É importante que os jovens conheçam a História que o povo moçambicano têm vindo a trilhar desde que Moçambique alcançou a independência. Existem episódios que só uma legião de verdadeiros diabos podem praticar – assassinatos de colegas de armas, amigos da caminhada, de gente inocente e simples, de camponeses. Um diabo não tem piedade porque ele se alimenta de sangue. Matar faz parte da sua natureza e vangloria-se de matar para defender o seu poder, o seu dinheiro que amealhou, muitas vezes, de maneira ilícita.
É dentro deste contexto criminoso que, entre os meses de Junho e Julho de 1981, o meu irmão de nome FERNANDES BAPTISTA, então membro do Comité Central da Frelimo e Tenente-Coronel das Forças Armadas de Moçambique, foi detido, levado para a fortaleza da Ilha de e assassinado por um bando de criminosos da Contra-Inteligência Militar/SNASP, dirigido pelo então chefe da Contra-Inteligência Militar, coronel Lago Lidimo.
O meu irmão – FERNANDES BAPTISTA - e o seu colega do martírio, JOSSIAS DHLAKAMA, primo do Presidente da Renamo, Afonso Dhlakama, não fugiram da cadeia nenhuma, como, na altura, alegou o SNASP – Serviço Nacional de Segurança Popular - num falso comunicado emitido depois de os ter matado em que apelava à população, milícias, grupos de vigilância popular para capturar dois perigosos espiões – Revista Tempo, edição de 02 Agosto de 1981.
Em Janeiro de 1981, o Presidente Samora Machel promoveu um comício, na Praça da Independência, em Maputo, para tentar encontrar "feiticeiros" que justificassem o ataque de soldados sul-africanos a residências de militantes do ANC, na Matola. Machel não acreditava que o país ainda não tinha tropa formada para enfrentar o poderoso exército sul-africano. Assim, tudo que acontecia de menos bom, no país, segundo ele, só podia ser obra de alguém de dentro que abria a janela para feiticeiro entrar.
Nesse comício, Jossias Dhlakama foi apresentado, entre outros presos, ao público, como inimigo da pátria que abriu as portas para os sul-africanos entrarem e o presidente disse que já demonstrava ser inimigo porque durante as marchas no tempo de guerra colonial caía. Mas tanto Jossias Dhlakama como os seus companheiros não passaram por nenhum processo judicial que os incriminasse e muito menos ainda foram acusado pelo Ministério Público, embora o país estivesse independente e com o sistema judicial em todo o território.
A 08 de Março seguinte, por volta das 20.00 horas, o chefe da Contra-Inteligência Militar, o então Coronel Lago Lidimo e o seu grupo de malfeitores irromperam pela casa dentro do meu irmão, na Cidade de Maputo, tendo-o algemado e saído com ele. Antes de actuarem, trancaram, num dos quartos, o irmão mais novo com que vivia, de nome Jorge Maria Baptista, então estudante da Universidade Eduardo Mondlane, na Faculdade de Veterinária.
No mesmo mês, levaram-no, de avião Antonov, na companhia de outros prisioneiros, para um campo de concentração, na província de Cabo Delgado e daí transferidos para fortaleza da Ilha de Moçambique. Ora, em Junho de 1981, o então presidente de Portugal, General Ramalho Eanes ia visitar a Ilha de Moçambique, incluindo a respectiva fortaleza, foi então quando Samora Machel encarregou o carrasco Lago Lidimo para que levasse os demais prisioneiros para um outro centro prisional e os tenentes-coronéis FERNANDES BAPTISTA e JOSSIAS DHLAKAMA, depois de tanta tortura e extraídos os olhos, foram algemados dos pés às mãos, introduzidos em sacos de ráfia, com pedregulhos por dentro, para que os seus corpos não pudessem flutuar, jogados para o fundo mar. Desapareceram para sempre e já passam 37 anos sem notícias nem sinal.
