quinta-feira, 3 de março de 2016

Nyusi quer mesmo governar? Alguns subsídios para debate


No estágio caótico em que o País se encontra, com a guerra nas nossas barbas, remetendo o futuro de milhares de inocentes para a incerteza, – Oh Mia Couto, tu que falaste na Apolitécnica de nós não sermos usados como “carne para canhão”!!! – no cardápio do debate político nacional corre uma tese, segundo a qual, o Presidente Nyusi tem estado a ser ‘sabotado’. Quem o sabota e porque o faz? 
Na verdade, desde a sua entronização na Ponta Vermelha, que Nyusi parece estar a “ver navios”: a sua chegada ao ceptro do poder, encontrou como herança um fardo pesado de uma dívida publica gerado pela criação da EMATUM e de seguida sedeparou com uma situação atípica pós-eleitoral, onde o seu mais directo adversário começou em passeatas pelas provincias que ‘sonha’ governar. Os milhares e centenas de milhares de seguidores de Afonso Dhlkama, que enchiam esses comicios, deixaram algumas hostes do poder a sul do Save, com os nervos à flor da pele. Era o primeiro teste político a Nyusi, que se viu na contigência de reunir com Dhlkama. O que lá transpirou é sobejamente conhecido, assim como os resultados posteriores. O líder da Perdiz foi aconselhado a mandar as suas pretensões para Assembleia da República, que foram chumbadas pelo plantão da maioria do partido no poder.
E vieram as emboscadas, como que para celebrararem o dia do “inicio da Luta Armada” e Dhlkama escapou, como bicho do mato que é, mais uma vez. As correntes no cárdapio, reforçaram a tese de “sabotagem” ao presidente. 
Claramante o mais alto magistrado está numa ilha e precisa chegar a porto seguro no capitulo de EXERCER O PODER!
Nyusi deve aprender de Guebuza e, para tal deve ser ousado se quiser exercer o poder, como o fez o seu antecessor.
Alguns aqui vão se lembrar que após Guebuza agarrar o ceptro, uma das primeiras medidas do seu governo foi mandar fazer uma auditoria às contas do Ministério do Interior, cujos buracos detectados deram lugar a prisão de Almerino Manheje, o ‘superministro’ de Joaquim Chissano. O processo autónomo movido contra o finado Nyimpine Chissano, veio a duplicar as preocupações do mais celebrado estadista de Moçambique, após a inauguração da segunda República. Em suma, Chissano tinha um dos homens da sua maior confiança encarcerado e o filho sob alçada do ministério público. 
Esta “fórmula” encontrada nos dias primeiros de Guebuza, veio a colocar freios e a exibir musculatura do exercicio de poder. Guebuza meteu medo. E poder é exactamente isso, como bem o teorizou Maquiavel no seu Principe, esse clássico secular da Ciência Política.
Nyusi precisa de mandar fazer uma sindicâcia ao Minitério das Finanças e, creio que ira encontrar elementos que irão levar Manuel Chang para uma temporada na Cadeia Civil e, se usar o modelo Guebuziano, pode também mandar instaurar uma investigação a “princesa milionária”, por uma questão de reposição de alguma etica pontapeada nos negócios publicos e privados. A história da Startimes, é apenas a ponta do iceberg.A sindicância é uma boa prática e é legal!
Se Chang e Valentina estiverem sob alçada judicial, como aconteceu com o piloto aviador Almerino Manheje e Nyimpine, as alegações de que Guebuza ainda “controla a máquina partidária” se irão dissipar. Guebuza terá com o que se ocupar. E Nyusi podera governar, começando aparir dai de empreender ousadas mexidas nas Forças de Defesa e Segurança.
Uma das garantias para algum silêncio de Dhlkama, é saber quem de facto manda na Frelimo e, por conseguinte no pais. 
Oxalá Nyusi, como diria o poeta do qual ele esteve no velório ali na AEMO, tenha “tomates”!


