Alvaro Simao Cossa
15/8 às 16:13 ·
O QUE ME CONTARAM EM GAZA E PEDIRAM PARA EU DIVULGAR
HISTÓRIA VERIDICA
Parte I
O meu interlocutor começou assim:
- Custa-me confiar plenamente naquele escroque!
Foi ele mesmo quem nos deu um escracho do tamanho do inferno, por causa dele eu ainda estou com um prurido chato no cotovelo, sem motivo nenhum eu sofri como um condenado.
E continuou:
- Meu pai foi envenenado mortalmente, ele era mineiro e morreu na África do Sul, depois de 1979 o que vimos dele só foi um caixão de chumbo, daí nem uma foto recente. Eu como filho primogénito, cresci com tanta responsabilidade porque devia ajudar a minha mãe que ficou viuva aos 32 anos, devia ajudar alimentar 5 meus irmãos mais novos. A vida não estava fácil, macacos me mordam! os males do sofrimento vinham em fila e eram infinitos. Em 1983 depois de tentar fazer tudo para minha familia sobreviver da fome, como chefe de familia eu aprendi a pescar, ia de Mussengue para Banguene. Por semana, de lá eu conseguia trazer para casa cerca de 70-100 kg de pescado para alimentar a minha familia e vender ou trocar o excedente com milho e outros productos necessários, em alguma ocasião, podiamos pagar com aquele pescado a mão de obra pelos trabalhos que nossos vizinhos faziam nas nossas machambas. A minha mãe é uma mulher de ouro, ela vale por mil, ela sempre trabalhou duramente para que não perecessemos de fome e doenças endémicas, familias com esposos vinham à nossa casa pedir sal, açucar e outras coisas. Certo dia, logo de manhã, apareceram homens armados em Mussengue e começaram a disparar, queimaram palhotas e mataram muitas pessoas indefesas. Eu e meus irmãozinhos escondemo-nos numa cova que meu pai ainda em vida fisera, para extrair areia para construir a nossa casa de alvenaria. Minha mãe teve muita sorte, ela tinha ido ao poço cartar água e não viu aquelas incursões sem precedentes que nós vimos, ela não viu as atrocidades que eu vou-te contar agora, talvez minha mãe não suportaria ver como eu fui torturado, ela era capaz de ter sofrido uma embolia. Quando os insurrectos descobriram onde estávamos escondidos, vieram e pegaram em mim, amarraram-me os braços e comeaçram brutalmente a bate-me até eu desmaiar. Quando recuperei, vi que meu corpo estava empapado de sangue, eu tinha uma racha na cabeça a verter sangue e quando olhava para longe via tudo a mover-se, estava com vertigens do tamanho do universo e apetecia-me vomitar, o mundo parecia um corpo amorfo ou areias movediças. Maior parte daqueles energúmenos assaltantes falavam em lingua ndau e alguns em português de muita má qualidade, eu percebi que minha vida estava pendurada num fio quase a cortar-se e só pensava na sorte dos meus irmãozinhos que cairiam numa dupla orfandade, se eu fosse morto seria uma grande tragádia para eles. Na minha aldeia éramos 7 rapazes capturados e mais um velho de corpo forte e duro, eles queriam gente para ajudar-lhes a carregar os trofeus roubados, entre eles: - Comida e roupa, principalmente cobertores e animais mortos. Tenho que confessar que eu tive sorte, não mataram meus irmãozinhos porque eles eram pequeninos demais, o maior deles tinha somente 7 anos e luzia ter menos idade que isso, porque frequentemente adoecia. Eu nessa altura tinha 16 anos e eles desconfiaram-me de ser soldado da Frelimo porque eu estava calçado de botas altas que herdei depois da morte do meu pai e porque eu era musculoso por alar frequemente a rede pesqueira munida de chumbo e às vezes carregada de peixe para tira-la fora do rio. Depois daqueles abusos demasiados, os canalhas obrigaram-nos carregar os bens que eles roubaram à população e obrigaram a seguir-lhes em direcção à Mangundzo, uma aldeia há cerca de 30 Km de Mussengue. Pelo caminho, eles continuavam a bater-nos e a fazer-nos interrogatórios. Porém, de entre eles os que falavam português cometeram um erro grande e grave, eles faziam planos de atacar o quartel de Mangundzo na madrugada do dia seguinte às 4 horas e discutiam em português e depois se interpretavam em ndau. Eu ouvi nitidamente esse plano, apesar do velho da minha aldeia ser quase analfabeto, ele também ouviu aqueles planos que enfatizavam em matar mais indefesos para meter medo e dar entender aos nativos que eles eram invenciveis, frequentemente diziam que o comandante supremo deles insistia em que seus soldados matassem mais civis indefesos, eles diziam que era uma ordem a cumprir-se e ninguém devia ter pena dos "Mapalapatos" uma giria que eles usavam para designar a gente do sul do Rio Save. Quando estavamos há uns escassos 5 km de Mangundzo o comandante deles ordenou-nos para acamparmos, os raptores não fizeram lume porque tinham medo de serem descobertos, eu dormi perto do velho forte capturado na minha aldeia, como todos estavamos muito cansados, logo pusemo-nos a dormir, Não haviamos comido nem bebido nada, apesar de haver comida e água suficientes, os chefes deles proibiam-nos, mas eles e seus soldados comiam e bebiam. Ao total eles eram cerca de 47 homens armados com bazucas, AKM e outras armas ligeiras, o comandante deles tinha duas pistolas nas ancas . Por causa do suor e porque não lavarem a roupa, aqueles assaltantes cheiravam como um canino húmedo e onde acampamos o olor era como duma latrina destampada. Quando eram cerca de meia noite, eu vi que todos estavam completamente no sono, como eu estava na periferia do grupo, com um lento empurrão dispertei aquele velho forte capturado na minha aldeia que estava ao meu lado e começamos a rastejar aos poucos, o plano era de fugirmos e aquele velho entendeu a minha intenção com meio gesto, não havia tempo a perder-se. Quando distanciamo-nos cerca de 20 metros do lugar onde acampamos levantamos e começamos a correr em direcção a Mangundzo, a distância de 5 km que faltava para a vila foi como meio passo para nós, conheciamos perfeitamente o lugar e com ajuda do velho não necessitavamos de seguir caminhos, aquele velho dominava de cor aquela região. Quando chegamos perto do quartel notamos que tinhamos as pernas cheias de feridas corriamos pelo mato e estavamos ambos de calções e recebemos muitos ferimentos de plantas espinhosas. Logo, eu pedi aos centinelas do quartel para falar com o comandante, mas como fomos desconfiados, logo, levaram-nos para o interrogatório e ao examinar como estávamos e o que diziamos logo trouxeram uns soldados da nossa zona Mussengue, que logo nos reconheceram e um deles era nosso vizinho na aldeia de Musengue, o Mangavani que jurou pela alma da sua mãe, que nós eramos paisanos e gente de máxima confiança. O comandante ordenou para que nos dessem lugar para tomar banho e algo de beber e comer. Enquanto as tropas se desdobravam a espera que os energúmenos chegassem, uma parte das tropas de reconhecimento avançou ao encontro dos forasteiros, tudo foi tão rápido que pelo tratamento que iam nos dando no quartel, percebemos que o comando já tinha plena confirmação da nossa informação. Quando os atacantes chegaram chutaram o pau da barraca e foram bem recebidos pelas tropas governamentais e ninguém dos atacantes saiu de Mangundzo em posição vertical, todos foram abatidos ai, excluindo os que foram capturados. O combate durou cerca de 9 horas, as tropas governamentais receberam reforço das tropas do terrível Comandante Satane, é quando os intrusos arrumaram sarna para se coçar, alguns corpos dos assaltantes foram crivados de tiros como escopos no campo de treinos e ficaram totalmente irreconheciveis. Os assaltantes que foram capturados vivos começaram a dar com a língua nos dentes, cantavam como papagaios e deverão ter-se arrependido da hora em que nasceram, os soldados do comandante Satane agarravam de minga aqueles malfeitores e davam-lhes uma retaliação de inveja eterna. O próprio comandante Satane estava a comandar as operações em pessoa. (A VA SOLANGA= NÃO DESDENHARAM). (continua)
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28 comentários
Comentários
Carla Reis Quero mais... Estou a adorar. Parabéns!
GostoMostrar mais reações · 1 · 15/8 às 18:06Gerir
Nelia Piores Relatos tristes duma estória viva na memória de quem, a duras penas, testemunhou episódios similares.
GostoMostrar mais reações · 2 · 15/8 às 18:23Gerir
Lyndo A. Mondlane O comandante Sathane, q ouvi falar dele, merecia como minimo uma estatua, ou uma rua, foi um heroi, um verdadeiro patriota aquele legendario senhor.
Graças a ele muitos estamos vivos
GostoMostrar mais reações · 4 · 15/8 às 18:46 · EditadoGerir
Manjate Custodio Verdade absoluta Sathane era homem valente com coragem de bravura que merece uma simples homenagem
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Eugenia Sousa Triste estória,mas real.
GostoMostrar mais reações · 2 · 15/8 às 19:13Gerir
Alfredo Muianga A história é tal e qual como eram as incursões destes senhores preparados para matar. Metiam muito medo. Quando entendesse disparavam indiscriminadamente nas matas onde serviam de esconderijos, pena recordar isso queria que isso fosse esquecido e nunca mais voltassem os a viver aquilo é orivel, até hoje estou traumatizado com a situação, razão pela qual tenho medo de pessoas .
GostoMostrar mais reações · 5 · 15/8 às 19:14Gerir
Manjate Custodio Reconciliação não sara feridas e estás fazem recordar o terror
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Bernardete Paulo Conheci o Comandante Sathane,na vila de Mandlakazi era tratado como rei,porque era terrivel e morreu muito mal ,era pequena mas se falava de traição ,Quem esta a contar viveu e sentiu a guerra dos 16 anos sem duvida,exactamente assim.como.era a coisa xiiiiiiii,sabes ate hoje me recordo do.som da arma daqueles,era diferente,aprendemos a distinguir e diferenciar,ate o cao da minha casa Dumissa,sabia cheirar o perigo
GostoMostrar mais reações · 5 · 15/8 às 19:51 · EditadoGerir
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Alfredo Muianga Sathana não foi traído, foi surpreendido pelo BAs, ele foi entrar no fogo do inimigo sem saber, daí o assassinato do homem. Esse senhor matou muita gente em Macuacua.
