ACLLN diz “chega” de aturar Dhlakama
COMBATENTES da luta de libertação nacional avisam o líder da Renamo, Afonso Dhlakama, para parar imediata e incondicionalmente com os seus discursos incendiários, atentatórios à paz e união do país e a respeitar as regras elementares da democracia lembrando-o ainda que em Moçambique “ninguém está acima da lei”.
O aviso dos combatentes decorre face a uma entrevista que Dhlakama concedeu semana passada a um semanário, em que jurava pela alma da sua mãe que a partir de Março governará nas seis províncias em que ele e o seu partido obtiveram maioria de votos nas eleições legislativas e presidenciais de Outubro de 2014. Na mesma entrevista, Afonso Dhlakama, para além de se recusar a se encontrar com o Chefe do Estado, Filipe Nyusi, promete responder caso as Forças de Defesa e Segurança intervenham para repor a ordem e tranquilidade públicas nessas províncias.
Atentos à entrevista, os combatentes da luta de libertação nacional, pela voz do respectivo secretário-geral, Fernando Faustino, advertem ao líder da Renamo que a paciência tem limites e que um dia ele se arrependerá por este comportamento anti-democrático.
O aviso dos combatentes decorre face a uma entrevista que Dhlakama concedeu semana passada a um semanário, em que jurava pela alma da sua mãe que a partir de Março governará nas seis províncias em que ele e o seu partido obtiveram maioria de votos nas eleições legislativas e presidenciais de Outubro de 2014. Na mesma entrevista, Afonso Dhlakama, para além de se recusar a se encontrar com o Chefe do Estado, Filipe Nyusi, promete responder caso as Forças de Defesa e Segurança intervenham para repor a ordem e tranquilidade públicas nessas províncias.
Atentos à entrevista, os combatentes da luta de libertação nacional, pela voz do respectivo secretário-geral, Fernando Faustino, advertem ao líder da Renamo que a paciência tem limites e que um dia ele se arrependerá por este comportamento anti-democrático.
“Quem é Dhlakama para ameaçar a tudo e todos? É mesmo capaz de enfrentar as Forças de Defesa e Segurança – única instituição legalmente autorizada a recorrer à força para repor a ordem e tranquilidade neste país?”, questiona Fernando Faustino, advertindo ainda que a Renamo e o seu líder jamais governarão em Moçambique sem o veredicto do povo.
Faustino considera Afonso Dhlakama um desertor das então Forças Populares de Libertação de Moçambique (FPLM), hoje Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM), devendo, por consequência, ser tratado como tal. Aliás, insta as instituições de direito, nomeadamente a Procuradoria-Geral da República, a agir imediatamente contra todos os infractores da lei e, no caso, contra Afonso Dhlakama, por desobediência e por incitamento da população à violência.
“Na entrevista ele diz basta à Frelimo. Basta dizemos nós à Renamo e ao seu líder. Basta de nos concentrarmos em Dhlakama. O país não pode ficar refém de um fora da lei. O Governo da Frelimo tem feito de tudo para conduzir Dhlakama para o lado certo da história. Infelizmente, Dhlakama circula sempre em contramão. Quer estar a soldo de interesses obscuros. Quando é assim o país não tem outra alternativa senão se proteger e agir contra os agentes do mal”, explicou Fernando Faustino, manifestando a impaciência dos combatentes da luta de libertação nacional, ansiosos em ver o líder da Renamo a responder perante a justiça pelos actos que tem vindo a protagonizar.
O secretário-geral da ACLLN recorda a Afonso Dhlakama que o Presidente da República, Filipe Nyusi, no seu informe anual à Assembleia da República sobre o estado geral nação, reiterou a sua disponibilidade para se encontrar com o líder da Renamo, a fim de ambos procurarem os melhores caminhos para a solução dos problemas que enfermam o país, na base do princípio segundo o qual as boas ideias não têm cores partidárias.
“Ele recusa-se ao convite do Chefe do Estado. O que pretende ele? Quando diz que não há mais nada a negociar, o que pretende Dhlakama? Nós como combatentes da luta de libertação nacional instamos a todos os moçambicanos a não se deixarem intimidar com os discursos inflamatórios do líder da Renamo e que não adiram aos seus apelos de marchas “pacíficas” porque as consequências disso podem ser graves.
Fernando Faustino salienta que em Outubro de 2014 o país acolheu eleições legislativas, presidenciais e das assembleias provinciais em que venceram a Frelimo e o seu candidato, Filipe Nyusi. A Renamo e o seu líder tiveram no cômputo geral votos que lhes conferem a segunda posição.
“Portanto, as eleições foram gerais e não provinciais. Nas eleições autárquicas, a Frelimo respeita os resultados dos que venceram na Beira, Quelimane e Guruè. Está a trabalhar para resgatar esses municípios. Qual é a dificuldade da Renamo e do seu líder de trabalhar para vencer nas próximas eleições? Será esse um partido democrata que apregoa a violência para alterar a ordem política, económica e social de um Estado como Moçambique?”, questionou Fernando Faustino, duvidando da agenda desta formação política e do seu líder.
NOTÍCIAS – 11.01.2016
1 comentário:
Ao amigo Fautino.
Se realmente o sr é antigo combatente sabe bem o que ser um guerrilheiro e advirto-o que Moçambique não é só teu e nem da Frelimo, é sim de todos Moçambicanos quer se revejam ou não na Frelimo. Não esqueçam que um simples guerrilheiro pode fazer4 parar todo Moçambique.Mas também entendo o senhor como antigo combatente já está ultrapassado. Há ne haverá muitos Dlakamas......
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