Wednesday, January 31, 2018

47 pessoas suicidaram-se em Inhambane no ano passado

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Destaques - Newsflash
Escrito por Redação  em 31 Janeiro 2018
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Se o suicídio é um acto de coragem ou decobardia, poucas pessoas ou ninguém o pode afirmar e dar a devida fundamentação. Todavia, em 2017, só na província de Inhambane, pelo menos 47 indivíduos recorreram ao suicídio para resolver os problemas que enfrentavam. As autoridades policiais mostram-se preocupadas devido a este facto e não é para menos: é que o número aumento em sete casos, relativamente a 2016, em que houve 40 vítimas.
A Polícia da República de Moçambique (PRM) naquele ponto do país classificou o problema de grave, durante um briefing a jornalistas.
Das 47 vítimas de enforcamento registadas no ano passado, 30 foram homens e 17 mulheres.
As contradições familiares, o ciúme, as contradições entre casais, fracasso na concretização de planos individuais de vida e a ausência de amparo – mormente os idosos – são apontadas como algumas causas na origem deste mal que vergasta Inhambane, disse a Polícia.
Aliás, a chamada “terra de boa gente” há anos que é uma das províncias com maior índice de suicídio em Moçambique.
Em África, o nosso país é, também, o que taxa de suicídio tem vindo a subir de forma alarmante nos últimos tempos. Especialistas apontam, para o efeito, factores tais como a negligência em relação a distúrbios mentais que apoquentam algumas pessoas, segundo o Índice de Progresso Social referente a 2014.
Ademais, em 2014, por exemplo, em Inhambane houve mais de 100 suicídios. Pese embora estes número tenha reduzido nos anos subsequentes, as mortes que ainda prevalecem, por conta do mesmo problema, continuam deveras preocupantes.
Ainda sobre os 47 homens e mulheres que deliberadamente puseram fim às suas vidas, principalmente nas províncias de Massinga, Zavala e Inharrime, constam adolescentes de 15 anos de idade e jovens de 30 anos.
A corporação apelas às pessoas para que amem a vida e recorram a outros meios para resolver as suas divergências no seio da família e comunidade.

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