GostoMostrar mais reações · 1 · 15/8 às 19:22Gerir
Bernardete Paulo Mas Alfredo Muianga aquele senhor assustava,devia fumar qualquer coisa 😃😃😃😃😃😃 quando ele era comandante a coisa acalmou-se em Mandlakazi,morreu virou festa na aldeia,toda hora ataque
GostoMostrar mais reações · 1 · 15/8 às 19:25Gerir
Alfredo Muianga Drogado ele era, era inatingível pelas balas, tal como é Dlhakama, mas como a morte é para todos foi.
GostoMostrar mais reações · 2 · 15/8 às 19:28Gerir
Bernardete Paulo O primeiro ataque a vila lancaram um.fogo de artificio,Tipo quando barco esta pedir Socorro.....depois que se apagou aquilo ntla,sabe armas parece pessoas a tocar batuques em conjunto,balas como era madrugada,so rezar para não ser atingido,Mandlakazi sofreu hiiii
GostoMostrar mais reações · 2 · 15/8 às 19:29 · EditadoGerir
Bernardete PauloAlvaro Simao Cossa o senhor de Mussengue é meu vizinho de aldeia,Estou perto de Mussengue,Banguene,o que nos separa é a planicie,tambem conheci a primeira vez na guerra dos 16 Ja que corrias sem direcçao basta se salvar.
GostoMostrar mais reações · 4 · 15/8 às 19:31Gerir
Alfredo Muianga Eu também vivo esse momento, eu tremi enquanto duravam os disparos em Chongone, a segunda vez que os Ba escalaram aquela zona e mataram muita gente na loja do Tenente Francisco Mboa,.
GostoMostrar mais reações · 3 · 15/8 às 19:32Gerir
Alfredo Muianga Eu vivi a guerra até terminar, 12 anos de fogo cruzado, e esconderijos,a tentar estudar. Recordo me por duas vezes dormi no mato sozinho. Menino de - 10 anos quando fazia sexta classe. Juro ani hembi.
GostoMostrar mais reações · 2 · 15/8 às 19:36 · EditadoGerir
Alvaro Simao Cossa Temos que escrever tudo isso e' parte da nossa historia
GostoMostrar mais reações · 1 · 15/8 às 19:36Gerir
Lyndo A. Mondlane A minha tia, le capturaram, e durante a viagem até o terceiro poço, a ver onde se encontra um terceiro poço, naquele tempp.em.q.incluso p primeiro era dificil encontrar.. cometeu o erro de cansar—se, foi fusilada e deixada com o filho pequeno traumatizado...
GostoMostrar mais reações · 4 · 15/8 às 19:43 · EditadoGerir
Alvaro Simao Cossa Temos uma historia muito cheia de sangue, mentira e hipocrisia
GostoMostrar mais reações · 3 · 15/8 às 19:38 · EditadoGerir
Bernardete Paulo Nem me fale de escola, estudava em Chalala e vivia em Chico golo ,minha aldeia,tal como Alfredo Muianga já dormi no mato, com chuva porque não podia voltar para casa, minha avô entrava no desespero porque perdi minha mãe numa emboscada, hoje olho para percurso e fico orgulhosa de mim mesma, viemos de longe meus irmãos
GostoMostrar mais reações · 4 · 15/8 às 19:44 · EditadoGerir
Carla Reis E quem lucrou com tanto sangue?...
GostoMostrar mais reações · 3 · 15/8 às 19:40Gerir
Alfredo Muianga Das barbaridades tenho muito a contar, não vale apena. Jovens da minha vizinhança foram mortos d forma brutal obrigados a sentar se sobre paus afiados, introduzido no ânus. Sorry.
GostoMostrar mais reações · 15/8 às 19:42 · EditadoGerir
Lyndo A. Mondlane Violencia gratuita so.. aquilo nao era guerra nem.pela democracia, eram orgias de sangue so... é dificil votar em alguns a estas alturas
GostoMostrar mais reações · 2 · 15/8 às 19:45Gerir
Alvaro Simao Cossa Energumenos soldados do mal, muitos nem sabiam porque estavam a lutar, espantalhos de sangue. Quem tirou proveito disso sao os que hoje sao chamados ilustres, deputados, pais da democracia e companhia
GostoMostrar mais reações · 1 · 15/8 às 19:47Gerir
Bernardete Paulo Sabe com tantos cimeterios familiares que diziam tem Xipokos você se escondia e não passava nada, dormias encima de uma cobra ou escorpião e nada parece que tudo estava sincronizado 😀😀😀😀😀😀😀😀😀😀😀😀😀
GostoMostrar mais reações · 4 · 15/8 às 19:52 · EditadoGerir
Alvaro Simao Cossa Meu mano e meus sobrinhos ja dormiram num cemiterio fustigados pela mesma praga de malfeitores
GostoMostrar mais reações · 1 · 15/8 às 19:49Gerir
Chil Emerson David xiiii muita historia aqui! Gostei.
GostoMostrar mais reações · 2 · 5 hGerir
Bernardete Paulo Podemos continuar Chil Emerson David,nós tambem deviamos receber como combatentes da democracia,aprendemos as tacticas de guerra so para salvar as nossas vidas,ainda recordo das orientações do meu velho
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Chil Emerson David TRISTE!
GostoMostrar mais reações · 1 · 5 hGerir
Bernardete Paulo Aqueles milicianos sem registo nenhum tipo meu velho ,que hoje dizem não são nada com os seus espera pouco,salvaram muitas vidas
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Chil Emerson David Existem muitos herois anonimos , minha amiga, MUITOS!
GostoMostrar mais reações · 2 · 5 hGerir
Bernardete Paulo Verdade Chil Emerson David
GostoMostrar mais reações · 1 · 5 hGerir
Manuel Bastos Arrepiante . Felizmente prevaleceu a justiça. Álvaro espero ver o restante.Abraço
GostoMostrar mais reações · 1 · 15/8 às 19:16Gerir
Alvaro Simao Cossa Temos que recordar tudo isto Sval Alfredo Muianga, mana Bernardete Paulo e sobrinho Lyndo A. Mondlane o Satane merece um reconhecimento de estado, os seus familiares deviam receber uma ajuda do nosso governo. Aquele Sr. era comandade de verdade e infundia respeito e medo aos salteadores
GostoMostrar mais reações · 5 · 15/8 às 19:33 · EditadoGerir
Alvaro Simao Cossa Satane salvou muitas vidas tavez chega a ser herois mais que muitos que os temos nessa posicao hoje, eu ouvi muitos relatos sobre a sua heroicidade
GostoMostrar mais reações · 4 · 15/8 às 19:35Gerir
Hermes Sueia Mano, Alvaro Cossa, infelizmente há histórias similares contadas na Zambézia, em Tete, em Manica, em Sofala, em Cabo Delgado, no Niassa, em Inhambane, em Maputo, em Nampula..............Vamos reter todas estas histórias e valorizar os contos das pombas brancas a voar em Muxungue ou Vunduzi.
GostoMostrar mais reações · 4 · 15/8 às 19:37Gerir
Alvaro Simao Cossa mano Hermes Sueia so' sabendo a nossa historia podemos ter paz. Nao ha' pecado que se pode perdoar sem ser confessado
GostoMostrar mais reações · 4 · 15/8 às 19:40Gerir
Alfredo Muianga Concordo Hermes Sueia, mas estás coisas de escrever é uma inspiração, quando menos espera, zás, e dois minutos depois acaba não escrevendo com a naturalidade da coisa. Viva a Paz
GostoMostrar mais reações · 2 · 15/8 às 20:24 · EditadoGerir
Lyndo A. Mondlane Isso Alvaro Simao Cossa, pode que em macuacua tenha cometido excessos, aquela zona estava infestada, recordo nas minhas ferias em cambane, escutar combates todos dias, o Sathane era duro com os inimigos, ou os que suspeitava ser, Mas cuidava e mimava os que considerava seus, e como diz Bernardete Paulo, havia paz naquela zona.. aqueles nao pubham.os pes ai, e la se foi o homem, e ja era festa.. tsc
GostoMostrar mais reações · 3 · 15/8 às 19:46 · EditadoGerir
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Bernardete Paulo Há gajos que vivemos juntos mas misturar - se nada, cresci antes de tempo primeiro perdi meus pais, depois esquivar tiros , comecei a dormir de verdade apartir de Agosto de 1990 quando fui a cuba.
GostoMostrar mais reações · 3 · 15/8 às 19:56 · EditadoGerir
Alfredo Muianga Mana Bernardete Paulo, parabéns por ter superado, acho que tiveste bons psicólogos lá nas terras do Che e do comandante Castro, eu até hoje sonho com essa porcaria.
GostoMostrar mais reações · 2 · 15/8 às 20:22 · EditadoGerir
Bernardete Paulo Superei nada finjo só meu irmão, cada vez que vou a campa da dona Rabeca fico com mais raiva, meus avós sofreram e sofrem até hoje pela morte da filha, eu sinto saudades cada dia da dona Rabeca, cresci cedo e com sofrimento ser órfã neste país é duro
GostoMostrar mais reações · 4 · 15/8 às 20:26Gerir
Bernardete Paulo Até hoje me assusto com paixões, fogos artificiais, quando estoira um pneu achas isso superar, fingir só
GostoMostrar mais reações · 15/8 às 20:28Gerir
Alvaro Simao Cossa Custa superar traumas desse tipo, mas temos que seguir para frente mana Bernardete Paulo
GostoMostrar mais reações · 2 · 15/8 às 20:30Gerir
Lyndo A. Mondlane eu tive a sorte porque em nenhum caso vivi pessoalmente aquela guerra, em maputo até quando fui a cuba era um oasis de paz e tranquilidade, suspendi as ferias de 1987 (todos verao, ia a manjacaze) porque a coisa nao estava fina...