Um extraterrestre chamado Paulo Awade

Há momentos em que o rumo que a vida toma, obriga-nos a reconhecer e a assumirmos que SOMOS AZARADOS.
O país já está a arder, com tiroteios, colunas militares ao longo da N1, perseguição e assassinatos de dirigentes partidários (Frelimo e Renamo), refugiados ou deslocados moçambicanos no Malawi e outros fenómenos que estão a tornar o dia-a-dia dos moçambicanos um verdadeiro caos.
É de outros tempos o provérbio segundo o qual “um mal nunca vem só”.
Há sempre um acompanhante que vem, negativamente, apimentar a já sofrida condição de vida dos 25 milhões de moçambicanos.
Vem isto a propósito das recentes declarações de um governador provincial que, por qualquer equívoco, passou no casting da lista que foi parar às mãos de Filipe Nyusi.
Nome dele é Paulo Awade. Não é a primeira a vir publicamente dizer, à luz do dia e diante de câmeras de televisão, tamanhas asneiras. Daquelas asneiras que, em Estados modernos, quem o nomeou tinha a obrigação moral e profissional de, no dia seguinte, exarar um despacho de exoneração.
Depois de em outros tempos, Paulo Awade ter publicamente dito que “alguém o tentou subornar em pleno gabinete de trabalho”, vem agora, o bom do governador, mostrar o seu estado míope, a sua insanidade mental e o seu total e manifesto estado esquizofrénico.
É que, não cabe, na cabeça de pessoas razoavelmente civilizadas e humanizadas, que um governador provincial venha dizer que o país não se deve preocupar com os quase sete mil moçambicanos que fugiram para o Malawi, pelo simples facto de serem “filhos e mulheres de homens armados da Renamo”.
Ou seja, para o insano governador, se um moçambicano é membro de um partido que não seja o seu (Frelimo), este moçambicano perde os direitos que a Constituição da República consagra a favor deste moçambicano. As declarações do governador vem claramente confirmar as denúncias feitas pela Renamo e, na primeira pessoa, pelas próprias populações, segundo as quais fogem para o Malawi para escapar da perseguição das Forças de Defesa e Segurança.
As populações já disseram que as suas casas e celeiros foram queimados, outros mortos e outros ainda chamboqueados pelo simples facto de serem membros da Renamo ou pelo simples de serem confundidos como tal. São acusados de serem familiares de homens armados da Renamo, de alimentar e proteger os homens armados, daí que devem ser castigados e expulsos da zona para se devolver a paz e tranquilidade.
Tudo isto foi confirmado por Paulo Awade, pois, na primeira pessoa disse: “Aqueles são familiares, filhos e mulheres de homens armados”. Assim, não podem ser considerados refugiados, mas sim familiares de criminosos.
O governador disse tudo o que disse porque sabe que estamos num país em que não se implementa o termo “responsabilização”.
Ele sabia que poderia dizer o que quisesse dizer, pois o seu chefe não vai, de maneira nenhuma, fazer nada.
Absolutamente nada. E mais, sabe que se no dia seguinte as populações fossem manifestar a casa do governador, exigindo a sua responsabilização, as FDS sob sua alçada iriam protegê-lo. De facto, é verdade. Só que, alguns governantes se esquecem que a panela continua a ferver e quando atingir o ponto de ebulição, não existe tropa nem Polícia alguma que vai conseguir impedir a revolta e a justiça popular. É que há momentos em que se não é quem de direito a endireitar o que deve ser endireitado, será o povo a dizer “basta” a governadores da estirpe de Paulo Awade.