Para enganar a família, o SNASP/Contra-Inteligência Militar escreveu, por três vezes, cartas anónimas ao nosso pai a dizer para que estivesse sossegado porque o seu filho, FERNANDES BAPTISTA, se encontrava vivo e bem de saúde, lá no estrangeiro para onde havia se refugiado. Os tipos chegaram a enviar revistas desconexadas que falavam de pedras preciosas. Para ludibriar mais a família, agentes do SNASP, ao nível da Cidade de Chimoio, visitavam, com frequência, a nossa casa para nos que o nosso irmão estava bem e vai regressar um dia.
Depois do assassinato do meu irmão, encetei esforços para que a família fosse esclarecida o que, realmente, havia acontecido. Para o efeito, escrevi uma petição ao Presidente Samora Machel, ao então ministro da Defesa Nacional, Alberto Chipande e a Armando Guebuza, então ministro Comissário Nacional das Forças Armadas de Moçambique. Como resposta, a 26 de Abril de 1982, a minha casa, na Cidade de Nampula, foi invadida por um grupo de oficiais da Contra-Inteligência Militar que, depois de me algemarem, vasculharam toda a casa e me conduziram à prisão militar, mantendo-me incomunicável durante três semanas.
No dia 23 de Maio do mesmo ano, os agentes da Contra-Inteligência Militar abriram a porta da cela onde me encontrava e me levaram ao aeroporto e só me apercebi que o tal voo de “Antonov” ia a Maputo. Chegado ao destino, me levaram à presença do famigerado Lago Lidimo a fim de, por ele, ser interrogado sobre a minha pretensão de saber o destino que deram ao meu irmão. Este perguntou-me se eu também queria “fugir”. Fugir, para eles, significa morrer. “Recomendou-me” a ficar calado porque, se continuasse a incomodar, as consequências seriam muito graves para mim e ordenou que eu regressasse para Nampula, onde era professor na Escola Militar Samora Machel, hoje Academia Militar.
Já em Nampula, fui apresentar-me ao Coronel Bernardo Goi-Goi, então Comandante da Escola Militar, e eu lhe disse que eu não integraria mais às Forças Armadas de Moçambique que assassinaram o meu irmão, que não me identificava mais com instituições comandadas por criminosos.
Depois de os ter assassinado, o SNASP, a 02 de Agosto de 1981, para ludibriar a opinião pública e aos respectivos familiares, divulgou um falso comunicado em que apelava “ao povo, células do Partido, Grupos Dinamizadores, Grupos de Vigilância, Milícias Populares e às Forças de Defesa e Segurança para que prendessem ou transmitissem às autoridades qualquer informação útil que levasse à captura de dois perigosos espiões fugitivos”. Foi a partir desse comunicado que ficamos a saber que o nosso era “acusado” de espionagem a favor de qualquer da imaginação daqueles boçais e bárbaros.
FERNANDES BAPTISTA, meu irmão, a quem eu seguia, era, para todos os membros da família, um guia, um amigo e conselheiro a quem nós recorríamos sempre que necessitássemos. Era muito dedicado à causa que o levou a juntar-se à luta armada de libertação nacional, em 1972, no campo de Nachingweia , Tanzânia, ainda bastante jovem, prescindindo o conforto que a Cidade de Chimoio lhe proporcionava, uma carreira promissora de um futebolista talentoso e de estudante com futuro.
Pensávamos nós, família e amigos, que a FRELIMO seria melhor que o odioso sistema colonial, porém, enganamo-nos em absoluto. A seguir à independência nacional, fomos observando que a única coisa que mudou foram a bandeira nacional, o BI. No Palácio da Ponta Vermelha, passámos a ter, um presidente preto no lugar de um governador-geral colonial vindo de Lisboa, mas a opressão contra o povo piorou as liberdades fundamentas como de expressão, de associação foram suprimidas . As prisões aconteciam em massa e os fuzilamentos tornaram-se actos públicos frequentes. A vida foi banalizada. Os campos de concentração/ reeducação multiplicaram-se e o número de pessoas detidas aumentou de forma exponencial.