GostoMostrar mais reações · 2 · 15/8 às 20:34Gerir
Bernardete Paulo Eu vivi bem mesmo hiiiii, saia do mato para ir a escola, as vezes nem voltava para casa.
GostoMostrar mais reações · 15/8 às 20:38Gerir
Lyndo A. Mondlane fugias da democracia Bernardete Paulo.... tsc..kikikiki
GostoMostrar mais reações · 2 · 15/8 às 20:39 · EditadoGerir
Bernardete Paulo Que democracia. ...Qual disseram amnestia tinhas que sentir o que senti ,dói sabe e ver alguns a falarem barato ntlaa
GostoMostrar mais reações · 2 · 15/8 às 20:41Gerir
Alvaro Simao Cossa Depois essee tios veem-nos com lata furada para pedir-nos voto, falam fino como gente civilizada e querem ensinar-nos moral. Hipocrisia incrivel
GostoMostrar mais reações · 15/8 às 20:42Gerir
Lyndo A. Mondlane te entendo Bernardete Paulo...
GostoMostrar mais reações · 1 · 15/8 às 20:43 · EditadoGerir
Bernardete Paulo Também toda hora amnestia haaaaaa chega
GostoMostrar mais reações · 1 · 15/8 às 20:45 · EditadoGerir
Lyndo A. Mondlane e vem ai outra amnistia, assim que prepara-te....
GostoMostrar mais reações · 15/8 às 20:44 · EditadoGerir
Bernardete Paulo Estou a sentir bem perto juro
GostoMostrar mais reações · 1 · 15/8 às 20:44Gerir
Lyndo A. Mondlane eu por mim, deveriam decretar amnistia para todos, nao é justo que quem roubou cebola, continue na cadeia e criminais, vaiam de rositas..
GostoMostrar mais reações · 15/8 às 20:47Gerir
Alvaro Simao CossaLyndo A. Mondlane, sim mas antes de fazer-se isso, deviam criar uma empresa especial de fazer estradas, e todos os amnistiados deviam obrigatoriamente trabalhar nessa empresa, desbravar matas e receber o minimo para comer, porque sem isso, a criminalidade podia pegar as redias e governar o pais, os amnistiados podiam aplastar a policia. E' um exercito de gente que estaria a dormir nas ruas sem pao para comer.
GostoMostrar mais reações · 15/8 às 20:53Gerir
Alvaro Simao Cossa Com a desmobilizacao dos HAR a criminalidade vai subir, sao centenas de pessoas adestradas a matar que vao ficar fora de control e logo nos primeiros dias muitas dessas pessoas vao ficar frustradas por falta de comida e por falta de lugar para dormir. Entao, vao comecar a assaltar gente nas ruas para roubar, como essa forma de ter bens e' mais facil, muitos vao reincidentar-se e vao cair nas cadeias
GostoMostrar mais reações · 15/8 às 20:59 · EditadoGerir
Lyndo A. MondlaneAlvaro Simao Cossa, mas achas que o Rider lhes prometeu desbravar matas a troco de 3.000mt?.. esses sonham com casas grandes e carros de alta gama, ninguem vai ao mato a troco de promessas de trabalho duro e salariozinho... havera problemas porque aquele enganou esses senhores...
GostoMostrar mais reações · 15/8 às 21:25Gerir
Cipriana Zango Muito triste mesmo. Muita gente inocente morreu. Mas parabéns pela coragem e por ter sobrevivido e nos contar essa história real.
GostoMostrar mais reações · 2 · 15/8 às 19:45Gerir
Cnmutemba Mutemba Tenho muitas histórias dessa época, algumas nem gosto de recordar ;pois perdi muita família directa , que amava muito . Dentre eles meu irmão com toda sua família , esposa três filhas e sogra. Meu tio directo. Falar disto me saiem lágrimas escrevendo. Um verdadeiro cristão tem que saber perdoar . Eu até tento , mas não consigo . Se isto vai barrar me na porta celeste , então, orem por mim. É algo que dói dói dói continuamente . Minha mãe não superou até hj , quando vê o tal na televisão, e como se ela fosse porgunta-lo: "porquê descarregar toda sua raiva a minha família" perguntas mais perguntas , sem resposta.
Obrigada?! amigo Alvaro Simao Cossa
GostoMostrar mais reações · 5 · 15/8 às 20:10Gerir
Alfredo Muianga Falou de Nhatsembene?
GostoMostrar mais reações · 1 · 15/8 às 20:17Gerir
Cnmutemba Mutemba Exatamente! Estou a ver que alguém viveu ou conhece o drama que vivo are hoje minha família
GostoMostrar mais reações · 15/8 às 21:45Gerir
Alfredo Muianga Por ser também Muthemba, afctou muita família aí naquela vala comum.
GostoMostrar mais reações · 1 · 15/8 às 21:59Gerir
Alvaro Simao Cossa amnésia e hipocrisia
GostoMostrar mais reações · 2 · 15/8 às 20:45Gerir
Sancho Alfredo Não posso ser hipocrita, a dos 16 anos não me recordo, porque era criança. Mas em 2013, dia 06 de Abril, coincidentemente a data do meu aniversário os energúmenos atacaram o autocarro da Intercape e matar dois passageiros de um camião que carregava portas. Foi uma dor que em mim ficou, além de outras posteriores atrocidades que fizeram, não foi fácil, mas tivemos que combater as suas acções, escoltarmos viaturas no troço Save-Muxungue de modo a não chacinar o povo indefeso daquela região.
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Antonio Conceicao Jr. Muito triste
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Alvaro Simao CossaVeronica Macamo DlhovoCastigo LangaElisio Macamo, Gabriel Muthisse, Júlio MutisseDavid Abilio por favor de leresm este depoimento dum paisano nosso conterraneo. Ele pediu-me muito para eu divulgar
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David Abilio Triste recordação. O famoso massacre de Manjacaze, aconteceu na minha casa quando os populares estavam a celebrar a missa em honra do meu pai, o Régulo Abilio Muzamane. Ainda hoje tenho o drama de encarar os filhos e parentes daqueles que foram massacrados na minha casa. A minha irmã mais velha, a Gilda, foi raptada e tratada como o contador da história aqui relatado, só que infelizmente ela não aguentou a caminhada e foi assassinada nas matas de Xipadja segundo o relato dos sobreviventes, e até hoje, seu corpo jaz algures nas matas.
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Manjate Custodio Triste Dzovo
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Alvaro Simao Cossa Muito triste Semana
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Cnmutemba Mutemba A província de Gaza tinha sido escolhida como carreira de tiro , onde todas atrocidades e crimes de guerra deviam ser ensaiadas . Machanganas tinham que ser extintos ou deportados . Pois metiam raiva ao tal fulano. Aquilo, só quem viu e viveu : Corte de lábios , abrir barrigas as mulheres grávidas , mãe pilar seu próprio filho , arrebentar cabeça de crianças em troncos, violar mulheres em série , meu Deus ... só a morte nos fará esquecer isto . Muita pena porque contando , nossos filhos não acreditam. É por estas e outras que gente lúcida em Gaza nunca vai votar nele.
Apesar de agora a população queixar-se do esquecimento por parte do governo.
Mas estamos firmes
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Alvaro Simao Cossa Triste história primo David Abilio, o meu tio Simiao Calbi Cossa, tambem foi raptado sem culpa nenhuma e morto nas matas de Chipadja, são estas coisas que devemos contar e escrever para que a reconciliação seja efectiva, enquanto tudo isto continua escondido e emascarado provoca um ódio secreto e profundo, a paz de um povo deve ser projectada com a conformidade do que foi feito e o que se almeja fazer, qualquer finta neste processo pode causar um erro estratégico, já passamos por isso, temos que chegar com cara confessa ao povo e dizer a verdade e se somos verdadeiros patriotas devemos pedir desculpas pelos erros cometidos, esta será uma reconciliação sem retrospencção, quer dizer não voltaremos a ajustar as contas depois do pedido de perdão, isto é, o que já se confessou em prol da pátria, cidadania e paz deve ser perdoado, enquanto há quem se faz de papagaio lindo e cospe na alma dos nossos familiares mortos envão, a antipátia e sentimento de animosidade vão prevalecer. Leiam a historia da II guerra mundial, o que fizeram os europeus para a reconciliação e mesmo assim as ressacas prevalecem
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Cnmutemba Mutemba Eu concordo !
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Hermes Sueia O povo conhece muito bem todas essas histórias...........o povo viveu todas essas histórias, até há bem pouco tempo, no caso da zona centro. Todos sem excepção devemos nos retratar pela nossa incapacidade de oferecer um mundo melhor aos nossos filhos. Sublinho que não foi só um problema do Sul do país. Foi um problema vivido em todo o país na sua globalidade. A violência cobriu de luto todas as famílias moçambicanas.....todas as províncias moçambicanas.
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Alvaro Simao Cossa Leia os meus comentarios Hermes Sueia eu sei disso e sei muito mais, mas a questao que eu insisto e' que para haver uma paz verdadeira deve haver pedido de desculpas, como uma confissao directa e verdadeira, porque sem isso estaremos a dormir num encharco com costelas molhadas e vamos tossir, acredita em mim
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Lyndo A. Mondlane curiosa a zona de chipadja...
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Lyndo A. Mondlane eu nao vivi aquela guerra como disse antes, mas meu voto esse senhor nao vai ter... isto esta mais que claro...
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Alvaro Simao CossaLyndo A. Mondlane, Chipadja so teve alivio quando Comandante Satane transferiu o seu comando para la, as incursoes la eram muito enormes porque as populacoes eram bastardas e tinham muito gado bovino e caprino, a comida era suficiente e os larapios escolheram aquela zona como gamela, uma fonte gratis de mantimento.