Editorial, mediaFAX – 02.03.2016
DUVIDAR É NECESSÁRIO
Eu estou duvidando, sim isso mesmo do posicionamento de alguns que se dizem moçambicanos! Apesar de liberdade e autoridade, ha coisas que não se fazem no presente sem buscar o passado!
Mas vamos A minha duvid: a outra face da moeda está saindo! "Deslocados", "refugiados", "nao mocambicanos" "mulheres dos homens da renamo", " encomenda" do antigo regime de Plantaier! Há cada duvida metodica e politica sobre o assunto. Dizem que podem ser FORÇAS ARMADAS MALAWIANAS A ATACAR NKODEZI! Ocorreme a mesma ideia, e passo a duvidar eventuais casos nas províncias de Niassa e Zabezia, devido o traçado fronteiriço que se da com Malawi! Mas também tenho receio por experiência a marca do passado, por volta dos anos 1990, aqui do outro Lado (Nampula -Nacala) tal como aconteceu em Tete naquela semana que não me lembro de Fevereiro. Havia ataques que até matava missionários na famosa zona de Mueravale, poucos km antes de Nacala Porto, aconteciam sempre que a força ali estacionada experimentasse uma saida ao mato! Não se sabe até agora quem atacava de certeza! Esta "guerra" que se eufemiza politicamente de conflito, tal como aquela que foi de bandidos armados que só saltavam estrada e nunca ouviamos dizer paasaram, de certeza está cheio de padrinhos, nisso concordo! mas, ai esta a outra hipotese Estão a expor a fragilidadecdas nossas fronteiras e do nosso Exército que não tem capacidade de enfrentar Malawi! Esta deve ser uma propaganda encomendada pela Renamo que pretende expor a fraqueza do país em termos de reacção quando o assunto é invasão externa! Eu duvido sim para chamar a verdade! É preciso duvidar tudo e a todos, por vezes houve até heróis que colaboraram para empoderamento da Renamo no passado! Se Samora estivesse vivo, ha quem não teria esse título aqui na Pérola! Mas vou olhando!
Comments
Admiro Savanguane VIVA MEU CARO. CONSIDERO "LUCIDA" A SUA DUVIDA. TENHO AQUI VISTO COISAS COMO "JA ESTAMOS EM MARCO, O PROMETIDO? A .... SO AMEACA, NUNCA EFECTIVA, etc". SERA Q QUEREMOS E MESMO VER SANGUE NOSSO ENCRAVADO EM AKM, AK47, CANHOES, BLINDADOS, E SEI LA MAIS O QUE? O BENEFICIO DA DUVIDA NESTE CASO PERMITE-NOS REFLECTIR MELHOR. JA VISITARAM PUBLICACOES "DOS NOSSOS IRMAOS JOVENS E NAO SO (MEMBROS RENOMADOS NA RENAMO) " EM REDES SOCIAIS? O FACAM, VERAO Q QUEREM TUDO "A GUERRA NEM NO FIM DA LISTA DAS HIPOTESES CONSTA". PENSEMOS+!! AQUELE ABRACO!!
Wilson Profirio Nicaquela Nicaquela Haja paz paz paz! Dizia o meu presidente e eu subscrevo!
Admiro Savanguane PAZ SO!!! PARA "EU POVO" CUIDAR DOS MEUS MENINOS CM MEDO APENAS D ALGUNS DIAS N CNSGUIR PAO P DA-LOS MATAR A FOME! PAZ.
Francisco Wache Wache Ate que motivos para tal nao faltam pela parte malawiana. Tem muito rancor por mocambique nao deixar que navegue nas aguas do xinde e do zambezi.
Wilson Profirio Nicaquela Nicaquela É bem possível, é o que fazemos! Samora Ja havia decidido, caso voltasse daquela fatídica viagem, ia mandar colocar mísseis ao longo da fronteira com Malawi! E a ser verdade essa hipótese de Tete Francisco Wache Wache, Malawi ja faz acima da média depois de ter feito o mesmo em Niassa por ai 2009!
Antonio A. S. Kawaria Eu só olho. Quando vi Balói a dizer coisas contra a ACNUR eu disse que aquela agência era da ONU e tinha poderes para fazer dançar o governo de Moçambique e vejam se governo falamos e em que momento falamos. Também foi quando as fds se fizeram passar de bandidos e atacar Dhlakama e sem pensar nas consequências o governo anunciar que não tinha controle do país e que os ladrões, ALQAIDA, os traficantes de drogas podem actuar no país frágil. Mais admiro essa de atribuir ataques ao Malawi, algo menos diplomático entre vizinhos e que alimentado o ódio entre os povos poderá fazer com que os governos de ambas as partes percam controle. Saiba-se que num momento mais difícil para o controle dos governos. Dixo.
Francisco Wache Wache Por isso mais velho Antonio A. S. Kawaria eu disse para termos cautela na analise desse assunto de.refugiados e não podemos nos precipitar em alançar pedras ao governo iria ofuscar a nossa visão sobre os verdadeiros problemas sobre aquela gente. É POSSIVEL QUE SEJAAM MESMO DESLOCADOS E NAO DE GUERRA, que estejam a ser usadas.
Wilson Profirio Nicaquela Nicaquela "É POSSÍVEL MESMO QUE SEJAM DESLOCADOS E NÃO REFUGIADOS"! Essa sim, linguagem metodicamente elaborada! Nos falta bastante. Por vezes acredito que seja motivada pelo ensaio de um comportamento de Longo circuito por parte de muitos conceituados acadêmicos!
Antonio A. S. Kawaria Mais novo, eu digo que definição sobre refugiado cabe a determinadas entidades e uma delas é a ACNUR. E a ACNUR considera-se imparcial e tem essa obrigação de ser. Normalmente o regime de onde vêm o refugiados costuma lhes negar esse estatuto porque nega a culpa. Os regime do país onde eles são recebidos é relutante porque são um dos factores se pressão económica, choque cultural e por vezes pressão política. A mim não há nada aqui que me surpreende.


Joao Cabrita José de Matos, isto está tornar-se interessante. Um líder da oposição considerado de "atrasado mental" por Sérgio Vieira (STV 18 Fev 2016) - diagnóstico partilhado logo a seguir por Egidio Vaz e por um tal Julião João Cumbana - e agora surge-nos um "extraterrestre". O que virá a seguir?