Isso tudo fez pensar que a luta que o povo havia abraçado, com tanto entusiasmo, foi em vão porque faltava o essencial – a liberdade o respeito pela vida das pessoas. O regime da Frelimo criou, nos dias que correm, os esquadrões da morte que, dia após dia, semeiam a dor na oposição e nas famílias que pensam de modo diferente da Frelimo. Por isso, o regime da Frelimo s tornou desumano, criminoso e de bandidos. Aqui, mais uma vez, fica confirmada a bombástica revelação de Mariano Matsinha de que "na Frelimo era normal fuzilar". Esta prática de matar opositores e quem pensa diferente ainda continua sendo normal. Nunca a vida teve menos peso que os tempo do pós-independência até ao presente momento.
A justiça, em Moçambique dirigido por bandidos e assassinos, chama-se Frelimo e representa o que os seus dirigentes pensam que seja bom para eles. Eles – os assassinos do Partido Frelimo, repare-se que nem todos os dirigentes da Frelimo são assassinos – sabem do mal que fazem e têm a consciência da intensidade com que nos agrediram e esperamos que que haja justiça e os assassinos do meu irmão sejam criminalmente responsabilizados.
Na altura, escrevi uma carta ao Presidente Samora Machel, na qual, em nome da família, queria saber onde estava o meu irmão e com quem haviam ficado os seus bens. Como resposta às preocupações colocadas, o Chefe da Contra-Inteligência Militar mandou-me prender e extraditado de Nampula para Maputo. No interrogatório a que fui submetido, Lago Lidimo me perguntou se eu também queria "fugir". Fugir queria dizer se continuasse a insistir ele muito bem poderia mandar assassinar tal como havia feito com o meu irmão.
Pesando bem as minhas palavras, afirmo que a prática diária da governação da Frelimo, desde a independência nacional, foi e ainda continua a ser muito pior que o povo experimentou durante a vigência do colonialismo português. Escrevo este depoimento a fim de chamar a atenção dos mais novos para perceberem a natureza cruel, brutal e desumana da Frelimo.
É dentro deste contexto criminoso que, entre os meses de Junho e Julho de 1981, o meu irmão de nome FERNANDES BAPTISTA, então membro do Comité Central da Frelimo e Tenente-Coronel das Forças Armadas de Moçambique, foi detido, levado para a fortaleza da Ilha de e assassinado por um bando de criminosos da Contra-Inteligência Militar/SNASP, dirigido pelo então chefe da Contra-Inteligência Militar, coronel Lago Lidimo.
O meu irmão – FERNANDES BAPTISTA - e o seu colega do martírio, JOSSIAS DHLAKAMA, primo do Presidente da Renamo, Afonso Dhlakama, não fugiram da cadeia nenhuma, como, na altura, alegou o SNASP – Serviço Nacional de Segurança Popular - num falso comunicado emitido depois de os ter matado em que apelava à população, milícias, grupos de vigilância popular para capturar dois perigosos espiões – Revista Tempo, edição de 02 Agosto de 1981.
Em Janeiro de 1981, o Presidente Samora Machel promoveu um comício, na Praça da Independência, em Maputo, para tentar encontrar "feiticeiros" que justificassem o ataque de soldados sul-africanos a residências de militantes do ANC, na Matola. Machel não acreditava que o país ainda não tinha tropa formada para enfrentar o poderoso exército sul-africano. Assim, tudo que acontecia de menos bom, no país, segundo ele, só podia ser obra de alguém de dentro que abria a janela para feiticeiro entrar.