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Manjate Custodio São relatos triste. Minha juventude foi triste pois os 16 anos era meu dia na Província de Inhambane. Foi nesta altura que pela primeira vez uma morta porque na minha zona Banhine crianças e adolescentes eram proibidos ver uma morta.
Em 1983, tive estória triste. Regressado da minha formação média de Alemanha fui alvo de ataque na EN1 no troço Massinga - Vilanculos, os donos da democracia queimaram toda minha trouxa e cheguei ao destino de mãos abanar. TRISTE
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Sancho Alfredo Tiro lágrimas meu irmão.
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Manjate Custodio Há necessidade de escrever estes depoimentos
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Sancho Alfredo Muito mais, tenho escrito em forma de crónica para não criar conflitos sociais ou etnico tribais.
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Manjate Custodio Correcto
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Alvaro Simao CossaHermes Sueia, João Pedro Muianga esconder a história é ser falso, por isso eu convidei alguns amigos que sei que podem escrever coisas destas e ajudar aos historiadores no futuro. Minha avo, Elisa Nhancale é uma das grandes fontes da minha inspiração, quando eu era garoto recordo que quando estavamos à volta da fogueira, ela contava todas as hitórias da sua infância e de toda a vivência até a velhice, por isso, eu conheço quase tudo sobre a minha familia, duvido que com tantos censuradores que vejo entre meus amigos aqui podemos, nós os outros, transmitir sem medo o que vivemos, não consigo compreender quando uma pessoa com ensino superior acha que falar a verdade pode prejudicar o processo de paz em curso no país, logo infiro que essa pessoa não sabe o que quer dizer paz. Doi muito ter que começar de zero para explicar coisas deste tipo. Na Ucrania, não quis seguir ser professor por uma coisa identica, preferi seguir os negócios, ser falso consigo mesmo é a maior prisão que um homem pode cumprir em liberdade. Quero ser mais livre e abraçar a verdade para poder contar aos meus metos o que sei, vivi e ouvi, sem interferência de falsidade propositada. Essa é a paz que custa chegar em muitos dos compatriotas
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Sancho Alfredo O problema não está com quem escreve a história, mas quem interpreta e conta para aquele que não lê, e como se não bastasse em lingua materna. Grande confusão essa. Alvaro Simao Cossa
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Alvaro Simao Cossa Estimado amigo Sancho Alfredo esta historia foi-me contada em Tsonga
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Sancho Alfredo Sim. Ilustre, os outros ( energúmenos) quando vê a história, dizem que o regime está a nos influenciar. Eles sempre defenderam as tres linguas de maior influência regional, o português foi a lingua do regime e era proibido em certas zonas que os outros tinham domínio.
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Chil Emerson David Hiiiiiii... assim vendo da pra perceber o por que de tanta raiva e odio de alguns, ha que considerar certos factos ...
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Alvaro Simao CossaChil Emerson David a história é parte inseparável de nós mesmos, encurtá-la ou simplificá-la significa amputar um membro do nosso corpo como sociedade. Os iletrados optam pela segunda variante, sem saber que estamos a enganar-nos a nós mesmos e o resto da vida estaremos condenados a aprender a gatinhar de novo. Eu não quero ser falso comigo mesmo
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Chil Emerson David Ainda ha muito ODIO neste pais, sera dificil falar - se em "unidade nacional" enquanto nao se tirar tudo que ha bem la dentro. Esses abracos e sorrisos nao serao nada enquanto nao nos perdoarmos. E isso so sera possivel quando se mostrar a historia tal e qual como ela e', sem que sofra alteracoes!
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Alvaro Simao Cossa A unica coisa produtiva para isso é pedido de desculpas sincera eu ja disse quem confessa se livra dos pecados Chil Emerson David, mas enquanto prevalecer a petulancia nao chegaremos longe. Ha muito sangue derramado e muitas familias enlutadas, quem nao pensa nisso, anda desnorteado. Não adianta tapar o sol com a peneira... uma hora o problema terá que ser resolvido. PEDIR DESCULPAS!
Alvaro Simao Cossa
5 h ·
Quando académicos ajudam compreender a complexidade do problema, iletrados acham que é dificultar o processo. Custa ser cidadão!
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Samuel Chacate Alguns.deviam ler este post!
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Sérgio José Filimaõ Manjate É deveras complicado e difícil pertencer ao mundo dos iluminados pq de facto ,as intervenções destes criam alucinações aos tabua rasa.
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Homer Wolf Do que é que está a falar, caro Alvaro Simao Cossa?
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Lenine Daniel Se se é acadêmico e não se sabe explanar para que seja percebido pelo iletrado, estamos com um problema sério. O ponto é que o acadêmico deve fazer-se entender e não o iletrado fazer esforço para entender o acadêmico...
O outro ponto interessante é que o iletrado já percebeu que muitos acadêmicos andam com agendas ocultas. É só ver aqui mesmo no Facebook o tipo de acadêmicos que temos...
Custa mesmo ser cidadão neste País!
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Sérgio José Filimaõ Manjate Se o nosso académico n esplana o real sentimento apenas traz o sentimento a parente de modo a salvaguardar interesses ocultos , é por esta e outras razões q nós tabua raza acabamos por n entendermos a razão que traz pra o bem da sociedade.
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Carla Reis Eu bem digo que NENHUM país cresce sem uma boa política de educação.
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Alvaro Simao Cossa
Ontem às 0:55 ·
Se o mundo soubesse o que realmente aconteceu na guerra dos 16 anos, hoje estariamos em paz.
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Luís Loforte Mas principalmente o povo moçambicano.
Gosto · 2 · Ontem às 1:02Gerir
Alvaro Simao Cossa Eu descobri que no mundo há gente com boas intenções que apoiam a parte errada pela ineficiência da informação. Cade a boa diplomacia e seviços de informação altamente qualificados que falando somente a verdade a guerra acabaria
Gosto · 1 · Ontem às 1:12 · EditadoGerir
Alvaro Simao Cossa internamente passa-se a mesma coisa os nossos compatriotas não sabem posicionar-se com a verdade porque andam mal informados
Gosto · 1 · Ontem às 1:07 · EditadoGerir
Sérgio José Filimaõ Manjate Mas do que tudo uque vem a rolado na frase a cima, é a ausência de capacidade de perdão e aceitação entre os Moçambicanos . Que no lugar de trabalhar em prol de busca de consensos preferem pautar pela busca incessante dos culpados ;
Na realidade somos tantos q n conhecemos a realidade q esteve na origem da guerra dos desaseis anos .mas que , vivemos o inferno desta terrível guerra q visou mais o povo e os bens do estado , mas que genuinamente n gostaríamos de viver um momento igual na vida.
E sendo actos politicos ultrapassam a verdade e a vontsde do povo. mas sim , respodem os interresses políticos e q ultrapassam a vontade do estado . Que é a paz efectiva.
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João Pedro Muianga Eu acho que o que interessa o povo neste momento é reconciliacao dos mocambicanos, ha dias Presidente Filipe Nyusi dizia que temos que buscar paz sem preconceitos e mais disse que qualquer comentarios contrario e fora do sistema montado para o dialogo com lider da Renamo, seria tentativa de bloqueio deste mecanismo que ja esta' a dar certo pelos ultimos acontecimentos.
Gosto · 4 · Ontem às 3:33Gerir
Alvaro Simao Cossa Estimados amigos João Pedro Muianga e Sérgio José Filimaõ Manjate, não existe nenhum preconceito ou tentativa de agir contra o processo em curso quando falamos de coisas cientificas, pelo contrario so a verdade dita é que pode trazer a paz verdadeira em Moçambique, qualquer tentativa de esconder a verdade pode ser uma finta, um ludíbrio que mais tarde pode trazer-nos mais problemas, como aconteceu no passado. O presidente Nyusi nunca disse que devemos esconder a verdade, a conformidade de ideias com o objecto, do dito com o feito, do discurso com a realidade vai evitar erros neste processo muito importante da nossa historia, pacificar um pais significa ir ao encontro da verdade. Nao se pode inibir os conhecimentos fundados em base de factos e principios certos, uma proibição nesse sentido seria inicio de uma outra guerra contra a realidade e contra a ciência. A paz não se pode fazer com mentiras e ocultações de factos históricos, eu acho que estamos a entender mal ao presidente Nyusi, ao fim a cabo os cientistas sociais (historiadores) devem, desde já, começar a escrever a história da guerra doa 16 anos e ela deve ser verídica e não manipulada, assim, aqueles que andam enganados vão sair da mentira que nos leva à guerra
Gosto · 3 · 18 h · EditadoGerir
Sérgio José Filimaõ Manjate Reputado amigo Alvaro Simao Cossa é de salutar o seu pensamento e crer genuíno em prol desta nação q é urgente q se una e parta no mesmo barco em busca da paz e desenvolvimento .
E de facto pra q isso se torne realidade é preciso q a verdade seja a condição sin qua non a ser praticada pelas partes de modo a extreitar erros do passado e buscarem uma nova ordem de vida moral , ética e política inclusiva baseada em debati e partilha de ideias de modo a encontrar concensos e modelos para o bem estar social. Por fim acomodarem e a carrinhar o conflito . Visto q o cientista político Nicolau de Maquiavel , na sua obra o príncipe disse q este não morre .mas sim deve ser acarrinhado.
E por falta deste carrinho tivemos sempre tendência de retroceder a guerra. É um prazer imenso interagir com sigo ilutre aprendo bastante. Saudações.
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Jose Cossa e o pior os que fizeram tudo se acham com a maior razao para os feitos: roubar, matar pilando, fazer andar a minha mae para algures em Matsumbule sem comer nem beber, enfim! na africa do sul perante a comissao de reconciliacao foi diferente!
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15/8 às 16:13 ·
O QUE ME CONTARAM EM GAZA E PEDIRAM PARA EU DIVULGAR
HISTÓRIA VERIDICA
Parte I
O meu interlocutor começou assim:
- Custa-me confiar plenamente naquele escroque!