Egidio Vaz Consegue demonstrar a acusação?

Joao Cabrita Egidio Vaz , "acusação", não - partilha de diagnóstico. 
O diagnóstico vem num comentário seu, muito recente (26 Fev 16) que começava assim: " A guerra civil durou 16 anos. Ao longo deste tempo a Renamo não geriu se quer uma das 20 cidades mais importantes do pais. E alguém diz que vai governar em seis províncias a partir de Março." E terminava assim: "Bendita Doença mental."

Egidio Vaz Eu jamais acusei Dhlakama de doente mental. Simplesmente achei doentio que tais ameaças fossem partilhadas por até políticos com alguma capacidade crítica e conhecimento da história de Moçambique. É mesmo um disparate. E os ofendidos manifestaram-se.
Aziza Throne Estamos tao iguai como em 74/75. Tenebroso
Francisco Wache Wache o autor deste texto devia estar na lua quando escreveu
Chande Puna Texto mais lucido que este não existe. A verdade dói, e sempre vem ao de cima. Aos poucos vamos entendendo com que linhas se cose o partido no poder. O Min dos Neg Estrangeiros já repos a ordem!
Rui Neves quem anda na lua e o Governador de Tete, anda na lua e a levar de psicotropicos hehehehehehe
Vito-Dj Nhancume Terá que duplicar os "tomates" ou ficará "fundeado"...
Florêncio Estêvão Moiane Belo texto Luis Nhachote. Entretanto, não vejo viabilidade nessa estratégia: a de agarrar o poder encurralando o seu antecessor, o Armando Emílio Guebuza. É que em todas, ou quase todas essas negociatas, o actual PR, directa ou indirectamente, tem lá o de dedo. Recorde-se, o Presidente fez parte daquele Governo, e, o Pelouro dirigido por ele, o da Defesa, está associado aos dossiers da EMATUM e das emboscadas ao Dlhakama. Portanto, por esta via, estava a enterrar-se a ele próprio. Julgo que ele tem de tirar o Partido das mãos de Guebuza e sequazes, tem de desalojá-los de lá, montar a sua máquina e a sua filosofia. As mudanças na governação virão por arrasto. Ele tem de capturar o Partido, a começar pelo Secretariado e pela Comissão Política.
Luis Nhachote Florêncio em política como bem teorizou Maquiavel, "os fins justificam os meus" ! É isso que Nyusi tem que entender. Quem assinou os papéis dos barcos da EMATUM foi o aspirante derrotado à presidência da Federação Moçambicana de Futebol. Quando Guebuza quis limitar q interferência de Chissano prendeu Manhheje...
Parpinto Filipe Nhampimbe A demais, a teoria de que o PR está a ser sabotado, de que ele não é totalmente responsável por aquilo que acontece nesta governação foi usada num passado recente. Na altura do Presidente Guebuza não era a ele que se debitava os insussessos na direção do Estado. A culpa era dos assessores e está a se seguir o mesmo raciocínio só que substituindo assessores por antecessor. Até que o PR nos dê sinais mais evidentes de que está a ser sabotado ele continuará responsável pelo bom ou mau caminho que o país seguir.
Florêncio Estêvão Moiane Olha, Luis Nhachote, concordo consigo quando se refere a Maquiavel. Vou lhe dizer uma coisa em que penso e que quase nunca digo: acho que o que Nyussi não é propriamente um "bicho político", compreendes? Não tem aquela malícia de Guebuza, o malabarismo e cinicmo de Chissano e nem o carisma de Machel. Acho Nyussi um gestor, tecnocrata e, até pelo advento das (re)descobertas dos recursos, o país está a precisar de um gestor sério. Mas insisto, por essa via (perseguir o seu antecessor) vai acabar envolvido naqueles escândalos. Ele tem de ter a lealdade do Partido para poder trabalhar. Tem de por os seus nos órgãos decisores do Partido. Porque assim como as coisas estão, continuará manietado, acoçado, chantagiado e eu eleitor, vou cobrar resultados a ele e não aos que lhe sabotam.
Dércio Tsandzana Guebuza meteu medo SIM, mas, há um detalhe que pode ter escapado ao Luis Nhachote do facto do mesmo presidente que deve meter medo aos seus antigos colegas da mesma máquina que criou esse embrulho a que se encontra Nyusi. E mais, Nyusi não vai governar esse país, a única coisa que o fará é gerir coisas apenas, em outras palavras, pode existir vontade, mas, falta-lhe argumentos.

