.com.br
Editor: Chabane Falume – Cell: 82 5984510; 84 2647589 – E-mail:
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O Autarca: Preencha este cupão de inscrição e devolva-o através do fax 23301714, E-mail: oautarcabeira@yahoo.com.br ou em mão
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