Foi ele mesmo quem nos deu um escracho do tamanho do inferno, por causa dele eu ainda estou com um prurido chato no cotovelo, sem motivo nenhum eu sofri como um condenado.
E continuou:
- Meu pai foi envenenado mortalmente, ele era mineiro e morreu na África do Sul, depois de 1979 o que vimos dele só foi um caixão de chumbo, daí nem uma foto recente. Eu como filho primogénito, cresci com tanta responsabilidade porque devia ajudar a minha mãe que ficou viuva aos 32 anos, devia ajudar alimentar 5 meus irmãos mais novos. A vida não estava fácil, macacos me mordam! os males do sofrimento vinham em fila e eram infinitos. Em 1983 depois de tentar fazer tudo para minha familia sobreviver da fome, como chefe de familia eu aprendi a pescar, ia de Mussengue para Banguene. Por semana, de lá eu conseguia trazer para casa cerca de 70-100 kg de pescado para alimentar a minha familia e vender ou trocar o excedente com milho e outros productos necessários, em alguma ocasião, podiamos pagar com aquele pescado a mão de obra pelos trabalhos que nossos vizinhos faziam nas nossas machambas. A minha mãe é uma mulher de ouro, ela vale por mil, ela sempre trabalhou duramente para que não perecessemos de fome e doenças endémicas, familias com esposos vinham à nossa casa pedir sal, açucar e outras coisas. Certo dia, logo de manhã, apareceram homens armados em Mussengue e começaram a disparar, queimaram palhotas e mataram muitas pessoas indefesas. Eu e meus irmãozinhos escondemo-nos numa cova que meu pai ainda em vida fisera, para extrair areia para construir a nossa casa de alvenaria. Minha mãe teve muita sorte, ela tinha ido ao poço cartar água e não viu aquelas incursões sem precedentes que nós vimos, ela não viu as atrocidades que eu vou-te contar agora, talvez minha mãe não suportaria ver como eu fui torturado, ela era capaz de ter sofrido uma embolia. Quando os insurrectos descobriram onde estávamos escondidos, vieram e pegaram em mim, amarraram-me os braços e comeaçram brutalmente a bate-me até eu desmaiar. Quando recuperei, vi que meu corpo estava empapado de sangue, eu tinha uma racha na cabeça a verter sangue e quando olhava para longe via tudo a mover-se, estava com vertigens do tamanho do universo e apetecia-me vomitar, o mundo parecia um corpo amorfo ou areias movediças. Maior parte daqueles energúmenos assaltantes falavam em lingua ndau e alguns em português de muita má qualidade, eu percebi que minha vida estava pendurada num fio quase a cortar-se e só pensava na sorte dos meus irmãozinhos que cairiam numa dupla orfandade, se eu fosse morto seria uma grande tragádia para eles. Na minha aldeia éramos 7 rapazes capturados e mais um velho de corpo forte e duro, eles queriam gente para ajudar-lhes a carregar os trofeus roubados, entre eles: - Comida e roupa, principalmente cobertores e animais mortos. Tenho que confessar que eu tive sorte, não mataram meus irmãozinhos porque eles eram pequeninos demais, o maior deles tinha somente 7 anos e luzia ter menos idade que isso, porque frequentemente adoecia. Eu nessa altura tinha 16 anos e eles desconfiaram-me de ser soldado da Frelimo porque eu estava calçado de botas altas que herdei depois da morte do meu pai e porque eu era musculoso por alar frequemente a rede pesqueira munida de chumbo e às vezes carregada de peixe para tira-la fora do rio. Depois daqueles abusos demasiados, os canalhas obrigaram-nos carregar os bens que eles roubaram à população e obrigaram a seguir-lhes em direcção à Mangundzo, uma aldeia há cerca de 30 Km de Mussengue. Pelo caminho, eles continuavam a bater-nos e a fazer-nos interrogatórios. Porém, de entre eles os que falavam português cometeram um erro grande e grave, eles faziam planos de atacar o quartel de Mangundzo na madrugada do dia seguinte às 4 horas e discutiam em português e depois se interpretavam em ndau. Eu ouvi nitidamente esse plano, apesar do velho da minha aldeia ser quase analfabeto, ele também ouviu aqueles planos que enfatizavam em matar mais indefesos para meter medo e dar entender aos nativos que eles eram invenciveis, frequentemente diziam que o comandante supremo deles insistia em que seus soldados matassem mais civis indefesos, eles diziam que era uma ordem a cumprir-se e ninguém devia ter pena dos "Mapalapatos" uma giria que eles usavam para designar a gente do sul do Rio Save. Quando estavamos há uns escassos 5 km de Mangundzo o comandante deles ordenou-nos para acamparmos, os raptores não fizeram lume porque tinham medo de serem descobertos, eu dormi perto do velho forte capturado na minha aldeia, como todos estavamos muito cansados, logo pusemo-nos a dormir, Não haviamos comido nem bebido nada, apesar de haver comida e água suficientes, os chefes deles proibiam-nos, mas eles e seus soldados comiam e bebiam. Ao total eles eram cerca de 47 homens armados com bazucas, AKM e outras armas ligeiras, o comandante deles tinha duas pistolas nas ancas . Por causa do suor e porque não lavarem a roupa, aqueles assaltantes cheiravam como um canino húmedo e onde acampamos o olor era como duma latrina destampada. Quando eram cerca de meia noite, eu vi que todos estavam completamente no sono, como eu estava na periferia do grupo, com um lento empurrão dispertei aquele velho forte capturado na minha aldeia que estava ao meu lado e começamos a rastejar aos poucos, o plano era de fugirmos e aquele velho entendeu a minha intenção com meio gesto, não havia tempo a perder-se. Quando distanciamo-nos cerca de 20 metros do lugar onde acampamos levantamos e começamos a correr em direcção a Mangundzo, a distância de 5 km que faltava para a vila foi como meio passo para nós, conheciamos perfeitamente o lugar e com ajuda do velho não necessitavamos de seguir caminhos, aquele velho dominava de cor aquela região. Quando chegamos perto do quartel notamos que tinhamos as pernas cheias de feridas corriamos pelo mato e estavamos ambos de calções e recebemos muitos ferimentos de plantas espinhosas. Logo, eu pedi aos centinelas do quartel para falar com o comandante, mas como fomos desconfiados, logo, levaram-nos para o interrogatório e ao examinar como estávamos e o que diziamos logo trouxeram uns soldados da nossa zona Mussengue, que logo nos reconheceram e um deles era nosso vizinho na aldeia de Musengue, o Mangavani que jurou pela alma da sua mãe, que nós eramos paisanos e gente de máxima confiança. O comandante ordenou para que nos dessem lugar para tomar banho e algo de beber e comer. Enquanto as tropas se desdobravam a espera que os energúmenos chegassem, uma parte das tropas de reconhecimento avançou ao encontro dos forasteiros, tudo foi tão rápido que pelo tratamento que iam nos dando no quartel, percebemos que o comando já tinha plena confirmação da nossa informação. Quando os atacantes chegaram chutaram o pau da barraca e foram bem recebidos pelas tropas governamentais e ninguém dos atacantes saiu de Mangundzo em posição vertical, todos foram abatidos ai, excluindo os que foram capturados. O combate durou cerca de 9 horas, as tropas governamentais receberam reforço das tropas do terrível Comandante Satane, é quando os intrusos arrumaram sarna para se coçar, alguns corpos dos assaltantes foram crivados de tiros como escopos no campo de treinos e ficaram totalmente irreconheciveis. Os assaltantes que foram capturados vivos começaram a dar com a língua nos dentes, cantavam como papagaios e deverão ter-se arrependido da hora em que nasceram, os soldados do comandante Satane agarravam de minga aqueles malfeitores e davam-lhes uma retaliação de inveja eterna. O próprio comandante Satane estava a comandar as operações em pessoa. (A VA SOLANGA= NÃO DESDENHARAM). (continua)
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28 comentários
Comentários
Carla Reis Quero mais... Estou a adorar. Parabéns!
GostoMostrar mais reações · 1 · 15/8 às 18:06Gerir
Nelia Piores Relatos tristes duma estória viva na memória de quem, a duras penas, testemunhou episódios similares.
GostoMostrar mais reações · 2 · 15/8 às 18:23Gerir
Lyndo A. Mondlane O comandante Sathane, q ouvi falar dele, merecia como minimo uma estatua, ou uma rua, foi um heroi, um verdadeiro patriota aquele legendario senhor.
Graças a ele muitos estamos vivos
GostoMostrar mais reações · 4 · 15/8 às 18:46 · EditadoGerir
Manjate Custodio Verdade absoluta Sathane era homem valente com coragem de bravura que merece uma simples homenagem
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Eugenia Sousa Triste estória,mas real.
GostoMostrar mais reações · 2 · 15/8 às 19:13Gerir
Alfredo Muianga A história é tal e qual como eram as incursões destes senhores preparados para matar. Metiam muito medo. Quando entendesse disparavam indiscriminadamente nas matas onde serviam de esconderijos, pena recordar isso queria que isso fosse esquecido e nunca mais voltassem os a viver aquilo é orivel, até hoje estou traumatizado com a situação, razão pela qual tenho medo de pessoas .
GostoMostrar mais reações · 5 · 15/8 às 19:14Gerir
Manjate Custodio Reconciliação não sara feridas e estás fazem recordar o terror
GostoMostrar mais reações · 7 hGerir
Bernardete Paulo Conheci o Comandante Sathane,na vila de Mandlakazi era tratado como rei,porque era terrivel e morreu muito mal ,era pequena mas se falava de traição ,Quem esta a contar viveu e sentiu a guerra dos 16 anos sem duvida,exactamente assim.como.era a coisa xiiiiiiii,sabes ate hoje me recordo do.som da arma daqueles,era diferente,aprendemos a distinguir e diferenciar,ate o cao da minha casa Dumissa,sabia cheirar o perigo
GostoMostrar mais reações · 5 · 15/8 às 19:51 · EditadoGerir
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Alfredo Muianga Sathana não foi traído, foi surpreendido pelo BAs, ele foi entrar no fogo do inimigo sem saber, daí o assassinato do homem. Esse senhor matou muita gente em Macuacua.