Nesse comício, Jossias Dhlakama foi apresentado, entre outros presos, ao público, como inimigo da pátria que abriu as portas para os sul-africanos entrarem e o presidente disse que já demonstrava ser inimigo porque durante as marchas no tempo de guerra colonial caía. Mas tanto Jossias Dhlakama como os seus companheiros não passaram por nenhum processo judicial que os incriminasse e muito menos ainda foram acusado pelo Ministério Público, embora o país estivesse independente e com o sistema judicial em todo o território.
A 08 de Março seguinte, por volta das 20.00 horas, o chefe da Contra-Inteligência Militar, o então Coronel Lago Lidimo e o seu grupo de malfeitores irromperam pela casa dentro do meu irmão, na Cidade de Maputo, tendo-o algemado e saído com ele. Antes de actuarem, trancaram, num dos quartos, o irmão mais novo com que vivia, de nome Jorge Maria Baptista, então estudante da Universidade Eduardo Mondlane, na Faculdade de Veterinária.
No mesmo mês, levaram-no, de avião Antonov, na companhia de outros prisioneiros, para um campo de concentração, na província de Cabo Delgado e daí transferidos para fortaleza da Ilha de Moçambique. Ora, em Junho de 1981, o então presidente de Portugal, General Ramalho Eanes ia visitar a Ilha de Moçambique, incluindo a respectiva fortaleza, foi então quando Samora Machel encarregou o carrasco Lago Lidimo para que levasse os demais prisioneiros para um outro centro prisional e os tenentes-coronéis FERNANDES BAPTISTA e JOSSIAS DHLAKAMA, depois de tanta tortura e extraídos os olhos, foram algemados dos pés às mãos, introduzidos em sacos de ráfia, com pedregulhos por dentro, para que os seus corpos não pudessem flutuar, jogados para o fundo mar. Desapareceram para sempre e já passam 37 anos sem notícias nem sinal.
Para enganar a família, o SNASP/Contra-Inteligência Militar escreveu, por três vezes, cartas anónimas ao nosso pai a dizer para que estivesse sossegado porque o seu filho, FERNANDES BAPTISTA, se encontrava vivo e bem de saúde, lá no estrangeiro para onde havia se refugiado. Os tipos chegaram a enviar revistas desconexadas que falavam de pedras preciosas. Para ludibriar mais a família, agentes do SNASP, ao nível da Cidade de Chimoio, visitavam, com frequência, a nossa casa para nos que o nosso irmão estava bem e vai regressar um dia.
Depois do assassinato do meu irmão, encetei esforços para que a família fosse esclarecida o que, realmente, havia acontecido. Para o efeito, escrevi uma petição ao Presidente Samora Machel, ao então ministro da Defesa Nacional, Alberto Chipande e a Armando Guebuza, então ministro Comissário Nacional das Forças Armadas de Moçambique. Como resposta, a 26 de Abril de 1982, a minha casa, na Cidade de Nampula, foi invadida por um grupo de oficiais da Contra-Inteligência Militar que, depois de me algemarem, vasculharam toda a casa e me conduziram à prisão militar, mantendo-me incomunicável durante três semanas.
No dia 23 de Maio do mesmo ano, os agentes da Contra-Inteligência Militar abriram a porta da cela onde me encontrava e me levaram ao aeroporto e só me apercebi que o tal voo de “Antonov” ia a Maputo. Chegado ao destino, me levaram à presença do famigerado Lago Lidimo a fim de, por ele, ser interrogado sobre a minha pretensão de saber o destino que deram ao meu irmão. Este perguntou-me se eu também queria “fugir”. Fugir, para eles, significa morrer. “Recomendou-me” a ficar calado porque, se continuasse a incomodar, as consequências seriam muito graves para mim e ordenou que eu regressasse para Nampula, onde era professor na Escola Militar Samora Machel, hoje Academia Militar.
Já em Nampula, fui apresentar-me ao Coronel Bernardo Goi-Goi, então Comandante da Escola Militar, e eu lhe disse que eu não integraria mais às Forças Armadas de Moçambique que assassinaram o meu irmão, que não me identificava mais com instituições comandadas por criminosos.