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Euclides Flavio Se quisermos analisar a governação de Nhussy com substância e rigor, devemos deixar do lado alguns termos que o premiam um bom governante e avaliar a governação em si. 
Expressões como "Nhussy está a ser sabotado" "ele tem vontade". Não tem um bafômetro objectivo de medição. Se formos a abrir os anais da História recente moçambicana desde a República Samoriana, iremos perceber que sempre houve desafios de governação. Na 1a República, Samora degiriu problemas de indolo ideológico doméstico e regional entre outros problemas. Isso que lhe fez um Presidente com dois no lugar. A República de Chissano mostrou a sua capacidade logo nos primeiros meses ao se mostrar disponível para restabelecimento da Paz em Roma. Guebuza, desmantelou o 'super ministro' a dar aulas no ISRI para a cadeia e inaugurou um julgamento memorável na história moçambicana. 
E Nhussy? Qual é a medida que tomou até então? Vão dizer que exonorou Khalau ontem? 
A visão dum PR mede se pela capacidade de gestão de problemas e não lamentações. Um Presidente nunca é vítima mas sim cúmplice.
Ricardo Xavier Excelente analise Euclides eu não acredito na sabotagem e...quejandos. Governar não é para qualquer Mampara
Julio Lilito Boene Bem visto, Euclides Flávio. Indo pela teoria da sabotagem, que aconteceu aos vários sabotadores? Nada, porque não há. 
Situação chata e complicada, para o nosso PR, pois esta difícil afirmar - se como tal. Acredito que o dia D, vem aí.
Florêncio Estêvão Moiane Pode ser. É verdade que cada um teve que enfrentar desafios e todos eles deixaram a sua marca. Entretanto, não temos que descurar do facto de todos os antecessessores deste PR, terem tido, passe a redundância, apoio incondicional do Partido. Terem montado a máquina partidária à sua imagem, terem apoio interno para governarem sem perturbações. Hoje, as guerras intestinais da Frelimo, transpiram cá para fora, interesses individuais dividem e minam a governação deste. Não digo que o PR tenha que andar de lamúrias em lamúrias. O que defendo é que o maior desafio para que imponha o seu ritmo é ele ter o Partido na mão.
Lélio Ricardo Piloto Marioneta do kota Nihia esse nhussi
Armistício Mulande Eu até gosto do PR Nyusi, mas acho que ele não tem as qualidades necessárias para ser um Chefe de Estado, muito menos num país como o nosso. É preciso reconhecer isso. Para encetar esta estratégia que oLuis Nhachote chama de "maquiavélica", o PR devia ter chegado ao poder por essa via, ou no mínimo com recurso a alguns dos elementos "maquiavélicos". Mas não, ele chegou ao poder ao colo de muita gente, gente essa que agora, supõe-se, está a mandar realmente.
O PR não possui capital político próprio e, mesmo depois de ter sido proclamado e investido ao cargo, tem estado a passar ao lado do que um presidente de verdade deve ser, num país como Moçambique que, diga-se, teve estadistas de grande craveira, desde Eduardo Mondlane (embora não tenha sido PR). Para mim o Presidente Nyusi, até aqui, tem parecido mais um actor de circo do que um PR, anda ao sabor do vento (que sopra no partido, na oposição, nos jornais, no facebook, etc...), e um presidente não pode fazer isso. Mas enfim, nós temos o presidente que a nossa sociedade actual merece: como sociedade estamos muito níveis abaixo do que já fomos, infelizmente!
Miguel Delacasa Habbemus clarissima radiografia.
Luis Nhachote Apenas uma tentativa de leitura meu caro Miguel Delacasa
Miguel Delacasa Pois, enquanto reinar o silencio la ao de cima, so podemos nos esfolar em "tentativas".
Aurélio Bull Gza Nyusi deve não estar a sentir o prazer de governar
Rafael Ricardo Dias Machalela Luís, este texto é um desabafo. Sinto-o profundamente...
Luis Nhachote Rafael este texto foi escrito com alto sentido de patriotismo e mocambicanidade, elementos suficientes para que ama a pátria, com todo o seu lado esquerdo do peito.
Aziza Throne Quer governar sim, so q nao sabe
Luis Nhachote Que mande prender os obstáculos, tal como o fez o seu antecessor.
Chande Puna Nao tem os coisos no lugar pra tomar as decisões que serviriam de viragem pra que possa começar a governar e dirigir o Pais. Neste momento a governação esta em pause e parece que não sabe pra onde se virar. Toma decisões num circulo e logo a seguir contradiz a sua decisão anterior num outro circulo. Esta a espera de que?
José de Matos Excelente texto, parabens!

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