GostoMostrar mais reações · 1 · 15/8 às 19:22Gerir
Bernardete Paulo Mas Alfredo Muianga aquele senhor assustava,devia fumar qualquer coisa 😃😃😃😃😃😃 quando ele era comandante a coisa acalmou-se em Mandlakazi,morreu virou festa na aldeia,toda hora ataque
GostoMostrar mais reações · 1 · 15/8 às 19:25Gerir
Alfredo Muianga Drogado ele era, era inatingível pelas balas, tal como é Dlhakama, mas como a morte é para todos foi.
GostoMostrar mais reações · 2 · 15/8 às 19:28Gerir
Bernardete Paulo O primeiro ataque a vila lancaram um.fogo de artificio,Tipo quando barco esta pedir Socorro.....depois que se apagou aquilo ntla,sabe armas parece pessoas a tocar batuques em conjunto,balas como era madrugada,so rezar para não ser atingido,Mandlakazi sofreu hiiii
GostoMostrar mais reações · 2 · 15/8 às 19:29 · EditadoGerir
Bernardete PauloAlvaro Simao Cossa o senhor de Mussengue é meu vizinho de aldeia,Estou perto de Mussengue,Banguene,o que nos separa é a planicie,tambem conheci a primeira vez na guerra dos 16 Ja que corrias sem direcçao basta se salvar.
GostoMostrar mais reações · 4 · 15/8 às 19:31Gerir
Alfredo Muianga Eu também vivo esse momento, eu tremi enquanto duravam os disparos em Chongone, a segunda vez que os Ba escalaram aquela zona e mataram muita gente na loja do Tenente Francisco Mboa,.
GostoMostrar mais reações · 3 · 15/8 às 19:32Gerir
Alfredo Muianga Eu vivi a guerra até terminar, 12 anos de fogo cruzado, e esconderijos,a tentar estudar. Recordo me por duas vezes dormi no mato sozinho. Menino de - 10 anos quando fazia sexta classe. Juro ani hembi.
GostoMostrar mais reações · 2 · 15/8 às 19:36 · EditadoGerir
Alvaro Simao Cossa Temos que escrever tudo isso e' parte da nossa historia
GostoMostrar mais reações · 1 · 15/8 às 19:36Gerir
Lyndo A. Mondlane A minha tia, le capturaram, e durante a viagem até o terceiro poço, a ver onde se encontra um terceiro poço, naquele tempp.em.q.incluso p primeiro era dificil encontrar.. cometeu o erro de cansar—se, foi fusilada e deixada com o filho pequeno traumatizado...
GostoMostrar mais reações · 4 · 15/8 às 19:43 · EditadoGerir
Alvaro Simao Cossa Temos uma historia muito cheia de sangue, mentira e hipocrisia
GostoMostrar mais reações · 3 · 15/8 às 19:38 · EditadoGerir
Bernardete Paulo Nem me fale de escola, estudava em Chalala e vivia em Chico golo ,minha aldeia,tal como Alfredo Muianga já dormi no mato, com chuva porque não podia voltar para casa, minha avô entrava no desespero porque perdi minha mãe numa emboscada, hoje olho para percurso e fico orgulhosa de mim mesma, viemos de longe meus irmãos
GostoMostrar mais reações · 4 · 15/8 às 19:44 · EditadoGerir
Carla Reis E quem lucrou com tanto sangue?...
GostoMostrar mais reações · 3 · 15/8 às 19:40Gerir
Alfredo Muianga Das barbaridades tenho muito a contar, não vale apena. Jovens da minha vizinhança foram mortos d forma brutal obrigados a sentar se sobre paus afiados, introduzido no ânus. Sorry.
GostoMostrar mais reações · 15/8 às 19:42 · EditadoGerir
Lyndo A. Mondlane Violencia gratuita so.. aquilo nao era guerra nem.pela democracia, eram orgias de sangue so... é dificil votar em alguns a estas alturas
GostoMostrar mais reações · 2 · 15/8 às 19:45Gerir
Alvaro Simao Cossa Energumenos soldados do mal, muitos nem sabiam porque estavam a lutar, espantalhos de sangue. Quem tirou proveito disso sao os que hoje sao chamados ilustres, deputados, pais da democracia e companhia
GostoMostrar mais reações · 1 · 15/8 às 19:47Gerir
Bernardete Paulo Sabe com tantos cimeterios familiares que diziam tem Xipokos você se escondia e não passava nada, dormias encima de uma cobra ou escorpião e nada parece que tudo estava sincronizado 😀😀😀😀😀😀😀😀😀😀😀😀😀
GostoMostrar mais reações · 4 · 15/8 às 19:52 · EditadoGerir
Alvaro Simao Cossa Meu mano e meus sobrinhos ja dormiram num cemiterio fustigados pela mesma praga de malfeitores
GostoMostrar mais reações · 1 · 15/8 às 19:49Gerir
Chil Emerson David xiiii muita historia aqui! Gostei.
GostoMostrar mais reações · 2 · 5 hGerir
Bernardete Paulo Podemos continuar Chil Emerson David,nós tambem deviamos receber como combatentes da democracia,aprendemos as tacticas de guerra so para salvar as nossas vidas,ainda recordo das orientações do meu velho
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Chil Emerson David TRISTE!
GostoMostrar mais reações · 1 · 5 hGerir
Bernardete Paulo Aqueles milicianos sem registo nenhum tipo meu velho ,que hoje dizem não são nada com os seus espera pouco,salvaram muitas vidas
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Chil Emerson David Existem muitos herois anonimos , minha amiga, MUITOS!
GostoMostrar mais reações · 2 · 5 hGerir
Bernardete Paulo Verdade Chil Emerson David
GostoMostrar mais reações · 1 · 5 hGerir
Manuel Bastos Arrepiante . Felizmente prevaleceu a justiça. Álvaro espero ver o restante.Abraço
GostoMostrar mais reações · 1 · 15/8 às 19:16Gerir
Alvaro Simao Cossa Temos que recordar tudo isto Sval Alfredo Muianga, mana Bernardete Paulo e sobrinho Lyndo A. Mondlane o Satane merece um reconhecimento de estado, os seus familiares deviam receber uma ajuda do nosso governo. Aquele Sr. era comandade de verdade e infundia respeito e medo aos salteadores
GostoMostrar mais reações · 5 · 15/8 às 19:33 · EditadoGerir
Alvaro Simao Cossa Satane salvou muitas vidas tavez chega a ser herois mais que muitos que os temos nessa posicao hoje, eu ouvi muitos relatos sobre a sua heroicidade
GostoMostrar mais reações · 4 · 15/8 às 19:35Gerir
Hermes Sueia Mano, Alvaro Cossa, infelizmente há histórias similares contadas na Zambézia, em Tete, em Manica, em Sofala, em Cabo Delgado, no Niassa, em Inhambane, em Maputo, em Nampula..............Vamos reter todas estas histórias e valorizar os contos das pombas brancas a voar em Muxungue ou Vunduzi.
GostoMostrar mais reações · 4 · 15/8 às 19:37Gerir
Alvaro Simao Cossa mano Hermes Sueia so' sabendo a nossa historia podemos ter paz. Nao ha' pecado que se pode perdoar sem ser confessado
GostoMostrar mais reações · 4 · 15/8 às 19:40Gerir
Alfredo Muianga Concordo Hermes Sueia, mas estás coisas de escrever é uma inspiração, quando menos espera, zás, e dois minutos depois acaba não escrevendo com a naturalidade da coisa. Viva a Paz
GostoMostrar mais reações · 2 · 15/8 às 20:24 · EditadoGerir
Lyndo A. Mondlane Isso Alvaro Simao Cossa, pode que em macuacua tenha cometido excessos, aquela zona estava infestada, recordo nas minhas ferias em cambane, escutar combates todos dias, o Sathane era duro com os inimigos, ou os que suspeitava ser, Mas cuidava e mimava os que considerava seus, e como diz Bernardete Paulo, havia paz naquela zona.. aqueles nao pubham.os pes ai, e la se foi o homem, e ja era festa.. tsc
GostoMostrar mais reações · 3 · 15/8 às 19:46 · EditadoGerir
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Bernardete Paulo Há gajos que vivemos juntos mas misturar - se nada, cresci antes de tempo primeiro perdi meus pais, depois esquivar tiros , comecei a dormir de verdade apartir de Agosto de 1990 quando fui a cuba.
GostoMostrar mais reações · 3 · 15/8 às 19:56 · EditadoGerir
Alfredo Muianga Mana Bernardete Paulo, parabéns por ter superado, acho que tiveste bons psicólogos lá nas terras do Che e do comandante Castro, eu até hoje sonho com essa porcaria.
GostoMostrar mais reações · 2 · 15/8 às 20:22 · EditadoGerir
Bernardete Paulo Superei nada finjo só meu irmão, cada vez que vou a campa da dona Rabeca fico com mais raiva, meus avós sofreram e sofrem até hoje pela morte da filha, eu sinto saudades cada dia da dona Rabeca, cresci cedo e com sofrimento ser órfã neste país é duro
GostoMostrar mais reações · 4 · 15/8 às 20:26Gerir
Bernardete Paulo Até hoje me assusto com paixões, fogos artificiais, quando estoira um pneu achas isso superar, fingir só
GostoMostrar mais reações · 15/8 às 20:28Gerir
Alvaro Simao Cossa Custa superar traumas desse tipo, mas temos que seguir para frente mana Bernardete Paulo
GostoMostrar mais reações · 2 · 15/8 às 20:30Gerir
Lyndo A. Mondlane eu tive a sorte porque em nenhum caso vivi pessoalmente aquela guerra, em maputo até quando fui a cuba era um oasis de paz e tranquilidade, suspendi as ferias de 1987 (todos verao, ia a manjacaze) porque a coisa nao estava fina...