Depois de os ter assassinado, o SNASP, a 02 de Agosto de 1981, para ludibriar a opinião pública e aos respectivos familiares, divulgou um falso comunicado em que apelava “ao povo, células do Partido, Grupos Dinamizadores, Grupos de Vigilância, Milícias Populares e às Forças de Defesa e Segurança para que prendessem ou transmitissem às autoridades qualquer informação útil que levasse à captura de dois perigosos espiões fugitivos”. Foi a partir desse comunicado que ficamos a saber que o nosso era “acusado” de espionagem a favor de qualquer da imaginação daqueles boçais e bárbaros.
FERNANDES BAPTISTA, meu irmão, a quem eu seguia, era, para todos os membros da família, um guia, um amigo e conselheiro a quem nós recorríamos sempre que necessitássemos. Era muito dedicado à causa que o levou a juntar-se à luta armada de libertação nacional, em 1972, no campo de Nachingweia , Tanzânia, ainda bastante jovem, prescindindo o conforto que a Cidade de Chimoio lhe proporcionava, uma carreira promissora de um futebolista talentoso e de estudante com futuro.
Pensávamos nós, família e amigos, que a FRELIMO seria melhor que o odioso sistema colonial, porém, enganamo-nos em absoluto. A seguir à independência nacional, fomos observando que a única coisa que mudou foram a bandeira nacional, o BI. No Palácio da Ponta Vermelha, passámos a ter, um presidente preto no lugar de um governador-geral colonial vindo de Lisboa, mas a opressão contra o povo piorou as liberdades fundamentas como de expressão, de associação foram suprimidas . As prisões aconteciam em massa e os fuzilamentos tornaram-se actos públicos frequentes. A vida foi banalizada. Os campos de concentração/ reeducação multiplicaram-se e o número de pessoas detidas aumentou de forma exponencial.
Isso tudo fez pensar que a luta que o povo havia abraçado, com tanto entusiasmo, foi em vão porque faltava o essencial – a liberdade o respeito pela vida das pessoas. O regime da Frelimo criou, nos dias que correm, os esquadrões da morte que, dia após dia, semeiam a dor na oposição e nas famílias que pensam de modo diferente da Frelimo. Por isso, o regime da Frelimo s tornou desumano, criminoso e de bandidos. Aqui, mais uma vez, fica confirmada a bombástica revelação de Mariano Matsinha de que "na Frelimo era normal fuzilar". Esta prática de matar opositores e quem pensa diferente ainda continua sendo normal. Nunca a vida teve menos peso que os tempo do pós-independência até ao presente momento.
A justiça, em Moçambique dirigido por bandidos e assassinos, chama-se Frelimo e representa o que os seus dirigentes pensam que seja bom para eles. Eles – os assassinos do Partido Frelimo, repare-se que nem todos os dirigentes da Frelimo são assassinos – sabem do mal que fazem e têm a consciência da intensidade com que nos agrediram e esperamos que que haja justiça e os assassinos do meu irmão sejam criminalmente responsabilizados.
Na altura, escrevi uma carta ao Presidente Samora Machel, na qual, em nome da família, queria saber onde estava o meu irmão e com quem haviam ficado os seus bens. Como resposta às preocupações colocadas, o Chefe da Contra-Inteligência Militar mandou-me prender e extraditado de Nampula para Maputo. No interrogatório a que fui submetido, Lago Lidimo me perguntou se eu também queria "fugir". Fugir queria dizer se continuasse a insistir ele muito bem poderia mandar assassinar tal como havia feito com o meu irmão.
Pesando bem as minhas palavras, afirmo que a prática diária da governação da Frelimo, desde a independência nacional, foi e ainda continua a ser muito pior que o povo experimentou durante a vigência do colonialismo português. Escrevo este depoimento a fim de chamar a atenção dos mais novos para perceberem a natureza cruel, brutal e desumana da Frelimo.
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