GostoMostrar mais reações · 2 · 15/8 às 20:34Gerir
Bernardete Paulo Eu vivi bem mesmo hiiiii, saia do mato para ir a escola, as vezes nem voltava para casa.
GostoMostrar mais reações · 15/8 às 20:38Gerir
Lyndo A. Mondlane fugias da democracia Bernardete Paulo.... tsc..kikikiki
GostoMostrar mais reações · 2 · 15/8 às 20:39 · EditadoGerir
Bernardete Paulo Que democracia. ...Qual disseram amnestia tinhas que sentir o que senti ,dói sabe e ver alguns a falarem barato ntlaa
GostoMostrar mais reações · 2 · 15/8 às 20:41Gerir
Alvaro Simao Cossa Depois essee tios veem-nos com lata furada para pedir-nos voto, falam fino como gente civilizada e querem ensinar-nos moral. Hipocrisia incrivel
GostoMostrar mais reações · 15/8 às 20:42Gerir
Lyndo A. Mondlane te entendo Bernardete Paulo...
GostoMostrar mais reações · 1 · 15/8 às 20:43 · EditadoGerir
Bernardete Paulo Também toda hora amnestia haaaaaa chega
GostoMostrar mais reações · 1 · 15/8 às 20:45 · EditadoGerir
Lyndo A. Mondlane e vem ai outra amnistia, assim que prepara-te....
GostoMostrar mais reações · 15/8 às 20:44 · EditadoGerir
Bernardete Paulo Estou a sentir bem perto juro
GostoMostrar mais reações · 1 · 15/8 às 20:44Gerir
Lyndo A. Mondlane eu por mim, deveriam decretar amnistia para todos, nao é justo que quem roubou cebola, continue na cadeia e criminais, vaiam de rositas..
GostoMostrar mais reações · 15/8 às 20:47Gerir
Alvaro Simao CossaLyndo A. Mondlane, sim mas antes de fazer-se isso, deviam criar uma empresa especial de fazer estradas, e todos os amnistiados deviam obrigatoriamente trabalhar nessa empresa, desbravar matas e receber o minimo para comer, porque sem isso, a criminalidade podia pegar as redias e governar o pais, os amnistiados podiam aplastar a policia. E' um exercito de gente que estaria a dormir nas ruas sem pao para comer.
GostoMostrar mais reações · 15/8 às 20:53Gerir
Alvaro Simao Cossa Com a desmobilizacao dos HAR a criminalidade vai subir, sao centenas de pessoas adestradas a matar que vao ficar fora de control e logo nos primeiros dias muitas dessas pessoas vao ficar frustradas por falta de comida e por falta de lugar para dormir. Entao, vao comecar a assaltar gente nas ruas para roubar, como essa forma de ter bens e' mais facil, muitos vao reincidentar-se e vao cair nas cadeias
GostoMostrar mais reações · 15/8 às 20:59 · EditadoGerir
Lyndo A. MondlaneAlvaro Simao Cossa, mas achas que o Rider lhes prometeu desbravar matas a troco de 3.000mt?.. esses sonham com casas grandes e carros de alta gama, ninguem vai ao mato a troco de promessas de trabalho duro e salariozinho... havera problemas porque aquele enganou esses senhores...
GostoMostrar mais reações · 15/8 às 21:25Gerir
Cipriana Zango Muito triste mesmo. Muita gente inocente morreu. Mas parabéns pela coragem e por ter sobrevivido e nos contar essa história real.
GostoMostrar mais reações · 2 · 15/8 às 19:45Gerir
Cnmutemba Mutemba Tenho muitas histórias dessa época, algumas nem gosto de recordar ;pois perdi muita família directa , que amava muito . Dentre eles meu irmão com toda sua família , esposa três filhas e sogra. Meu tio directo. Falar disto me saiem lágrimas escrevendo. Um verdadeiro cristão tem que saber perdoar . Eu até tento , mas não consigo . Se isto vai barrar me na porta celeste , então, orem por mim. É algo que dói dói dói continuamente . Minha mãe não superou até hj , quando vê o tal na televisão, e como se ela fosse porgunta-lo: "porquê descarregar toda sua raiva a minha família" perguntas mais perguntas , sem resposta.
Obrigada?! amigo Alvaro Simao Cossa
GostoMostrar mais reações · 5 · 15/8 às 20:10Gerir
Alfredo Muianga Falou de Nhatsembene?
GostoMostrar mais reações · 1 · 15/8 às 20:17Gerir
Cnmutemba Mutemba Exatamente! Estou a ver que alguém viveu ou conhece o drama que vivo are hoje minha família
GostoMostrar mais reações · 15/8 às 21:45Gerir
Alfredo Muianga Por ser também Muthemba, afctou muita família aí naquela vala comum.
GostoMostrar mais reações · 1 · 15/8 às 21:59Gerir
Alvaro Simao Cossa amnésia e hipocrisia
GostoMostrar mais reações · 2 · 15/8 às 20:45Gerir
Sancho Alfredo Não posso ser hipocrita, a dos 16 anos não me recordo, porque era criança. Mas em 2013, dia 06 de Abril, coincidentemente a data do meu aniversário os energúmenos atacaram o autocarro da Intercape e matar dois passageiros de um camião que carregava portas. Foi uma dor que em mim ficou, além de outras posteriores atrocidades que fizeram, não foi fácil, mas tivemos que combater as suas acções, escoltarmos viaturas no troço Save-Muxungue de modo a não chacinar o povo indefeso daquela região.
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Antonio Conceicao Jr. Muito triste
GostoMostrar mais reações · 1 · 9 hGerir
Alvaro Simao CossaVeronica Macamo DlhovoCastigo LangaElisio Macamo, Gabriel Muthisse, Júlio MutisseDavid Abilio por favor de leresm este depoimento dum paisano nosso conterraneo. Ele pediu-me muito para eu divulgar
GostoMostrar mais reações · 2 · 8 hGerir
David Abilio Triste recordação. O famoso massacre de Manjacaze, aconteceu na minha casa quando os populares estavam a celebrar a missa em honra do meu pai, o Régulo Abilio Muzamane. Ainda hoje tenho o drama de encarar os filhos e parentes daqueles que foram massacrados na minha casa. A minha irmã mais velha, a Gilda, foi raptada e tratada como o contador da história aqui relatado, só que infelizmente ela não aguentou a caminhada e foi assassinada nas matas de Xipadja segundo o relato dos sobreviventes, e até hoje, seu corpo jaz algures nas matas.
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Manjate Custodio Triste Dzovo
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Alvaro Simao Cossa Muito triste Semana
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Cnmutemba Mutemba A província de Gaza tinha sido escolhida como carreira de tiro , onde todas atrocidades e crimes de guerra deviam ser ensaiadas . Machanganas tinham que ser extintos ou deportados . Pois metiam raiva ao tal fulano. Aquilo, só quem viu e viveu : Corte de lábios , abrir barrigas as mulheres grávidas , mãe pilar seu próprio filho , arrebentar cabeça de crianças em troncos, violar mulheres em série , meu Deus ... só a morte nos fará esquecer isto . Muita pena porque contando , nossos filhos não acreditam. É por estas e outras que gente lúcida em Gaza nunca vai votar nele.
Apesar de agora a população queixar-se do esquecimento por parte do governo.
Mas estamos firmes
GostoMostrar mais reações · 3 · 7 h · EditadoGerir
Alvaro Simao Cossa Triste história primo David Abilio, o meu tio Simiao Calbi Cossa, tambem foi raptado sem culpa nenhuma e morto nas matas de Chipadja, são estas coisas que devemos contar e escrever para que a reconciliação seja efectiva, enquanto tudo isto continua escondido e emascarado provoca um ódio secreto e profundo, a paz de um povo deve ser projectada com a conformidade do que foi feito e o que se almeja fazer, qualquer finta neste processo pode causar um erro estratégico, já passamos por isso, temos que chegar com cara confessa ao povo e dizer a verdade e se somos verdadeiros patriotas devemos pedir desculpas pelos erros cometidos, esta será uma reconciliação sem retrospencção, quer dizer não voltaremos a ajustar as contas depois do pedido de perdão, isto é, o que já se confessou em prol da pátria, cidadania e paz deve ser perdoado, enquanto há quem se faz de papagaio lindo e cospe na alma dos nossos familiares mortos envão, a antipátia e sentimento de animosidade vão prevalecer. Leiam a historia da II guerra mundial, o que fizeram os europeus para a reconciliação e mesmo assim as ressacas prevalecem
GostoMostrar mais reações · 2 · 7 h · EditadoGerir
Cnmutemba Mutemba Eu concordo !
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Hermes Sueia O povo conhece muito bem todas essas histórias...........o povo viveu todas essas histórias, até há bem pouco tempo, no caso da zona centro. Todos sem excepção devemos nos retratar pela nossa incapacidade de oferecer um mundo melhor aos nossos filhos. Sublinho que não foi só um problema do Sul do país. Foi um problema vivido em todo o país na sua globalidade. A violência cobriu de luto todas as famílias moçambicanas.....todas as províncias moçambicanas.
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Alvaro Simao Cossa Leia os meus comentarios Hermes Sueia eu sei disso e sei muito mais, mas a questao que eu insisto e' que para haver uma paz verdadeira deve haver pedido de desculpas, como uma confissao directa e verdadeira, porque sem isso estaremos a dormir num encharco com costelas molhadas e vamos tossir, acredita em mim
GostoMostrar mais reações · 1 · 6 h · EditadoGerir
Lyndo A. Mondlane curiosa a zona de chipadja...
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Lyndo A. Mondlane eu nao vivi aquela guerra como disse antes, mas meu voto esse senhor nao vai ter... isto esta mais que claro...
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Alvaro Simao CossaLyndo A. Mondlane, Chipadja so teve alivio quando Comandante Satane transferiu o seu comando para la, as incursoes la eram muito enormes porque as populacoes eram bastardas e tinham muito gado bovino e caprino, a comida era suficiente e os larapios escolheram aquela zona como gamela, uma fonte gratis de mantimento.
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Manjate Custodio São relatos triste. Minha juventude foi triste pois os 16 anos era meu dia na Província de Inhambane. Foi nesta altura que pela primeira vez uma morta porque na minha zona Banhine crianças e adolescentes eram proibidos ver uma morta.
Em 1983, tive estória triste. Regressado da minha formação média de Alemanha fui alvo de ataque na EN1 no troço Massinga - Vilanculos, os donos da democracia queimaram toda minha trouxa e cheguei ao destino de mãos abanar. TRISTE
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Sancho Alfredo Tiro lágrimas meu irmão.
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Manjate Custodio Há necessidade de escrever estes depoimentos
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Sancho Alfredo Muito mais, tenho escrito em forma de crónica para não criar conflitos sociais ou etnico tribais.
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Manjate Custodio Correcto
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Alvaro Simao CossaHermes Sueia, João Pedro Muianga esconder a história é ser falso, por isso eu convidei alguns amigos que sei que podem escrever coisas destas e ajudar aos historiadores no futuro. Minha avo, Elisa Nhancale é uma das grandes fontes da minha inspiração, quando eu era garoto recordo que quando estavamos à volta da fogueira, ela contava todas as hitórias da sua infância e de toda a vivência até a velhice, por isso, eu conheço quase tudo sobre a minha familia, duvido que com tantos censuradores que vejo entre meus amigos aqui podemos, nós os outros, transmitir sem medo o que vivemos, não consigo compreender quando uma pessoa com ensino superior acha que falar a verdade pode prejudicar o processo de paz em curso no país, logo infiro que essa pessoa não sabe o que quer dizer paz. Doi muito ter que começar de zero para explicar coisas deste tipo. Na Ucrania, não quis seguir ser professor por uma coisa identica, preferi seguir os negócios, ser falso consigo mesmo é a maior prisão que um homem pode cumprir em liberdade. Quero ser mais livre e abraçar a verdade para poder contar aos meus metos o que sei, vivi e ouvi, sem interferência de falsidade propositada. Essa é a paz que custa chegar em muitos dos compatriotas
GostoMostrar mais reações · 4 · 5 h · EditadoGerir
Sancho Alfredo O problema não está com quem escreve a história, mas quem interpreta e conta para aquele que não lê, e como se não bastasse em lingua materna. Grande confusão essa. Alvaro Simao Cossa
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Alvaro Simao Cossa Estimado amigo Sancho Alfredo esta historia foi-me contada em Tsonga
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Sancho Alfredo Sim. Ilustre, os outros ( energúmenos) quando vê a história, dizem que o regime está a nos influenciar. Eles sempre defenderam as tres linguas de maior influência regional, o português foi a lingua do regime e era proibido em certas zonas que os outros tinham domínio.
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Chil Emerson David Hiiiiiii... assim vendo da pra perceber o por que de tanta raiva e odio de alguns, ha que considerar certos factos ...
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Alvaro Simao CossaChil Emerson David a história é parte inseparável de nós mesmos, encurtá-la ou simplificá-la significa amputar um membro do nosso corpo como sociedade. Os iletrados optam pela segunda variante, sem saber que estamos a enganar-nos a nós mesmos e o resto da vida estaremos condenados a aprender a gatinhar de novo. Eu não quero ser falso comigo mesmo
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Chil Emerson David Ainda ha muito ODIO neste pais, sera dificil falar - se em "unidade nacional" enquanto nao se tirar tudo que ha bem la dentro. Esses abracos e sorrisos nao serao nada enquanto nao nos perdoarmos. E isso so sera possivel quando se mostrar a historia tal e qual como ela e', sem que sofra alteracoes!
GostoMostrar mais reações · 2 · 5 hGerir
Alvaro Simao Cossa A unica coisa produtiva para isso é pedido de desculpas sincera eu ja disse quem confessa se livra dos pecados Chil Emerson David, mas enquanto prevalecer a petulancia nao chegaremos longe. Ha muito sangue derramado e muitas familias enlutadas, quem nao pensa nisso, anda desnorteado. Não adianta tapar o sol com a peneira... uma hora o problema terá que ser resolvido. PEDIR DESCULPAS!
Alvaro Simao Cossa
5 h ·
Quando académicos ajudam compreender a complexidade do problema, iletrados acham que é dificultar o processo. Custa ser cidadão!
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Samuel Chacate Alguns.deviam ler este post!
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Sérgio José Filimaõ Manjate É deveras complicado e difícil pertencer ao mundo dos iluminados pq de facto ,as intervenções destes criam alucinações aos tabua rasa.
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Homer Wolf Do que é que está a falar, caro Alvaro Simao Cossa?
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Lenine Daniel Se se é acadêmico e não se sabe explanar para que seja percebido pelo iletrado, estamos com um problema sério. O ponto é que o acadêmico deve fazer-se entender e não o iletrado fazer esforço para entender o acadêmico...
O outro ponto interessante é que o iletrado já percebeu que muitos acadêmicos andam com agendas ocultas. É só ver aqui mesmo no Facebook o tipo de acadêmicos que temos...
Custa mesmo ser cidadão neste País!
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Sérgio José Filimaõ Manjate Se o nosso académico n esplana o real sentimento apenas traz o sentimento a parente de modo a salvaguardar interesses ocultos , é por esta e outras razões q nós tabua raza acabamos por n entendermos a razão que traz pra o bem da sociedade.
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Carla Reis Eu bem digo que NENHUM país cresce sem uma boa política de educação.
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Alvaro Simao Cossa
Ontem às 0:55 ·
Se o mundo soubesse o que realmente aconteceu na guerra dos 16 anos, hoje estariamos em paz.
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Luís Loforte Mas principalmente o povo moçambicano.
Gosto · 2 · Ontem às 1:02Gerir
Alvaro Simao Cossa Eu descobri que no mundo há gente com boas intenções que apoiam a parte errada pela ineficiência da informação. Cade a boa diplomacia e seviços de informação altamente qualificados que falando somente a verdade a guerra acabaria
Gosto · 1 · Ontem às 1:12 · EditadoGerir
Alvaro Simao Cossa internamente passa-se a mesma coisa os nossos compatriotas não sabem posicionar-se com a verdade porque andam mal informados
Gosto · 1 · Ontem às 1:07 · EditadoGerir
Sérgio José Filimaõ Manjate Mas do que tudo uque vem a rolado na frase a cima, é a ausência de capacidade de perdão e aceitação entre os Moçambicanos . Que no lugar de trabalhar em prol de busca de consensos preferem pautar pela busca incessante dos culpados ;
Na realidade somos tantos q n conhecemos a realidade q esteve na origem da guerra dos desaseis anos .mas que , vivemos o inferno desta terrível guerra q visou mais o povo e os bens do estado , mas que genuinamente n gostaríamos de viver um momento igual na vida.
E sendo actos politicos ultrapassam a verdade e a vontsde do povo. mas sim , respodem os interresses políticos e q ultrapassam a vontade do estado . Que é a paz efectiva.
Gosto · 3 · 4 h · EditadoGerir
João Pedro Muianga Eu acho que o que interessa o povo neste momento é reconciliacao dos mocambicanos, ha dias Presidente Filipe Nyusi dizia que temos que buscar paz sem preconceitos e mais disse que qualquer comentarios contrario e fora do sistema montado para o dialogo com lider da Renamo, seria tentativa de bloqueio deste mecanismo que ja esta' a dar certo pelos ultimos acontecimentos.
Gosto · 4 · Ontem às 3:33Gerir
Alvaro Simao Cossa Estimados amigos João Pedro Muianga e Sérgio José Filimaõ Manjate, não existe nenhum preconceito ou tentativa de agir contra o processo em curso quando falamos de coisas cientificas, pelo contrario so a verdade dita é que pode trazer a paz verdadeira em Moçambique, qualquer tentativa de esconder a verdade pode ser uma finta, um ludíbrio que mais tarde pode trazer-nos mais problemas, como aconteceu no passado. O presidente Nyusi nunca disse que devemos esconder a verdade, a conformidade de ideias com o objecto, do dito com o feito, do discurso com a realidade vai evitar erros neste processo muito importante da nossa historia, pacificar um pais significa ir ao encontro da verdade. Nao se pode inibir os conhecimentos fundados em base de factos e principios certos, uma proibição nesse sentido seria inicio de uma outra guerra contra a realidade e contra a ciência. A paz não se pode fazer com mentiras e ocultações de factos históricos, eu acho que estamos a entender mal ao presidente Nyusi, ao fim a cabo os cientistas sociais (historiadores) devem, desde já, começar a escrever a história da guerra doa 16 anos e ela deve ser verídica e não manipulada, assim, aqueles que andam enganados vão sair da mentira que nos leva à guerra
Gosto · 3 · 18 h · EditadoGerir
Sérgio José Filimaõ Manjate Reputado amigo Alvaro Simao Cossa é de salutar o seu pensamento e crer genuíno em prol desta nação q é urgente q se una e parta no mesmo barco em busca da paz e desenvolvimento .
E de facto pra q isso se torne realidade é preciso q a verdade seja a condição sin qua non a ser praticada pelas partes de modo a extreitar erros do passado e buscarem uma nova ordem de vida moral , ética e política inclusiva baseada em debati e partilha de ideias de modo a encontrar concensos e modelos para o bem estar social. Por fim acomodarem e a carrinhar o conflito . Visto q o cientista político Nicolau de Maquiavel , na sua obra o príncipe disse q este não morre .mas sim deve ser acarrinhado.
E por falta deste carrinho tivemos sempre tendência de retroceder a guerra. É um prazer imenso interagir com sigo ilutre aprendo bastante. Saudações.
Gosto · 3 · 19 hGerir
Jose Cossa e o pior os que fizeram tudo se acham com a maior razao para os feitos: roubar, matar pilando, fazer andar a minha mae para algures em Matsumbule sem comer nem beber, enfim! na africa do sul perante a comissao de reconciliacao foi diferente!
GostoMostrar mais reações · 1 · 5 h · Editado
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